Inevitável escrita por scarlett


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo...
Aconteceu um desastre que ia me fazer não postar mais... Eu levo meus rascunhos para o colégio sempre caso eu tenha uma nova idéia, mas na quinta eu esqueci debaixo da banca e o faxineiro jogou no lixo.
aconteceu um bocado de coisas, mas resumindo:
Eu comecei a chorar na escola, na sexta, e o faxineiro se comoveu e foi procurar no lixo... E estou eu aqui novamente...
Espero que gostem... Esse é bem maior...



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– Que surpresa excitante. - Falei com tom sedutor, vendo a irmã
de Nico, Bianca Di Ângelo, sentada na cadeira giratória estofada atrás da mesa
em meu escritório. Ela fazia movimentos de um lado para o outro. Eu fechei a
porta atrás de mim.

– Tenho certeza que sim. – ela lambeu os lábios.

Eu andei até ela e a fiz para de girar, colocando minhas mãos
em cada braço da cadeira, fazendo-a ficar de frente para mim. Seus cabelos
negros, ondulados e volumosos estavam soltos, emoldurando seu rosto pálido.
Seus olhos pretos estavam borbulhantes de desejo, e seus lábios vermelhos
estavam entreabertos me fazendo desejar sentir o gosto de cereja que eu sabia
que iria encontrar. O couro marrom contra as coxas brancas dela estava tão sexy
que tive que dar tudo de mim para não ficar de joelhos e lambê-las. Sua saia
preta justa e acima e acima dos joelhos, junto com a blusa social branca de
mangas compridas, adornada por um lenço no pescoço e seus saltos pretos a
faziam parecer tão comestível que eu não consegui controlar meu amiguinho.

– Por onde você andou? – perguntei, me inclinando e provando
seus lábios.

– Por ali... Por lá... – falou entre os beijos.

Bianca também era minha prima, mas isso não me impedia de
tirar algum proveito. Com Thalia é diferente. Thalia sempre foi como uma irmã,
já Bianca brincava de casinha comigo desde os cinco anos. Eu que tirei a
virgindade dela aos quinze. Ela morava com o pai, Hades, mas foi fazer
faculdade em outro país, então só dormíamos juntos quando ela vinha nos
visitar. Eu gostava de passar minha noite com ela, pois além de ser boa de
cama, ela também entendia as regras do jogo. Sexo e mais nada. Sem melação nem
abraços, e ela até gostava da ideia, pois tinha a mesma aversão que eu á
compromisso.

Desci os beijos ao seu pescoço, provando seu sabor com a
língua e ela suspirou.

– Sentiu saudades de mim? – ofegou.

– se senti? Não se encontra mulheres de verdade por aí,
ultimamente. Passei fome. – sussurrei e ela se arrepiou.

– Me mostre toda a sua saudade acumulada, então.

Mordi seu pescoço e ela gemeu. Levantei-a da cadeira e sentei,
a trazendo para meu colo, ela com uma perna de cada lado do meu corpo. Eu
beijei-a, enquanto a mesma fazia movimentos em cima de mim. Tentei não gemer,
mas não consegui abafar os sons. Eu estava quase chegando ao ápice, quando
escutei um barulho e olhei sobre o ombro de Bianca. Uma mulher loira estava me
olhando assustada por trás dos óculos.

Levantei-me de supetão, fazendo Bianca cair de costas ainda
com as pernas ao meu redor.

– D-desculpe. – gaguejou a mulher, que logo vi que era
Annabeth.

O que ela estava fazendo aqui? Antes que eu tivesse a chance
de perguntar ela saiu apressada fechando a porta.

Bianca estava estatelada pelo susto. Terei suas pernas da
minha cintura e passei por ela correndo em direção à porta.

– Annnabeth! – chamei, tentando alcança-la a tempo. Ela estava
no final do corredor, em frente ao elevador apertando o botão freneticamente.

– E-eu não sabia. Eu juro. Eu não teria entrado lá se
soubesse. – gaguejou, olhando nervosamente para o elevador.

– Calma garota. – falei, olhando-a dos pés a cabeça. Ela usava
um vestido preto e justo, acima dos joelhos. Seus cabelos estavam presos em um
coque bagunçado como no dia do restaurante. Ela estava de óculos, o que a fazia
parecer ainda mais sexy. Seus olhos
estavam aflitos e ela mordia os lábios vermelhos.

– Eu bati na porta, mas ninguém respondeu... E s-só queria ter
certeza que não tinha ninguém...

– Tá, Annabeth, eu já entendi. – falei, tocando seu ombro nu.
Não consegui resistir e encarei o lado de seu rosto machucado, disfarçado pela
maquiagem.

Ela nem parecia a gata raivosa que eu conheci, e demonstrava
desconforto pelo que tinha visto.

– Agora, o que você está fazendo aqui?

Ela não respondeu, só ficou murmurando para si mesma.

–... É por isso que esse nome soou tão familiar... Cadê a
porcaria desse elevador?

