Eu Sou a Noite escrita por TreinadorX


Capítulo 24
O retorno de Miroku - parte 2




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Já estava anoitecendo e voltando de uma de suas entregas, InuYasha foi ao seu quarto falar com Miroku, mas como não o encontrou foi falar com Kagome, que estava no balcão.
INUYASHA – Onde está o Miroku?
KAGOME – Ele saiu, foi se encontrar com Koharo.
INUYASHA – Mas ele é maluco, com uma pessoa por aí ameaçando ele, como pode colocar a vida de Koharo em risco?
KAGOME – Pode parecer loucura o que vou dizer, mas acho que o Miroku sabe o que faz, ele sabe se cuidar.
INUYASHA – Você tem toda razão, Kagome.(olhando para ela)
KAGOME – Tenho?(sorrindo)
INUYASHA – Sim! Isso é loucura.(ela faz cara séria)
KAGOME – Está muito engraçadinho ultimamente.
INUYASHA – Eu vou para meu quarto trocar de roupa e depois dou uma ajuda a você.
InuYasha vai para seu quarto, ainda inconformado com o fato de Miroku não pedir ajuda da polícia e enquanto isso, naquele exato momento, em um restaurante chique, Miroku e Koharo estavam jantando.
KOHARO – Eu me surpreendi quando me ligou, eu não esperava que fosse tão cedo.
MIROKU – Decepcionada?
KOHARO – Claro que não!
MIROKU – Koharo, eu preferi não falar de seu pai na frente dos outros, mas como agora estamos a sós eu gostaria de saber como ele está.
KOHARO – Ele ainda está muito doente, mas a minha mãe está com ele.
MIROKU – Você não precisa de ajuda? Afinal o tratamento que ele faz não é barato.
KOHARO – É muito gentil de sua parte mas não precisa... eu consigo pagar com meu trabalho.
MIROKU – Já que é assim, tudo bem!(ele se levanta) – Você quer dançar?
KOHARO – Eu adoraria!
Koharo aceita o pedido de Miroku e assim os dois ficam dançando na pista e mal eles sabiam que Goru, o policial do departamento de registros, estava no local os vigiando o tempo todo, e enquanto isso Sango tinha acabado de chegar no restaurante de InuYasha e foi recebida por Kagome no balcão.
KAGOME – Olha se não é a detetive Sango.
SANGO – Você ainda se lembra do meu nome, mas que bom!
KAGOME – Como poderia esquecer de uma mulher que estava em cima do meu namorado, vestindo apenas uma toalha.(sendo sarcástica)
SANGO – Mas aquilo foi um mal entendido, ele ainda não era seu namorado.(sendo mais sarcástica ainda)
KAGOME – Mas não foi para relembrar o passado que veio aqui.
SANGO – Exato! Eu vim falar com o Miroku, eu soube que ele está aqui.
MIROKU – Miroku?! Não me diga que está interessada nele.
SANGO – Eu não estou interessada nele!(gritando) - Ele está ou não está?
KAGOME – Não! Ele foi jantar com a Koharo.
SANGO – Koharo?! Quem é Koharo?
KAGOME – Uma velha amiga, e ela está interessada nele.(sorrindo) – Acho que chegou tarde.
SANGO – Eu não tô nem aí para ele, por mim que tenham uma indigestão.(com um pouco de ciúmes)
KAGOME – Se é o que diz! “É lógico que ela está gostando do Miroku.”(pensando e sorrindo)
SANGO – E qual é a graça?
KAGOME – Nada! Agora não posso rir? Vai me prender por isso?
SANGO – Esquece! Se o Miroku não está, eu quero falar com o InuYasha, ele está?
KAGOME – Está sim, no quarto dele.
SANGO – Obrigada.
Sango vai em direção ao quarto de InuYasha e como ela já sabia onde era, não precisava ser guiada, mas no meio do caminho Kagome se manifesta.
KAGOME – Vê se agora fica com todas as roupas.(brincando)
SANGO – Eu vou pensar no seu caso.
Sango sorriu também e deu uma piscada para Kagome e depois seguiu para falar com InuYasha, e o encontrou no quarto se trocando.
SANGO – InuYasha, eu...(ela fica vermelha ao vê-lo sem calça) - Ai! Me desculpe.
