Eu Sou a Noite escrita por TreinadorX


Capítulo 14
A filha do Mestre - parte 1




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Depois de fazer as pazes com Sango, Kohaku foi com Kanna até a Universidade de Tóquio, onde estudavam. KANNA – Não falei que ia ser bom fazer as pazes com sua irmã? KOHAKU – Tem razão! Eu estou me sentindo bem melhor. KANNA – Mas mudando de assunto, eu queria saber onde está Rin, ela saiu correndo do departamento de polícia e não disse para onde ia. KOHAKU – Por que não pergunta a ela? Kohaku aponta para Rin, que vinha correndo na direção dos amigos e correu tanto que chegou ofegante. RIN – Puxa, cheguei a tempo. KANNA – Onde esteve? Pode-se saber? RIN – Pode nos dar licença, Kohaku? KOHAKU – Já vi que é coisa de mulher...bem, eu vou para minha turma, a gente se encontra depois. KANNA – Então tá! Kohaku da um beijo em Kanna e depois segue para sua turma de estudo deixando a namorada junto de Rin. KANNA – Agora fale onde esteve. RIN – Você não vai acreditar, eu estive com o Sesshoumaru. KANNA – O que ele iria querer com uma garotinha de universidade? RIN – Só que ele ligou para essa garotinha de universidade aqui.(apontando para si) - E não sabe da maior...ele me beijou.(rindo) KANNA – Está falando sério? RIN – Ele beija tão bem...eu fiquei nas nuvens. KANNA – O que o seu pai vai achar disso? Não se esqueça que o Sesshoumaru não é bem visto pelos policiais. RIN – Por enquanto eu não vou contar nada...ele quer se encontrar comigo outras vezes, acho que ele gostou de mim. KANNA – Amiga! Amiga! Tome cuidado. RIN – Eu sei me cuidar. KANNA – Tá! Tá! Vamos entrar antes que nos atrasemos. Kanna e Rin correm para o interior da Universidade para irem para junto da turma delas e enquanto isso nos corredores da própria universidade, Kikyou caminhava para dar uma de suas aulas e ela de repente vê alguém conhecido. KIKYOU – InuYasha?! INUYASHA – Kikyou. KIKYOU – O que faz aqui? INUYASHA – Eu vim trazer um livro que uma funcionária minha esqueceu no trabalho. KIKYOU – Mas ainda não a viu, não é? INUYASHA – Eu andei por todo os lugares, e não achei ela...isso aqui é bem grande.(olhando em volta) KIKYOU – Qual o nome dela? Talvez eu a conheça. INUYASHA – O nome dela é Rin. KIKYOU – Sei quem é, está cursando jornalismo...é a amiga da Kanna. INUYASHA – Mas é claro que a conhece...e por falar nisso como vai a relação de vocês duas? Eu imagino que ficou um mal estar pelo fim do casamento. KIKYOU – Até que não, nós conseguimos deixar isso de lado.(ela se aproxima dele) – Mas esqueça disso e me fale de você...eu pedi que me ligasse mas eu não te vejo a tanto tempo. INUYASHA – Não sabe como estive ocupado nesses últimos dias. KIKYOU – Mas me fale de você! O que tem feito? INUYASHA – Nada de mais. Inexplicavelmente InuYasha não conseguia falar de Kagome para Kikyou, não era capaz de falar que estava namorando e Kikyou percebeu a noção do tempo. KIKYOU – Eu já estou atrasada para a aula...pode deixar que eu levo o livro para Rin. INUYASHA – Obrigado. KIKYOU – Vê se aparece mais vezes.(ela pisca para ele) INUYASHA – O.k.! Kikyou segue para a classe e não deixa de dar uma última olhada em InuYasha indo embora, ela ainda gostava dele, seu sentimento não diminuiu nesses anos de separação e ao chegar na classe ela toma sua posição de professora da turma de ciências. KIKYOU – Boa noite turma...me desculpe pelo atraso.(ela olha para Kanna) - Kanna, poderia vir aqui, por favor. Kanna se aproxima de Kikyou, indo para frente da sala. KANNA – Sim professora. KIKYOU – Vá para a turma de jornalismo e entregue isso para sua amiga.(dando o livro) KANNA – O livro dela. KIKYOU – Fale para ela agradecer o InuYasha, ele veio aqui entregar. KANNA – Veio é?(ela fala baixinho) – Agora sei por que a senhorita se atrasou.