Sesshoumaru negou todo o seu orgulho, ainda segurando Rin pelo pulso a puxou em um abraço no qual ela não conseguiu lutar para sair , ela chorava como uma criança nos braços de Sesshoumaru que permanecia a abraça-la.

- Eu não quero mais ficar perto de você, eu não preciso mais da sua ajuda e da sua misericórdia.

Ele pela primeira vez estava rendendo seu orgulho por alguém, em sua vida nunca se deixou ser "domado" por nenhuma mulher, mas aquela mulher que estava em seus braços conseguiu sem muito esforço retirar dos lábios de Sesshoumaru palavras que ele jamais havia dito.

- Rin ... me perdoe ... me perdoe ..

- Por que não me deixa? Eu vim para esse lugar para não precisar te ver mais ...

- Não quero te deixar, quero que me perdoe e volte comigo para casa, precisei te perder para aprender , sentir na pele e no peito a falta que você me faz, preciso de você ao meu lado como minha companheira. Eu não sou aquele canalha que mostrei ser no apartamento.

- Eu já sei quem você é Sesshoumaru ...

- Não, você não sabe, aquele Sesshoumaru já não vive.

- Como posso confiar, eu estou entregue ao sentimento que tenho por você, estou ferida e triste.

- Eu jamais iria atrás de uma mulher que realmente não tivesse importância em minha vida. Depois que você saiu não pude viver direito. Vamos recomeçar do zero? Só preciso do seu sim...

Ela jamais teria capacidade de dizer “não”, Sesshoumaru a olhava nos olhos, ainda a mantendo no abraço e ela se deu conta que ele parecia exercer um magnetismo sobre ela.

- Sim – balbuciou avançando e beijando ele.

Estava entre os braços dominadores de Sesshoumaru, sentindo-se segura e querida. Não poderia dizer qual dos dois tinha feito o primeiro gesto. Apenas sabia que queria e precisava do amparo dele, do calor e da vida do corpo másculo envolvendo o seu.

Segurou-se nele e chegou mais perto. As mãos estavam firmes nos ombros e os seios apertados contra o peito dele.

Entreabriu os lábios num esforço para respirar mais profundamente antes de encostar o rosto no de Sesshoumaru.

Sentiu os lábios firmes dele pressionarem sua boca com firmeza e urgência, fazendo-a com um prazer inesperado. Se viu arrastada pela força do instinto, da vontade e da satisfação. Quanto mais recebia, mais desejava. Sesshoumaru estreitou-a com mais força e respirou alto, num misto de soluço e suspiro. Suas mãos moviam-se agora pelas costas dela, sobre a malha da camisa do uniforme.

Deitaram-se na cama e os corpos se entrelaçaram. Sesshoumaru, num gesto rápido, enfiou a mão sob a camiseta e tomou-lhe um dos seios. Rin arqueou-se ao mesmo tempo em que movia os quadris de encontro aos dele, num ritmo intenso,em todas as ações os olhos de Sesshoumaru estavam direcionados aos de Rin, para lhe passar segurança.

Sesshoumaru levantou-se um instante, arrancou as roupas para, logo em seguida, tirar-lhe toda a roupa, que jogou no chão.

Abraçados mais uma vez, ficaram imóveis pela fração de um segundo antes que a força da paixão se abatesse sobre eles. Então ela sentiu as coxas musculosas abrindo caminho entre as suas pernas.

Uma ponta de medo insinuou-se em sua mente, mas desapareceu quando as bocas se fundiram e com a penetração vagarosa e deliberada do seu corpo pelo dele.

A plenitude chegou explosiva como se fosse fogos de artifício, fazendo seu corpo se mover num ritmo alucinante, seu sangue correr mais depressa. Podia ouvir a própria respiração, assim como a de Sesshoumaru. Sentia seus quadris se movendo, sua pele roçando sensualmente contra a dele. Rin abriu os olhos, com as unhas encravadas nos braços musculosos.

Rin não sabia como ele a tocava. Estava apenas se movendo com ele, com o corpo ardendo de prazer. Sentia-se aberta para aquele prazer tão estranho e ao mesmo tempo tão familiar. Isso, pensou ela, deveria ser como um homem prepara uma mulher para recebê-lo!...

Um gemido trêmulo escapou da garganta. Línguas moviam-se impetuosas e se acasalavam, mãos vagavam tensas numa troca desenfreada que os impulsionou até alcançarem o nível onde se completaram numa explosão total.

Rin sentia-se atordoada, mas tinha uma vaga consciência da maneira pesada com que Sesshoumaru respirava.

Bem devagar, ela passou os dedos pelas costas do homem que acabava de restaurar sua situação de mulher completa.

O prazer fora intenso, seu desejo atingira um nível jamais alcançado e depois de muito tempo, abriu os olhos e reparou que estava ainda deitado sobre Rin. Sentiu-lhe a respiração ofegante, a pele fria tocando a dele, as mãos acariciando-lhe os cabelos, sua voz sussurrando palavras carinhosas.

Quando ela finalmente rendeu-se ao sono pode ouvir como num sussurro a voz de Sesshoumaru

- Eu te amo ...

Daquele dia em diante ele jamais permitiria que Rin partisse novamente, sua vida dependia disso. Queria vela desenvolver e ser feliz se formar ter uma profissão. Falariam disso quando voltassem para casa, afinal teriam muito tempo juntos de agora em diante.