More Than Friends escrita por RaphyC


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Comentem por favor!



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-Já era hora, não acham? – disse uma bela garota branca como a neve, de cabelos pretos e um ótimo gosto para vestir-se, aos garotos – Vocês estão lá em cima já faz um século!

-Ótima tarde para você também. Nós estamos muito bem. Obrigado por perguntar, Lory. – disse um Mycah “levemente” sarcástico – Adoraríamos saber por que você está aqui.

-Exatamente. – disse, agora, Matty, de forma intimidadora – Você só vem durante o dia, e apenas durante a semana. Já são quase nove ou dez horas. E é sábado, eu acho.

-Adoro vocês também, viu? Beijinhos. – disse Lory, rindo. – Seus bobos. Vim trazer um filme para assistirmos. Comédia. Muito legal. O que vocês acham meninos? Topam?

-Você entra na nossa casa, nos interrompe, senta na minha poltrona e ainda quer saber se queremos ver um filme?! – falou Mathews, brincando com sua amiga – Claro que sim! Põe aí no DVD. Vou fazer pipoca e trazer uns refrigerantes. Quer Coca-Cola? Ou Guaraná?

-Coca-Cola é bem melhor.

-Traz três! – pediu Thommy – Eu vou pegar umas mantas e aquele nosso colchão de ar, sabe Matty?

-Sei.

-Então. Daí você me ajuda a colocar a mesinha no canto e eu coloco o colchão aqui no meio da sala.

-Tudo bem. – disse Mathews – Mas acho que se a Lorraine fizesse isso enquanto eu faço a pipoca seria bem mais rápido.

-Pronto. Mesa no canto. Agora tragam a pipoca, os refrigerantes e o colchão. – disse Lory absurdamente contente, batendo palmas.

 Ambos os garotos ficaram estupefatos olhando aquela garota vestida com um jeans, uma camiseta branca um colete de pelo e um gorro de lã.  Lory é a melhor amiga dos garotos desde que os garotos têm 13 anos.

Um dia, na escola, antes de Mycah decidir parar de frequentá-la, os garotos estavam importunando o mesmo novamente, porém, dessa vez um garoto ameaçou Mycah com uma faca. Matty não estava na escola aquele dia, então nada podia fazer por seu amigo. Lory viu o incidente, e, sem mais nem menos, atacou os agressores de Mycah.

Ela golpeou cada um deles com apenas um soco cada. Isso foi o suficiente para deixá-los inconscientes.

“Ninguém deve ser maltratado por ser como e quem é.” Foi isso o que ela disse após ajudar Mycah. Ela o carregou para casa, onde Matty estava e deixou-o em segurança com o amigo. Desde então, eles andam juntos na cidade.

Lory estava parada no meio da sala, assim como os dois garotos, olhando para eles, encarando-os. Andou até o sofá, onde estava sua mochila e começou a mexer nela, procurando o filme. Mycah subiu até o segundo andar e, na cômoda do seu quarto, pegou o colchão inflável. Na volta para sala, passou no closet e pegou umas mantas felpudas, que ele mesmo adorava. Enquanto isso, na cozinha, Mathews preparava pipocas para seus amigos no micro-ondas, enquanto pegava, na geladeira, refrigerante,; e nos armários, copos de plástico.

Voltando todos para a sala, Lory colocou o filme, acomodou-se ao lado de Matty no colchão inflável e tirou seu casaco, jogando-o, escandalosamente, sobre Thommy, que estava deitado no sofá, atrás de seus amigos; uma vez que o colchão já estava cheio.

Mycah abraçado nas almofadas do sofá e Matty abraçado com sua amiga. O filme parecia interminável. Apesar disso, rendeu muitas risadas aos garotos, até que em certo momento do filme Mycah levantou abruptamente e precipitou-se porta da cozinha afora, sentando-se, depois, nas escadas do quintal.

Mycah

“Maldita.”

Thommy estava chorando, sentado apoiado em suas mãos, olhando para o chão. “Garota idiota. Vai acabar tirando meu único amigo de mim.” Apesar de amigos, nem Mycah, nem Matty, haviam revelado à Lory a “queda” de Mycah por seu amigo. “Desgraçada. Eu gosto tanto dela, e já estava até feliz com a ideia do meu amigo namorar minha amiga, mas, depois do que houve hoje... Saia de perto dele. Não quero que ele mude de ideia.”

-O que foi? -  perguntou Matty, que seguiu seu amigo até a varanda – Está tudo bem? O que houve Thommy?

-Nada não... “Ciúmes. Isso que foi.” – disse Mycah à seu amigo, muito tristemente – Só me deixa sozinho por um tempo, ok? Por favor...

