Uma Estranha No Meu Quarto escrita por Damn Girl


Capítulo 30
Mini Capítulo Bonus - Parte 03


Notas iniciais do capítulo

Olá amados leitoras e leitores, passando pra avisar que o capítulo contém Conteúdo Adulto :O !!! ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Não tenho costume de escrever esse tipo de coisa, muito menos em terceira pessoa, então se estiver fraquinho nem reparem. Se quiserem deixar sugestões sobre esse tipo de coisa, serão muito bem-vindas. Estou treinando por que o lance entre Jaynet e Christian está esquentando né! kkkkkk ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Ah, e o Cap de hoje só tem de "mini" o nome mesmo, por que da "série" do Roosevelt é o maior que já escrevi. Peguem a pipoca e o refri ♥



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Alana admirava o forte temporal e os assustadores relâmpagos pela segurança da janela do escritório, reproduzindo a natureza com perfeição em seu cavalete. A cada leve pincelada na tela sentia os olhos de Roosevelt sobre suas costas. Conhecia-o muito bem para saber que aqueles papeis em sua mão, não passavam de uma desculpa para ficar sentado a pouca distância, observando-a. E por mais que estivesse nervosa com sua presença, sabia que ele não passaria disso.

E de uma forma estranha saber disto lhe entristecia.

Nos quase seis anos de casados Roosevelt só quebrou os limites que ela impôs quando o pai faleceu. Fora essa época trágica, Roosevelt era exatamente o que todos disseram que seria quando ficou sabendo do seu casamento. Um homem bom, muito bom. Se fosse outro homem certamente já teria exigido que ela cumprisse seu papel de esposa, certamente a forçaria a dividir a cama com ele. E então ela teria motivos para odiá-lo. Seria mais fácil assim. Mas ele, em toda sua elegância e educação, respeitava todos os absurdos que ela havia exigido.

Ouviu o marido largar os papeis e tomar um gole do Whiskey e disfarçou a pena que sentia dele. Faziam duas semanas que ele recebera a notícia que sua mãe também havia falecido. Tirando seu irmão Carlisle, que quase não visita, e uma esposa relapsa e repleta de culpa, ele agora era absolutamente sozinho no mundo.

Quando ele ficou sabendo da morte da mãe Alana esperou por outro surto, outro ataque de bebedeira, assim como ocorrera anos atrás, mas não aconteceu. Agora era diferente, agora ele era um homem. Forte, inteligente e lindo. Ele sempre fora lindo, sempre despertara secretamente seu desejo. No entanto, sentia-se atraída por ele agora mais do que nunca. Agora que, assim como ele, sentisse fraca, abandonada e perdida. Faziam seis meses que seu amante havia sumido, ouvira por alto que ele iria se casar. E isso a estava destruindo, tamanha tristeza

— Alana, por que parou de pintar? — Roosevelt perguntou com a voz rouca e sedutora. — Quer que eu me retire?

         Lembrou-se de quando recebeu a desesperadora notícia de que teria de se casar com ele. Sentia-se tão perdida quanto hoje. Correu para seu verdadeiro amor e ele lhe prometera que ia ficar tudo bem, prometera que ia espera-la. Naquele dia decidiu que faria da vida de seu marido um inferno, e conseguiria o desquite. Ficaria mal vista, no entanto poderia um dia casar com seu primeiro e único amor. Não chegaria perto dele, nem deixaria que se aproximasse. Principalmente depois que descobriu de quem se tratava.

         Mas seu amante ficara noivo, e ao contrário de Alana que fora forçada a se casar, este fez de livre e espontânea vontade. Pensou nele na cama com outra, pensou no casamento que era para ser seu e se carregou de raiva até os ossos. Ele não havia esperado por ela, como prometera.

         E Roosevelt continuava com ela, apesar de todos os absurdos que havia feito. E se sentia tão cansada de repeli-lo. De fato, não havia mais motivos para tal coisa, visto que não precisava mais ser fiel ao homem que amava.

— N-não, pode ficar. — Alana se virou e pegou um copo. Encheu de Whiskey e se sentou na poltrona paralela a dele, tentando manter uma distância razoável. — Eu não sei se mencionei antes, mas eu sinto muito por sua mãe.

         Roosevelt a encarou desconfiado por um momento. Alana não costumava sentar-se com ele, tão pouco demonstrar pêsames ou interesses em seus sentimentos.

— Obrigado. — Sussurrou.

         Ele não respondeu mais nada e Alana viu uma centelha de dor passar por seu rosto. Nunca havia se aproximado de homem nenhum além de seu Amante, não sabia como fazê-lo mas, buscando uma coragem interior levantou-se e se sentou na mesma poltrona que ele, segurando gentilmente suas duas mãos.

