When Hatred Turns Love escrita por Gwen


Capítulo 21
All we know is falling


Notas iniciais do capítulo

Oooooooi, desculpem mesmo pela demora!!
ai, eu fui entrar aqui hoje, ai deu um nueço lá de Time-out, pensei que tinham excluido minha ficzinha linda, quase chorei. Enfim, aqui estou postando mais um capítulo fesquinho (e muuuuito... muito... importante) Espero que gostem (e não desmaiem)



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Percy:

Eu realmente não queria fazer algo muito grande, mas Annabeth insistiu tanto que eu acabei cedendo. Afinal, como ela disse, não se faz 18 anos todos os dias. Ela tomou conta de tudo, desde a decoração até a comida. Eu interferi um pouco nessa parte, já que não dá para dar uma festa com dezenas de adolescentes selvagens com pouca comida. E é claro que meus pais não permitiriam nenhuma gota de álcool na festa.

Por volta das 8 da noite, a festa começou. O DJ havia colocado uma música animada para tocar, e já havia gente na pista. Annabeth estava linda, como sempre, mas hoje ela parecia uma fada, sorridente e encantadora.

Tudo corria muito bem. A comida estava ótima, assim como o som. Depois de cumprimentar cada convidado que chegava, pude relaxar e curtir minha festa em paz. Eu estava conversando e rindo com Grover, Luke, Annabeth e Thalia quando houve uma pequena comoção entre as pessoas. Nós nos viramos para a direção em que todos estavam se virando. É claro que nenhum de nós esperava o que estava por vir.

Vimos Rachel andar lentamente para nossa direção. Ela sorria, de um jeito até malicioso, e andava em nossa direção. Grover assoviou ao meu lado. Rachel não se vestiria desse jeito em uma festa normal.

- Percy! – ela falou estendendo os braços e abraçando meu pescoço. – Parabéns.

- Ahn... Obrigado. – eu disse, totalmente sem jeito. Olhei ao redor á procura de ajuda, mas as pessoas já voltavam ao que estavam fazendo antes. Rachel finalmente me soltou e ficou me olhando, com o sorriso ainda no rosto. Sorri de volta, claramente menos animado do que ela.

- Essa festa está demais. Aposto que a Annabeth cuidou de tudo. – ela disse, virando-se para Annabeth, que estava grudada no chão, a boca levemente aberta e os olhos cerrados. Sua expressão praticamente gritava: “O que essa vadia tá fazendo aqui?”

- É, eu cuidei de tudo. – ela disse, retomando a postura. Depois me olhou como se dissesse “Vamos ter uma conversa depois”. É incrível o poder que Annabeth tem de falar ameaças pelo olhar.

- Bom, então você também está de parabéns. Agora vou deixar vocês em paz. Nos vemos por aí. – Rachel sorriu e saiu. Parecia que nós quatro soltamos a respiração ao mesmo tempo.

- Oque ela está fazendo aqui? – murmurou Thalia.

- Eu não sei. – respondeu Annabeth. Depois olhou para mim. – Você sabe?

- Eu não! Não fui eu que a convidei. – me defendi.

- Vai ver que ninguém convidou. – disse Grover. – Mas ela veio mesmo assim.

- É, todo mundo sabe que a Rachel já não é muito boa da cabeça. – disse Luke.

- Isso mesmo. Não vamos deixar aquela piranha estragar nossa noite. Certo? Certo. Vamos dançar.

Eu olhei para Annabeth, que ainda estava com a cara amarrada. Estendi a mão e ela me olhou. Depois deu um sorriso, mostrando que havia desistido de ficar emburrada e pegou a minha mão.

Curtimos a noite normalmente. Dançamos, comemos, bebemos, rimos. A noite estava perfeita.

Em um momento da noite, eu estava encostado na para ao lado da escada, esperando Grover trazer uma bebida para mim. De repente, Rachel aparece, com seu vestido vermelho aparta, sorrindo para mim e trazendo dois copos.

- Oi! – ela disse. – Trouxe para você. Vamos brindar!

Eu olhei hesitante para o copo.

- Olha, Rachel, eu não acho que... – eu comecei.

- Ah, Percy, deixa de ser chato. – ela me interrompeu. – É só um brinde entre amigos. Não se faz dezoito todos os dias.

Ela me olhou com expectativa.

- Ok, ok. – eu cedi. Nós levantamos os copos e o batemos de leve, depois dando um gole.

Quase imediatamente, sente um gosto estranho na minha boca. Minha visão ficou embaçada e eu comecei a ficar tonto. Ia caindo para trás, mas Rachel me segurou. No meio de todas as luzes rodando nos meus olhos, pude ver que ela estava sorrindo.

- Tudo bem, querido. – ela murmurou, me apoiando e me levando para a escada. – Está tudo bem.

