FIRE V escrita por Lara Cobain


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, desculpem a demora de postar alguma coisa, foi que passei o fim de semana escrevendo pra vocês. Oh, ti lindo *-* E agora acho que os capítulos vão começar a aumentar porque é muita história e quero deixar vocês empolgados. Muahahaha.
Ejoy (;



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Minha relação com minha mãe nunca foi das melhores, e desde então havia mudado para Toronto com minha irmã. Catarina havia passado em um concurso de medicina num dos melhores hospitais daqui, e para fugir das conturbações familiares, eu vim com ela. Ela acabava sem mais me minha mãe do a própria. Minha relação com meu pai era ate melhor, ele era mais “amigo” e quase toda semana a gente se falava, falava com minha mãe também, mas pra mim parecia melhor eu não estar mais morando com eles... Acho que eles precisavam de um tempo em relação a mim.

Por alguma coincidência, quando me mudei e me matriculei na escola, descubri que Ruan e minha irmã haviam meio que “arquitetado um plano”. Ele fez inscrição para essa mesma e acabou ganhando uma bolsa. Mas mais cedo ou mais tarde aquilo ia acontecer, seu pai tinha acabado de abrir uma oficina aqui na cidade. Destino? Acho que sim.


Voltei à realidade me deparando com o mundo de caixa que ainda que arrumar, já havia um tempo que morávamos em Toronto, mas só agora tínhamos conseguido uma casa descente, e maior, então as coisas haviam aumentado um pouco. Comecei tirando as coisas das caixas, colando-as nas prateleiras e jogando as caixas na porta da garagem que estava aberta, subi num banco e comecei a arrumar tudo aqui, direitinho. Tinha acabado de ajeitar a ultima caixa quando senti alguma coisa tocando minha perna, logo elas ficaram bambas do susto e eu gritei, caindo pra trás. Sorte ter caído no colo dele;

– Oi! – disse ele rindo da minha suposta cara de susto.

– Quer me matar do coração, poxa?! – disse com a mão no peito sentindo meu coração palpitar, mas acabei rindo junto.

Ele me colocou sentada no banco, se encaixando entre minhas pernas e colocando a mão em minha cintura.

– Te matar? Só se for de amor, garota. – ele “respondeu” mordendo meus lábios, e aproximando meu corpo ao dele. Sussurrei entre o beijo “Se você diz...” e ele sorriu. – Já arrumou toda essa bagunça? - perguntou olhando pra prateleira que modesta parte estava bem arrumadinha.

– Sim, a maioria. Agora só preciso arrumar um vizinho sarado e lindo que queira montar as bicicletas e jogar essas caixas fora. – disse em tom de zoação fazendo cara de tarada.

Ele me olhou com um ar sedutor e tirou a camisa: “Seu vizinho gostosão chegou!”. Eu ri.

– As ferramentas estão ali, bobo. – apontei para uma caixa numa das prateleiras.

Desci do banco enquanto ele arrumava as coisas e fui na cozinha pegar alguma coisa pra gente beber. O telefone tocou, atendi e fui de encontro com ele, o entregando um copo;

– Alô? - perguntei ouvindo umas vozes do outro lado da linha;

– Duuuuuuuuuuuda, Annie aqui! Tudo bem? - disse ela praticamente gritando de felicidade.

– Oi Annie! Tudo e você? - Ruan prestava atenção enquanto arrumava a roda da bicicleta.

– “Estamos” bem. Eu tô aqui na casa do Rick, e mais tarde vai ter uma social... Vem, tá? Sabe onde é?

– Ah, social na cara do “Rick”, se eu sei onde é? - olhei pro Ruan meio em duvida e ele me retribuiu um olhar de afirmação. – sei, sei sim, pode deixar!

– Ruanzito está ai né?

– Annie, vá arrumar nossa social com as meninas, beijo! – disse quase rindo, desligando o telefone rapidamente.

Aproveitei pra ajuda-lo a terminar com as bicicletas e colocar as caixas no carro, e quando percebi ele estava com o abdome todo cheio de graxa. E sinceramente, aquilo me atiçou. Disfarçadamente peguei meu copo de suco e fui até a torneira da mangueira lavar a mão;

– Que intimidade é essa com o Richard? - ele perguntou em tom de ciúmes.

– É que eu e as meninas vamos fazer um programinha com ele, dai tem quer ter certa “intimidade” sabe?

– Ah, sei sim... Só espero que o Rick tenha entendido que você é só minha. – ele rebateu me olhando com uma das sobrancelhas levantadas. Tive que rir.

– Acho que ele entendeu sim. – pisquei, brincando com ele.

Ele me abraçou pela cintura chegando minha blusa perto de onde estava sujo de graxa. Eu não ia reclamar mas sem querer deixei cair o meu copo de suco de uva entre a gente.

– Droga! Desculpa amor... – disse me afastando e indo ate a torneira pra lavar a blusa. A tirei de modo que meus cabelos ficassem bagunçados, e fiquei só de sutiã o que pra ele não foi uma boa ideia. Eu acho.

