Ele andou o mais rápido que pode, tentando ao máximo não fazer movimentos muito brutos para que a pobre moça não sentisse alguma dor, estranhamente ele se importava com ela talvez por tê-la visto ali jogada no meio do mato sofrendo. Quando finalmente chegou a sua pequena casa colocou a lentamente sobre a cama, retirou o pano que envolvia o corte e o analisou, porém havia muita terra no machucado e isso o impedia de enxergar com clareza a profundidade dele, foi até a cozinha e pegou algumas coisas para limpar o machucado, finalmente todos os anos que estudou valiam de alguma coisa, rapidamente limpou o machucado e viu que não era nada muito profundo, porém ele precisaria de cuidados, foi até seu quintal e colheu algumas ervas para aliviar a dor e ajudar a cicatrização, após misturas às ervas e algumas outras coisa preparou um unguento e deixou ali, pois precisava de mais algumas horas para ficar pronto.

Voltou ao quarto e viu que a moça ainda estava desacordada e pela primeira vez notou que ela estava muito suja, seu lindo vestido estava completamente preto por causa da lama, seu rosto e braços também, continuou olhando e travando uma batalha interna sobre o que deveria fazer, decidiu que o melhor seria limpá-la, voltou à cozinha e colocou um pouco de água para esquentar, assim que estava quente despejou em uma bacia com água fria, voltou ao quarto e deixou a bacia ao lado da cama, respirou fundo e começou a retirar o vestido da moça, porém deixou ela com sua camisa de dormir que estava em baixo do vestido, agradeceu mentalmente por isso afinal há muito tempo não vê uma mulher em trajes menores e não seria bom ter pensamentos impuros com uma pobre moça doente, assim que se livrou do vestido começou a passar a esponja molhada pelos braços e as pernas da moça, deixando eles limpos e revelando a linda pele branca, assim que seus braços e pernas estavam devidamente limpos, começou a limpar seu colo e seu rosto e conforme ele se livrava da sujeira do seu rosto conseguia ver o quanto ela era linda, Deus talvez a mulher mais linda que já virá em sua vida, tinha a pele branca como leite, os lábios rosado em forma de coração, as bochechar tinham um rosado natural que só conseguiam deixá-la mais linda. Ficou ali a encarando por alguns minutos e imaginando como ela deve ser ainda mais perfeita acordada.

- Edward pare de pensar sandices – ele disse para si mesmo e saiu do quarto antes que enlouquecesse olhando para aquela linda mulher.

Ficou algum tempo parado na sala e decidiu que o melhor a fazer era voltar ao trabalho, afinal somente assim esqueceria toda essa loucura, e ele assim fez, seguiu sua rotina normal, parando somente para colocar o remédio no machucado da moça e fazer um curativo. Quando finalmente seu dia terminou ele entrou em casa e viu que a moça ainda não havia acordado, decidiu tomar um banho, encheu a tina com água quente e se banhou, quando estava limpo foi fazer algo para comer, afinal não coseguiu comer nada durante todo o dia e agora sentia muita fome, estava terminando seu jantar quando ouviu gemidos vindos de dentro do quarto, correu até lá e viu a moça sentada na cama com a mão sobre a cabeça, que estava abaixada.

- Sente dor? – ele perguntou preocupado e pode a ver pulando de susto e rapidamente levantando a cabeça para encará-lo e como ele imaginou ela era ainda mais linda acordada, seus olhos tinha um lindo tom de chocolate derretido que o deixava encantado.

- Um pouco – ela disse e Deus ela tinha uma linda voz – Onde eu estou? – ela disse depois de alguns minutos em silencio.

- Bom tecnicamente você esta em Silent valey, porém um pouco afastada do vilarejo – ele disse e ela arregalou seus lindos olhos – Você esta bem? – ele perguntou notando o espanto em seus olhos.

- Não – ela disse com a voz um pouco fina – eu não sei como vim parar aqui, não sei quem é você e nem quem eu sou – ela disse chorando copiosamente – a única coisa que eu lembro é do meu nome e nem sei inteiro – ela disse olhando em volta.

- Calma querida – ele disse se aproximando e se ajoelhando próximo a cama dela – eu te encontrei caída no meio do mato e com um corte na cabeça, provavelmente a pancada te fez perder a memória – ele disse tocando a mão dela e pode sentir um estranha corrente elétrica percorrer seu corpo – mas me diga qual é seu nome? – ele perguntou.

- Isabella – ela disse – mas me lembro de todos me chamando de Bella – ela disse – e quem é você? Porque me ajudou? – ela perguntou o encarando.

- Eu sou Edward Cullen – ele disse sorrindo para ela que mesmo sem querer retribuiu – E bom eu te ajudei, pois não poderia deixa-la morre no meio da floresta – ele disse sorrindo e tocando a bela face da moça que ainda estava um pouco molhada pelas recentes lagrimas, ela corou um pouco com isso e ficou incrivelmente mais bonita assim corada.

- Oh mi lorde eu nem sei como lhe agradecer – ela disse sorrindo docemente para o lindo rapaz a sua frente, mesmo sem se lembrar de nada sabia que nunca em sua vida virá alguém tão lindo, mas logo seu sorriso se tornou uma careta de dor – ai – ela gemeu colocando a mão sobre a cabeça e ele voltou a olha-la preocupado.

- Oh querida esta doendo né? – ele perguntou e ela somente assentiu, ele rapidamente se levantou e saiu do quarto e ela ficou ali encarando a porta por onde ele saiu sem entender nada, porém ele voltou alguns segundos depois com uma caneca na mão e a entregou – tome esse chá ele fará a dor passar – ele disse e ela logo bebeu, mas fez uma careta por causa do gosto amargo e aquela careta era tão adorável que fez ele rir – desculpa, mas você fez uma cara engraçada – ele disse quando ela o encarou e ela simplesmente sorriu e terminou de tomar o chá – agora deite-se, pois você ficara com um pouco de sono – ele disse pegando a caneca e já ia saindo do quarto.

- Ei não vai – ela disse pegando sua mão – eu não quero ficar sozinha – ela disse e ele sorriu.

- Tudo bem eu fico – ele disse se sentando no chão ao lado da cama – agora tente dormir eu prometo que ficarei aqui a noite inteira – ele disse acariciando os cabelos dela que sorriu de olhos fechados.

- Obrigado Edward – ela disse com a voz embargada por causa do sono.

- De nada Bella – ele disse encostando a cabeça na parede e fechando os olhos, logo começou a sentir o sono o atingir e quando deu por si já dormia tranquilamente, como há muito não acontecia.

Continua,...