Veneren A El Nuevo Líder! Yo! escrita por Casty Maat


Capítulo 9
Act. 7 - O enviado mascarado




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Os meses foram passando sem quaisquer coisa relevante. A exceção eram apenas duas: Jacob Lugano agora era o líder (e José um dos membros dos anciões do clã) e que Fried andava fazendo questão de irritar o sobrinho querido mais que o normal.

Tanto que o garoto passou a buscar se isolar do rapaz, ele realmente não entendia o que o sangue-puro tinha em mente.

Gaé Bolg na forma de uma caneta pena realmente era muito útil. Estava avançando nas páginas de uma história que fazia. Só havia parado naquela semana para fazer mais uma ilustração para a capa do CD da banda do pai.

–Não vejo nada de anormal! - resmungou François, sentado num puff gigante vermelho no quarto de Jacob. Ambos faziam uma lição de casa, trabalho em dupla. - Aquele nojentinho do seu tio é um mala sem alça.

–Que ele gosta de tirar sarro eu sei. Mas não tanto assim. - Jay suspirou, empurrando a cadeira do computador e girando para encarar o loiro.

–Ginko mandou mensagem.

Jay pareceu se iluminar. A garota tinha ido ao Japão completar os testes para estar apta a suceder a liderança da família e começar a fabricar as armas como mandava atradição. Ele estava ansioso pela amiga.

–E ai, cara?

–Ela volta semana que vem. Compromissos como “hime” ou algo assim. Ela completou com sucesso os testes.

Jay sorriu e bagunçou o próprio cabelo, nervosamente. Não via a hora de poder encontrar a garota de novo.

–Nunca vejo você se empolgar com as outras que pega...

–É que Gin é amiga de infância, não é qualquer mina. - resmungou Jacob, visivelmente irritado com a provocação, mas ainda sim, muito meigo e doce.



Estava a caminho de uma das casas que os Dimedenko usavam quando vinham a Toulosse. Fried que vivia com Helena, José e Jacob por conta da faculdade, quando Kairen e Freya vinham, ele mudava-se para ficar um tempo com os pais.

Helena precisava que Jay levasse algo para o pai (e ela o olhou feio quando o menino indagou sobre o que era), e ele não estava muito contente em ir e dar de cara com Fried e suas indiretas cada vez mais afiadas.

Só que no meio do caminho... Jacob conseguiu se desviar de misteriosas lanças caindo do céu. As armas eram negras inteiras, com desenhos em curvas em baixo relevo. Ela continuavam a cair e Jacob não poderia sair usando Gaé Bolg, presa por um fio em seu pescoço, sem saber o que rastrear. Fora que a arma consumia muito de si.

Mas estava sem suas pistolas. Só lhe restava o anel. Logo viu vultos negros caindo do céus para atacar a ele. Ele jogou o embrulhado no chão, que logo foi alvejado.

“Mamãe vai me matar...” - choramingou em sua cabeça. Ele logo conjurou sua arma feita de espíritos. Atacou um dos 9 vultos, mas um vinha por trás, quando surgiu uma décima figura envolta em panos negros, uma capa.

Aquela figura caiu rápido demais. Empurrou Jay para um canto e atacou com um chute forte demais até para um vampiro. O estranho vulto de ataque de lanças negras voou longe. E antes que o garoto pensasse em atacar o restante, logo foram empalados por estruturas de gelo que brotaram do asfalto.

Então ele percebeu o ar frio, e as mãos do estranho vulto que aparecera estendidas em direção dos empalados. O odor da figura era de um vampiro, mas não conseguia sentir traços pessoais, era como se ele só soubesse que era um vampiro e ponto.

As figuras desapareceram no ar, ficando na ponta das formações alguns fudás.

–Shikigamis.... Shikigamis demoníacos... - resmungou a voz, que para a surpresa do garoto, era delicada e suave. Ele cogitou que pela força era um homem, mas ai reparou na altura. Era uma figura baixinha, envolta num capa negra ricamente trabalhada com detalhes dourados.

–Quem... é você...?

A figura abaixou o capuz, a longa cabeleira negra tão vistosa que faria o céu noturno ter inveja, mas o rosto.... era impossível vê-lo: coberto por uma máscara negra, metálica, com duas joias pequenas encravadas. Apesar disso, os contornos do rosto eram delicados e sugeriam a confirmação da identidade da figura: uma mulher.

–A Grande Coruja... É assim que deve me chamar, garoto.

A Coruja se afastou dele e voltou a colocar o capuz. Jacob reparou que até as lanças sumiram.

–Você falou em shikigamis... Por que atacaram?

–Não sei. - ela saiu andando, mas o vampiro foi atrás.

–Ei, espera!

A garota parou e voltou a encara-lo, ou assim Jacob julgava já que era impossível ver seu rosto.

–Eu procuro Freya Dimedenko. Conhece esse nome? - ela disse de repente.

–Sim, por que?

–Tenho informações para ela.

Jacob parou. Ela seria uma serva de sua “tia”? Não, pelo que conseguia rastrear do cheiro, ela era uma vampira nobre como ele.

–Ela me conhece, mas não sei onde ela fica nesta cidade. - ela virou todo o corpo para frente de Jacob. - Não sou inimiga. Sou uma guerreira, mas não inimiga.

O garoto não sabia, mas aquela garota parecia lhe inspirar alguma confiança. Ele passou do lado dela. Ele viu os cacos do que era um rico vaso e deu de ombros, não teria o que fazer quanto aquilo. Então fez sinal para que ela o acompanhasse.

Logo estavam lá e Freya abriu a porta. Ela ficou meio estática ao ver a garota do lado e então suavizou a expressão.

–Entre Jay, entre Coruja.

Jacob foi para cozinha, queria beber água com uma pastilhinha, mas ouviu toda a conversa.

–Faz muito tempo que não a vejo, Floresnce. - ele viu que a ruiva sorrira brevemente de forma carinhosa. - Aqui não precisa fingir ser quem não é, tire a máscara.

–Não seria muito bom. - ela suspirou longamente, mas retirou. Mostrando uma pele pálida, olheiras profundas e um ar meio abatido. Porém a garota era linda e parecia até mais nova que Jacob. - Trago recados.

–Diga.

–O santuário rastreou coisas estranhas, um relevante ao líder dos Pierdut Lumina, e sei que o clã Dimedenko tem ligação com os Pierdut.

Freya soltou um longo suspiro.

–Para seu patrono intervir... é algo sério...

Jacob não resistiu e entrou na sala. E sua voz ressoou:

–Eu sou o líder, Jacob Lugano.

Florensce pareceu surpresa e olhou Freya. Que ela se lembrava, o líder fora colega de escola, José Lugano e não um outro.

–José passou os poderes de líder ao filho. Vê? Ele tem os traços do pai, mas os olhos da minha afilhada, Helena.

A expressão sem vida retornou ao rosto da garota.

–Sim, dá para ver.

–Qual é o problema, Coruja? - indagou o garoto, numa rara expressão séria.

Florensce titubeou a responder, mas disse:


–Aparentemente, um inimigo que quer vingança ao clã.


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