— Sei que está triste...

— Não é só isso que me deixa triste, Alana. — Cortou Roosevelt com a voz embargada. — Até quando vamos viver desta forma? Você quer que eu lhe dê o desquite, no entanto se eu fizer, nós dois estaremos arruinados para sempre. Você não percebe que estou presando, não só pela minha, mas por sua reputação também? Ou você acha que conseguirá contrair matrimonio com ele em qualquer lugar após isso? — Roosevelt estudou seu rosto, ela realmente acreditava. — Ah, Alana..... Como alguém como você pode ser tão ingênua.

         Alana engoliu em seco.

— Você quer ter seu Amante, que tenha. — Roosevelt completou com um sussurro. — Mas eu gostaria de ter filhos um dia...

— Filhos?

— Sim. — Ele a encarou um pouco mais sério. — E como fica nossa situação? Devo arrumar uma amante também? Devo ter meus filhos com ela? Por que sinceramente Alana, seis anos que estamos nesse impasse, você me trata como um cachorro, some sem dar satisfações, dorme em outro quarto e eu finjo que estou de olhos vendados. Não quero lhe abandonar, quero muito resolver as coisas entre a gente, para que possamos no mínimo, conviver em paz. Porém tens que entender que estou ficando mentalmente exaurido. Me diga o que você quer para termos uma boa convivência Alana e eu o farei, não aguento mais viver sob essas condições.

         Alana piscou, desconcertada. Todos esses anos e ele não tinha uma amante? Ele era melhor do que ela podia querer, melhor do que merecia. Nem ela aguentava viver nessa situação. Sentiu as lágrimas queimarem seu rosto e Roosevelt a puxou gentilmente para seus braços, aninhando-a de maneira reconfortante.

— Me perdoe Alana, não chore.  — Ele beijou as lagrimas de sua face pálida com ternura e depois se lembrou que deveria manter distância. A soltou com um pouco de relutância e encarou seu rosto, temeroso. — Desculpe, esqueci do nosso acordo. Não vou te tocar mais.

         Alana soluçou. O que ela mais queria era ser tocada, por ele. Agarrou-se a Roosevelt e grudou seus lábios com desespero. Ele arfou com o contato repentino, mas tratou de corresponder, aprofundando aquele beijo tão esperado por si. Envolveu seus cabelos ruivos com a mão tomando controle sob a situação. Explorou lentamente cada pedaço daquela boca tão macia e sedosa, apreciando sua entrega a ele. Quando se separaram, ambos estavam ofegantes e sedentos por mais. Alana encarou seus olhos cor de mel, implorando-o silenciosamente para que lhe desse outra chance.

— Roosevelt, por favor...

         Ele atendeu sua súplica, envolveu-a em seus braços fortes e a ergueu junto com ele. Subiu os degraus da escadaria principal em meios aos beijos e seguiu em direção ao seu quarto. Agradeceu mentalmente pela tempestade, pois por conta dela a maioria dos seus funcionários que estavam de folga e não conseguiram voltar, de forma que os dois poderiam ter uma maior privacidade.

Uma pontada de excitação percorria por todo seu corpo, ao abrir a girar a maçaneta. Roosevelt a afastou por alguns segundos, apenas tempo suficiente para colocá-la no chão, e puxou de volta a si, descendo suas mãos por sua cintura esguia, e caminhando lentamente em direção a cama. Beijou-a de novo com voracidade, temendo que ela se afastasse novamente e desistisse.

 Alana o segurou pela lapela e deslizou seu casaco ao chão, alisando suas costas. Mordiscando seu lábio inferior, correu os dedos pelo botão de sua blusa social, desabotoando um por um. Ele a virou de costas e desamarrou o trançado de seu vestido, sem o retirar, segurou seu cabelo ruivo e o jogou para o lado. Depositando um beijo tenro em seu pescoço, percorreu todo o traçado de suas costas, as mão tremulas. Alana sentia a respiração irregular dele em sua nuca, nervoso e um arrepio lhe corria a espinha que ele acariciava. Roosevelt se aproximou do lóbulo de sua orelha, perto o bastante para lhe confessar com o rosto enrubescido.

— Eu nunca fiz isso Alana, nunca dormi com mulher alguma.

         Ela se virou para encará-lo, perplexa. Roosevelt encolheu os ombros, o medo de que ela voltasse atrás lhe assombrando.

— Por que não?

— Estava esperando por você.

