Capítulo 4: Problemas

Eles pularam, praticamente para se separarem o que assustou a diretora que acabara de entrar na sala com os olhos arregalados.

- Sua sangue-ruim nojenta! Nunca mais ouse fazer isso! – gritou o loiro com a castanha que logo entendeu.

- Poupe-me doninha com suas ordens! E foi você quem começou! - ela gritou de volta.

- Certo... Certo. Brigas agora não. De manhã cedo não. Andam vão comer. – ordenou a velha sem notar o que quase iria acontecer, se não fosse por ela ter entrado.

***

Lavander olhava para o ruivo com raiva nos olhos e não acreditava no que ele acabara de lhe dizer.

- Ronald! E tudo que nós passamos? Isto não significa nada para você?

- Olha Lavander... Tudo que passamos foi tudo armação. Você me sugeriu isto! E deu certo. Só que depois de um tempo ela simplesmente não parece ligar... Mas mesmo assim eu continuei com você, só que não tem como eu ser mais carinhoso tá bom! Eu não sou assim e...

- Você era assim com a Granger! – a loira interrompeu o ruivo que o deixou irritado.

- Eu era assim porque eu a amava! – exaltou-se.

- Então você não me ama? Se for assim está tudo acabado!

- Tá! – assentiu o ruivo contente por estar livre.

- O quê? Vai acabar assim? – indagou a garota com lágrimas nos olhos.

- Você terminou comigo. Agora tchau. – o ruivo virou-se e foi embora. A garota o chamou mas ele ignorou e caminhou até a sala comunal onde se sentou com seu amigo e sua irmã.

- Cadê a mocréia? – perguntou Ginny comendo um bolinho.

Ron olhou irritado para sua irmã e não a respondeu. Lá atrás vinha Hermione andando e Draco atrás com o braço esticado, quando na verdade estava pendurado por uma corrente.

- Ei gente! – falou Hermione sentando lado do ruivo e Draco sentando-se do lado da castanha meio torto.

- Hermione, a presença dele não me alegra. – falou Ron ainda irritado.

- Imagine-se eu. Tendo que aguentar ele vinte e quatro horas por dia. – ela respondeu. O Loiro pegou um bolinho que estava a sua frente e antes que pudesse comer Ginny arrancou de sua mão.

- É meu! – protestou a ruiva.

- Eu tô com fome...

- Então se sente na sua mesa e pegue seus bolinhos, não o meu.

- E eu posso me sentar na minha mesa? – indagou Draco um pouco estressado a apontando com a cabeça para Hermione.

- Aguente doninha. Lembrando que a culpa foi toda sua! – a castanha perturbou.

- Foi você que ficou gritando para todo mundo ouvir!

- Dá para calarem a boca? – brigou Ron.

- Caramba, acho que a Lavanda não fez o bola de fogo feliz e esta noite... – implicou o loiro.

Ron olhou o loiro com repugnância a Draco respondeu ele com apenas um sorrisinho sarcástico bem rápido.

- Hermione eu amo mesmo a sua presença, mas é impossível aguentar ele. – comentou Harry com raiva.

- Estou tão feliz quanto você Potter em estarmos juntos. Mas eu simplesmente não consigo ir para onde eu quero ir. – sibilou o garoto loiro para o moreno que o ignorou.

- Na verdade eu só queria falar com a Ginny gente... – comentou Hermione olhando para a ruiva que já sabia do que se tratava. – Vamos para lá?

Eles andaram até o corredor onde estavam apenas os três, e murmuravam tão baixo que mau eles ouviam.

- E aí? – perguntou Hermione.

Ginny estava com a cabeça baixa e quando ela levantou lágrimas escorriam descontroladamente de seus olhos e seu rosto estava tão vermelho quanto seus cabelos.

- Eu fiz um teste e... – ela balançou a cabeça e abraçou a Hermione que também já deixava lágrimas caírem. Draco estava um pouco desconcertado com a cena por isso preferiu não falar nada.

- Ginny? – perguntou Harry preocupado chegando ao corredor. – O que está acontecendo? – quando ele terminou a frase Ron veio logo atrás preocupado.

- Nada que no momento eu possa contar para vocês dois... Agora eu só imploro para não me perturbarem que eu preciso me confortar um pouco sozinha. – ela virou-se deixando eles sozinhos e foi embora.

- O que está acontecendo com ela? – perguntou Ron preocupado olhando Hermione chorar.

- Se ela não contou... Não vai ser eu que vou contar – choramingou a castanha que começou a andar.

