Rastro Assassino escrita por mybdns


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

E ai pequenos CSIs? Gostando da fic? Espero que sim! Agradeço muito todos os reviews de apoio! Alguma crítica ou sugestões podem falar! Beijos e até o próximo capítulo!



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Naquela madrugada, eles liberaram Gustav. Por não terem provas suficientes contra ele. Na saída, o professor encontrou com Warrick no estacionamento:

– Ei! Espere um pouco! – Disse o professor, alcançando o investigador.

– O que deseja senhor?

– Bom... Eu queria saber se vocês vão contar sobre meu envolvimento com a minha aluna para o colégio.

– Fique tranquilo. Nosso trabalho não é esse. A propósito, precisamos falar com essa menina. Pode me dar seu endereço?

– Claro. – Disse, tirando um pequeno papel do bolso da calça e anotando um endereço. – aqui.

– Obrigado. – agradeceu Warrick

– Por nada. – disse saindo pela porta e abrindo seu carro.

Warrick e Nick foram até a casa de Mariah. O local era bonito, uma casa grande e até então, eles não tinham falado com a garota. Bateram na porta uma única vez. Quem atendeu foi uma mulher de uns 45 anos, alta, bem magra, de olhos bem verdes e cabelos bem pretos.

– O que desejam? – perguntou a mulher.

– Olá senhora. Eu sou Nick Stokes e esse é Warrick Brown. Somos da criminalística e queremos falar com Mariah Byron. Ela se encontra?

– Claro. Entrem por favor. Mariah querida- chamou a mulher. – tem uns rapazes querendo falar com você. – é sobre a morte daquela menina não é?

– É sim. – respondeu Nick.

– Oh céus.

– O que foi mãe? Eu estava fazendo dever de casa.

– Querida, estes rapazes querem conversar com você.

– Vocês são da polícia? Vieram falar daquela vadia não foi? – disse a menina.

– Viemos. Podemos falar a sós com ela, se nos permite Sra. Byron? – disse Warrick, educadamente.

– Claro. Fiquem a vontade. – disse, indo para outro cômodo.

– Se quiser se sentar Mariah, fique à vontade. Isso pode demorar. – disse Nick, enquanto a menina sentava-se no sofá. – nos conte sobre a noite em que Gabriella Bowen morreu. Onde estava?

– Eu? E- eu... – gaguejou. – eu sai com alguns amigos.

– Não precisa mentir. Sabemos que você tem um caso com o seu professor de Geografia. – disse Warrick.

– Shhh. Você quer que eu tenha problemas? Fale isto baixo. Acho melhor irmos lá fora.

– Tudo bem. – concordaram os investigadores, saindo no quintal.

– Bom. Na noite em que a vadia foi morta, eu estava com Gustav. Fui para casa dele jantar e dormi por lá. Nós estávamos juntos.

– Porque se refere à vítima com palavras tão pejorativas? – pergunta Warrick, curioso.

– Porque ela era uma vadia desgraçada. Sabem quantas ameaças eu recebi dela nos últimos meses? Ela era uma filha da mãe!

– Que tipo de ameaça?

– Do tipo dizendo que sabia do meu caso com Gustav e ela iria contar pra todo mundo, inclusive pra minha mãe. Que se eu não saísse do caminho dela eu iria pagar, porque era ela quem Gustav amava e que ele só estava comigo pra me enganar, brincara comigo.

– E você nunca reagiu a essas ameaças?

– Já. Uma vez ela me cercou no banheiro da escola. Disse as mesmas coisas de sempre, só que ela me deu um tapa no rosto. Eu não aguentei e parti pra cima. Eu apanhei, mas bati. A diretora veio e adivinhem quem levou suspensão? Eu lógico. Ela nunca se dá mal porque ela é filha da Sylvia, coordenadora. Fiquei uma semana em casa e de quebra, ganhei um olho roxo.

– Você tinha motivos suficientes para matá-la não acha?

– Eu já te disse moço, eu estava com Gustav no dia do crime. Impossível eu ter acabado com ela. Eu posso ter todos os defeitos do mundo, mas assassina, isso eu não sou.

– Tudo bem. Precisamos coletar seu DNA e suas digitais. Precisamos também das roupas que você usava no dia do assassinato. – disse Warrick, abrindo seu kit e tirando os instrumentos necessários.

– Bom senhora, isso é tudo. – falou Nick, com a Sra. Byron.

– Qualquer coisa que precisarem estaremos aqui.

– Obrigado.

– Espere!- disse a mulher. – eu não pude deixar de ouvir a conversa que você e seu amigo tiveram com minha filha. Com quem ela estava na noite em que aquela pobre moça morreu?

– Infelizmente, eu não posso te ajudar. Isso é sua filha quem tem que lhe dizer. – disse, virando as costas e entrando no carro.

Já passava da meia noite. Sara recebeu um chamado de Grissom.

– O que precisa ser feito com tanta urgência Gil?

– Nosso assassino atacou de novo.

– Quem?

– A vítima não morreu. É Sophie e ela está internada no hospital.

– Vamos pra lá!

– Vamos!

Chegaram rapidamente no hospital em que a menina estava internada. Grissom entrou primeiro no quarto, Sara, logo em seguida. Falava com a enfermeira e pegava as roupas da menina. Tudo fazia parte da investigação e tinha que ser analisado.

– Posso entrar Sophie? – Disse Grissom

– Quem é você? – Perguntou a menina, com a voz falhada.

– Sou do laboratório de criminalística, meu nome é Gilbert, mas pode me chamar de Gil. Trabalho com ela. – disse apontando Sara, que ainda falava com a enfermeira no quarto.

– Hm. – Fez um muxoxo e virou o rosto.

– Pode me contar o que aconteceu? – disse Gil, arrastando a cadeira mais próxima e sentando do lado da menina.

– Eu estava voltando da academia. Eram umas nove horas. A rua estava escura e não havia muitos carros. Eu estava sozinha, pois Mariah, que sempre volta comigo estava com... Você sabe...

– Gustav, suponho. – interrompeu Grissom.

– Sim. Então eu parei para amarrar meu tênis quando percebi um carro vindo em minha direção. Eu estava na calçada. Me levantei depressa, mas o motorista deu seta que iria entrar à direita. Comecei a andar de novo e o carro veio em minha direção. Eu não tinha para onde correr e ele passou por cima de mim. Não vi mais nada e acordei aqui.

– Você viu o rosto da pessoa que dirigia?

– Como eu disse, estava muito escuro Gil. Não pude ver nada. Me desculpe.

– Não precisa se desculpar Sophie. Agora descanse, pois você teve grandes emoções hoje. Você ajudou bastante. Obrigado. – disse, deixando o quarto e indo na direção onde Sara estava.

– Consegui alguma coisa? – Perguntou, aflita.

– Nada. Mas eu vou conseguir.

– Parece que esta pessoa está conseguindo enganar todo mundo. – Disse Sara, e em seguida, dando um gole em seu café.

– Por enquanto. – disse Gil.



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