(rindo) KIKYOU – Então você já tinha percebido? KANNA – Eu nunca achei que a senhorita e meu pai se amavam. KIKYOU – E não liga se eu amar outro homem a não ser o seu pai? KANNA – Para falar a verdade eu não ligo não...eu não sei se ia gostar de ter uma professora em casa.(rindo) KIKYOU – Se você diz.(rindo também) KANNA – Mas eu tenho uma notícia ruim para a senhorita. KIKYOU – Notícia ruim?! Fale. KANNA – Eu acho que o senhor InuYasha está namorando a Kagome, a gerente do restaurante dele, pelo menos foi o que a Rin me contou. KIKYOU – Eu tinha uma leve desconfiança.(ela fica meio triste) - Agora vá e entregue o livro para sua amiga. KANNA – Mas e a aula? KIKYOU – Se perder alguma coisa, depois eu te passo as anotações...agora vá! Kanna sai da sala para entregar o livro para a amiga, sua relação com Kikyou era boa e ambas gostavam uma da outra e Kanna ficou com um pouco de pena dela por sofrer por InuYasha. MAIS TARDE Em frente da Universidade de Tóquio, Kohaku, Kanna e Rin estavam andando para voltarem para casa. RIN – Ainda bem que o senhor InuYasha trouxe o livro. KANNA – Não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço.(rindo) RIN – Ha ha ha ha!(rindo sarcasticamente) KOHAKU – Parem de brigar meninas! Eu vou leva-las para casa. Kohaku estava oferecendo carona para a namorada e a amiga dela, quando naquele momento uma limosine chega ali por perto e a janela dela se abre para visualizar o rosto de Naraku, o que faz os 3 se aproximarem. KANNA – Papai?! Mas que surpresa o senhor por aqui...quase nunca vem me pegar. NARAKU – É que hoje me deu vontade de te buscar.(rindo) KOHAKU – Como vai, senhor?(se curvando) NARAKU – Trabalhando muito, como sempre.(ele olha para Rin) - Como vai, mocinha? RIN – Eu vou bem senhor. NARAKU – Me desculpem pois eu até podia lhes dar uma carona, mas eu e Kanna temos coisas de família para resolver. KOHAKU – Tudo bem, senhor! Eu levo a Rin até a casa dela no meu carro. KANNA – Então até amanhã!(da um beijo nele) KOHAKU – Até. RIN – Até amanhã. Kanna entra na limosine, que logo em seguida é guiada pelo chofer enquanto Rin e Kohaku a vêem sumir no horizonte. KOHAKU – O pai da Kanna é bem legal, não acha? RIN – Parece que sim! Eu não o conheço bem. KOHAKU – Apesar do dinheiro que tem sempre foi hospitaleiro comigo. RIN – Parece que gosta dele também. KOHAKU – Claro! Primeiro porque ele é pai da mulher que amo e segundo, acho que vou progredir na vida. RIN – Tá! Tá! Agora me leva para casa. Kohaku levou Rin para a casa dela, os dois mal sabiam que tipo de pessoa era Naraku, nem tinham idéia de que ele era um chefe do submundo do crime e enquanto isso InuYasha, que já não fazia suas rondas noturnas como Motoqueiro Noturno por causa de Kagome, tinha acabado de retorna ao restaurante e é recebido por Kagome. KAGOME – Você demorou muito. INUYASHA – Eu tive uns assuntos inesperados. KAGOME – E pode-se saber que assuntos inesperados eram esses? INUYASHA – Promete que não vai se zangar? KAGOME – Depende! Agora fale! INUYASHA – O.k.! Primeiro eu encontrei Sango no meio da caminho...sabia que ela agora é detetive? KAGOME – O que ela queria?(já brava e com ciúmes) INUYASHA – Ela estava passando por uma crise e eu disse para ela fazer as pazes com o irmão...é só isso. KAGOME – Só isso mesmo?(olhando desconfiada) INUYASHA – Só mesmo! KAGOME – E depois? INUYASHA - Depois fui a Universidade e não tinha encontrado a Rin para entregar o livro que ela esqueceu e foi aí que... KAGOME – Deixa eu adivinhar! Você viu a Kikyou, não é? INUYASHA – É!(com cara de medo) KAGOME – Foi por isso que não queria que fosse até lá. INUYASHA – Mas alguém tinha que ir e...esquece isso Kagome! Não precisa ficar com ciúmes dela. KAGOME – Eu não estou com ciúmes.(mentindo para si mesma) INUYASHA – Está sim! Eu já disse, a Kikyou e a Sango são apenas amigas...