A Herdeira Da Luz escrita por Fernanda


Capítulo 1
12 de junho,o dia em que tudo começou a dar errado




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Hoje é mais um dia daqueles entediante nesse pequena cidade.
–Olá meu nome é Bia,na verdade Beatriz Marie Contrez Betiehe, bom não sou muito fã do meu nome, sei lá acho que a minha mãe não tem senso de criatividade, eu estou cursando o terceiro ano do ensino médio,acabei de completar 17 anos no me passado,hoje é dia dos namorados pelo menos no Brasil,eu não gosto muito desse dia,bem como posso dizer tenho um tanto de ressentimento a assuntos relacionados a relacionamentos.
eu morro na fronteira oeste do sul do pais ,mas em uma linguagem mais certa São Borja,mais conhecida como terra dos presidentes pelo fato de dois presidentes terem nascido aqui,ainda não vejo nada de extraordinário,continua sendo a boa e pequena cidade sem muitos divertimentos,morro com minha mãe aqui desde de sempre,meu pai biológico deve estar em algum lugar por ai,mas não faz diferença é como se ele estivesse morto pra mim pelo menos, foi ele quem escolheu assim me abandonando quando tinha dois anos de idade,mas eu ainda não disse que tenho um pouquinho de sorte não é? bom minha mãe se casou de novo com Rafael, então não senti a ausência de uma figura paternal por muito tempo, ele sim é um pai de verdade me aceitou assim do geito que sou,é foi como se eu tivesse nascido de novo só que com um pai muito melhor.
Eu sempre fui uma excelente aluna mas mudei de escola 4 vezes por algum motivo,mas não indisciplina(sempre ou quase sempre fui uma ótima garota )pelo menos era o que minha mãe me dizia quando queria me alegrar,minha mãe se chama Gabriela,ela tem 33 anos ela me teve bem jovem e a admiro pela coragem ela é o meu ponto forte é ela quem me consola no meio da noite quando acordo aos prantos,ou melhor dizendo aos gritos como se algum animal fosse me dilacerar eu sou um tanto esquisita eu sei ,talvez complicada.






Hoje é domingo e como tradição o fomos almoço de domingo na casa da minha nona.como é de costume na nossa região comer churrasco.
ela morra do outro lado da cidade aonde morrei até meus 11 anos,mas me mudei por motivos que não compreendera naquele momento,passei quase toda tarde lendo,não me preocupei muito em me alimentar pois estava sem fome e não tinha dormido quase nada acho que umas 3 horas só,aproveitar para visitar algumas amigas.
fui na casa de Carolina,mas ela não estava mas que diabos pensara,hoje é dia dos namorados quem estaria em casa? bom mas mesmo assim fui ver se Ana estava outra tolice ela deveria estar com namorado mas mesmo assim procegui.
–Ana -gritei seu nome na frente de sua casa.
–oi bia - o pai dela saiu na porta e me cumprimentou.
–oi Ana está -eu disse em uma voz tranquila.
–está sim,ela está na sala,entre é muito bom ter você por perto parece que ela brigou com o namorado e eu bom estou de saída assim podem ficas mais a vontade.
eu sorri e entrei.
que diabos de amiga eu sou parece que não apareço faz séculos.

–Oi amiga! –ela me disse com uma voz ansiosa,meio contente mas ainda assim podia sentir uma pontada de tristeza na sua voz.
–oi amiga,o que foi que houve seu Pai,ele.. -ela não me deixou terminar.
–é claro que ele te contou ,bom eu e o bob brigamos de novo não sei bem ele chegou e me disse que simplesmente não dava mais pra ele,que não podíamos continuar...-agora ela soluçava - você sabe bia o quanto ele é importante pra mim- eu a abracei rapidamente como em um impulso –eu engasguei mas consegui falar.

– olha Ana eu queria ter as palavras certas.. sinto muito á alguma coisa que eu possa fazer?
–não á nada bia eu vou ficar bem eu vou superar ou pelo menos acho.
Que bom que a minha visita surpresa a tenha feito bem,conversamos por algumas horas, é foi bom pra mim também.
–Ana foi muito bom te ver mas tenho que ir minha mãe me pediu pra ficar com Henri (Henri é o meu irmão mais novo ele tem 1 ano) ela vive reclamando que quando Henri esta por perto não pode conversar.- eu disse
Peter e Clarissa como estão?- ela perguntou.
Estão bem mas como sempre,sobra pra mim irmã mais velha faze o que.
–tchau amiga se cuida –ela me abraçou e logo em seguida beijou minha testa.
–tchau amiga te amo e espero que melhore que supere – eu disse com sinceridade, eu realmente queria vê-la melhor.

