Sailor Gay escrita por Maru


Capítulo 1
Navegaynte no País das Maravilhas.


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse, vou dividir a one em algumas partes porque sei que tem gente que tem preguiça de ler (Oi, bruna!) e enfim, espero que gostem e que comentem. Não vai ter mais do que três capítulos :D



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Lee Taemin havia atingido os seus dezoito anos, agora era um adulto e tinha muitas obrigações – mentira, porque ele é um vagabundo e não faz merda nenhuma da vida – a serem feitas. Espreguiçou-se, olhando a luz do sol invadir seu quarto – precisamente o seu olho que quase derreteu – e sorriu ao lembrar-se de seus dezoito anos que estaria completando naquele dia, 18 de julho.


– Agora eu sou maior de idade! – Ele disse tão “animado” que eu quase não quis narrar essa parte. – Vou poder visitar o prostíbulo com o Jonghyun hyung.


Taemin se sentia uma nova pessoa – ou quase isso – e então se recordou de seu maior sonho, daquele que ele sempre esperou e desejou ansiosamente.


– Ei, você.


Uma voz fininha e irritante o chamou – não, não era ele falando consigo mesmo – e ele olhou para os lados, enquanto agarrava o cobertor com medo.


– Quem está aí?


– Severino.


– Quem é Severino?


– Um duende. Eu posso realizar o seu sonho.


– Duendes realizam sonhos? – Taemin o questionou enquanto olhava ao redor, ainda em busca do pequeno duende.


– Cala a boca e pede logo essa merda, tenho mais coisa pra fazer hoje.


– Mas eu nem consigo te ver. – O jovem de 18 anos contestou.


Deu um pulo da cama quando notou o seu amigo sair debaixo dela, cujo nome era Lee Jinki.


– ONEW, QUE SUSTO DO CARALHO! – Colocou a mão sobre os seios, quero dizer, peitos... Seja lá o que ele tiver ali. – Como você entrou aqui, cara?


– Sua mãe deixou – Disse enquanto se levantava do chão, tirando o pó que estava sobre a sua roupa – Queria ser o primeiro a te dar parabéns!


– Ainda tem um duende aqui. – Outra voz fina alertou e Jinki saltou para a cama também, ficando atrás de Taemin.


– Qual é o seu nome?! – Jinki perguntou atônito.


– Meu nome é Clarikosnoquevosquevi. – Respondeu o duende, dando uma risadinha fina em seguida. – Eu posso realizar sim os desejos de vocês. Taemin, você quer ter um pênis grande igual ao do Jinki?


– Não! Quer dizer... Não sei, eu posso? – Perguntou já ficando animadinho. Não, ele não estava com o bilau duro.


– Não, quem nasceu com o pinto pequeno, morre com o pinto pequeno. – Respondeu o duende novamente.


– Mas porra, você não pode realizar desejos? – Taemin cruzou os braços como uma menina emburrada.


– Desejos, não milagres.


Jinki caiu na risada e Taemin ficou vermelho de raiva, enquanto a voz do duende ficava mais grossa e ele também ria. Saiu do armário – Calma, gente, Taemin ainda não. – e era Kim Jonghyun, seu amigo de infância.


– TE ZOEI LEGAL. – Jonghyun gargalhava com a mão em cima da barriga.


– Você não é um grande exemplo de tamanho peniano, Jong...


O riso cessou.


– Vai à merda. – Jonghyun fez bico.


Ficou encarando os dois amigos que estavam na cama, mas os mesmos estavam paralisados e aparentemente em choque.


– O que foi? – Jonghyun perguntou.


– T-T-Tem um d-duende... – Jinki falou com a voz tremula, como se estivesse cagando nas calças.


– Qual é, parem com isso. – Jonghyun disse, colocando ambas as mãos na cintura.


Os garotos continuaram com os olhos arregalados e então Jonghyun ficou curioso, mas sem chegar a pensar na possibilidade de que realmente havia um duende naquele local. Deu alguns passos para frente e virou-se rapidamente gritando – HÁÁÁ, PEGADINHA DO MALANDRO! VOCES NÃO IAM ME PEGAR COM ES.. – Mas não era pegadinha, e nem sei como deu tempo dele falar tudo isso sem que visse o duende. Mas isso está no script, então finjam que está perfeito.


– PORRA, UM DUENDE! AAAAH MINHA NOSSA SENHORA ELE É VERDE!!


– Ah, jura? – O duende falou, olhando para as próprias unhas que ele não tinha.


– PORRA! PORRA, ONDE VOCÊ COMPROU ISSO, TAEMIN? – Gritava como uma Isabela Nardoni, quero dizer, uma menininha em apuros.


– Eu não comprei esse capiroto não, ele que tá ai! Sai de perto disso, puta que pariu! – Taemin estava desesperado, mas na realidade estava preocupado pois havia escondido seu banana milk no guarda-roupa e não queria que o duende gay o roubasse.


– Pera, mas o que esse duende tá fazendo aqui? – Perguntou o mais velho entre eles.


– Eu vim aqui pra realizar o desejo desse porra viado aí, já falei essa merda, vocês vão querer ou não? Eu tenho outras pessoas pra satisfazer hoje ainda.


– Tá tá, então eu vou pedir o meu desejo.


– Me mande via telepatia.


– Ok.


Taemin fechou os seus olhos e segurou a mão de Jinki, apertando-a com certa força enquanto mandava o seu pedido telepaticamente para o duende verde que ele ainda não sabia o nome – e pouco se importava em saber também.