INUYASHA – Sango?! O que faz aqui?(já colocando uma calça)
SANGO – Olá! Eu vim aqui procurar o Miroku para que ele me mostre o inquérito policial que ele pegou na polícia.
INUYASHA – Eu não sabia que ele tinha pego algo assim, mas o que tem esse inquérito?
SANGO – Mas é para isso que eu quero ler o inquérito.
INUYASHA – Quem sabe esse inquérito esteja na pasta dele.(ele mostra a pasta) - Ele mal sai de perto dela.
SANGO – Então vou vê-la.(ela ia pegar mas ele impede)
INUYASHA – Isso não é ilegal?
SANGO – Mas eu vou ver assim mesmo! E você? Não está curioso para saber mais do Miroku?
INUYASHA – O.k.!
Tanto InuYasha como Sango estavam curiosos em saber os segredos de Miroku e por isso eles se sentam na cama para lerem com atenção o inquérito policial.
SANGO – O inquérito é sobre um assalto a banco há 3 anos, a maioria dos ladrões morreram e um terço do dinheiro roubado nunca foi recuperado, a suspeita é que um dos ladrões fugiu com essa parte.
INUYASHA – Espere aí! Esse é o assalto em que o Miroku conheceu a Koharo.
SANGO – Está falando da moça com quem ele foi jantar? Eu soube pela Kagome.
INUYASHA – Ela mesma.
SANGO – E ela é bonita?(olhando para o lado)
INUYASHA – É bonita sim, fala bem, é bem elegante e...
SANGO – Já chega!(se irritando)
INUYASHA – Por que está tão brava? Foi você que perguntou.(se assustando) - Até parece que está interessado nele.(ao ouvir aquilo Sango se levanta)
SANGO – Você é a quarta pessoa que me diz isso... eu não estou interessada nesse advogadozinho de porta de cadeia, eu quero que ele se exploda.
Sango não conseguia esconder o ciúmes que estava sentindo, ela não tinha percebido, pois mal conhecia Miroku.
INUYASHA – Esqueça isso e vamos nos concentrar no inquérito.
SANGO – O.k.!(ela se senta) - A única coisa estranha no inquérito é que boa parte do dinheiro sumiu e ninguém sabe quem foi.
INUYASHA – O Miroku acha que foram policiais corruptos que ficaram com o dinheiro.
SANGO – Ele não gosta muito de policiais, não é?
INUYASHA – O Miroku? Ele tem aversão a policiais e...(ele para de falar ao ver o rosto de Sango) - Esquece o que eu disse.
SANGO – Tudo bem! É só dar uma olhada e...
De repente Sango arregala os olhos, deixando InuYasha sem entender nada.
INUYASHA – O que foi, Sango? Viu algo?
SANGO – O detetive responsável pela fracasso do assalto e a prisão dos ladrões se chama Goru.
INUYASHA – E daí?
SANGO – Ele é o mesmo a quem o Miroku pegou esse inquérito
INUYASHA – Isso que é coincidência.
SANGO – Para mim é coincidência demais.
Sango se levanta e usa o seu celular para falar com Takeda e pedir informações sobre o assaltante que conseguiu fugir e depois de alguns segundos, Sango recebe a notícia e logo em seguida desliga o celular.
SANGO – É que pensei! O ladrão que fugiu morreu há um ano.
INUYASHA – O que isso tem haver com o Miroku?
SANGO – É simples, InuYasha! Na verdade a pessoa que ficou com o dinheiro foi Goru, que anos depois começou a trabalhar internamente nos registros para assegurar que ninguém investigaria sem seu conhecimento, mas ele deve ter ficado assustado quando Miroku pediu o tal inquérito.
INUYASHA – Então acha que é esse Goru que está ameaçando Miroku?
SANGO – Acho!(ela se levanta) - Temos que avisar o Miroku.
InuYasha se levanta também e junto de Sango sai do quarto e vai até o balcão do restaurante falar com Kagome.
SANGO – Então sabe que restaurante o Miroku está?
KAGOME – Acho que sim, se for o mesmo que ele me levou a um tempo atrás.
INUYASHA – Tem que se lembrar dessa história? Saber que ele saiu com você.
KAGOME – Está com ciuminho agora?(rindo)
SANGO – Querem para com isso! O Miroku pode estar correndo perigo... me dê logo o endereço do restaurante.