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Annabeth:

Eu realmente não fazia ideia do que diabos Rachel estava fazendo ali. Sério, ninguém a havia convidado. Tudo bem que nesses meses que se passaram, nós nos esforçamos para não tocar no assunto do hospital. Mesmo sem ela dizer nada, todos nós sabíamos que ela não era muito boa da cabeça.

Mas agora ela estava ali, e eu não podia ignorá-la. Dei o máximo de mim para não atacá-la quando ela abraçou Percy, mesmo apesar do choque. A vontade de dar um bom tapa no seu rostinho lindo não passou durante a noite.

Mas eu não deixei que ela estragasse a festa que dei tão duro para deixar perfeita. Então eu dancei muito, me diverti muito. Consegui dar uma escapadinha com Percy, mas ninguém sentiu nossa falta, no meio de tanta gente.

Depois de dançar umas três musicas com Thalia na pista, notei que Percy não estava por perto. Puxei Thalia em um canto e avisei que iria sair para procura-lo. Achei Grover e o parei.

- Você viu o Percy? – perguntei.

- Não. Ele pediu uma bebida, mas eu não o encontrei para dar. – disse ele. Pegou o copo em sua mão e o virou. – Eu não esperei.

Corri todo o salão, perguntando a todos á minha frente onde Percy estava, mas ninguém sabia me responder. Eu estava procurando do lado de fora, onde havia um grupo de adolescentes conversando, e encontrei Clarisse. Perguntei-a se ela sabia onde estava Percy, e ela franziu o cenho.

- Eu o vi perto da escada, com a Rachel. – ela disse, depois me olhou preocupada.

- Com a Rachel. – repeti devagar. Entenda, eu não sou muito ciumenta, não mesmo. Mas saber da possibilidade de Percy estar com Rachel em algum lugar deixou minha visão vermelha. Dei as costas para o grupo, entrei na casa e fui em direção a escada.

Não havia ninguém lá. Só um casal se pegando, que, graças a tudo que é mais sagrado e adorado do mundo, não eram pessoas que eu conhecesse. Respirei fundo e subi as escadas. Minhas mãos estavam tremendo, não pude evitar.

- Percy? – chamei no corredor do segundo. Fui passando pelas portar até chegar ao seu quarto. Não sei, ele pode ter se sentido mal, não me achado, e vindo para cá. É deve ter isso. Mas quando abri a porta, tive de me segurar para não cair para trás.

Percy estava sem camisa, deitado na cama. Parecia estar dormindo. Eu ia andando em sua direção quando a porta da suíte se abriu, e Rachel saiu do banheiro, amarrando seus cabelos ruivos. Usando a camisa dele. Ele me olhou espantada e a raiva subiu como uma avalanche na minha cabeça.

- O que está acontecendo aqui?! – eu berrei.

Percy acordou com um pulo e se sentou. Ainda parecia sonolento.

- Er... Annabeth... – começou Rachel.

- Cale a boca! Cale a boca, sua vadia! – eu gritei para ela. – Percy!

Ele olhou para mim, depois para Rachel. Seus olhos se arregalaram e ele levantou.

- Rachel? O que... – ele se virou para mim, e falou quase desesperado. – Annabeth, eu não...

Eu o calei com um tapa. Minha cabeça estava rodando, com o misto de tristeza, raiva e dor. Meus olhos estavam cheios de lágrimas. Sem deixar que Percy desse mais nenhuma palavra, dei a volta e saí dali.

Desci as escadas o mais rápido que podia. Não me importei com os olhares curiosos vindo à minha direção. Eu não ligava. Deixei tudo para trás, e corri em direção ao lado de fora da casa. Não queria brigar, não queria um barraco. Só queria sair dali o mais rápido possível.

Alguém me alcançou e segurou meu braço. Dei um puxão, sem nem ver quem era. Não queria saber.

- Annabeth, me escute. – ouvi a voz de Percy atrás de mim. Tapei os ouvidos e andei mais rápido. Ao longe, ouvi a voz de Thalia gritando meu nome, mas não me virei. Comecei a correr em direção á pista. Ouvi os passos de Percy se acelerarem atrás de mim.

Eu não olhava para frente, não olhava para baixo, nem para os lados. Meus olhos estavam cegos. As lágrimas, que queimavam meus olhos, caiam livremente no meu rosto e eu nem me dava o trabalho de enxuga-las. Estava paralisada. Eu era um zumbi correndo para lugar nenhum. Cheguei a uma curva. Continuei correndo.

- Annabeth! – ele gritou, muito atrás de mim, agora desesperado.

Ainda não sentia nada quando o carro me atingiu.


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Notas finais do capítulo

Entãããããããõ? Valeu a pena esperar? Alguém desmaiou?
só para avisar, que já comecei a escrever duas outras fics. Para quem gosta de romance, acho que vão gostar. Não sei. Comentem!



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