Insane escrita por NattieCherrie


Capítulo 2
Capítulo 1 - Hospital Psiquiátrico Madre Constance


Notas iniciais do capítulo

Então. Como sou apaixonada pela Era Revenge, decidi escrever essa fic baseada nela. O lado sombrio, que fala tanto em morte me deixa inspirada. E a partir de uma viajem de um dia, que fiz a alguns meses, surgiu Insane.
Eu não iria postar por agora, mas de tanto minha Sweet pedir, fiz. ~ok Anna, tá melhor agora?~
kkkkkkkkk
E é isso, boa leitura.
Me perdoem os erros e nos vemos lá em baixo.



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 Eu não era de fato um ‘interno’. Teria livre acesso pelo lugar, além de sair aos fins de semana. Segundo o Sr. Simmons, eu até poderia circular pelo hospital – acompanhado, por motivos de segurança.

 Confesso que essa nova experiência seria interessante, era intrigante e desafiadora. Eu iria para um lugar que sempre temi, e teria a chance de conviver (entre aspas, a maioria dos internos ficavam isolados) pessoas que um dia eu tive medo de me tornar como eles. Talvez não fosse tão ruim.

 E foi assim que vim parar aqui. Pelos próximos 6 ,meses eu seria um “paciente” do Hospital Psiquiátrico Madre Constance.

 Naquele dia Gerard arrumou algumas coisas para levar ao hospital. Roupas, materiais de higiene pessoal, alguns quadrinhos que gostava e seu caderno de desenho com alguns lápis. Foi a casa de seus pais, se despediu deles e dos amigos. Ninguém além de a Mikey sabia para onde ele estava indo, Gerard dizia estar cansado e precisando de férias. O que não era mentira, se suas ‘férias’ não se passassem em um hospital para loucos!

 Assim, ao se despedir de todos, foi falar com Mike, que parecia preocupado.

 - Vai dar tudo certo irmãozinho! – disse, abraçando o mais novo.

 - Não sei Ger, não acho que isso seja uma boa ideia. – Mikey disse ao se soltar do abraço e encarar o chão.

 - Não se preocupe! Logo vai passar. E você pode me visitar quando quiser. – lhe falei, dando fim ao assunto. Eu já não estava mais tão confiante, e se ele não colaborasse, logo desistiria da ideia. Até porque no começo, Mike me apoiava.

...

 Ao conversar com o Dr.Simmons ele decidiu não sair da clínica por um tempo. Como ninguém de sua família sabia onde ele realmente estava não seria bom ficar que ele ficasse circulando pela cidade nos finais de semana.

 “Eu estou de férias, certo?”

Então, em uma tarde de domingo cheguei ao lugar. O hospital era em um ponto afastado da cidade e ficava próximo a um pequeno bosque(pequeno porque eu já havia sobrevoado o lugar e vira que era relativamente pequeno), mas agora que o observava pela janela do carro, não o achava nada pequeno. Parecia denso e escuro até a luz do dia, era quase assustador.

 O taxista me observava pelo retrovisor, talvez estivesse em dúvida sobre o que eu estaria fazendo ali. Se eu fosse interno, não iria de táxi e minha aparência não era nada parecida com a de um médico.

 Paguei a corrida e saí do carro.

O lugar até que era bonito. O prédio principal tinha dois andares e suas paredes eram cinzas. Não havia pintura, (porque eu não sei) já que se fossem pintadas de algum tom claro seria ainda mais bonito. Se bem que alguns dos internos...

- Senhor Way? – alguém me chamou interrompendo meus pensamentos. Logo de cara eu reconheci a voz. Virei-me e era o Doutor Simmons, meu psiquiatra.

 - Boa tarde, Dr. Simmons – disse formalmente.

 - Por favor, pode me chamar de Steven. Não precisa der tão cordial comigo.

 - Ok, Sr. Steven Simmons. – lhe disse dando um sorriso amarelo. Ele riu e fez um sinal com as mãos para que eu o acompanhasse.

 O restante da tarde foi cheia de formalidades, explicações sobre onde estava cada coisa, as “normas” do lugar, horários e tudo mais.

 Depois de guardar meus pertences em meu novo quarto, decidi andar por ali. Já era noite, por volta das 07h. Não que agora a hora importasse algo, mas todos tinham que obedecer ao toque de recolher às 9 horas da noite. Então, ainda teria duas horas. Meu quarto ficava no bloco D, e eu ainda não sabia como funcionava adivisão dos prédios. Amanhã perguntaria ao Sr. Simmons.

Assim, saí do meu prédio e comecei a andar pelo pátio. Como eu não tinha ideia de para onde ir, só andava e observava os outros prédios.

 Estava distraído, olhando a fachada deles e suas janelas, todas continham grades. Até que uma me prendeu a atenção.

  A janela era de um quarto no bloco C, que ficava próximo ao bosque. Mas não foi isso o que me chamou a atenção, e sim o estado em que ela estava. Na verdade agora que reparara as janelas dos outros prédios não eram iguais as do meu. Estas eram menores e quadradas, pareciam as de uma prisão. A que prendeu minhaatenção era ainda mais estranha, haviam plantas que desciam pela parede e se torciam junto as grades.

 Fiquei tentando imaginar o que havia ali. Apertei mais os olhos tentando ver, melhor, e foi então que eu vi. Havia uma pessoa ali, uma garota.

 Ela segurava as grades com as mãos, e parecia procurar algo no céu. Sim, isso era estranho, mas no lugar em que eu me encontrava isso era normal. Normal até demais. Eu não conseguia vê-la co9m clareza, estava escuro. Então depois de um tempo, desisti. A garota não se moveu enquanto eu a observava. Talvez ela nem tivesse me visto, ou até tenha, mas não se importou.

“DÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃR! Provavelmente ela era louca. Então o que me fez pensar que ela se importaria com a minha presença?!”

Me virei e fui em direção ao meu prédio, estava cansado e precisava dormir.

 Cheguei em ao quarto e tranquei a porta. Escovei os dentes, troquei de roupa e me deitei na cama.

 “Hmmmm, ótimo saber que a única pessoa que vi além dos funcionários foi uma menina que olhava pela janela. Será que não existiam pessoas ‘normais’ aqui?”

 Em meio a pensamentos, tentei imaginar a garota presa naquele quarto. Por que ela estaria ali? O que ela procurava... E então senti pena dela, parecia tão nova e já estava destinada a viver em um quarto, talvez pelo resto de sua vida. Foi pensando nela e em meus motivos para estar ali que adormeci. Agora me ocorreu que talvez Mikey estivesse certo, o que eu estava fazendo ali?


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Notas finais do capítulo

É isso. o cap ficou horrível, porque não consigo agir sob pressão ~le indireta~ então desculpem.
Se alguém além da Anna ler, comente please?
eu preciso saber se devo continuar, se estão gostando e tals...
Quando conseguir, posto mais ok?
Baicons e sejam bem vindos! ^^