Franklin escrita por C C Horstmann


Capítulo 6
We're not the same


Notas iniciais do capítulo

Oiie voltei com mais um capítulo.. espero reviews viu??



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Patrick finalmente havia entedido o que eu lhe disse, pela primeira vez na vida ele havia feito uma coisa que eu lhe pedi, calar a boca. Ele foi quieto até em casa sem abrir o bico sequer uma vez.

Vovô estava no escritório e só viria pra casa a noite e vovó estaria em casa, nos esperando pra almoçar.

Quando chegamos Patrick subiu pro seu quarto sem dizer um oi, enquanto isso eu fui cumprimentar a vovó. Subi pro quarto e fiquei lá esperando minha vó nos avisar que o almoço estava pronto.

Joguei minha mochila no canto e me atirei no sofá. Peguei meu notebook e entrei na internet. Karmen estava me chamando,liguei a web cam e mostrei meu quarto a ela, ela simplesmente queria se teletransportar pra lá e roubar meu closet.

Ficamos conversando mais um pouco e Karmen tinha que sair pra comprar uma roupa bonita porque ela tinha um encontro.

Coloquei o note de lado e liguei a tv pra ver se algo bom estava passando, o mais legal que eu achei foi Bob Esponja mesmo. Alguns minutos depois vovó gritou que o almoço estava pronto. Deliguei a tv e desci para almoçar.

Comemos lagosta passada na manteiga, camarão com mlho branco e um porção de arroz. Sério, almoçar em silêncio dá muito medo,parece que você está sozinho naquela mesa enorme. Por isso comio amis rápido possível, coloquei meu prato na máquina delavar louças e subi pro meu quarto. 

Coloquei minhas músicas, peguei minha mochila e tentei fazer uma insiração sair pra mim poder fazer meus trabalhos e deveres. O primeiro que fui fazer foi a o relatorio sobre meu livro preferido. Tinha tantos que eu nem sabia qual deles eu ia escolher.

Coloquei meu notebook no lado e me levantei indo até a estante onde se encontravam todos os meus livros. Peguei alguns e fui lendo a sinopse pra poder me lembrar direito da história. Haviam alguns que falavam sobre paixão, morte, fantasmas, fuga, de tudo um pouco. Escolhi um que havia lido a pouco tempo, então seria o mais fácil de me lembrar.

O nome era Amor em minuscula  que conta a história de um homem solitário que se apaixona por uma garota mais tem vergonha de lhe contar, ele era escritor e professor. Certo dia um gato aparece misteriosamente na porta de seu apartamento e muda completamente a vida e rotina deste homem.

O relatório tinha que ter pelo menos 20 linhas, então fiz uma resumo básico que deu mais de 30 linhas. Logo depois comecei a fazer a pesquisa de História dos presidentes.

Foi o mais dificil de todos e o pior é que o dia estava maravilhoso para se aproveitar e sair na rua. Fiz o trabalho o mais rápido possível e coloquei meu biquini e fui para a piscina pegar um sol.

Meu primo estava na piscina e minha vó estava cortando algumas rosas no jardim.

-Uau, tá com um corpinho bonitinho né?-Patrick disse olhando pra mim.

-Porque tu não mergulha e se quiser se afoga?- eu perguntei impaciente.

Ele saiu da piscina e foi pra dentro de casa e eu me deitei na espreguiçadeirae fiquei tomando um sol. Foi então que a voz do meu primo me chamou:

-Hey Angellica!

-O que é panaca?- eu perguntei me virando pra ele

-Pensa rápido!

e de trás das costas dele ele tirou duas arminhas de água e começou a atirar água em mim.

-Para Patrick! Tá gelado! Para!- eu disse tentando me proteger

-Então, toma, pega essa e tenta me acertar- ele atirou a outra arminha na minha direção.

Eu peguei a arminha e saí em sua direção, atirando água na sua direção. Ele parou bem em frente a beirada da piscina e me desafiou a pegar ele. Eu saí em sua direção e saí correndo, na hora que eu estava encostando nele ele foi pro lado e eu não consegui parar e caí na piscina. Eu me deseperei pois não sabia nadar e me lembrei de um dia do verão de quando eramos crianças:

Flash Back On:

Estava quente e meus avôs haviam feito um churrasco para a familía. Patrick e eu estavamos sentados com o pé dentro da piscina, conversando e comendo.