Taemin abriu os olhos e viu um mundo colorido ao seu redor – na verdade, quase todo rosa porque ele é uma bicha – e estava chovendo algodão doce, como se já não bastasse ele ser um fominha pobretão, iria querer sofrer com diabetes também, sendo que não tinha nem dinheiro pra insulina... Ok, continuando.


– NOSSA! NÃO ACREDITO, VOCÊ REALIZOU O MEU DESEJO, EU TE AMO, DUENDE VERDE!.... DUENDE? – Chamou alto, mas não obteve resposta. – DUENDE, CADE VOCE? DUENDE?


Caiu um teco de bosta na cabeça dele.


– DE NADA! – O duende exclamou e logo em seguida sorriu voando pelo céu rosa.


– Hm, chocolate. – Taemin passou a mão na cabeça e depois colocou na boca, sentindo o gosto...exótico...daquela merda, literalmente.


Saiu caminhando pelas ruas coloridas e observou um parque de diversões gigantesco, aquele que sempre sonhara ir, mas que não existia. Saiu correndo que nem uma mona ensebada até a entrada do parque e se deparou com Jonghyun de tamanco – que no máximo custou 1,99 – verde limão, uma saia colorida deixando as... belas... pernas dele à mostra, enquanto usava um top rosa choque e uma peruca loira.


“Assim como eu pedi... Jonghyun cuzão, toma agora aprende.”

Música do Yudi


– Vai querer uma entrada, senhor? – Disse com um sorriso que seria perfeito se seus dentes não estivessem sujos de batom vermelho


– Sim, vou querer! – Disse pegando a entrada da mão do Jonghyun e andando para dentro do parque


– Você não pagou! – Segurou o braço do Taemin, apertando com certa força, é, ninguém brinca com o JongTrans não.


– Mas fui eu que criei esse mundo! – Taemin exclamou chateadíssimo.


– Então quer dizer que se você criou essa benga eu tenho que ser pobre e não receber dinheiro pelas entradas? Por favor, né, querido? Eu tenho o direito de qualquer outro ser humano.


Taemin olhou o JongTrans dos pés à cabeça e pensou “Tem certeza?”


– Tudo bem, tudo bem. Eu te pago. – Tirou um real do bolso e entregou na mão do outro – Pronto, agora posso entrar?


– UM REAL?! Porra!


– Um real, tá ótimo, sua trans pobre. – Taemin jogou os cabelos para o lado e entrou no parque, deixando um Jonghyun (trans) tristonho para trás.


O gay, quer dizer, o loiro Taemin caminhou até uma casinha pequena, cor de rosa e com alguns pompons pendurados em torno dela. Sorriu e pensou “Agora é a hora de realizar o meu maior sonho, assim como eu planejei.” E então entrou nela, já de olhos fechados e esperando o glamour infectá-lo.


Mas esse glamour não veio.


Abriu os olhos, encarando um duende sentado no banquinho ali dentro.


– Oi. – Disse o duende vestido de sailor marte.


– Essa casinha é minha! – Taemin catou o duende pela peruca e abriu a porta, jogando ele longe e fechando a porta de novo. – Pronto, agora posso me realizar.


Taemin sentiu seus pelos se arrepiarem e uma luz rosa forte tomou conta da casinha rosa, até que finalmente sentiu todo o glamour apoderar-se de seu corpo e torna-lo a coisa que ele mais queria, mais desejava, mais sonhava, mais sentiria prazer em ser, ok, já deixei bem claro o quanto ele desejava isso, então... ELE SE TORNOU A SAILOR GAY. A sailor que era melhor do que todas as outras sailors. A sailor mais radiante... A sailor mais... Gay. Ok, vocês entenderam.


E assim surgiu uma fada na frente dele, uma fada muito bonita e... Gay. Sim, mais gay do que ele... Então vocês com certeza pensaram no Heechul, e se vocês não pensaram, vocês não são pessoas normais e... É ele mesmo.


– Eu sou a HeeFairy. – Disse a fadinha, piscando diversas vezes seguidas ao observar o rostinho fei- fofo de Taemin. – Eu serei a sua fada ajudante.


– Em Sailor Moon tem isso de fadas?


– Não interessa, pirralho. – A fada engrossou a voz e depois tossiu, voltando à sua voz original. – Estarei te acompanhando nas suas aventuras, pequena Sailor Gay.


– Tudo bem, mas que aventuras? – Perguntou curioso.


– A aventura mais perigosa de toda a sua vida. – A fada alertou, pousando no ombro dele. – Espero que você seja uma boa Sailor Gayrreira.


– Eu sou, só me diga o que fazer e onde ir.


– Certo, então, antes de tudo, você precisa tomar três doses de tequila...


– Mas pra que tudo isso?


– Você está fazendo 18 anos, é um ritual para que se torne a divina Sailor Gay permanentemente.


– Mas eu não quero ser Sailor pra sempre.


– E gay você quer ser, né, bicha encubada? – Perguntou com a voz grossa de novo, mas voltando ao normal em seguida. – Enfim, até você sair desse sonho, querida.


– Então isso é um sonho?


– Tudo se explicará após a derrota do Jackson. – HeeFairy fez tanto suspense que tive que ir no banheiro descarregar a curiosidade. Não.


– Quem é Jackson?


– Tudo se explicará após passar pelos Colorfuls...


– Quem são Colorfuls?


– Tudo se explicará após...


HeeFairy teria terminado a sua frase, mas Taemin o esmagou na mão direita e absorveu os poderes de fada que ele tinha.


Brincadeira.


HeeFairy teria terminado a sua frase se Taemin não tivesse usado seu cajado Gay pra dar uma cajadada na cara dele.


Continua...



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Notas finais do capítulo

quem não sabe da música do Yudi, é essa aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=8_mVQD-1zGY



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