Por Conta Do Destino escrita por Tania_Santos


Capítulo 8
Capítulo 8 - O Encontro -Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Oii, primeiro quero me desculpar pela demora em atualizar, mas queria que este capitulo saisse perfeito e eu sou suspeita para falar, mas eu gostei bastante do resultado.
E também pela ausencia de detalhes...quando comecei a escrever a fic nao sabia bem ao certo o rumo que daria para ela e então a classificação ficou meio baixa, portanto nao fiquem bravas comigo...
Bem, espero que gostem.
beijos



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                Após se despedir de Rachel em frente a escola, Finn correu para casa. Estava eufórico e sabia que nunca mais seria capaz de se separar dela, é claro que ele tinha consciência de que ainda precisaria voltar para a Georgia e terminar seu treinamento no Exército, mas aqueles próximos 6 meses não seriam mais para ele o purgatório que havia sido um dia, ele contaria cada dia, cada mês para estar junto de Rachel novamente.

                Enquanto dirigia em seu caminho de volta, ele pensava no que poderia fazer para tornar aquele encontro épico como ela sempre gostava de dizer, porque com certeza ele teria que ser perfeito.

               

 E Finn realmente se sentia como se estivesse indo ao primeiro encontro com uma garota. Mas ela não era uma garota qualquer, seu encontro seria com Rachel, a sua garota, aquela que ele amou desde a primeira vez que a ouviu cantar, mesmo que naquele momento ele não tivesse nenhum conhecimento disso.

                Quando a ouviu cantar sozinha naquele palco, com sua voz linda e poderosa aquela música antiga e que soava tão linda aos seus ouvidos, fazendo com que despertasse dentro de Finn coisas que ele nunca imaginou que pudesse sentir.  Ele não poderia compreender naquela hora o que o destino havia reservado para os dois.

                Finn nunca imaginou que um dia amaria alguém tanto o quanto ele amava Rachel.

                Assim que entrou em casa encontrou com sua mãe, Kurt e Blaine sentndos na sala de estar conversando animadamente.

                - Boa tarde família! Como estão todos vocês?

                Ficou parado na frente deles, esperando a resposta a sua pergunta, mas estranhou quando se deparou com três pares de olhos arregalados em sua direção.

                - E então? Ninguém vai falar comigo?

                - Va-vamos – respondeu sua mãe – mas, está tudo bem meu filho?

                - Claro que está, por não estaria?

                - Bem não sei, você foi quem saiu de casa logo cedo todo apressado e está voltando somente agora e...você voltou diferente...parece estar mais...mais...

                - Feliz – completou Blaine – e pelo jeito toda essa felicidade tem nome...

                - Nome e sobrenome não é mesmo Finn? Disse Kurt se pronunciando pela primeira vez na conversa

               

                - É...pode se dizer que sim.

                - Calma aí gente! O que foi que eu perdi? – disse Carole – vocês estão falando de quem eu acho que estão falando? Mas Finn você não tinha dito...

                - Sim Carole, estamos falando de Rachel Berry.

               

Finn não demorou a interromper o que ele tinha certeza que ela diria – É, eu sei o que eu tinha falado sobre não me aproximar, mas...não consegui me manter longe...

                - Ah Finn, estou tão feliz por você! – falou Carole se levantando para dar um abraço em seu filho. – Eu agora posso dizer, mas eu não estava feliz em ver você tão triste daquele jeito meu filho.

                - Obrigada mãe, mas não precisa se preocupar vai ficar tudo bem agora.

                - Finn já que estamos falando sobre isso, eu também preciso falar – disse Blaine – se você não fosse atrás dela o quanto antes, eu era capaz de armar um jeito de vocês ficarem presos juntos em algum lugar até se acertarem...

                - Ainda bem que nada disso foi necessário então – disse Finn rindo.

                - Então quer dizer que Finchel está de volta? Onde ela o encontrou? Falou Kurt

                - Com certeza...no auditório  e...hoje nós temos um encontro.

                - No auditório da escola? – Perguntou Blaine.

                Mas Kurt respondeu antes mesmo de Finn pensar em dizer alguma coisa.

                -É claro que sim Blaine e tinha lugar melhor que esse? Digamos que todas as coisas boas de Finchel acontecem naquele auditório, não é mesmo Finn?