***

Hermione passou o resto do dia sem falar muito. Enquanto eles faziam a detenção ela limpava os troféus, bem rápido. Enquanto Draco estava no seu quarto ela já estava no nono.

Depois de um tempo, faltava até poucos troféus, mas Hermione e Draco concordaram em terminar no dia seguinte. Ela não conseguia dormir embora estivesse cansado. Ao contrário de Draco que não tinha sono.

- Está com insônia? – perguntou o loiro deitado do lado dela.

- Estou encucada com o negocio da Ginny.

- É eu saquei... – Ele levantou e ficou sentado olhando para ela que permanecia deitava. – Tenta esquecer um pouco, tá? Ela vai aguentar esta barra... E aposto que você vai ajuda-la muito, mas para isso vai precisar dormir.

- É... Sabe que eu estava pensando? – ela perguntou embora ela nem mesmo esperasse a resposta do loiro. – Se a corrente se rompe quando virarmos amigos ela já tinha que está quebrada á um bom tempo.

- É... – concordou ele franzindo a testa. – Bom, mas quando ela fez o feitiço nós já erámos amigos... Talvez devêssemos ser mais que amigos para quebrar. – disse o loiro inocentemente sem perceber que poderiam ser insinuações aos ouvidos da garota.

- Malfoy, suas cantadas me fazem rir. – disse ela com um sorriso na cara.

- Caramba! – ele se assustou depois que percebeu o que dissera – Não foi nesta intenção eu juro.

- Aham... Eu vou fingir que acredito...

- Eu tô falando sério. – e ele abriu um leve sorriso – Se fosse uma cantada eu já estaria te beijando!

- Mentira! – contestou a garota para implicar. – Se você tivesse mais coragem teria me beijado mais cedo antes da diretora chegar... Mas você é um inerme!

– Sabia que você me irrita chamando-me assim?

– Por que você acha que eu te chamo assim?

– Você tem sorte de eu ser um garoto respeitador. – zombou com um sorriso na cara. A garota se levantou e ficou sentada do lado dele, e novamente ela se aproximou dele.

– Se não é tão inerme, prove? – eles estava com os rostos grudados praticamente.

– Você está abusando... – lembrou o loiro quase tocando os lábios dela. – E isto é muito perigoso!

– Prove... – e foi a gota d’água o loiro a beijou com um sorriso na cara e ela respondeu o beijo da mesma maneira.

O beijo era quente, acido eletrizante, excitante quanto mais eles se beijavam, mas eles queriam fazer aquilo. Aquele calor no corpo era como se fosse um imã entre eles. Não conseguiam se largar, e na mentes deles agora não havia mais nada além daquilo.

Era incrível a sensação que sentiam, a língua de Draco, rondava toda a boca de Hermione. A língua de Hermione se enroscava com a de Draco.

Draco, não sabia mais se estava certo ou errado só sabia que era aquilo que ele queria. Sua mão desarrumando os cabelos castanhos de Hermione foi descendo até sua blusa, - que por sorte era de zíper – e escorrendo para abri-la.

Hermione, não sabia mais se estava certo ou errado só sabia que era aquilo que ele queria. Sua mão, que – praticamente – arrancava os cabelos loiros de Draco, foi descendo até que começou a desabotoar a blusa de Draco, e aos poucos começou a tirar.

Aos poucos Draco tirava a saia de Hermione. Hermione abria a calça de Draco, e a empurrava, deixando-o apenas de cueca. Eles continuavam, e o beijo não parava.

Draco passou sua mão para trás de Hermione abrindo seu Sutiã. Draco começava a beijar o pescoço de Hermione, até seus seios, causando leves arrepios em Hermione.

Eles continuaram de um modo excitante. E quando notaram estavam completamente nus.

– A nossa corrente! – falou Hermione olhando nos olhos azuis do loiro.

– Eu sempre estou certo! – zombou.

– Convencido. – e ela terminou a frase voltando a beijá-lo

Ele a abraçou e a puxou para cima de si enquanto levantava fazendo com que ela sentasse em seu colo. Ela olhou para os olhos azuis que a desejavam inexplicavelmente e abriu um sorriso malicioso. Ele a puxou novamente, fazendo-a levantar e, finalmente, encaixar-se para desfrutar do desejo e tesão que sentiam. Ela voltou a beijá-la freneticamente E naquele momento eles esqueceram todos seus problemas, como se só existisse eles dois no mundo.

Sem saberem o se era certo ou errado, eles apenas faziam sem pensar, sem hesitar.