-Ei... Olha... Se você acha que eu vou trocar você por ela, você está muito errado. – Mathews foi se sentando ao lado de Thommy, passando seus braços por seus ombros, acariciando-o – Você é meu melhor amigo desde sempre, você sabe disso. Nunca ela vai tomar o seu lugar, Thommy...

-Você sabe que eu não queria só ser seu amigo, mas não dá! Você gosta dela, vejo isso nos seus olhos... Eu só queria ter alguma chance com você... Mas você não é como eu. – Mycah começou a esbravejar e gesticular com muita ênfase – Mas você não vai se tornar gay por minha causa, entendeu?! Não quero que você sofra o que e-

Mathews interrompeu Thommy, beijando-o intensamente. Derrubou-o de costas na escada e postou-se sobre ele, de bruços, continuando o beijo ainda com mais intensidade. “WTF?” Mycah empurrou o amigo, tirando-o de cima de si.

-O que é isso Matty?! “Foi incrível!” Você está louco?! – Mycah levantou-se, arfando, muito bravo com  seu amigo que estava caído no chão – Você enlouqueceu?! Eu aqui falando para você não fazer isso e você simplesmente pega e faz?! Justo o que eu pedi para você não fazer?!

-Meninos?! – gritou Lory – Está tudo bem?!

-Cala a boca Lorraine! – respondeu Mycah – E você, Mathews Blackwater?! O que deu em você?! “Você tem feito isso com tanta frequência que eu estou quase entrando em epifania!” Você não sabe o que isso quer dizer?! Você não pode ser gay também! Não por minha causa! Não pode! Você não vai suportar tudo o que eu passei!

-Cala  a boca Mycah. – falou Mathews Blackwater, muito seriamente – Você não pode decidir o que eu sou ou deixo de ser.

-Mas Ma-

-CALA A BOCA! Thommy! Eu te amo Thommy! Sempre te amei! Só não havia te contado isso com medo de você brigar comigo e não nos falarmos mais!

-O quê?! – gritou uma Lory estupefata, da porta da cozinha – Que história è essa?! Expliquem-me agora isso tudo!

-Fica quieta Lorraine!!! – Gritaram ambos os meninos à garota.

“OMG. Ele também gosta de mim. Como assim? Não pode ser...” Mycah entrou correndo na casa, deixando ambos os seus amigos parados na varanda, com cara de idiotas. Ele correu como um louco para seu cômodo secreto, e trancou-se lá dentro. “Merdamerdamerda. Como isso pode ser assim?! Ele... Ele...” Mycah sentou-se na poltrona, acalmando-se um pouco:

-Ele também gosta de mim.

Lory

“O que é isso? O Matty é gay?! Ele... Como assim?!” Lory estava parada na porta da cozinha, boquiaberta, olhando Matty caído no chão.

-Vem cá. – disse Lory, ajudando Matty a se levantar do chão – Está tudo bem? O que aconteceu? “Meu Deus! Ele está chorando!”

-Me deixa. – falou Mathews, sentando-se e apoiando a cabeça em seus joelhos enquanto chorava – Por favor...

-Mathews... “Nossa! Eu nunca o vi tão mal assim!” – falou Lorraine, tentando ser acolhedora e gentil – Querido, deixe-me ajudar-te...

-1º: Para com isso. 2º: - e ele começou a chorar desesperadamente, não mais em silêncio – ninguém vai conseguir me ajudar com isso. Ninguém!

Lory foi até a cozinha,  pegou um copo com água e colocou um pouco de açúcar, mexendo em seguida. “Isso sempre o acalma. O que será que o deixou tão esbaforido?” Voltou para onde estava seu amigo. Encontrou-o ainda chorando, mas agora ele estava sentado, se balançando para frente e para trás. Sentou-se ao dele e o entregou o copo com água.

-Obrigado. -  disse Mathews, parando de chorar, por algum tempo.

-Matty... – falou Lory, gentilmente – O que houve?

-Lory, é uma história muito complicada... – falou Matty, agora muito mais calmo que antes.

-Tudo bem. Eu não sou burra. Eu entendo. “Por favor, me conta!!!!”

-Mas Lorraine...

-Por favor, Mathews...

Ele respirou fundo, abaixou a cabeça, e só então decidiu respondê-la.

-Tudo bem então. Eu te falo, mas você deve jurar que não vai contar isso tudo jamais para ninguém. Ninguém mesmo. Nunca. Entendeu?

-Claro. Você sabe que pode confiar em mim. “Fala logo! Que embolação!”

-Bom... É o seguinte...

Matty

“Lá vamos nós, então...” E Matty contou tudo para Lory. Desde o acontecimento na barraca, o beijo, até o presente momento.

-Então quer dizer que você gosta dele também... Nossa Matty... Por que você nunca nos contou isso? Somos seus melhores amigos... Você poderia nos contar que com certeza entenderíamos. Principalmente ele. – falou Lory seriamente – Ele é seu melhor amigo desde que eram crianças, ele sempre gostou de você e... Era só você contar para ele!