                Enquanto Kurt falava, algo passou pela cabeça de Finn que faria daquele encontro o melhor de todos, mas para isso ele iria precisar da ajuda de Kurt e Blaine. Estava tão envolvido em seus pensamentos que somente acenou com a cabeça.

                - Encontro...a-do-ro um encontro...- Disse Kurt todo animado.

                - Hum...conheço esse olhar e esse sorrisinho Finn, o que você está pensando hein? Disse Blaine.

               

- Blaine, Kurt eu tive uma ideia e vou precisa da ajuda de vocês.

                - Bem acho que eu sobrei por aqui – disse Carole – não quero nem imaginar no que vai dar esse dito encontro, vou deixar vocês conversarem e cuidar da minha vida.

                Carole deixou a sala feliz e pensou no quanto era bom poder ver Finn sorrindo novamente, ela achava que seu filho ainda era muito jovem para sofrer tanto assim por amor e desejava de todo coração que muito feliz.

                Enquanto isso Finn contava a Kurt e Blaine a ideia que havia tido e esperava que eles não achassem que ele tinha enlouquecido.

                Rachel andava de um lado para o outro dentro de seu quarto, sua cama repleta de vestidos, ela já havia experimentado cada um deles e ainda não tinha conseguido se decidir por qual usaria naquela noite.

                Queria estar linda para ele, mas não era somente isso, tinha vergonha de admitir isso para ela mesma, mas queria que ele a achasse...riu sozinha sem humor, sabia que ela nunca conseguiria ser linda, ou charmosa e até mesmo sexy...

                Mas Rachel sabia que ele a amava mesmo ela sendo essa criatura baixinha, esquisita e com um humor instável e foi justamente nisso que ela se focou enquanto enfim se decidia por qual vestido usar. Que ele a amava e queria estar com ela, com ela.

                Após uma hora Rachel estava pronta, de frente ao grande espelho de seu quarto fazia os últimos ajustes em seu cabelo, sua maquiagem e realmente se sentia linda. Seu coração batia descompassado em seu peito, percebeu o quanto sentiu falta de toda aquela rotinha. Passar horas se produzindo para um encontro com o garoto que ela amava e ela faria de tudo para que esse encontro fosse...épico.

                Seus pais haviam saído e ela estava sozinha em casa. Ajeitou seu vestido e se sentou. Agora restava somente esperar por ele.

                Finn passou o restante do dia em seu quarto, ficava imaginando tudo o que poderia acontecer naquela noite. Ele precisa dela, precisa estar com ela como ele precisava de ar e os ponteiros do relógio não estavam sendo melhores amigos de Finn naquele dia, eles insistiam em andar numa lentidão que fazia com que ele se sentisse a cada minuto mais angustiado.

                Já tinha decidido o que usaria naquela noite, vestira terno e gravata, assim como ele sabia que ela adorava. Terminou de se vestir, ajeitou mais uma vez sua gravata. Lamentou o fato de não possuir mais seu adorado topete, mas por outro lado, não deixava de se sentir contente com seu novo visual, ele agora não se sentia mais um adolescente, ele havia se tornado um homem.

                Saiu em direção a casa de Rachel, esperava que todo seu plano desse certo e que pudessem aproveitar da melhor maneira aquela noite.

                Rachel começa a se sentir impaciente. Não via a hora de estar na companhia de Finn novamente. Ela tinha passado seis longos meses desejando poder estar com ele. Custou a ela entender o que ele tinha feito, insistindo para que ela seguisse seu caminho sem ele. Mas depois de todo aquele choque inicial pela separação, ela tinha compreendido que tinham feito a escolha certa. Ainda eram muitos jovens e tinham a vida toda pela frente. Mas aceitar os fatos não fazia com que ela deixasse de desejar estar com dele todo os dias.

                Os batimentos de seu coração que estavam quase se normalizando, voltaram a bater forte ao ouvir o carro dele parar em frente de sua casa. Correu para a porta e a abriu antes mesmo que ele pudesse bater, ela já tinha passado muito tempo sem vê-lo para perder um minuto se quer.

