Chegamos jogamos nossas mochilas no sofá e o Pedro fico no sofá enquanto eu fazia comida, já que não tínhamos nada pra comer. Na cozinha eu tava fazendo macarrão quando do nada sinto alguém me abraçar por trás.

-          Mulher não serve pra pilotar fogão, ela tem que ficar deitada na sala com o namorado – disse aquela voz rouca enquanto ficava fazendo uma trilha de beijos em meu pescoço me dando leves arrepios

-          Mas seu uma mulher não fazer a comida, morreremos de fome – eu disse colocando o macarrão nos pratos.

Ele me virou de frente pra ele colando nossos corpos e ficamos nos olhando por um tempo, sentia a respiração um do outro e ele me beijou. Era um beijo calmo, com vontade, ele pediu passagem pra língua e eu cedi. Ele me puxava mais pra perto dele como se ainda estivesse espaços e ele estivesse com medo de me perder.  Paramos o beijo por causa do fôlego. FÔLEGO PORQUE VOCÊ EXISTE?

-          Vamos comer? – eu disse olhando seus lábios vermelhos, os meus deveriam estar iguais.

-          Vamos! – ele disse me roubando um selinho e saiu correndo com os pratos na mão.

Peguei os copos com limonada que eu tinha feito. Sentei ao seu lado e peguei meu prato, ele roubou mais um selinho de mim e comemos. Estávamos assistindo um filme quando tocou a campainha.

-          Eu atendo! – eu disse indo pra porta, quando eu abro fico paralisada, como ele sabia onde eu morava?

-          Rodrigo! – eu escutei o Pedro se levantar e senti que ele estava com raiva

-          Oi, então é que a diretora falou onde você morava e pediu que eu pegasse as matérias com você,  ficarei na mesma sala que você – ele disse passando a mão na nuca e sorrindo

-          Ah, é que eu deixei meus cadernos com as minha amigas, desculpa- menti, eu sabia que se emprestasse o Pedro ia ficar nervoso e a gente ia brigar

-          Ah então tá, desculpa atrapalhar, a gente se vê na escola – ele disse saindo

-          Tudo bem, até – eu disse fechando a porta

-          NÃO ACREDITO, ESSE FILHO DA PUTA TA NA SUA SALA? – disse o Pe andando pra lá e pra casa na sala

-          Pedro, amor para, não dá importância, só não faça um buraco no chão – eu disse indo até ele e segurando seus braços

-          Não tem como não dar importância, ele vai estar na sua sala, ele vai roubar você de mim, deve ser a Lara que tá fazendo isso, EU VO MATA AQUELA VADIA – ele disse e dava pra perceber em seus olhos a raiva

-          PARA! Ele não vai fazer nada, e se a Lara tem alguma coisa metida nisso não vai mudar a nossa vida, eu te amo e nada nem ninguém vai separar a gente tá bom? – eu disse dando um beijo nele

-          Tá bom, desculpa, eu te amo muito – ele disse me dando um selinho – agora vamos voltar a comer? – ele disse rindo

-          É assim que eu gosto de te ver, vamos!- eu sorri e dei um selinho nele