MAIS TARDE
Miroku e Koharo já tinham dançado muito e voltaram para a mesa deles sem saber que Goru ainda os observava.
MIROKU – Eu tô me divertindo muito hoje.
KOHARO – Isso não precisa terminar.(ela da um beijo na boca dele) - Por que não esticamos a noite.
MIROKU – É um pedido tentador... eu acho que vou aceitar.
Miroku se levanta, depois puxa Koharo pelo braço para junto dele e em seguida da um beijo nela, essa cena é vista por InuYasha e Sango, que fica paralisada ao ver aquela cena.
INUYASHA – O que foi, Sango?(chamando sua atenção)
SANGO – Não é nada!
Sango se refaz do choque, e assim ela e InuYasha se aproximam de Miroku e Koharo.
MIROKU – O que estão fazendo aqui?
INUYASHA – Me desculpe por interromper o seu encontro mas o assunto é importante, não é Sango?
SANGO – Isso! Nós descobrimos que...(ela para de falar ao ver Goru ali perto) - É o Goru.
Goru fugiu imediatamente ao ver Sango e assim começou uma perseguição tremenda, pois Goru corria para o interior do restaurante enquanto Sango e InuYasha iam atrás, seguindo seu rastro, passando por pista de dança, cozinha até que eles chegam a entrado pelos fundos do restaurante onde ficava o estacionamento, mas não encontram Goru.
SANGO – Eu não acredito que ele fugiu.(olhando para todos os lados)
INUYASHA – Ele pode ter roubado algum carro.(nesse instante Miroku chega)
MIROKU – O que houve?
INUYASHA – O Goru fugiu.
Com a fuga de Goru, só restou a Sango pedir reforços para a busca e captura dele enquanto Miroku se despedia de Koharo.
MIROKU – Eu não queria que nosso encontro terminasse assim.
KOHARO – Estou muito assustada, Miroku!(ela o abraça) - Vêm para minha casa, esse Goru ainda pode querer fazer algum mal a você.
MIROKU – Eu não quero coloca-la em risco, vou ficar coma polícia até que capturem Goru.
KOHARO – Há 3 anos nós nos separamos, mas agora eu não quero que isso aconteça.
MIROKU – É melhor você ir, o taxi está te esperando.
Miroku da um outro beijo em Koharo, que em seguida entra no taxi e vai embora, e assim ele vai se juntar a Sango e InuYasha, que observavam tudo.
INUYASHA – Como está a Koharo?
MIROKU – Ela vai ficar bem, não era o encontro que ela esperava.(rindo)
SANGO – Como pode rir em um momento como esse? O Goru era quem estava ...
MIROKU – Me ameaçando? Eu já desconfiava dele há muito tempo.
SANGO – Então você já tinha idéia de que era ele? Foi por isso que não queria a polícia no caso.
MIROKU – Ele era policial, eu não sabia até onde se estendia a influência dele dentro da polícia... foi por isso que não chamei a polícia.
INUYASHA – O que vai fazer agora?
MIROKU – Eu vou para seu restaurante.
Miroku saiu tranqüilamente do local e InuYasha o seguiu, deixando Sango, sozinha para comandar a busca por Goru, mas ela se sentia mal em saber que Miroku não gostava de policiais.
MAIS TARDE
Já era quase meia noite, e depois de falar com Sesshoumaru por telefone a respeito de Shippou que estava na casa dele, Kagome foi falar com InuYasha e Miroku no balcão do restaurante já fechado, onde ela fica sabendo de toda a história de Goru.
KAGOME – Mas que história!
MIROKU – Agora só falta pega-lo.
INUYASHA – Ele não terá chance com a polícia toda em sua cola.
Naquele momento alguém bate no portão do restaurante pelo lado de fora e ao abrir a portinhola, InuYasha se surpreende em ver quem é.
INUYASHA – Sango?!
SANGO – Me desculpe pela hora, mas sabe o lema da polícia... servir e proteger não importa o local ou a hora.
KAGOME – Então tem informações sobre o Goru? Ele foi capturado?
SANGO – É por isso que vim aqui!(ela faz uma cara triste) - Ele se matou.
As palavras de Sango surpreende a todos, principalmente Miroku, que logo se aproxima de Sango.