                Quando Rachel olhou para ele naquela noite, soube exatamente por que o amara desde a primeira vez que ela o viu. Finn já não era o garoto popular que ela conheceu no colégio e que ela morreu de amores imediatamente. Apesar dele continuar sendo o seu Finn, aquele homem parado em frente a sua porta, era o mais bonito que Rachel havia visto na vida, como era o único capaz de mexer com ela daquele jeito, fazendo-a ama-lo de forma quase irracional, olhou para seu anel de noivado, aquela era a representação de que ela pertencia a ele.

                Sorriu para ao perceber que não havia dito nada para ele desde que abrira a porta, estendeu a mão para ele, que a pegou sem perder tempo depositando um leve beijo em suas mãos.

                Finn ficou sem palavras ao vê-la abrir a porta sem que ele ao mesmo tivesse batido, ela estava maravilhosa aquela noite. Pensou que não entendia como às vezes ela podia se sentir insegura com relação a sua aparência. Para ele Rachel era a mulher, pois neste momento ela não se parecia nenhum um pouco com a garota que ele conheceu no colégio, mais linda que ele já tinha visto. Mas ele não a julgava por isso, quando seus amigos descobriram seu interesse por ela, o questionaram se ele havia perdido o juízo, para eles, era inadmissível que eu o quarterback do time estivesse se apaixonando por uma pessoa tão diferente das que eles costumavam se relacionar. E eles estavam certos, Rachel era diferente de todas as outras, ela era muito, muito melhor do que todas. E se eles a vissem hoje, vestida daquela maneira sexy eles teriam que concordar que ele tinha feito a escolha certa, pois seu vestido preto, curto e decotado na medida certa a fazia a pessoa mais atraente que Finn já vira.

                - Você está linda meu amor! Tudo isso pra mim? Falou se aproximando para depositar um leve beijo em seus lábios.

                - Claro que sim – respondeu Rachel corando levemente – eu quero deixar uma boa impressão no meu primeiro encontro.

                E ele pensou que realmente ela não tinha a consciência do que ela despertava dentro dele, se eles não saíssem para jantar naquele momento, ela bem provável que ficassem por ali a noite toda, mas ele tinha planos diferentes para aquela noite.

                - Podemos ir? Perguntou Finn.

                - Claro que sim, deixe só eu pegar o meu casaco.

                Para a primeira parte daquele encontro, Finn havia decido leva-la Breadstix como sempre faziam antes de se mudarem, estar ali naquele lugar significava que eles realmente estavam em casa, trazia um pouco de normalidade para a vida dos dois, era como se eles nem tivesse se mudado, e todos aqueles meses separadores nem tivesse existido.

                O jantar correu de forma agradável, falaram do que ainda não tinham tido a oportunidade de falar, contaram um ao outro como haviam passado aqueles meses separados. Como era de se esperar, Rachel falou muito mais do Finn. Contou para ele em detalhes sobre a suas aulas, seu professores e o quanto ela tinha se encontrado naquela cidade. E ele estava feliz por saber que ela estava se adaptando bem à nova vida, mas não conseguiu evitar a pontinha de ciúmes que sentiu das pessoas que podiam conviver com ela.

                Quando ela perguntou a ele sobre a sua vida no Fort Benning, Finn não lhe deu muitos detalhes, mas ela não o pressionou muito, ela já tinha lido tudo em suas cartas, o deixou livre para falar quando ele estivesse pronto.

                Quando saíram do restaurante Rachel estava apreensiva. Queria ficar mais tempo ao lado dele e desejava matar a saudade que sentia dele, queria poder dormir abraçada a ele como sempre faziam e não se preocupar com mais nada.

                Rachel parecia estar com os pensamentos a quilômetros dali, quando Finn interrompeu seus passos, fazendo com que ela se assustasse com sua parada súbita.

                - Rachel – falou Finn parando na frente dela – vou fazer algo agora e quero que você não se assuste, tudo bem?

                Rachel somente assentiu com a cabeça, desta forma encorajando Finn a fazer o que ele tinha imaginado.

                - Bom, primeiro vou vendar seus olhos.

                - Mas porque? Ela lhe perguntou sem conseguir esconder o desconforto em sua voz.

                Finn se aproximando de seu ouvido, sussurrando baixinho – Porque eu tenho uma surpresa pra você senhorita Rachel Berry – fazendo com que ela estremece levemente.

                Sem argumentos para contestar ele a viu assentir novamente, pensando que até agora tudo estava indo bem.