-Hey! Vamos brincar de pega-pega! Tá com você!- ele me cutucou e saiu correndo.

-Espera! Não é justo!- eu me levantava devagar e saí correndo atrás dele, dei a volta por todo o gramado mas não o encontrei, voltei pra piscina e dei a volta. Fiquei parada na beirada da piscina.

-Patrick!? Cadê você? Eu não quero mais brincar!- eu disse ficando emburrada.

-Sua boba! HAHAH- e ele veio correndo na minha direção e me empurrou na piscina.

Eu não sabia nadar, e parecia que quanto mais eu me mexia mais eu afundava, até que eu não tinha mais folêgo e me vi afundando. Acordei no outro dia no hospital. Tinha tomado vários goles da água e perdi a consciência.

Flash Back Off.

Minha vó agarrou minha mão e me puxou pra fora da piscina. ela me deitou no chão e foi pra cima do Patrick.

-Seu imbecil! Está tentando matar sua prima de novo!- ela lhe dava tapas e soco por todo o seu braço.- Vá para o seu quarto, já!

Patrick saiu correndo pra denro de casa.

-Você está bem minha querida?- Vovó se ajoelhou ao meu lado.

-Sim... Me ajuda a levantar.

Ela pegou minha mãe e me levou pro meu quarto. Preparou um banho quente pra mim e me deixou sozinha. Liguei meu som, me despi e entrei na banheira. Fiquei lá por muito tempo, minha pele já estava murcha. Vesti o roupão e fui até o closet escolher uma roupa pra mim. Coloquei uma blusa velha que estava escrito Fuck you  e uma calça de moletom. Enrolei a toalha na cabeça e fui para a sacada.

Já estava escurendo e algumas estrelas já estavam aparecendo. Me debrucei na grade e fiquei lá, pensando. O vento batia de leve no meu rosto, parecia que acariciava. Pensei em minha mãe e as lágrimas começaram a escorrer de leve pelo meu rosto. Sequei elas e respirei fundo.

-Será que eu estou interrompendo alguma coisa?-Patrick parou na porta da sacada.

O ignorei e virei pro ceú de novo.

-Angel, me desculpa, eu não fiz por querer, me esqueci do que tinha acontecido e que você não sabia nadar.

-Mas não é só por isso. Desde a infância você se acha superior que eu, sempre me tratou mal, sempre me machucou, sempre me fez de pata, e eu? o que eu fazia? nada, eu ficava quieta,parecia que eu gostava de sofrer, mas agora as coisas mudaram, eu aprendi o que é viver e não vou deixar você mandar mais em mim.

-Me desculpa, eu não sabia que você sentia tudo isso.- ele disse se aproximando de mim.

-É claro que não, você não tem sentimento como eu, você parece um ogro. E agora você deve tá achando legal poder avacalhar comigo porque eu estou vulneravel por ter perdido minha mãe, você não sabe como isso dói!

-Eu não sei!? Você sempre foi a mimadinha da familia, você teve pais que te apoiaram e eu? eu nunca conheci meus pais! Eu sempre tive inveja de você, seus pais lhe davam de tudo, sempre estavam por perto enquanto eu nunca vi o rosto da minha mãe e do meu pai, somente por fotos. Mesmo você ter se tornado orfã, você pelo menos conhecia seus pais. Só que esse seu lado egoísta e frio te fez perder isso. Você tinha pais que faziam de tudo pra lhe deixar feliz e você só se importava em ser social, popular, e deles você só se lembrava quando ganhava presente. Você não sabe o que é em toda a sua infância você ficar na porta de casa esperando seus pais, porque você acreditava que eles iriam voltar pra casa, mas na verdade não, eles nunca mais voltariam. Isso dói mais do que quando você perde seus pais.

Ele saiu e me deixou lá. Fiquei chocada, não sabia que ele sentia tudo isso. Fehcei a porta da sacada e desci. Minha vó estava lendo jornal na biblioteca.

-Vovó?- disse entrando.

-Sim?- ela disse abaixando o jornal e olhando pra mim.

-Eu vou ir dormir, estou um pouco cansada e sem fome. Boa noite.

-Boa noite querida.

Subi pro meu quarto e me deitei na cama, eu não estava com sono, só estava afim de ficar no quarto. Liguei a TV e fiquei assistindo vários programas. Queria ficar sozinha com meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??



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