Cheguei na minha nona,comi um pouco agora meu estomago roncava, sentei na mesa quadrada amarela da minha nona ,peguei um caderno enquanto Henri destruía os disco antiguerrímos do meu nono e meu padrinho com a teve ligada estava passando um jogo do meu time inter x palmeira s se não me engano,enquanto ele falava aos meus ouvidos caçoando por que meu time perdia eu escrevia musica no meu caderno e lia um livro da Stephenie Mayer, bom ela escreveu minha saga predileta ,eu estava lendo o segundo livro dela,eu gostava da maneira que ela falava do buraco,o buraco que nunca cicatrizara,não se ele não voltasse,sozinha desprotegida,amor não correspondido,melhor amigo, ah eu sei aonde isso vai dar,eu não gostava de pensar,ainda falta umas quatro horas pro meu pai nos buscar, mas eu já estava entediada queria ir embora de uma vez queria que o dia terminasse,afinal eu odiava o dia dos namorados.
Liguei meu telefone e dei play e a música começou,você ta namorando eu acho que esse era o nome da música,eu queria ignorar meu pensamentos,mas infelizmente eu me lembrava do menino dos meus pesadelos,eu me esforçava pra não pensar nele,não dessa maneira frenética,o lindo garoto do terceiro ano,bom por um lado eu queria que o dia terminassem as por outro não, pois eu sabia que eu iria vê-lo no mesmo lugar sentado nos banquinho do lado da secretaria.

Mas meu peito ainda gritava eu não queria admitir o que havia mudado o que estava diferente,eu não queria acreditar,não pensar nem sequer na hipótese,mas eu devia mesmo estar enlouquecendo,já havia acontecido,já não estava nas minhas mãos.
Ele... parece que meus pensamentos engasgaram, eu me limitei a continuar, bom ele ta ... namorando,isso saiu do meu peito como um rugido d um trovão,de repente me vi atropelando os pensamentos,quando uma lágrima caiu e eu me recusei a continuar com aquele choro ridículo por sorte eu estava de costas isso evitou que minha mãe,minha nona Clarice e meus vissem.

Eles estavam assistindo alguma coisa acho que era o Faustão mas me recusei a olhar,bom até que eu conseguisse refrear meu choro sufocado,passaram alguns minutos para que eu me acalmasse e eu pensava “que bom como posso estar assim desse jeito aquele garoto ele nem sabe que eu existo,nós conversávamos por MSN , mas eu era covarde o suficiente para admitir,eu sou considerada fraca mesmo então não faz muita diferença agora também, fiquei perdida em pensamentos bom quase em tranze,quando vi alguém me chamar,
Era minha nona me pedindo pra deitar na cama ,que ela queria arrumar a mesa para o jantar, nesse momento eu me perguntava que horas eram,minha nona disse que era umas 20:45 eu tinha dormido uma hora e meia ,minha nona ria enquanto eu fazia os cálculos derepende eu comecei atropelar as palavras,por que eu lembrei de uma coisa: HENRI
– Henri cadê o Henri ?-eu quase gritava de agonia.
–Calma menina,sua mãe o pegou depois que você adormeceu em cima dos livros- explicou minha nona.

Guardei minhas coisas,jantei e fui pro meu quarto,o quarto que eu tinha na minha nona,eu estava gelada e com o cabelo todo bagunçado,me deitei na cama de casal,meu quarto não era muito grande,mas era familiar algo bom o suficiente para me tirar dos pesadelos,deitei por um momento e fiquei pensando nele, de como eu queria que eu fosse sua namorada.
Mas meus pensamentos foram logo cortados,minha mãe bateu na porta.
–Beatriz vá lavar a louça,eu já lavei a do almoço,e vê se não dorme em cima dos pratos-eu percebi o tom sarcatisco em sua voz.
–To indo mãe- eu disse.
–Vê se dorme essa noite,isso é uma ordem,
–Alias você tem aula amanhã nada de atrasos.
–Tudo bem mãe.
Minha mãe precisava me lembrar,eu realmente não queria vê-lo no dia seguinte,não depois da novidade que caiu nas minhas mãos como uma bomba.