                Rachel sentiu Finn encobrir seus olhos e acompanha-la até o carro, tinha a sensação de que eles não tivessem andando muito quando percebeu que ele havia parado. Ele a ajudou descer do carro, sempre mantendo seus braços firmes ao redor da cintura dela, instruindo a subir algumas escadas, sentindo ele se afastar para depois ouvi-lo a abrir alguma porta. Não queria admitir mais estava se sentindo apavorada e excitada com tudo aquilo. Ela não estava acostumada a situações como aquela, era ela quem sempre estava no comando das coisas e não saber onde estava e o que se passava em sua volta, estava fazendo com que Rachel se sentisse ansiosa.

                E então Finn pediu com que Rachel parasse, ficou atrás dela a abraçando pela cintura e falou novamente em seu ouvido, de forma calma, com aquela voz rouca que só ele tinha a fazendo estremecer pela segunda vez naquela noite – Pode tirar a venda meu amor.

                Quando Rachel pode enxergar novamente, seus olhos não queriam aceitar o que eles viam. Eles estavam no auditório da escola, em um canto estavam algumas almofadas, cercadas por algumas velas, pétalas de rosas e um balde com champanhe e a primeira coisa que passou pela cabeça de Rachel era a de que eles não poderiam estar ali, que aquilo era errado, muito errado, e ela sabia das consequências de descumprir algumas regras e se alguém os visse naquele lugar? E como eles tinham conseguido estar ali pra começo de conversa? Rachel estava sem saber o que dizer...

                Finn estava se sentindo nervoso enquanto a arrastava pelo estacionamento da escola, estando ali agora, pensou que talvez aquela não tivesse sido uma boa ideia, mas Kurt o tinha dito para ficar despreocupado, que tudo daria certo. O auditório possuía uma entrada lateral, portando ele não estaria o invadindo e como ele não era propriedade da escola e sim de April não haveria problema algum.

                Mas ainda tinha medo que de Rachel não gostasse da ideia e com isso acabasse com todo o clima, arruinando por completo a noite deles, ficou apreensivo quando pediu a ela que tirasse a sua venda. Rachel ficou vários minutos sem falar nada, intensificando desta forma o medo de Finn. Ele tinha que admitir que Kurt tinha feito um bom trabalho naquele lugar, estava tudo perfeito e rezou para que Rachel pensasse da mesma forma.

                E então ela se virou para ele, em seus olhos assustados.

                - Finn – ela falou baixo, como se estivesse com medo de alguém ouvi-la – não podemos estar aqui, alguém pode nos ouvir...

                Ele a interrompeu com um beijo, ele não poderia deixar que ela fosse racional naquele momento, aquela noite havia sido planejada para eles se perderem um no outro, ele ansiava demais por aquilo. A beijou de forma calma, doce, tentava demonstrar todo o amor que ele sentia por ela e então a intensidade do beijo aumentou, ainda era a demonstração do mais puro amor, mas também era repleto de desejo, de saudade. Se separou dela quando ele já não conseguia respirar, a eletricidade que ele sentia ao beija-la fazia com que ele perdesse o controle por um momento e ele não queria fazer aquilo com pressa, queria apreciar cada momento.

                Rachel ainda o olhava de forma assustada, mas agora ele sabia que não era apenas pelo medo de estar ali naquele lugar, ela sabia que ela também o desejava e estava assustada com a intensidade de seu desejo.

               

E antes que ela pudesse dizer alguma coisa, Finn decidiu abraça-la, queria demonstrar para ela o quanto ele a amava, se afastou por um momento, olhando diretamente em seus olhos lhe estendeu a mão.

                - Rachel, você dança comigo?

                Quando sentiu os lábios de Finn sobre os seus, Rachel perdeu a capacidade de pensar com clareza. Em algum lugar dentro de sua cabeça, o pensamento de que estar ali naquela hora não era certo, mas a intensidade com que ele a beijou fez com que ela os e empurrasse de vez para longe e se permitisse sentir tudo o que aquele beijo lhe pudesse proporcionar. E foi como se algo despertasse dentro de Rachel e ela soube que nunca o desejou tanto como naquele momento, o que ela mais queria era se livrar de todas as barreiras e fazer amor com ele. E isso fez com que Rachel se assustasse.

