You Belong With Me escrita por Ane Viz


Capítulo 3
Capítulo 1: Provocações


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos, espero que gostem do primeiro capítulo. Aviso que a o prefácio será repostado por não te gostado do jeito que ficou. Aguardo a opinião de vocês.
ATENÇÃO: Esta fanfic é de UA (Univeso alternativo)
No capítulo anterior:
Peguei o meu caderno e uma caneta colorida para escrever a resposta. Anotei apressada e mostrei para ele. Não dá, preciso estudar. Mostrei um dos livros sem ver de que matéria era balançando. Ele rolou os olhos e fez uma careta. Queria que você fosse. Dei um sorriso pequeno. Depois franziu o cenho vendo o caderno que segurava, balançou a cabeça, e saiu do quarto batendo a porta. Fiquei parada e puxei uma folha escondida embaixo do colchão da cama. Te amo. Voltei à atenção para o outro lado. Suspirei, passando a mão por meus cabelos, e tomei uma decisão.
Boa sorte para mim.
Boa leitura!



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Capítulo 1: Provocações

Lily´s Pov:


O som do despertador me fez abrir os olhos, virei na cama e olhei a hora. Seis e meia. Girei ficando de barriga para baixo escondendo meu rosto no travesseiro. Não estava nenhum pouco com vontade de ir para e escola. Senti meu corpo começar a relaxar e meus olhos pesaram, mas quando ia voltar a dormir um furacão entrou em meu quarto. Levantei um pouco a cabeça para ver uma cabeleira loira se agachar ao meu lado, seus olhos azuis brilhavam e parecia a ponto de chorar. Ergui a sobrancelha pronta para o que quer que minha irmã quisesse.


–Lils, por favor, por favorzinho me empresta a sua saia jeans?


–Pega logo. – Resmunguei querendo voltar a dormir.


–Obrigada! – Guinchou animada.


Somente escutei o barulho dela andando pelo quarto, abrindo o armário e, por fim, a por batendo. Suspirei aliviada. E outra vez minha vontade foi interrompida, porém uma batida na porta atrapalhou minha segunda tentativa. Ah, fala sério! Pensei irritada. É o dia do vamos impedir a Lily de dormir? Só que antes que pudesse falar qualquer coisa a porta abriu e vi minha mãe. Na hora, engoli todo o meu mau humor e sorri para ela. Recebi um de volta.


–Bom dia, filha. – Veio até a cama e me beijou minha cabeça. – Fico feliz por já estar acordada.


–Argh.


Ela riu suavemente e me empurrou para levantar. Olhei num pedido mudo de cachorrinho que caiu do caminhão de mudança. E a mensagem era “Posso, por favor, ficar em casa hoje?”


–Não me olhe assim, mocinha. – Levantou da cama. – Te espero lá embaixo.


Olhei deprimida para a janela que estava com a cortina fechada. Joguei para o lado o lençol e me levantei sem vontade alguma. Prendi o cabelo num coque frouxo, sem enfeite, e arrumei a cama. Durante esse tempo passei pelo espelho e vi meu reflexo. Meus cabelos vermelhos estavam desarrumados no coque e usava um camisão enorme. É claro que você é zoada. Pensei triste. Voltei a me mover para pegar uma calça jeans e um camisão, depois um all star. Linda! Ironizei. Corri para o banheiro do meu quarto e tomei um banho rápido. Em pouco tempo estava pronta e com meu cabelo preso num rabo de cavalo.

Desci as escadas e escutei a minha irmã pedindo dinheiro ao meu pai, rolei os olhos. Petúnia sempre pede dinheiro. Ela e sua mania boba de querer parecer “legal” para os outros. Em minha opinião é querer se mostrar e fingir ser quem não se é. Ia cumprimentar a todos quando minha ‘adorada’ irmã deu um enorme grito ao olhar para mim. Lá vamos nós de novo. Pensei ao me sentar entre o meu pai e a minha mãe que colocou um prato com ovos e bacon e uma vasilha com panquecas.


–Bom dia, mãe, pai e Tuny.


