Cinco anos depois de meu casamento com Freddie, nasceu Annie, a garotinha morena com cachos e olhos azuis, e Ian, o menininho loiro com olhos castanho-claros, um ano depois.

Freddie hoje é chefe-executivo de uma empresa da Pear, e eu tenho meu próprio restaurante. E não, eu não como tudo o que é produzido, o que é um certo alivio para Gibby, que é principal acionista do restaurante.

Falando em Gibby, ele e Carly – por incrível q pareça acabaram se casando também. No final, ele era o cara certo para ela, apesar de continuar sem noção.

Melanie ao se formar decidiu visitar vovó e vovô, e adivinha quem caiu de amores por ela? Sim, Dustin. Fico feliz por eles, ainda mais porque Melanie e seu reinado de loira detestável tiveram um fim. Melanie hoje é advogada e mora em Los Angeles, mas sempre que pode visita a fazenda e aproveita para ver Dustin. Mas sempre arranja um tempinho para passar comigo e com os sobrinhos.

Spencer ainda faz suas esculturas, e apesar de ser bastante reconhecido em Seattle, ainda não deixou o antigo apartamento no Bushwell Plaza.

Freddie e eu apesar de ainda brigarmos muito, não há nada que faça o que sentimos um pelo outro diminuir ou sumir. Nós nos amamos, e amamos principalmente nossa família.

– Ei, mãe, olha o que eu sei fazer! – Ian disse, chamando minha atenção. Ele tomou impulso, e deu uma estrelinha um pouco desajeitada.

– Eu quero tentar! – Annie gritou por trás de mim.

Me virei, e encontrei Freddie com uma flor na mão.

– Poxa, era pra ser surpresa. – Ele disse, sorrindo enviesado.

– Pra mim?

– Claro! – ele disse, um pouco óbvio demais. – Sei que você preferiria um chocolate ou um bacon, mas foi o que pude achar no quintal. – sentou-se ao meu lado.

– Não importa. Quer dizer, um bacon seria muito bom, mas uma flor serve. – Sorri.

Ele sorriu de volta, colocando a flor no meu cabelo.

– Mamãe, papai vocês viram? – Annie chamou.

– O que? – perguntou Freddie.

– Eu dando uma estrelinha perfeita e acabando com o Ian! – Annie sorriu vitoriosa.

Ian respondeu dando língua, e Annie o imitou.

Freddie passou o braço por minha cintura, me puxando para si.

– Sabe de uma coisa? Isso aqui, agora, parece tão certo. Eu estou feliz. – Freddie disse, pondo a mão sobre a minha barriga, onde eu carregava nosso bebe.

– Eu também estou. – Disse, achando seus lábios sem hesitar.

– Hey, eu te odeio. – Ele disse, sorrindo.

– Eu também te odeio.