         Alana balançou a cabeça, desolada, definitivamente não o merecia. Puxou ele para um beijo lento, quase apaixonado. Seu coração tamborilando em seu peito. Desceu as mãos pelo peitoral bem definido, apreciando a sensação e tocou a fivela do seu cinto, abrindo-o. Seu marido suspirou em expectativa. Observou cada mínimo traço do semblante dele enquanto deslizava a peça por suas pernas e finalmente ele estava completamente nu diante de si. Arfou com a magnífica visão, enquanto ele lhe encarava de forma tímida.

— Seu corpo é lindo. — Sorriu, segurando-lhe o rosto, encorajando-o.

         Era estranho sua mulher ser mais experiente que ele, contudo Roosevelt tentou isolar esse tipo de pensamento, pelo menos por enquanto. Deslizou o vestido já aberto para baixo e admirou sua pele alva e seu corpo magro, despejando uma atenção extra a cintura perfeitamente emoldurada, e aos seios desnudos e rosados. Controlou um grunhido, com a visão do que imaginara por tantos anos.

— O seu também. — Soltou um risinho. — O mais lindo que já vi.

         Ele a empurrou contra a cama, mais confiante. Encarou o modo como seus cabelos ruivos contrastavam com o lençol claro e seus olhos azuis. Retirou os próprios sapatos, e ergueu um dos pés dela, massageando seu tornozelo enquanto desabotoava lentamente a fivela, repetiu o mesmo processo na outra, sentindo o corpo se aquiescer de desejo. Subiu sob o colchão, se apoiando sobre os cotovelos e exigiu seus lábios novamente, beijando-a com ardor. Alana esfregou suas gloriosas pernas nas suas, ronronando.

— Ah Alana, você me enlouquece de todas as maneiras possíveis...

         Roosevelt suspirou, descendo os lábios por seu pescoço e colo, encontrando seus fartos e lindos seios. Correu o indicador por um deles, sem pressa, contornando a parte rosada, se deleitando ao ver Alana se contorcer e se erguer em sua direção. Ele se demorou ali, lambendo e mordiscando, enquanto acariciava a arte interna da sua coxa. Alana gritou e agarrou as cobertas, desesperadas. Ele desceu por sua barriga, traçando uma trilha de beijos e pulando propositadamente o meio de suas pernas, beijou-lhe a parte interna de suas coxas e arrancou-lhe a última peça de roupa. Ela estremeceu, puxando-o pelos cabelos...

— Me beije Roosevelt, por favor...

         Alana puxou seu marido para si, seus gestos tão doces em nada lembravam seu amante, apesar de serem tão parecidos. Seu ex-amante. Alana conteve seus pensamentos e, se concentrando apenas no homem a sua frente, segurou seu membro e o encaminhou de encontro a sua entrada. Os dois arfaram quando ele deslizou para dentro dela.

— Nossa... — Sussurrou Roosevelt.

         Nem em seus sonhos mais deturbados ele imaginara que fazer sexo era algo tão sublime, tão extraordinário. Fechou os olhos e se perdeu cada vez mais em Alana, até que ela destruísse de vez sua mente, sua alma e seu corpo. Alana gritou e explodiu e, ele a acompanhou, num êxtase indescritível.

         Ofegante, beijou-lhe a testa e saiu de dentro dela. Ficou esperando que ela levantasse e dissesse que não poderia dormir com ele, que começasse a lhe tratar mal novamente, no entanto Alana o surpreendeu aninhando- se em seu peito. Roosevelt disfarçou seu alívio e cobriu os dois.

— Pensei que ia para o seu quarto...

— Quer que eu vá? — Alana ofegou e se virou para fitar seu rosto. — Posso ir, se quiser.

— Não! — Respondeu de forma afoita, quase desesperada. Ele sorriu de forma maliciosa, tentando disfarçar sua inquietação. — Quero que durma todos os dias comigo, compartilhando do mesmo quarto. O que acha?

— Tudo bem. — Ela bocejou sonolenta. — Amanhã transfiro minhas coisas para esse aposento.

  Roosevelt não dormira nada esta noite, passou horas observando Alana com um sorriso bobo em seu rosto. Havia finalmente roubado sua esposa de seu amante, e agora os dois seriam uma família de verdade. Esse pensamento lhe perturbava tanto quanto lhe enchia de alegria.


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Notas finais do capítulo

( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) ( ͡° ͜ʖ ͡°) Aeeewwwwww Roosevelt!!! kkkkkkkkk

Vou até dar uma sumida aqui, depois que minha cara de pau for renovada eu volto com o capítulo 28, hahaha...
Mas fica aqui a reflexão: Vcs acham que o Roosevelt fez certo em dormir com a Alana como se ela não tivesse lhe traído por quase seis anos ou faltou amor próprio? Ele devia dar um chega para lá nela? Deixem ai suas opiniões.
Um beijão e até o capítulo normal :* ^^