–Vá trocar de roupa, agora! – Gritou minha irmã. – Não vou te levar a escola assim. – Fez uma careta de desagrado.


Sem responder comecei a comer com calma. Uma coisa tinha certeza não iria trocar de roupa.


–O que está esperando? – Insistiu.


–Nada. – Ergui o queixo. – Não vou trocar de roupa. – Olhei para baixo vendo o que vestia. – Não tem nada errado comigo.


Tuny fez uma expressão chocada e balançou a cabeça. Era como se dissesse Não podemos ser irmãs, de jeito nenhum. Mordi o lábio inferior me segurando para não rir. Sem olhar para trás saiu dando tchau para nossos pais. Escutei quando minha mãe saiu andando atrás dela. Era sempre a mesma coisa. Desde que entrei para Hogwarts tínhamos problemas. O sonho dela era estudar lá, mas nunca recebeu um convite. Lembro exatamente do dia em que recebi a carta e fui para a escola no primeiro ano. Sorri e em seguida fiz uma careta.


–Essa menina não tem jeito. – Sussurrou papai.


Pouco mais tarde vi os dois apoiados ao balcão conversando baixinho. Virei na cadeira para ver a hora. Acabou sua paz Lílian Evans, hora de voltar à vida real. Arrastei a cadeira para chamar a atenção deles e desapareci sem esperar resposta. Andei para a garagem passando pelo caminho da área de serviços. Onde está? Questionei baixinho a mim mesma. Ahã!Já sei! Corri até o fundo da garagem e atrás de algumas caixas a encontrei, puxei devagar e com força e consegui trazer ela para fora do seu “esconderijo”. Tudo bem, agora não tem mais como enrolar. Concluí e sai pela garagem indo até a calçada.

Subi na bicicleta e fui pedalando com calma. Odiava chegar atrasada na escola, mas hoje seria uma exceção. Ainda não tinha certeza de como teria coragem de entrar na sala de aula. Droga! Tudo por culpa daquela patricinha idiota. Deprimida comecei a pedalar mais devagar ao chegar à rua da escola. Ai como sinto falta das minhas amigas. Perdida em pensamento não notei por aonde ia e quando menos esperei minha bicicleta bateu contra alguém e nós dois fomos cair no chão. Senti o rosto esquentar e soube naquela hora que estava corada.


–Desculpe. – Pedi apressada. – Estava distraída.


Levantei a cabeça e vi olhos azuis acinzentados e meu rosto ficou mais vermelho ainda. Vi que estava me olhando de cima a baixo. Antes que ele pudesse falar qualquer coisa escutamos um gritinho vindo e uma cabeleira loira correr até onde nós dois estávamos parados. Narcisa Black, A típica líder de torcida. Loira e olhos azuis. Era bonita, mas incrivelmente metida. Olhou para mim fazendo cara de nojo e puxou o garoto. Rolei os olhos quando escutei seu comentário num tom “baixo”.


–Não fale com ela, Lúcio. – Sua voz tinha um tom de censura. – Não é do nosso nível.


Olhei para minhas roupas e bati com as mãos querendo ver se ficava tudo limpo. Depois me abaixei pegando a bicicleta e a colocando no estacionamento presa com um cadeado. Espero que não estraguem. Pensei ao me virar e começar a andar pelo gramado da escola. Ficava afastada do centro e era enorme. Caminhei um pouco e me sentei embaixo de uma árvore perto do lago que tinha na escola, era um lago negro. Coloquei a mochila no meu colo me apoiando ao tronco. Puxei o ar puro querendo me manter calma. Somente voltei à realidade quando escutei umas risadas.


–Não acredito nisso, Pontas.


Passei a mão por meus cabelos sabendo que minha tortura iria começar mais cedo do que pensei. Eram os marotos. Quatro garotos super populares, ou melhor, três garotos super populares o outro que se aproveitava da fama deles. Eram os mais bonitos da escola e mais desejados. Os jogadores da equipe de quadribol. Hogwarts é divida em casas: Grifinória, Corvinal, Sonserina e Lufa-lufa. E cada uma dessas casas tem seu próprio uniforme personalizado e um time de quadribol. E...