Fui lavar a louça sem reclamar e voltei para o quarto e fiquei deitada esperando que de algum modo eu achasse um jeito de fechar o buraco eu apertava minhas pernas com força,com agressividade de um urso,aquele dor era melhor que a dor do buraco no meu peito,eu queria me esconder debaixo do meu cobertor como uma linda criança inocente,adormeci de novo por alguns minutos,mas foi temo suficiente pra os pesadelos voltarem,os pesadelos confusos que eu tinha com o garoto do terceiro ano,eu acordei em um salto ,era um sonho eu falava então minha respiração voltou ao normal,chega de dormir eu disse por fim e continuei lendo meu livro faltava algumas paginas pra mim terminar,e o terminei bem a tempo,graças a Deus meu pai havia chegado ,eu fui pro carro escutar musica,enquanto eles se despediam,chegamos em casa e eu fui recolher as roupas que minha mãe havia esquecido e depois fui tomar um banho eu estava estressada o suficiente comecei com banho quente depois deixai ficar gelado mesmo,por que a minha cabeça estava pegando fogo.
Depois de uns 15 minutos eu terminei esfoliei meu corpo,sequei o cabelo com secador liguei a musica bem alto na radio que eu amava e escutava todos os dias 97.1, isso me fazia feliz,sozinha no meu recanto feliz e com musica aos meus ouvidos,eu estava plenamente bem.

Deitei e esperei pelo pior,pelos pesadelos e adormeci.
Acordei no segundo grito do meu despertador era umas 6 horas,fiquei deitada eu estava com preguiça,mas me levantei,tomei banho,tomei café,hoje estava chuvoso posso até dizer que choveu a noite,mas eu estava em um sono tão pesado que nem vi,cai um tombo feio,bom eu sô destinadas a acidentes fatais, a calçada tava toda molhada esse foi motivo do meu tombo,fui correndo pra casa dói meu amigo Felipe eu pegava carona com ele na verdade o pai dele nos levava,fui pra aula ela tava um pouco chata,saímos as 10 horas,é eu vi o menino lá , lindo e perfeito,fui porá casa não estava me sentido bem. Cheguei cedo,olhei um pouco de teve,e me deitei eu realmente não estava bem,minha cabeça pegava fogo,eu estava com 39°c de febre,minha mãe me deu remédio e eu dormi.

Era umas três horas e meia quando me acordei,almocei depois fui arrumar a casa pra minha mãe.Agora eu estava arrumando meu guarda-roupa e meu quarto. Arrumei minhas coisas e fui dormir.Acordei tarde era umas 11 horas não tinha aula ainda bem,mas tive que passar a tarde toda em uma colega fazendo trabalho, voltei de lá umas 6 horas da tarde,comi e fui pro computador,esperando a dor chegar,conversei com um amigo meu,ele é muito querido mas nem o Lucas conseguiria fazer com eu o buraco fechasse,mas ajudou,me deitei e rolava de um lado pro outro, a dor havia chegado,e eu não conseguia dormir,mais uma vez não dormi nada acordei 6 horas como sempre, minha boa e velha rotina,tomei banho.tomei café e fui pro Felipe, e ir pra aula.
Depois a professora veio e nós tivemos que ensaiar a quadrinha da escola,pra festa junina,e o menino o Daniel estava lá como sempre ,bom isso é uma tortura pra mim,por que a gente não pode ficar junto ? o buraco nunca some sempre está aqui,me lembrando do amor.

Cheguei em casa cansada deitei na minha cama e fiquei esperando a dor,ela logo voltou.
A dor era ruim mas a lembrança,ela era melhor.
Dormi bem,o que era raro,só não queria me levantar a sensação era boa.
6 horas e não adiantava nada meu despertador já estava aos gritos,tomei banho,me arrumei tomei café, e fui pra aula com o Fe,primeiro período sociologia, a professora fez uma meditação dividi meu tapete com uma das minhas melhores amigas Amy ,foi muito bom tive a sensação de estar no céu,voando,mas Nanda que me desligasse da dor.
Eu achava que a dor era pior,mas algo pior chegaria muito antes do que eu pensava.



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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado



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