FIRE V escrita por Lara Cobain


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi modengos (:



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(CONTINUAÇÃO)

Finalmente chegamos a um corredor que dava pra algumas portas com uns seguranças e promoters passando, e nas portas tinham placas com nomes de bandas. Ele não havia mentido enfim. Entramos em uma das salas e não deu pra prestar atenção no nome, mas quando entrei dei de cara com uns 3 garotos... Sem camisa.

- OW OW OW, OLHA A BAGUNÇA AE POW! – gritou ele jogando toalha em cima de todo mundo.

Os meninos que estavam gritando que nem um bando de louco, e ao se depararem comigo começaram a se cobrir e um deles se jogou atrás do sofá. Eu quase ri, mas abaixei a cabeça e fiquei quieta.

- Foi mau ai Ruan, a gente não sabia que tinha convidada essa noite... – disse um deles. Me soo estranho, mas não olhei.

- Cala a boca aew o viado, e mete o pé, a menina é minha convidada, e para de pensar merda ai, ela ta comigo.

- Foi mal, foi mal. Desculpa ai “menina”. – respondeu ele.

- Porra, apresenta ela pra gente pelo menos né, véi! – disse outro garoto.

Ele olhou pra mim, e eu subi o rosto, o olhar dele bateu com o meu, e dai ele se tocou que não sabia meu nome também, mas disfarçou.

- Não, não, depois eu apresento. Mete o pé logo! – disse ele expulsando os meninos praticamente, mas eles acabaram saindo, em meio a brincadeiras com “Ruan”.

Ele me olhou meio envergonhado, e eu apenas sorri pra tentar acalma-lo.

- Então... Me desculpa por isso, eles tem alguns problemas mentais. – disse ele tentando brincar – Mentira. – ele deu um sorriso amarelo. Eu ri.

- Tá tudo bem, eles parecem ser legais. – sorri.

- Ér, são sim. Mas, pois é eu não sei seu nome, desculpe... – ele estendeu a mão esperando que eu dissesse meu nome.

- Sou a Eduarda, prazer. – entendi a mão, apertando a dele também.

- Prazer, Eduarda, eu sou o...

- Ruan – completei sorrindo, e ele ficou meio confuso.

- Como sabes? - ele ficou segurando minha mão

- Ouvi os meninos dizerem... Desculpe. – dei um leve risinho.

- Ah sim, então, prazer, sou o Ruan – disse ele rindo, balançando minha mão novamente.

Aquela risada dele estava me fazendo bem, sei lá, havia vindo pra esse show pra me divertir, mas tô me sentindo bem melhor agora do que lá dentro. Ele ficou me olhando, fiquei super vermelha, mas sinceramente já estava com uma vontade louca de beija-lo. Nossa.

- Senta ai por favor – disse ele soltando minha mão, com expressão meio tensa – quer beber alguma coisa? - ele tava tentando disfarçar.

- O que você for beber se quiser... – sentei no sofá, ficando um pouco quieta ainda.

- Pois é, eu te disse várias coisas e ainda não sei nada sobre você... Eduarda. Vai, me diz, sei lá, onde você mora?

- Moro na zona sul também, por incrível que pareça, não toco numa banda, mas adoro rock, pop, essas coisas. – ele sentou do meu lado e me deu um copo de alguma bebida, eu fiquei olhando o copo discretamente.

- Legal... Hã, desculpa, quantos anos você tem?

- Prefiro deixar quieto...

- É tão velha assim? - disse ele em tom de brincadeira. Eu abri a boca fingindo estar chocada.

- Vixe, foi mal, peguei pesado... – ele fez cara de chateado.

- Tô brincando fica tranquilo... Tenho 16. E você? - no momento em que respondi vi ele tossir um pouco, eu me surpreendi... Será que meninas de 16 anos não poderiam entrar ali? Ri comigo mesma.

- 16? Só? Te daria 18, sei lá. Mas você não tem cara de velha, eu juro.

Eu ri, e dei um gole no copo em que ele havia me dado. Não prestei atenção no que ele havia colocado, mas me parecia vodca pura, então fiquei meio tranquila. Imagina ter um entorpecente, eu dormir, e ser estuprada. Seria legal.

Não, não seria.

- Então, você não pode beber isso, – disse ele tomando o copo da minha mão mas o segurei de volta – tenho que te dar água, poxa. – rebateu zoando com a minha cara.

Ouvindo aquilo, peguei o copo de vez e fiz questão de vira-lo todo na frente dele. Pronto. Aquilo desceu feito acido pela minha garganta, não que eu não tivesse acostumada, mas enfim, foi estranho.

- Boa! – disse ele batendo palmas pra mim, e começamos a rir juntos, até que meu celular começou a tocar. Ele se distanciou enquanto atendia;

- Oi – disse

- Cara, cadê você? - gritava minha irmã, Catarina, do outro lado da linha. Seu tom parecia de preocupação.

- Fica calma, eu tô bem... O que houve? - disse passando segurança a ela.

- É só pra avisar que a gente já tá indo, nos encontramos na porta em cinco minutos ok?

- Ahn, ok. Beleza, cinco minutos. Pode deixar. Beijo. – disse desligando.

Virei-me e deparei com Ruan encostado numa banqueta olhando pra mim.

- Alguém passando mal? - ele brincou.

- Não – respondi sorrindo – é que eu já tô indo... – fiquei meio chateada. Ele arregalou os olhos, e pareceu um pouco triste.

- Mas já? Nossa... Posso te levar na porta pelo menos? - disse ele passando a mão na nuca.

- Adoraria. – sorri. Quando me dirigi à porta e abri a maçaneta ele pôs a mão sobre a minha e me olhou;

- Você vem sempre aqui? - me perguntou com um sorriso bobo no rosto. Eu fiquei confusa, até entender o que aquilo realmente queria dizer. Ele segurou meu rosto, aproximou o seu, e finalmente me beijou. Foi um beijo suave, gostoso, muito bom na realidade. Ele estava sendo meigo, e eu gostei bastante. Pôs a mão com delicadeza na minha cintura, e ficou com a outra ainda em meu rosto. Eu apoiei as mãos no pescoço dele, e ficamos ali, nos beijando por um bom tempo até que eu já estava quase caindo no chão de tão bom que aquilo estava sendo. Paramos de leve e ficamos nos olhando um pouco envergonhados.

- Agora sim foi uma cantanda. - ele riu com as bochechas vermelhas de vergonha, e eu fiz o mesmo.

- É, meio anticuado, mas eu gosto. Certas coisas não saem de moda.- meus olhos deveriam estar brilhando de felicidade.

- Pois então prazer senhorita Eduarda, meu nome é Ruan, tenho 17 anos e adorei lhe conhecer. – ele sorriu.

FLASHBACK OFF.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Continuem assim (:



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