MIROKU – Se matou?! Como assim? Tem certeza?
SANGO – Sim! Nós o encontramos no carro que roubou no restaurante, ele deu um tiro na cabeça, ele deve ter achado que era melhor se matar do que enfrentar um longo processo judicial.
INUYASHA – Isso é atitude de covarde, isso sim.
Diante da situação, Sango ficou prestando bem atenção na reação de Miroku, pois ele estava triste, deprimido, olhando para baixo para depois se sentar em uma cadeira e logo depois os outros perceberam esse comportamento estranho.
INUYASHA – O que foi Miroku?
KAGOME – Por que essa cara? Eu sei que alguém morrer é triste mas isso foi bom para você, não será mais ameaçado por ele.
MIROKU – Eu sei.
INUYASHA – Então por que essa cara?
MIROKU – É que a gente acha que conhece uma pessoa muito bem, mas acaba se decepcionando.
INUYASHA – Miroku, o Goru era seu amigo?
MIROKU – Não! Mas era um conhecido.
Miroku se levanta para ir ao quarto de InuYasha e nesse momento Kagome se manifesta.
KAGOME – Miroku.(e Miroku para de andar e olha para Kagome)
MIROKU – Sim.
KAGOME – Você tem amigos aqui, amigos sinceros que só querem o seu bem.
MIROKU – Eu sei disso... obrigado.
Miroku sorri para Kagome e em seguida vai para o quarto de InuYasha para dormir, deixando os outros conversando.
KAGOME – Coitado do Miroku, ele deve estar muito chateado.
INUYASHA – Ele é sempre alegre, mas agora está triste.
SANGO – Eu sei por que ele está assim.(ela deu as costas para o casal) - Ele se decepcionou novamente com a polícia, ele já não gostava de policiais, depois disso só vai piorar, ele deve achar que a maioria dos policiais são corruptos.
INUYASHA – Mas nós sabemos que você não é assim, você é uma policial que honra sua corporação.
KAGOME – O que o InuYasha disse é verdade!
SANGO – Mas é difícil viver com essa fama... eu já vou indo, só vim trazer o recado.
Sango sai do restaurante muito cabisbaixa, e Kagome tinha percebido o que estava acontecendo.
KAGOME – Pobre Sango.
INUYASHA – Do que está falando?
KAGOME – Caso não tenha percebido a Sango está gostando do Miroku.
INUYASHA – Sério?! Eu não percebi nada.
KAGOME – Vocês homens não vêem algo assim nem que esteja embaixo de seus narizes.(ela da um beijo nela) – Mas isso não é problema nosso.
INUYASHA – É isso aí!(colocando os braços em volta da cintura dela)
KAGOME – O Shippou foi dormir na casa de seu irmão e como o Miroku está no seu quarto, acho que não tem onde dormir.
INUYASHA – Tem uma vaga na sua cama?(rindo maliciosamente)
KAGOME – Tem sim! Mas tem que se comportar.(rindo maliciosamente também)
INUYASHA – Eu vou me comportar... me comportar bem mal.(dando um beijo nela)
KAGOME – É isso que espero!
InuYasha pegou Kagome pelo colo e a levou para o sótão para terem mais uma noite de amor.
DIA SEGUINTE
Com a perseguição de ontem, Sango estava tão cansada que ficou com preguiça de ir para casa e dormiu no departamento de polícia e depois de uma noite mal dormida, ela andava pelos corredores do local com um copo de café na mão e nesse momento Takeda aparece na sua frente.
TAKEDA – Você não está nada bem.
SANGO – Tente dormir nesse banco duro do corredor para ver se fica com uma boa cara.(tomando um gole de café) - O que foi, Takeda?
TAKEDA – É sobre Goru!(ele entrega um papel a ela) - É o resultado da perícia, você vai se surpreender.(ela lê o papel atentamente)
SANGO – Não pode ser(ela devolve o papel) - Eu tenho que ir.
Sango sai correndo do local depois de ler o resultado da perícia que fizeram no corpo de Goru, ela foi direto para o restaurante de InuYasha, onde estava Miroku e ao entrar lá falou com InuYasha.
INUYASHA – Ele não se matou?! Tem certeza?