                Quando ele se afastou, era claro para Rachel que ele se sentia da mesma forma, mas antes que ela pudesse falar, ele a abraçou de forma carinhosa. Sentir os braços de Finn a sua volta fez com que Rachel se acalmasse por um momento. Estava com medo de todo aquele redemoinho de emoções que sentia, mas não deixaria que isso atrapalhasse aquela noite.

                E então Finn a chamou para dançar. Mas ela era a Rachel e ela não conseguia deixar de lado por muito tempo sua parte lógica.

                - Mas Finn, nós nem temos música para isso.

                - Ainda bem que eu posso cantar, não e mesmo?

                Ela apenas sorriu em resposta e pensou que ela não o merecia. E então Finn a abraçou novamente, encostando seus lábios em seu ouvido começou a cantar suavemente.

Another summer day

Outro dia de verão

Has come and gone away

Que vem e vai embora

In Paris and Rome

Em Paris ou Roma

But I wanna go home

Mas eu quero ir pra casa

Maybe surrounded by

Talvez esteja cercado de

A million people I

um milhão de pessoas e eu

Still feel all alone

ainda me sinto sozinho

I just wanna go home

Eu somente quero ir pra casa

Baby I miss you, you know

Sinto sua falta você sabe

And I've been keeping all the letters that I wrote to you

Eu continuo guardando as cartas que te escrevi

Each one a line or two

Cada uma com uma linha ou duas

"I'm fine baby, how are you?"

"Estou bem amor, como você está?"

I would send them but I know that it's just not enough

Bem sei que deveria te envia-las, mas sei que isto não é o bastante

My words were cold and flat

minhas palavras são frias e sem graça


And you deserve more than that


E você merece mais que isto....



Ela o interrompeu com um beijo, incapaz de resistir a ele, desta vez, ela que tentava demonstrar tudo o que ela estava sentindo por estar com ele naquele local, dançando, o beijando de forma apaixonada.

                Afastou seus lábios dos dele o suficiente para poder falar em seu ouvido, assim como ele tinha feito várias vezes com ela naquela noite.

                - E você agora se sente em casa meu amor?

                - Sim Rachel, estar com você é estar de volta para casa...

                Finn a puxou pelas mãos até as almofadas, afastou de forma delicada o casaco que ela vestia e a deitou suavemente sobre elas, suas mãos a envolvendo pela cintura e então a boca dele estava sobre a dela novamente e desta vez, ambos sabiam que não tinha mais volta.

                As mãos de Finn passeavam lentamente pelo corpo de Rachel, fazendo com que ela se apertasse ainda mais ao corpo dele, só ela sabia o quanto sentiu falta daquele toque, de sentir a boca dele deslizar pelo seu rosto, seu pescoço, fazendo ela se sentir a mulher mais linda do mundo.

                Finn se incomodou um pouco ao senti-la de afastar dele por um momento, mas ao tentar abrir a boca para lhe perguntar o que tinha acontecido, sentiu os dedos dela em seus lábios. A viu soltar sua gravata e retira-la, desabotoar sua camisa de forma lenta, sem nunca perder o contato com seus olhos. Sentiu seus dedos deslizarem suavemente pelos seus ombros enquanto ela retirava sua camisa e estremeceu levemente com aquele contato.

                Sem querer perder mais um momento ele a beijou novamente, desta vez eram as roupas dela que saíram lentamente e ele não pode deixar de suspirar em contentamento ao vê-la daquela forma, ela era perfeita. E quando enfim estavam livres de todas as roupas, apesar do dia frio que fazia, sensação de sentir a pele com pele os deixava quentes.

                Naquele momento eles não saberiam dizer onde o corpo dele terminava e o dela começava, somente sentiam o quando estavam ligados e sabiam que queriam se sentir assim para o resto da vida. Fizeram amor da forma calma e apaixonada e sabiam que a partir daquele momento eles nunca mais seriam os mesmos.

                Após terminarem de se amar, ficaram um tempo em silêncio, se tocando como se quisessem gravar cada detalhe em suas mentes. Finn agora podia dizer que se sentia completo. A única forma dele se sentir feliz era exatamente aquela. Estar abraçado ao amor de sua vida após terem se amado. E ele não queria e não iria pensar em mais nada naquele momento.


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Notas finais do capítulo

e então? Reviews?