Eu suspirei impaciente.

– Annabeth, o que você está fazendo aqui? – repeti.

Nesse momento, a porta do elevador abriu e ela se apressou
para dentro, apertando o botão.

– Annabeth... – insisti, mas ela me interrompeu.

– Eu devia ter ligado Percy Jackson a você! – reclamou
exasperada, poucos segundos antes da porta do elevador se fechar.

Claro, eu poderia ter virado e voltado para o meu escritório
para continuar o que eu não queri ter parado com a agora, raivosa Bianca.

Mas algo estava me
puxando para Annabeth como um ímã, e eu fiz algo que nunca havia feito nesse
prédio, nos meus seis meses de trabalho. Desci três lances de escadas. E fiz
isso como um idiota desesperado.

Várias coisas passavam pela minha cabeça, inclusive p por que
dela ter vindo aqui. Teria sido para me ver? Para se desculpar e pedir mais uma
chance? E eu disse a mim mesmo que estava indo á ela para saber isso e não por
qualquer outro motivo que me fez temer.

Quando os degraus terminaram, fui em direção ao elevador, mas
ele já estava voltando aos andares de cima. Ela ainda poderia estar no
estacionamento. Talvez, se eu fosse rápido o bastante, poderia alcança-la. E
foi com esse pensamento que corri como um louco, e no momento em que cheguei
lá, vi um carro preto com uma motorista louco, e no momento em que cheguei lá,
vi um carro preto com uma motorista louca e loira dirigindo em direção à saída.
Atravessei-me na frente dele sem ao menos pensar. Mais tarde, naquele dia,
fiquei me perguntando por que fiz isso, mas no momento não me importei.

Ela continuou, e eu achei que fosse me atropelar, mas parou no
último minuto, com a expressão irritada.

Eu dei um suspiro aliviado, e corri para o lado do passageiro
antes que ela pudesse fazer algo, e me apoiei na porta, colocando a cabeça para
dentro.

– Ei, a gente pode conversar por um minuto?

– Não. – disse, e não tirou os olhos do volante.

– Ok, então que tal por 30 segundos?

Ela bufou e me olhou.

– O que você quer?

– Quero saber por que você estava aqui.

– Ah, isso.

– É, isso. Como soube que eu trabalhava aqui?

– A pergunta melhor seria “por que eu não soube?”. Devia ter
sido óbvio já que tem um letreiro enorme com “Empresas Jackson”. Eu nem me
liguei que Percy Jackson era você.

– Então você não veio aqui para me ver?- agora eu estava
totalmente confuso.

– Lhe ver? Você ficou louco? – perguntou rindo. – eu vim por
que fiz uma entrevista de emprego com Poseidon e ele me contratou como
secretária do filho dele.

– Ele deve ter te achado gostosa. – comentei.

Eu juro que saiu sem querer.

– O quê? – exigiu enojada.

– Nada, não. Só falando sozinho.

– Tá, desencosta do meu carro.

– Não, espera. Era sobre esse emprego que você estava falando
na sexta, não era? E você estava tão animada... Por que está desistindo tão
fácil? Eu te assustei com minha festinha?

– Não, seu idiota. Eu já vi coisas piores. Só não quero passar
os meus dias num lugar fechado com você.

– Por que sou irresistível?

– Não, por que você é enjoativo e irritante.

– Eu não acho que isso seja desculpa para dispensar um
trabalho como esse. O salário é bom.

– É, mas não vale a pen se minha carteira de trabalho for
manchada por tentativa de assassinato. – deu um sorriso forçado, seus olhos
fervendo por trás dos óculos.

– Eu posso conviver com isso, você acha que não pode?

Ela não falou nada por um tempo.

– Você vai levar tudo profissionalmente, deixando a vida
pessoal de lado?

O que ela queria perguntar, exatamente, com isso?

– Claro. - Respondi.

– Então você não vai me esnobar pelo eu fiz com você no
restaurante.

Ela não falou como uma pergunta, mas respondi mesmo assim.

– Não. Quer dizer, agora que você falou... Soou tão
tentador... – brinquei, mas logo fiquei serio ao ver sua expressão fechada. –
claro que não vou te esnobar. Isso se trata de respeito, e também quero que me
respeite como seu chefe.

Ela acenou.

– Então vai ficar? Você precisa do emprego, eu de uma
secretária e meu pai de alguém para azarar. Todo mundo sai ganhando. – eu
blefei a parte do meu pai, claro. Não ia deixar que ele a tocasse.

Ela franziu o cenho para mim, mas logo encarou o volante.

– Eu preciso do emprego. – murmurou para si mesma, e depois se
voltou para mim. – Posso ter um dia para organizar meus pensamentos?

– Mas não estava tudo decidido? Hoje não era seu primeiro dia
de trabalho?

– Era, mas você ser meu chefe muda tudo.



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Notas finais do capítulo

Eu vou começar a estudar para as provas então talvez não poste tão rápido quanto quero... Mil beijoss para todos... REviewS???