SANGO – Infelizmente sim, por isso vim aqui falar com o Miroku.(Kagome chega nesse momento)
KAGOME – Mas o Miroku não está mais aqui.
SANGO – Como assim não está?
KAGOME – Não está! Eu fui até o quarto e ele não estava lá... se alguém realmente matou Goru, essa mesma pessoa pode ir atras de Miroku.
INUYASHA – Mas para onde ele foi?
SANGO – Eu acho que sei para onde ele foi.
KAGOME – Então vamos com você.
Sango, InuYasha e Kagome saíram do restaurante e entraram no carro da policial, e enquanto isso Koharo estava guardando suas roupas nas malas quando a campanhia toca e ela foi atender e se surpreendeu em ver quem era.
KOHARO – Miroku?!
MIROKU – Posso entrar?
KOHARO – Claro!(ela da passagem e ele entra) - Por que não me ligou dizendo que vinha?
MIROKU – Queria fazer uma surpresa.(ele olha as malas) - Está de viagem marcada?
KOHARO – É! Minha mãe me chamou, uma emergência com meu pai.(voltando a arrumar as malas) - Eu tenho que pegar um dinheiro no banco para levar para eles.
MIROKU – Deve ser o dinheiro do assalto, não é Koharo?
Koharo de repente para de arrumar as malas e olha com surpresa para Miroku, que estava de braços cruzados a encarando.
KOHARO – Do que está falando?(sorrindo amarelo)
MIROKU – Do assalto a banco em que nós nos conhecemos! Eu pensava que era o Goru que tinha ficado com o dinheiro, mas na verdade foi você, não é?
KOHARO – Miroku...(ele fica de costas para ela)
MIROKU – Para você deve ter sido fácil, já que era a caixa do banco e durante a confusão com a chegada da polícia, você deve ter separado uma parte do dinheiro, mas infelizmente para você, o Goru descobriu tudo e em vez dele entrega-la a polícia, ele queria uma parte no dinheiro.
KOHARO – Então você descobriu tudo?(ele balançou positivamente a cabeça) – Eu precisava do dinheiro para ajudar meu pai, você conhece a história.
MIROKU – E por isso você e o Goru ficavam me ameaçando?
KOHARO - A idéia de te ameaçar foi do Goru, ele estava apavorado.(tentando abraça-lo mas ele a evita)
MIROKU – Então vocês mantinham uma sociedade?
KOHARO – Mas fique claro que eu e ele nunca tivemos nada.
MIROKU – Eu sei! Você deixou isso bem claro quando deu um tiro na cabeça dele.
KOHARO – Você não entende! Ele queria te matar, eu não permitiria isso.
MIROKU – Então você me usou, depois que levei aquele tiro por você, você me acompanhou apenas para disfarçar, assim não chamaria a atenção de ninguém.
KOHARO – No começo sim, mas depois que te conheci melhor as coisas mudaram, mas não tive coragem de dizer a verdade por isso me afastei de você.
MIROKU – Mesmo querendo ajudar seu pai, você usou um dinheiro que não era seu, aquele banco quase faliu, você colocou em risco os empregos de muita gente, portanto vai se entregar.
Miroku pegou o celular para ligar para a polícia, mas nesse momento Koharo pega uma arma da bolsa e aponta para Miroku fazendo ele largar o celular.
KOHARO – Eu não vou para a cadeia, Miroku.
MIROKU – Não complique mais as coisas... abaixe essa arma.
KOHARO – A única razão que manteve você vivo foi porque me apaixonei por você, Miroku.
MIROKU – Eu sinto mas não pode haver nada entre nós depois disso.
Nesse momento Sango arromba a porta, entrando com tudo e já apontando uma arma para Koharo.
SANGO – Largue a arma, moça! Ou atiro!
MIROKU – Não! Ela não vai atirar.(ele se coloca na frente dela)
SANGO – Sai da frente Miroku! Ela está apontando uma arma para você.
MIROKU – Abaixe a arma, Sango! Eu resolvo isso.
SANGO – Mas...
Mesmo sendo contra seus princípios, Sango atendeu o pedido de Miroku e abaixou a arma e assim Miroku se virou de frente para Koharo, estendendo a mão.
MIROKU – Agora me entregue a arma, por favor Koharo, não vai quer que as coisas fiquem piores do que já estão.
