Dont Ask Me, Ill Never Tell escrita por Letícia Aguiar


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Véi demorei eras pra terminar o capitulo KKKKKKK e ficou pequeno, beijo. Isso é pra vocês lerem minha outra fanfic /mentira



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A carta do tio Harry e da tia Ginny chegou no outro dia, bem rápido se quer saber, pois eu tinha mandado a carta depois do almoço.

‘Cara sobrinha linda Rose,

Tenho que confessar que não esperava por uma carta como essa! Harry quase foi falar com o Ron, mas eu disse que se ele fosse falar com meu irmão eu deixaria ele dormindo no sofá por dois dias. Homens tem medo de sofá? Enfim.

Particularmente, eu e Harry não temos ideia de quem seja! Mas tinha sim, mas ele não era de Hogwarts... E era búlgaro, se não me engano. E tinha outro, mas ele não era nem um pouquinho romântico.

Harry ficou impressionado com a pergunta. Como você sabe disso? Ele disse que antigamente a Murta tinha uma queda de precipício pelo (argh)Draco Malfoy, e ela até achava ele sensível (risos).

Espero ter ajudado!

Ginny Potter’

Suspirei. Então, aquele fantasma conseguiu a proeza de achar alguém da família Malfoy sensível. Ok, quando o Scorpius queria ele era bem legal. Quando queria.

Entrei em desespero quando pensei de novo em como eu vou parar na casa dos Malfoy. O que meu pai vai pensar? Ai, Merlin!

Esfreguei as mãos e olhei pela janela. O sol estava se pondo.

Será que Athena aguenta mais uma viagem?

Peguei o primeiro papel em branco que vi e rabisquei:

‘Primeira parte do plano completa. Mas e meu pai? Como fica? Podes dizer pra ele que vou passar as férias ai? – Rose.’

Dobrei a carta cuidadosamente e entreguei para Athena. Ela não pegou a carta de primeira, mas depois de eu dar quase todo o meu lanche (vou sentir falta daquele sanduiche) ela resolveu voar.

No outro dia, antes mesmo de todos acordarem, fui ao banheiro da Murta. Lá estava ela, prezando seu nome: gemendo.

-Ei, Srta. Que Geme? – chamei tentando não rir.

-Uuunh? – ela resmungou sorrindo, mas parou quando me viu – Ah, é só você.

-Quem você esperava? – perguntei interessada, me aproximando da fantasma.

-Outra pessoa – ela resmungou – O que você quer?

-Vou ser bem direta: me conte sobre Draco Malfoy.

Seus olhos brilharam por um momento enquanto flutuava (ou seria andava?) pelo chão. Colocou as mãos na cintura e tentou me cutucar, mas sua mão passou direto pelo meu ombro. Parecia que tinham me jogado água fria. Brrrr.

 -Sua chata – ela resmungou como se eu tivesse culpa de ela ser um fantasma – Só irei falar se você...

-Você pode atravessar paredes, ir aonde quiser e viver eternamente aqui, o que mais você quer?

-Tá bom, estressada – a Murta resmungou – O Dracozinho tinha que...

Eu não pude deixar de rir. ‘Dracozinho?’.

-ENFIM... Ele tinha que matar o antigo diretor... E estava tããão perdido... Eu sei que a gente se amava...

Ok, eu cai no riso. Sou má, pobre Murta... Mas fala sério!

 -Fala sério! Ele gostava de outra, e estou prestes a provar.

-O quê? – a garota parecia prestes a chorar – De quem ele gostaria?

-Não é da sua conta agora. Me conte mais sobre ele quer que matar Dumbledore.

-Ele tinha que matar o prof. Dumbledore a mando do lorde das trevas...

-Voldemort?

-NÃO ME INTERROMPA! E sim, ele mesmo. Mas ele não queria... Pobre garoto...

-Mas foi Severus Snape que matou o diretor...

-Não sei de detalhes! Mas ele estava sofrendo tanto...

Sai do banheiro e fiquei pensando... Ele tinha que matar alguém, mas não matou? Será que foi por minha mãe? O por medo mesmo?

A carta de Vic só chegou depois de todas as aulas, quando Athena bateu de cara no vidro do salão comunal. Ajudei a coitada a se recuperar e decidir não mandar ela voar por algum tempo.

‘Sem problemas!Já falei com o tio Ron. Mas você vai ter que vir no meu apartamento, ok? – Vic’

Sorri. Agora faltava pouco para eu ir falar com Draco. E talvez ver o Scorpius levando um castigo do pai... Improvável, mas seria legal.

Eu tinha que falar com ele para confirmar que eu realmente iria, mas fiquei com preguiça e fui descansar um pouco no quarto, e deixei Athena ir para o corujal para descansar também, ela merecia. Peguei um livro qualquer e comecei a ler, até alguém bater na porta.


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