Rastro Assassino escrita por mybdns
Notas iniciais do capítulo
E ai pequenos CSIs? Gostando da fic? Espero que sim! Agradeço muito todos os reviews de apoio! Alguma crítica ou sugestões podem falar! Beijos e até o próximo capítulo!
Naquela madrugada, eles liberaram Gustav. Por não terem provas suficientes contra ele. Na saída, o professor encontrou com Warrick no estacionamento:
– Ei! Espere um pouco! – Disse o professor, alcançando o investigador.
– O que deseja senhor?
– Bom... Eu queria saber se vocês vão contar sobre meu envolvimento com a minha aluna para o colégio.
– Fique tranquilo. Nosso trabalho não é esse. A propósito, precisamos falar com essa menina. Pode me dar seu endereço?
– Claro. – Disse, tirando um pequeno papel do bolso da calça e anotando um endereço. – aqui.
– Obrigado. – agradeceu Warrick
– Por nada. – disse saindo pela porta e abrindo seu carro.
Warrick e Nick foram até a casa de Mariah. O local era bonito, uma casa grande e até então, eles não tinham falado com a garota. Bateram na porta uma única vez. Quem atendeu foi uma mulher de uns 45 anos, alta, bem magra, de olhos bem verdes e cabelos bem pretos.
– O que desejam? – perguntou a mulher.
– Olá senhora. Eu sou Nick Stokes e esse é Warrick Brown. Somos da criminalística e queremos falar com Mariah Byron. Ela se encontra?
– Claro. Entrem por favor. Mariah querida- chamou a mulher. – tem uns rapazes querendo falar com você. – é sobre a morte daquela menina não é?
– É sim. – respondeu Nick.
– Oh céus.
– O que foi mãe? Eu estava fazendo dever de casa.
– Querida, estes rapazes querem conversar com você.
– Vocês são da polícia? Vieram falar daquela vadia não foi? – disse a menina.
– Viemos. Podemos falar a sós com ela, se nos permite Sra. Byron? – disse Warrick, educadamente.
– Claro. Fiquem a vontade. – disse, indo para outro cômodo.
– Se quiser se sentar Mariah, fique à vontade. Isso pode demorar. – disse Nick, enquanto a menina sentava-se no sofá. – nos conte sobre a noite em que Gabriella Bowen morreu. Onde estava?
– Eu? E- eu... – gaguejou. – eu sai com alguns amigos.
– Não precisa mentir. Sabemos que você tem um caso com o seu professor de Geografia. – disse Warrick.
– Shhh. Você quer que eu tenha problemas? Fale isto baixo. Acho melhor irmos lá fora.
– Tudo bem. – concordaram os investigadores, saindo no quintal.
– Bom. Na noite em que a vadia foi morta, eu estava com Gustav. Fui para casa dele jantar e dormi por lá. Nós estávamos juntos.
– Porque se refere à vítima com palavras tão pejorativas? – pergunta Warrick, curioso.
– Porque ela era uma vadia desgraçada. Sabem quantas ameaças eu recebi dela nos últimos meses? Ela era uma filha da mãe!
– Que tipo de ameaça?
– Do tipo dizendo que sabia do meu caso com Gustav e ela iria contar pra todo mundo, inclusive pra minha mãe. Que se eu não saísse do caminho dela eu iria pagar, porque era ela quem Gustav amava e que ele só estava comigo pra me enganar, brincara comigo.
– E você nunca reagiu a essas ameaças?
– Já. Uma vez ela me cercou no banheiro da escola. Disse as mesmas coisas de sempre, só que ela me deu um tapa no rosto. Eu não aguentei e parti pra cima. Eu apanhei, mas bati. A diretora veio e adivinhem quem levou suspensão? Eu lógico. Ela nunca se dá mal porque ela é filha da Sylvia, coordenadora. Fiquei uma semana em casa e de quebra, ganhei um olho roxo.
– Você tinha motivos suficientes para matá-la não acha?
– Eu já te disse moço, eu estava com Gustav no dia do crime. Impossível eu ter acabado com ela. Eu posso ter todos os defeitos do mundo, mas assassina, isso eu não sou.
– Tudo bem. Precisamos coletar seu DNA e suas digitais. Precisamos também das roupas que você usava no dia do assassinato. – disse Warrick, abrindo seu kit e tirando os instrumentos necessários.
– Bom senhora, isso é tudo. – falou Nick, com a Sra. Byron.
– Qualquer coisa que precisarem estaremos aqui.
– Obrigado.
– Espere!- disse a mulher. – eu não pude deixar de ouvir a conversa que você e seu amigo tiveram com minha filha. Com quem ela estava na noite em que aquela pobre moça morreu?
– Infelizmente, eu não posso te ajudar. Isso é sua filha quem tem que lhe dizer. – disse, virando as costas e entrando no carro.
Já passava da meia noite. Sara recebeu um chamado de Grissom.
– O que precisa ser feito com tanta urgência Gil?
– Nosso assassino atacou de novo.
– Quem?
– A vítima não morreu. É Sophie e ela está internada no hospital.
– Vamos pra lá!
– Vamos!
Chegaram rapidamente no hospital em que a menina estava internada. Grissom entrou primeiro no quarto, Sara, logo em seguida. Falava com a enfermeira e pegava as roupas da menina. Tudo fazia parte da investigação e tinha que ser analisado.
– Posso entrar Sophie? – Disse Grissom
– Quem é você? – Perguntou a menina, com a voz falhada.
– Sou do laboratório de criminalística, meu nome é Gilbert, mas pode me chamar de Gil. Trabalho com ela. – disse apontando Sara, que ainda falava com a enfermeira no quarto.
– Hm. – Fez um muxoxo e virou o rosto.
– Pode me contar o que aconteceu? – disse Gil, arrastando a cadeira mais próxima e sentando do lado da menina.
– Eu estava voltando da academia. Eram umas nove horas. A rua estava escura e não havia muitos carros. Eu estava sozinha, pois Mariah, que sempre volta comigo estava com... Você sabe...
– Gustav, suponho. – interrompeu Grissom.
– Sim. Então eu parei para amarrar meu tênis quando percebi um carro vindo em minha direção. Eu estava na calçada. Me levantei depressa, mas o motorista deu seta que iria entrar à direita. Comecei a andar de novo e o carro veio em minha direção. Eu não tinha para onde correr e ele passou por cima de mim. Não vi mais nada e acordei aqui.
– Você viu o rosto da pessoa que dirigia?
– Como eu disse, estava muito escuro Gil. Não pude ver nada. Me desculpe.
– Não precisa se desculpar Sophie. Agora descanse, pois você teve grandes emoções hoje. Você ajudou bastante. Obrigado. – disse, deixando o quarto e indo na direção onde Sara estava.
– Consegui alguma coisa? – Perguntou, aflita.
– Nada. Mas eu vou conseguir.
– Parece que esta pessoa está conseguindo enganar todo mundo. – Disse Sara, e em seguida, dando um gole em seu café.
– Por enquanto. – disse Gil.
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