KOHARO – Mas o meu pai? O que vai ser dele?
MIROKU – Eu prometo que vou cuidar dele, não vai faltar nada a ele, mas você precisa se entregar.
SANGO – Ela vai atirar em você! Saia daí, Miroku!
Sango estava com medo de que algo acontecesse, pois ela via Miroku com a mão estendida enquanto Koharo apontava a arma para ele, a determinação de Koharo em atirar diminuía a medida que ela olhava para os olhos de Miroku até que finalmente ela entrega a arma a ele.
KOHARO – Me desculpa, Miroku! Perdão por favor.
MIROKU – Tudo bem!
Depois de entregar a arma a Sango, Miroku deu um abraço em Koharo, que chorava muito pois estava arrependida do que fez.
MAIS TARDE
Em frente ao prédio onde ficava o apartamento de Koharo, uma multidão assistia a prisão da moça, que estava sendo colocada no carro da polícia por Sango, e no meio da multidão estavam Miroku, InuYasha e Kagome.
MIROKU – Eu queria pedir perdão aos dois.
KAGOME – Por que?
MIROKU – Eu não devia meter vocês nessa história, daqui para frente vou agir diferente.
INUYASHA – Mesmo?!(curioso)
MIROKU – Mesmo!(ele olha para Kagome) - Obrigado pela hospitalidade.(ele beija a mão dela)
INUYASHA – Ótimo!(tirando a mão dela) - Você já agradeceu.(ele ficou com ciúmes)
KAGOME – Você é bobo mesmo, InuYasha!
MIROKU – A gente se vê, InuYasha.
INUYASHA – Como pode saber que nos veremos de novo?
MIROKU – Eu garanto! Nós temos muito assunto para resolver no futuro.
Miroku se afasta dos amigos depois se despedir e entra em seu carro saindo dali em seguida, deixando InuYasha sem entender a última frase e de que assunto ele tinham para resolver?
MAIS TARDE
No departamento de polícia de Tóquio, Sango assinava o relatório da prisão de Koharo quando naquele momento Miroku apareceu na frente dela.
SANGO – O que veio fazer aqui?(mostrando indiferença)
MIROKU – Dizer que estou voltando para Kyoto.
SANGO – Que bom para você.(continuando a mostrar indiferença) - É só isso?
MIROKU – Na verdade tem mais uma coisa! Eu vim pedir desculpas se eu por acaso tenha te tratado mal, se isso aconteceu não foi minha intenção.
SANGO – Estou certa que não!(meio brava) - Se é isso, desculpas aceitas!
MIROKU – É só isso! Então adeus.
Meio sem graça com aquela conversa, Miroku se afasta de Sango, que estava dando uma de durona, mas por dentro estava mexida pelo rapaz, e pensando que talvez nunca mais o visse, ela correu em sua direção antes que tomasse o elevador.
SANGO – Espere!(ele para em frente ao elevador)
MIROKU – Fale detetive.
SANGO – Pode me responder uma pergunta?
MIROKU – Diga.
SANGO – Por que não gosta de policiais?
MIROKU – Mas quem disse isso?
SANGO – Foi o InuYasha, ele disse que você tem aversão a policiais e quero saber o motivo.
MIROKU – Isso não é verdade! Se passei essa impressão está enganada.
SANGO – Sério?!(sorrindo e depois disfarçando) - É mesmo?(mostrando indiferença)
MIROKU – Meu pai já era viúvo quando foi assassinado e por isso eu fui cuidado pelo meu padrinho, que é policial, portanto eu não poderia ter aversão a policiais se o homem que me criou era um.
SANGO – Era?! Ele morreu?
MIROKU – Não! Ele se aposentou, o nome dele é Mushin, era um dos melhores policiais de Kyoto, você iria gostar de conversar com ele.
SANGO – Pode ser!
MIROKU – Quando tiver uma folga pode dar uma passada no meu escritório.
SANGO – Vou pensar.(sorrindo)
MIROKU – Pense mesmo!
Miroku entrou no elevador e acenou para Sango antes da porta se fechar, ela por sua vez estava mais aliviada em saber que Miroku não odiava policiais, ela podia não admitir, mas estava começando a se apaixonar por ele.

Próximo capítulo = Pais feras e filhas donzelas – parte 1

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