Sonhos De Uma Adolescente escrita por Cher Lloyd


Capítulo 35
35. Psicóloga


Notas iniciais do capítulo

Bom, hoje é só esse capitulo. Até sexta meninas! amo voces.



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POV. Katherine

   Acordei no dia seguinte com um pouco de dor de cabeça. Movi-me lentamente e tentei me levantar.

-Posso saber o que a senhorita está fazendo?–perguntou Rebeca me empurrado de volta para a cama.

-Tentando me levantar para ir para casa. –falei e ela sorriu.

-Eu e Sarah já arrumamos sua mala, e você vai ter que colocar uma roupa bem leve que não precise de muitos movimentos para vestir. –ela falou e fiz uma careta.

-Tipo o que? –perguntei.

-Separamos um vestido muito fofo. –falou Sarah saindo do banheiro. –Agora se levante bem devagar. –ela falou e comecei a me
levantar.

-Sorte que não tem sangue no travesseiro, quer dizer que os pontos não se abriram. –falou Rebeca que pegava meu vestido.

-Gente eu posso me mexer, é a cabeça que está machucada. –falei rindo.

-Por isso mesmo, você está mais maluca que o normal já que abriu a cabeça. –falou Sarah. Vesti o vestido lentamente e fui para o banheiro escovar os dentes. Assim que terminei, peguei minha mala e sai do
quarto junto com as meninas.

-Então, o Matt vai ir na sua casa hoje? –perguntou Rebeca enquanto saiamos da escola.

-Sim, hoje à tarde, ele almoçará comigo e com minha mãe. –falei sorrindo.

-Bom, então boa sorte. –falou Sarah me abraçando.

-Tchau meninas, até segunda. –falei enquanto elas se despediam.

Sentei-me em um banco no jardim enquanto esperava minha mãe me buscar.

Vi os alunos entrando em seus respectivos carros cheios de malas e novidades da semana.

-Como está sua cabeça? –perguntou alguém atrás de mim e dei um pulo por causa do susto. Virei-me e vi Thomas encostado a uma árvore e sorrindo.

-Bem, só incomodando um pouco. –falei e vi-o mudar o peso da perna direita para a esquerda. –Há quanto tempo está me olhando ai?
–perguntei me levantando e andando lentamente em sua direção.

-Desde que você se despediu das meninas. –ele falou. –A propósito, você está linda com esse vestido. –ele falou rindo.

-Valeu. –falei suspirando.

-O que está fazendo aqui na escola ainda? –ele perguntou.

-Esperando minha mãe. E você?

-Estou de castigo, vou passar o fim de semana na escola. –ele falou desviando o olhar e me lembrei de que fui eu que fiz isso, quando o entreguei para o diretor.

-Sinto muito. –falei.

-Tudo bem, ficar o final de semana na escola sem fazer nada é bom para pensar na vida. –ele falou calmamente.

-Sobre o que quer pensar? –perguntei cada vez me aproximando mais e vendo o seu sorriso aumentar.

-Sei lá, acho que vou aproveitar para estudar o coração, saber onde dói quando estamos apaixonados. –ele falou e abri a boca pronta para falar algo, mas nada saiu.

-Thomas, olha... –tentei formular uma frase, mas não deu muito certo.

-Tudo bem Kathe. Sei que depois de tudo o que fiz, é difícil acreditar que falo a verdade. –disse e mordi o lábio inferior.

Olhei para ele vendo cada detalhe de seu rosto, as sobrancelhas pretas e grossas, os olhos cor de mel, o topete no cabelo e o alargador nas duas orelhas. Realmente Thomas era muito lindo. Aquele tipo de menino que você não sabe como nasceu de tão lindo que é, toda menina já viu um menino assim. E eu conheço dois.

-Lembra quando você disse que queria ser meu amigo? –perguntei e ele franziu a testa.

-Sim, por quê?

-Vou te dar essa chance de ser meu amigo. Mas dessa vez não estou armando nada. Pode falar o que quiser comigo e pode colocar apelidos bestas em mim. –falei e ele riu.

-Meus apelidos não são bestas. –ele falou e revirei os olhos. Senti meu celular vibrar no bolso do vestido e o peguei vendo que era uma mensagem da minha mãe falando que já tinha chegado na escola.

-Tchau Thomas. –falei abraçando-o e sentindo o calor de seus braços envolta da minha cintura.

-Tchau Katherine. –ele falou e sorri enquanto saía do jardim.

POV. Thomas

Amigo! Eu seria amigo dela! Já era um progresso para uma pessoa odiada. Agora só mais um passo para namorado!

Voltei para dentro da escola. Meus sentimentos estavam entre a felicidade e a raiva por ter que ficar na escola o fim de semana inteiro. Mas pela minha sorte, eu teria o quarto inteiro para mim e eu não me importaria de ficar andando pelado dentro dele. Aqueles nerds que dividem quarto comigo são muito esquisitos, então quase sempre não tiro a roupa na frente deles ou entro só com a toalha na cintura quando saio do banho. Que saudades do ano passado, quando era só eu, John e mais um garoto que saiu do colégio.

Joguei-me na cama e fiquei encarando o teto até que alguém bateu na porta.

-ENTRA! –gritei irritado e vi o diretor entrar com uma mulher linda pra caramba do lado dele. Levantei-me na hora e abri meu sorriso conquistador.

-Sr. Thomas, essa é a senhorita Stewart a nova psicóloga na escola. –ele falou e fui na direção da mulher.

-Olá senhorita! –falei beijando sua mão e depois a olhando dentro de seus olhos azuis.

-Oi Thomas. –ela falou como quem está cansada.

-Thomas, ela te ajudará no seu problema. –falou o diretor e assenti.

-Claro, assim que eu souber qual é o meu problema. –falei cruzando os braços.

-Bom Thomas, pelo que o diretor comentou sobre você. Você colocou drogas na mochila de um colega de quarto seu. –ela falou e suspirei ao me lembrar do idiota do Matt.

-Sim sim. O que tem isso? –perguntei apressadamente, pois não estava mais gostando desta conversa.

-Quero entender porque fez isso. –ela falou ainda calma.

-Por que não gosto dele, e sou apaixonado pela namorada dele e quero-a para mim. Respondido a sua pergunta? –falei sendo mau educado mesmo.

-Desde quando você se apaixona Thomas? –perguntou o diretor com um ar divertido.

-O que? Eu sou humano, não posso me apaixonar? –perguntei irritado.

-Thomas não se esqueça do que você fez com Santana. –ele falou e revirei os olhos.

-Quem é Santana? –perguntou à psicóloga.

-É a ex dele. Parece que eles tiveram relações ano passado e a garota ficou grávida, ele não queria ser pai e então a garota abortou. –o diretor falou e a psicóloga me olhou assustada.

-É eu fiz isso mesmo! Não tenho problema, psicólogo é para os loucos e eu não sou louco. Sabe, isso está parecendo àquela novela que dá na TV, em que internaram uma mulher no hospício sendo que ela não está louca e tudo é culpa da empregada da casa. –falei e sai do quarto enquanto escutava o professor me chamar irritado.

Era só o que me faltava! Colocarem uma psicóloga na minha cola. Pelo menos a mulher é bonita. Posso conquista-la com meu lindo sorriso.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. bjsss