é você que amo. KAGOME – Da Sango eu não tenho tanto ciúmes assim, mas a Kikyou é diferente, ela já foi o amor de sua vida. INUYASHA – Falou direito...foi, no passado, o meu amor no presente é você. KAGOME – Me desculpe InuYasha, eu sei que não devia sentir ciúmes, mas é mais forte do que eu...eu prometo que vou melhorar. INUYASHA – Eu acredito. InuYasha e Kagome se beijam acabando com a repentina briga de ambos e enquanto isso, no caminho para a casa, Naraku e Kanna conversavam dentro da limosine. NARAKU – Gosta mesmo desse rapaz, minha filha? KANNA – Do Kohaku? Claro que sim! Mas que pergunta é essa, pai? O senhor sabe muito bem disso...até o ajudou a emprega-lo na empresa. NARAKU – É que queria ter absoluta certeza de seus sentimentos por ele. KANNA – E por que quer saber disso? NARAKU – Kanna, você já tem 18 anos e já não é nenhuma menininha...então eu quero que pense com carinho na possibilidade de se casar com Kohaku. KANNA – O que? Me casar?! NARAKU – Calma! Calma! Não estou falando agora ou daqui um mês, mas para um futuro imediato, como por exemplo quando ele se formar. KANNA – Eu amo o Kohaku, mas casamento é coisa séria e não sei se estou preparada. NARAKU – Quando me casei com sua mãe, ela era um pouco mais velha que você. KANNA – Mas pai... NARAKU – Eu já tenho mais de 50 anos, preciso de um sucessor para continuar os meus projetos de vida para essa cidade e esse país. KANNA – O senhor fala como se estivesse para morrer e o senhor é forte como um touro. NARAKU – Sou sim!(rindo) - Mas não estou falando em me substituir por completo, eu preciso delegar tarefas a alguém de minha inteira confiança e seu namorado já provou essa confiança...vocês podiam ficar noivos. KANNA – O senhor é o melhor pai do mundo!(ela o abraça) - Qualquer um no seu lugar preferiria prender a filha depois de um rompimento de casamento como ocorreu com o senhor ou teria medo que ele aplicasse um golpe do baú.. NARAKU – Sobre o casamento, Isso é passado, o que passou, passou...devemos olhar para frente e quanto ao golpe do baú, eu confio em Kohaku, sei que ele te ama. KANNA – Tem razão. NARAKU – E por tudo isso é que vou promover o Kohaku a supervisor de um dos departamentos. KANNA – Isso é maravilhoso, papai! NARAKU – Eu quis falar com você primeiro para que não achasse que estou te negociando como uma mercadoria. KANNA – Eu nunca pensaria isso do senhor. Eles param de falar pois finalmente chegam em casa e logo o chofer sai da limosine e abre para que pai e filha saiam do carro e conversam enquanto andam para o interior da casa. NARAKU – A promoção de Kohaku independe de sua resposta, filha, por isso já falei com o Onigumo. KANNA – Sobre ser noiva do Kohaku, eu adoraria, mas preciso falar com ele. NARAKU – Vamos fazer melhor!(coloca o braço em volta do ombro dela) - Vá a empresa amanhã, e nós 3 conversarem sobre isso. KANNA – O senhor é demais!(ela da um beijo no rosto dele) - Eu vou para meu quarto. Kanna foi alegremente para seu quarto enquanto Naraku a olhava e logo em seguida ele ligou para Onigumo. NARAKU – Onigumo.(olhando para ver se Kanna não aparecia) ONIGUMO – Fale chefe. NARAKU – Tudo está saindo como eu planejei. ONIGUMO – Eu ainda não entendo, se o senhor não quer ver sua filha casada com um “João ninguém”, por que está o ajudando tanto? Vai até promove-lo a supervisor. NARAKU – Mas é que você não sabe o que estou armando...eu quero que Kanna confie ao máximo em Kohaku para que quando ela se decepcionar com ele, a decepção seja tanta que ela caia nos braços de outro homem, da minha confiança é claro! ONIGUMO – Está falando de mim? NARAKU – Isso! Quando ela se decepcionar com o namorado, você a console. ONIGUMO – Eu não sei o que está armando, mas seja o que for, a Kanna irá sofrer muito. NARAKU – Eu sei disso! Eu não queria, mas não se pode fazer omelete sem quebrar os ovos. Seja o que for, devia ser terrível o que Naraku estava aprontando contra Kohaku para separa-lo de uma vez por todas de sua filha Kanna. Próximo capítulo = A filha do Mestre – parte 2

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