– Olhem quem está aqui, marotos.


–Deixa ela em paz, Almofadinhas. – Pediu o Remo.


O único garoto legal desse grupinho idiota. Levantei sem olhar para eles e passei do lado do Remo e sussurrou um ‘obrigada’ recebendo como resposta um sorriso. Ele é o garoto dos sonhos de qualquer uma. Tem cabelos curtos castanhos claros, quase loiros e olhos cor de mel, ou como algumas garotas dizem, cor de âmbar. É o mais ajuizado e estudioso. E também meu melhor amigo mesmo que ninguém saiba disso. Andei apressada para sair de perto deles o máximo que pude e acabei esbarrando em alguém. Hoje não é meu dia.


–Desculpe. – Mais que coisa! Será que não estou sorte mesmo? – Juro que...


Parei na mesma hora depois de me levantar, de novo, e ver quem dessa vez tinha derrubado. Arregalei meus olhos para depois abrir um enorme sorriso que ele correspondeu sem jeito.


–Sev!


Pulei nele o abraçando apertado.


–Calma Lils. – Falou rindo nos impedindo de cair no chão. – Também senti saudades.


–Oh, Sev! – Murmurei me afastando dele. -Finalmente alguém com cérebro por aqui. – Agradeci fazendo drama.


–Lils, para. – Sev falou passando a mão nos cabelos pretos e balançando a cabeça.


Olhei para ele e fiz um biquinho que o fez rir. Sentia tanta a falta dele. Quando éramos pequenos estudávamos na mesma escola, então a mãe dele se mudou o levando para outro país. Coloquei a mão na minha cintura.


–Por que não me contou?


Seus olhos negros encontraram com os meus verdes.


–Não contei o quê?


–Que tinha voltado.


Ele riu.


–Bom, ia te contar, mas a Sra. Evans falou que seria muito melhor fazer uma surpresa.


Sorri com isso. Minha mãe sabia o quanto tinha ficado triste quando ele foi embora. Olhei confusa para ele.


–Mas quando falou com ela?


–Ontem, Lils. – Ele pegou a mochila e colocou em seu ombro. – Passei na sua casa por volta das quatro horas.


–Nossa, nem desconfiei de nada.


–Normal. – Implicou comigo.


Bati nele de leve e fomos juntos para a nossa sala. Talvez o dia não seja de perda total. Disse a mim mesma.


–Ah não.


–O que foi?


–O idiota do Potter.


Sem entender nada notei que quatro garotos pararam atrás de nós. Virei meu rosto e dei de cara com os marotos, franzi o cenho e olhei para o meu amigo. Seu rosto ganhou um tom vermelho, mas o dele era de raiva. Botei a mão em seu braço para continuarmos o caminho quando uma voz fez com que Sev não me deixasse seguir puxando ele em direção à entrada da escola.


–Fugindo, ranhoso?


Severo, com cuidado, tirou minha mão do seu braço e encarou os garotos. Ele arqueou a sobrancelha numa provocação muda. Isso não é bom, nada bom mesmo. Precisava fazer algo antes que juntassem pessoas ali prontas para verem uma briga. Andei para perto do meu amigo que nem tinha notada ter ido para perto daqueles garotos bobões.


–Sev, - chamei por ele – deixa isso para lá. – Pedi rezando para que ele me desse atenção.


–O que você disse? – Perguntou me ignorando.


–Além de tudo está surdo? – Começou o Black. – Será que o óleo do seu cabelo está te impedindo de escutar? – Balançou a cabeça se fingindo de preocupado.


–Não, Almofadinhas. – Respondeu o Potter. – É que além de não lavar o cabelo não deve nem mesmo estar tomando banho.



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Notas finais do capítulo

Olá a todos, quero agradecer primeira a Jhu ,LSofia, Estherly e Luddy pelos reviews! Espero que gostem do primeiro capítulo da fanfic. Aguardo ansiosa a opinião de vocês.
Beeeijos, e até o próximo capítulo!



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