– Lava aqui pra mim também? - ele me pediu com voz de dengo segurando meu braço para que eu fosse até ele encostado na parede, e quando vi ele estava só de cueca esperando que eu limpasse seu abdome sujo de graxa.

Eu o olhei incrédula começando a passar agua no pelo seu corpo acompanhada da minha mão pra tirar as manchas, logo ele estava todo molhado e eu também. Ele passou as mãos pelo meu rosto e ajeitou meus fios bagunçados, fazendo eu me deparar com seus olhos, tirou a mangueira da minha mão e logo começou a me beijar.

Apoiei as mãos na parede enquanto ele aproximava nossos corpos e aos poucos senti um volume logo abaixo, que me arrancou suspiros. Ele entendeu o recado me levantando fazendo com que eu encaixasse minhas pernas em volta do seu quadril, e me levando pra dentro de casa. Tentava o guiar por entre os cômodos mas minhas mãos estavam muitos ocupadas tateando cada parte de seu corpo. Porra, já fazia quase um mês que estávamos sem um certo “contato-corporal”.

Finalmente ele achou um lugar para me sentar, na maquina de lavar a roupa. Porem ainda com a minha proximidade que havia, ele começou a roçar sua intimidade na minha, e eu senti um arrepio subindo pela espinha. Quando ele já estava massageando meus seios e eu a ponto de estimulá-lo mais ainda, quando os olhos deles assustados pairaram nos meus dai eu ouvi o motivo. A buzina do carro da minha irmã;

– PUTAQUEPARIU. – ele disse meio puto se recompondo enquanto eu descia da maquina de lavar roupa desesperada de encontro a porta.

– Coloca a calça! – disse procurando pela calça dele no chão sem me tocar que ele a tinha deixado lá fora – Merda. Fique aqui, quieto.

Sai pela porta que havíamos entrado e fui até a garagem onde minha irmã estava e ela se impressionou ao ter me visto só de sutiã, apesar de não ter sido a primeira vez.

– Oi, mana... – disse correndo pegando a calça e a camiseta antes dela entrar em casa.

– Ele tá ai, né? - ela perguntou quase rindo da minha aparência, e eu apenas acenei com a cabeça, escondendo a roupa em minhas costas já não tão necessário - Acho que deixei alguma coisa no banco de traz. – ela fingiu na verdade e deu pra perceber, mas aproveitei a brecha e joguei a roupa pra ele, ficando com a camiseta e a vestindo. – Pronto, agora peguei tudo. – ela não havia pego nada.

– Oi Cath. – disse Ruan se pondo atrás de mim com um sorriso meio amarelo – Quer ajuda ai?

– Eai, cunha. Não precisa, mas obrigada. – ela respondeu com um sorriso satisfatório – Acho que atrapalhei vocês ai, arrumando a casa. Eu vou subir e dai vocês terminam. – ela rebateu piscando pra mim.

– Ér... Não mana, tá tranquilo. Mas então, hoje vai ter uma festa na casa de um amigo do Ruan e dai como eu já arrumei tudo e tal, queria saber se tem problema de eu ir, com ele.

– Pode ir sim, e parabéns, a arrumação tá boa. – ela sorriu.

Obrigado. – disse com um sorrisão. Me retirei por uns instantes pra fechar a garagem e pegar minha blusa que também estava lá fora, e quando voltei vi ele rindo de alguma coisa com Cath e ficando meio envergonhado. – Que foi? - perguntei com ele vindo até mim.

– Só pra gente não se esquecer de usar camisinha... – ele começou a rir e eu escondi o rosto entre as mãos. Ele voltou a me beijar e eu logo tive que parar, se não eu acho que o capo do carro da minha irmã ia virar cama de motel.

– Amor, melhor não, pelo menos agora... Vai pra casa se arrumar. – disse olhando-o nos olhos que estavam me comendo.

– Ah não! Deixa eu ficar aqui só mais um pouquinho, por favor. – ele fez cara de cachorrinho abandonado e começou a descer pelo meu pescoço dando beijos e apertando minha cintura. Apertei os ombros dele e respirei fundo.

– Eu prometo que te recompenso bem recompensado depois. – disse sussurrando no ouvido dele do jeito que ele gostava, e logo vi seus olhos brilharem de felicidade.

– Tá certo, eu vou, mas passo aqui pra te buscar e cobrar com juros... Agora, eu vou pra casa sem camisa? - ele me olhava vestida com ela.

– Vai sim. Vai, e vai logo. – disse dando um tapa em sua bunda e o levando até o carro. Ele fez mais um ultimo beicinho e eu retribui com um selinho o vendo ir embora.



A noite chegou, e ele estava me esperando pontualmente no portão encostado no carro, e ao me ver dentro daquele tubinho preto pareceu voltar a me comer com os olhos. Era certo que eu deixava aquele homem louco, e eu já estava até com pena do estado de loucura que ele deveria estar por dentro. Chegamos a festa que sinceramente estava bem animada, e já dei de cara com Annie bêbada me levando pra conhecer metade do colegial;

– Annie, para um pouco. Parece que tomou pilha Duracel diluída no drink cara. – disse, dançando e ao mesmo tempo segurando ela em cima do salto.