-Você não viu como ele surtou quando eu o beijei?! – falou Matty, tornando-se mais agressivo – Ele não quer que eu seja gay também. Ele tem medo do que possam fazer comigo. Ele acha que eu não sei me proteger. Ele é que deveria se proteger. Você entende que é ele quem não que isso Lory?! “É tão difícil assim entender?!”

-Calma Matty... Tenho certeza que foi apenas o calor da briga. Ele só ficou assustado com toda essa informação em excesso que foi passada para ele. – falou Lory tentando acalmar o amigo – Tenho certeza que ele quer você por perto também, ao lado dele. Mas ele só tem um extinto protetor muito exagerado... Dá um tempinho para ele...

-Você acha que ele não vai parar de falar comigo, nem nada? “Por favor... Tudo o que eu não quero é brigar com ele...”.

-Mathews... Ele não disse que te ama?

-Sim.

-Você parou de falar com ele?

-Mas é diferente essa situação toda! “Que merda! Você não entende que ele não quer que eu seja como ele?! Ele não vai me aceitar de volta!” Ele é a única pessoa que eu jamais gostei, como amigo ou qualquer outra coisa. Eu dependo dele para viver. Não é como se eu pudesse brigar com ele, ir para minha casa e tocar minha vida. – agora Matty estava ficando bravo, muito exaltado, porém ele se mantinha falando em tom normal, sem gritar – Não existe a opção eu sem o Mycah. Entendeu Lory?

-Ele não vai brigar com você. Por que ele brigaria, por você dar a ele tudo o que ele quer?

-Você acha que ele não vai me expulsar daqui nem nada?

-Você sabe a resposta. É amigo dele há mais tempo que eu. Agora eu vou embora. Vou deixar você pensando nisso. Outro dia eu volto para ver como vocês estão. Vou deixar minhas coisas aí. Não trouxa nada importante, só filmes. Vou deixar aí para vocês assistirem. Tchau querido. Manda um beijo para ele.

-Tá. Tchau Lory...

“Eu o conheço mesmo. Sei que ele está na sala dele. Ele deve ter trancado a porta, mas já destrancou agora. Ele não deve estar bravo comigo. Já sei o que eu vou fazer”. Nisso, Matty se levanta do chão, bate em suas roupas para tirar a sujeira e entra na casa. Vai direto à cozinha para colocar o copo que sua amiga o levara na pia. Passa depois na geladeira e leva pega um chocolate que iria dar à seu amigo, quando voltassem de seu passeio, para lhe contar que gostava dele. Agora ele não era mais necessário. Pegou ele mesmo assim e subiu as escadas, atrás do amigo.

Batendo na porta do quarto “secreto” do amigo, ele parou e pensou se ele deveria mesmo fazer aquilo. “E se ele não for como eu penso. E se... Não. Eu o conheço bem demais.”

-Mycah... Ãhn... “O que eu falo?!”

-Entra. – falou seu amigo, rispidamente.

E ele entrou na sala, achando seu amigo sentado na poltrona que ele adorava, abraçando seus joelhos. Ele ficou parado na porta. “Droga... E agora?!” Ele aproximou-se do amigo, sentando-se ao seu lado, já que cabiam os dois na poltrona.

-Mycah... Hã... Cara...

-Desculpa.

-O quê?!

-Desculpa.

-Como assim, carinha? “Desculpa por o que?”

-Eu fiquei forçando você a esconder-se, só por que eu queria te proteger. Você sabe se cuidar. A vida é sua, cara... Não posso falar para você não ser quem você é se eu vivo falando para você ser sempre quem você é.

-Hahahaha! Que frase enorme! Você deve estar sem fôlego depois de falar tanto, e tão rápido! Hahahaha! “O que raios eu falo para ele?!”

-Você não sabe o que falar. Não é?

-Tá tão na cara?! “Merda.”

-Não. Mas eu te conheço. Assim como você sabia que a porta estaria aberta.

-Cara...

-Você gosta mesmo de mim? Digo... Você é...

-Sim, eu sou... “Falei. Nossa. Estou Mais ‘leve’ agora.” Você não tem problemas com isso, tem?

-Claro que não. Isso é o que eu mais queria na vida. Por que eu ficaria bravo com você?

-Você me jogou no chão, gritou comigo e falou que eu estava louco. Tudo pode acontecer depois disso. Você nunca me empurra, nem grita comigo. Nunca. “Mas você não parava de me olhar com seus olhos azuis lindos, sempre prestando atenção à tudo que eu falava.”

-É... Desculpa por isso também... Eu não imaginava que você fosse assim...

-Gay?

-Também.

-Também?! “Tinha mais coisas que você pensava de mim?!”

-Eu imaginava que, mesmo se você fosse gay, você não iria gostar de mim. Mas você me mostrou o contrário.

