Frozen Heart escrita por Beatriz Naccimento


Capítulo 1
Cap. 1.


Notas iniciais do capítulo

Bem, aqui está o primeiro capítulo, espero que gostem!



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Ela sentia o vento forte e gelado passar pelo seu rosto. Enquanto os seus passos eram lentos, ao mesmo tempo, eram rápidos, e ela só queria ir para casa.

Com a roupa, casualmente de calor, ela se arrepiava ainda mais. Hoje o dia não começou tão rigoroso, nublado e frio assim. Estava um dia ensolarado e belo em Seattle.

A garota começou a andar em passos lentos, e depois rápidos, sempre lembrando no que acontecera desde que terminaram. Sem perceber, seus cabelos já estavam mais sujos e empoeirados, definitivamente, o tempo não estava agradável.

Ela começou a pensar em todos os momentos bons que esteve ao lado dele. Dele. Do garoto nerd, irritante e perfeito que ela conhecia.

Era impossível vão lembrar dos beijos, abraços, carinhos, até das brigas, e discussões, dos aperfeiçoamentos feitos pela amiga...

O que ele não sabe é que a garota sente falta dele.

Sente falta de ser chamada de Sammy, e até de Cutie Miss, isso tudo pra ela, era tudo. Sem perceber, as lágrimas já caíam do rosto da loira. Ela já estava derramendo lágrimas em vão pelo moreno. De novo. Todo dia, ela chorava. Algo que ela odiava.

Chorar sobre as desgraças passadas é a melhor maneira de atrair outras.

Ela só queria parar de pensar nele. De pensar em seu sorriso, seus cabelos, sua igenuidade, suas virtudes, seus defeitos, suas criancices... seus olhos, sua boca, seu jeito de mandão.

Ela sabia que ela o odiava. Ela o odiava. De todo o coração. DO mesmo jeito que o amava mais que tudo. Deus nos dá um amor para viver na vida, só que temos que cuidar dele.

''Deus é bom'' - pensa a loira. Ele é simplesmente maravilhoso, eu que não sube cuidar de meu amor.

Só quero esquecê - lo... é tão difícil?

– Ela tentava parar de pensar no garoto.

Seus passos começaram a ficar apressados, muito apressados, quando se deu por si, já estava correndo. Correndo. Ela não conseguia conter as lágrimas, não conseguia mais fingir que não o amava.

Ela se perguntava como...

Como? Como ela conseguia sorrir para ele sem beijá - lo, falar com ele sem abraçá - lo, ver ele sem chamá - lo de ''amor''?

Ele era o que ela mais queria agora, neste momento.

Oh, se ela pudesse voltar atrás, na noite do elevador, e impedi - lo de terminar com ela. Se pudesse agarrá - lo todo dia, Oh.

Sam não foi feita para chorar e derramar lágrimas. - era a norma de sua mãe, mas ela mudou. Sabe bem como sua filha madureceu e cresceu. Pam prefere não conversar com a filha sobre amor de verdade, pois quando teve um, ele a abandonou, e tem medo de a sua filha passar pelo mesmo erro.

A nitidez ela tremenda. Sam não conseguia enxergar nada por causa das lágrimas. Começou a garoar e ela não podia mais andar em passos lentos, de novo.

Tentou correr mais forte, mas os seus musculos da perna não deixavam. Já estavam muito fracos de correr tanto.

O que ela achou estranho. Ela seria correra. E nunca ficou assim. Mas quando se derrama litros de lágrimas e seu coração fica escuro, sem vida... é impossível.

Apertou o seu peito, e viu que seu coração doía. Doía muito. Ele estava inteiro, pelo simples fato de a garota poder ver o moreno todo dia, mas estava sem vida, escuro, e sem brilho.

O sorriso que brota em seus lábios é de alegria.

Sim, alegria. Por saber que, mesmo Freddie não gostando mais dela, ele está feliz. E a loira se sente bem com isso.

Engano dela.

Freddie deita na cama, como se fosse morrer.

Seu peito dói fortemente, e as lágrimas caem na mesma sequência das de Sam.

Mais uma vez o garoto chorava pela loira.

Já estava como um ritual. Chorar ao lembrar dos bons momentos, e sorrir ao encontrar a amada. Por que ele tinha que ter sido tão bobo? Tão estúpido em abrir a boca, e falar em terminar com a garota?

Já não tinha mais jeito. Ela me esqueceu. - ele pensava.

Ele tinha uma linha - de cor viva, e cor fraca.

A cor viva estava acabada. Ela não tinha mais jeito. A não ser a loira. A cor fraca, estava reluzente, tudo ao contrário. A linha fraca, quando se está reluzente, mostra que está atormentando a mente do garoto. Ele não estava confuso. Ele a amava. Amor. Amor.

Já os dois, estão machucados, feridos e praticamente mortos para colocar tudo para frente. Não podem mexer a boca e nem abrir os braços. Não está dando certo...

Freddie e Sam, agora, não estão mais vivos.

Ao menos... calmamente.



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Notas finais do capítulo

Então...
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