– Você gostou da decoração? - ela mudou o assunto da água pro vinho.

– Gostei sim, bêbada. – eu tive que rir. Melanie veio nos encontrar e ficamos ali, nós duas dando uma de babá.

Fiquei curtindo a festa com elas um pouco e fui pegar mais bebidas, e nisso encontrei Richard e Geovanna no maior amasso perto da lareira. O garoto era desenvolto, e ela nem um pouco santa. Balancei a cabeça rindo um pouco já sabendo que aquilo ia terminar em cama, e logo sai dali antes que alguém notasse minha demorada presença.

Já se passavam de 2 da manhã e fui procura-lo, um pouco em alta. Não, eu não estava bêbada, só estava curtindo a vibe interior que combinava com o momento. Eu ainda estava dentro de mim. O encontrei na mesa de sinuca, jogando com alguns amigos, e fiquei o observando de longe, que depois saiu de perto deles e veio pra dentro da casa, e no primeiro beco que ele passou perto de mim, aproveitei pra lhe dar um sustinho;

– Buuh! – falei alto perto do ouvido dele, chacoalhando seus ombros. Ele se virou assustado;

– Tava te procurando, maluca.

– Percebi. – sorri pra ele, meio grogue da bebida, mas quando percebi ele me levava pela mão pra algum lugar da casa – Aonde a gente vai? - perguntei, mas antes de ele responder entramos dentro de um quarto, pequeno, quase um porão no segundo andar da casa e logo ele começou a me beijar.

Eu não o parei, deixei ele me beijar de forma louca e o prazer começou a me dominar. Envolvi minhas mãos em seus cabelos enquanto ele procurava o fecho do meu vestido, e sem demorar muito eu já estava me livrando dele. Desci a mão pelas costas dele, arranhando elas de leve e subindo sua camiseta no intuito de tirá-la, ele me ajudou me deitando num sofá e se livrando dela também. Ele retirou meu sutiã sem alça praticamente o arrancando, e foi descendo com caricias pelo meu pescoço até sua boca alcançar meios seios. Senti sua língua acaricias meu bico do peito delicadamente e logo começar a chupa-los, fechei os olhos e grudei minha mão em sua nuca, apertando em sinal de aprovação. Enquanto isso ele descia com as mãos pelo meu corpo e apertou minhas coxas com força. Realmente, a falta que aquilo estava me fazendo era inexplicável. Subindo um pouco mais, ele penetrou seus dedos em minha intimidade me fazendo gemer, e rapidamente começou a me masturbar. Mordi os lábios e apoiei a cabeça no braço do sofá, soltando alguns grunhidos de tesão.

Ele ficou ali, me atiçando por um bom tempo até que finalmente chegou minha vez de o provocar mais. Ele subiu voltando a me beijar, enquanto eu o desfazia de sua calça e cinto. Tocando em seu membro com carinho, fechei uma das mãos em volta dele e comecei a masturba-lo de um jeito que não fazia há algum tempo. Ouvi Ruan soltar um gemido do fundo da garganta entre o beijo, e percebi que ele estava gostando e decidi não parar tão cedo. Aumentei a velocidade dos meus movimento com a mão e com a outra mão livre fiquei segurando em sua bunda, e colocando um pouco de força pra intensificar a minha pretensão. Em pouco tempo ele estava totalmente excitado e prestes a gozar em minha mão, mas antes disso eu parei e coloquei a camisinha que estava em sua carteira (a nossa salvadora da pátria), e abrindo minhas pernas ele penetrou com cuidado, mas logo indo com mais força me fazendo gemer cada vez mais auto e propositalmente em seu ouvido, assim tendo gemidos vindo de mim e dele. Fiquei passando as mãos em suas costas e arranhando-as mais ainda. Quando ele penetrava com mais força eu fincava minhas unhas em suas costas deixando marcas, mas que pelos grunhidos que ganhava, ele estava gostando. Ele ainda tentava tomar forçar e me fazer sentir prazer mais que eu já estava (e imaginava ser o limite), quando voltei a beija-lo sentindo o cansaço dominar nossos corpos, fiz ele retirar seu membro e relaxar deitado em cima de mim, enquanto eu o beijava calmamente.

– Eduarda... – ele disse parando de me beijar, ainda um pouco ofegante – você aceita se casar comigo? - acabei rindo com ele. Sabia que aquilo seria uma brincadeira de momento, mas um dia eu levaria a sério ele também, e assim eu diria;

– Sim, eu aceito. – sorri pra ele, que tentava se ajeitar ao meu lado no sofá, e ficamos um pouco ali fazendo caricias e sentindo a respiração um do outro.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Aceito reviews e afins. Me desculpem qualquer erro de concordância ou pontuação, as vezes o computador me imita e dá uma de doido. Beijos (:



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