-Sim. Eu sou como você. E te amo. Sempre te amei. Desde antes de nos conhecermos eu já me sentia estranho quando eu passava perto de você. Sentia-me em paz. Parecia que eu só ficaria bem se eu estivesse com você. Ao seu lado.

-Matty...

-Sim?

-Por que você não me falou isso antes? – falou Mycah, olhando bem fundo nos olhos do amigo.

-Eu tinha medo de perder você. “Agora vejo que deveria ter falado antes. Tudo teria sido bem mais fácil.” Medo de você não querer mais falar comigo. Medo de perder meu único amigo por causa do amor. – falou ele, aproximando-se de seu amigo, virando de frente a ele, olhando-o em seus olhos, também.

Por um pequeno momento, os garotos viram, nos olhos uns dos outros, toda a sua vida, desde que se conheceram. Lembraram-se de todas as vezes que se viram. De todas as palavras que trocaram. De todas as vezes que se tocaram. A lembrança, porém, que mais chamou a atenção de Matty foi um pequeno incidente, alguns anos antes.

“Era um dia chuvoso.” Começou ele a lembrar.”Estávamos eu e ele na nossa cabana. Ele estava dormindo, de costas para mim. Eu estava sentado, admirando-o. Observando cada respiração sua. Até que ele começou a tossir. Ele tossia, tossia e tossia, várias vezes. Ainda dormindo ele colocou-se de bruços e continuou tossindo, até cuspir sangue. Eu me apavorei. Ele caiu de lado, coberto de sangue sobre seu peito, já que estava sem camisa. Eu não sabia o que fazer. Ele começou a ficar cada vez mais branco, e não mais tossia. Sua respiração ficou muito fraca. Ele parecia um cadáver coberto de sangue. Naquele momento eu comecei a chorar. Sem saber o que fazer eu o coloquei de barriga para cima. Fiquei olhando para ele, ainda sem saber o que fazer, então me lembrei de uma coisa que vira na televisão. Comecei a fazer respiração boca a boca nele, até que num ataque de tosse, ele tossiu muito sangue, em cima de mim. Ele pediu-me, quase morrendo, que eu lhe desse seu remédio para alergia. Eu revirei toda a cabana atrás do remédio, sem saber o que fazer, já que o remédio já havia acabado. Ele me falou então que só restaria fazer uma coisa: sugar o veneno e torcer para a reação alérgica parar. Ele já estava verde. Suas veias saltavam em seu pescoço. Comecei a procurar nele, onde ele havia picado, para poder tirar o veneno que algum maldito inseto havia deixado nele quando o picou. Revirei-o inteiro, sem achar nada. Até que só sobrou um lugar onde procurar, Até que só sobrou um lugar para procurar. Bom... Eu achei, e fiz o que foi necessário para salvá-lo. Nesse dia eu tive certeza que era como ele. Que eu queria ele. Eu fizera uma coisa absurda para um amigo para salvá-lo, e felizmente a coisa dera certo... Agor-“

-Você estava pensando naquele dia que você me salvou. – falou Mycah, quebrando completamente a corrente de pensamentos de seu amigo. – Você se lembra? Há alguns anos, quando você...

-Sim. Eu me lembro muito bem como foi. Mas você não estava desacordado?

-Minha alergia a insetos é diferente da sua. Você desmaia, tem febre e hipotermia. Para mim, minhas veias se fecham. Por isso o sangue. Meu pulmão começou a estourar. Digo, os alvéolos começaram a estourar. Ou então eu tenho uma febre muito forte, como da última vez.

-Ah... “Ele se lembra de tudo então!”

-Foi naquele dia que você teve certeza que você era...

-Sim. Você lembra que, depois que você melhorou, eu sai da barraca e fui...

-É... Eu lembro. Foi nesse dia também que eu tive certeza que você era a pessoa que eu amava. Que você era quem deveria estar sempre ao meu lado.

-Nossa... Você se lembra daquilo então... “Faz anos... Três anos... e ele ainda se lembra...” Nós tínhamos doze anos... Morri de medo de te perder aquele dia...

-Eu também estava com medo de te perder e nunca ter te contado que eu gostava de você...

Nessa hora ambos começaram a chorar. Estavam muito felizes agora que haviam contado um ao outro, que se gostavam. Eles se abraçaram por um bom tempo, chorando em seus próprios ombros por alguns minutos.

-Vou trancar as portas. Você tranca as janelas. E liga lá a música. – pediu Mathews à seu amigo.

-Para quê?

-Vamos tomar banho juntos, lá eu te conto.

E essa foi a noite mais longa dos garotos, em que ambos ficaram juntos, felizes, e se amando, mas do que apenas em suas imaginações.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Por favor me deem dicas para melhorar a história! Obrigado por lerem!



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