The Man Of My Dreams Was A Girl. escrita por batsaur


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hola!
Eu não tive motivos para atrasar a postagem além da preguiça e das festas que fui. Então desculpem-me pela demora.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/225076/chapter/6

Eu havia recebido um convite para jantar na casa do governador. Aparentemente eu tinha sido selecionada para o “Círculo de ouro do governador”, um círculo de jovens honrados que tiveram ótimas notas durante o ensino médio. 

“Uau, como você conseguiu isso?” Minha mãe exclamou durante o jantar passando o convite para Russel, já que ela o havia aceitado de volta recentemente, infelizmente.

“Tenho a mesma dúvida.”

“Judy,” Russel olhou para a minha mãe.“Caso você não tenha sido avisada, minha filha é brilhante.”

Ele não parecia pensar isso quando me expulsou de casa por estar grávida. Russel continuava o mesmo hipócrita, apenas minha mãe acreditava que ele havia mudado. 

“Caiam na real.”

“Você tem que mostrar à sociedade seu espírito de liderança. Sua participação como líder  de torcida foi um bônus. Sem contar que a recomendação de Figgins, Sue e Emma, foi bastante útil.”

“Russel! Deus. Você envolveu-os nisso?”

“Claro que não.”  Ele me olhou ofendido. “Foi ideia deles.”

Aposto que sim, eu pensei, rangendo os dentes.

Mamãe colocou o convite de volta no envelope, correndo o dedo pelo selo do governador. “Você vai precisar de algo novo para vestir.” Ela me entregou o envelope. Eu peguei e coloquei-o no armário atrás de mim.

“Ainda não decidi se vou.”

“Claro que você vai.”

“Eu tenho uma ideia melhor.” Eu afastei minha cadeira e levantei. “O governador vai gostar mais de você, tenho certeza.”

“Quinn – ” A dor na voz da minha mãe me parou.

Sem me virar eu disse, “Mãe, só me deixe tomar minhas próprias decisões, certo? Eu acho que já estou velha o suficiente.” Eu virei para olhar nos olhos dela. “Não acha?” Inexpressiva, ela disse, “Você me fez parecer com uma mãe horrível e intrometida.” Russel bufou.

Eu olhei para ele, que levantou as mãos e disse, “Eu não disse nada.”

Mamãe olhou para mim e disse, “Eu acredito em você para tomar suas próprias decisões, querida. Você vai fazer a coisa certa. Você sempre me orgulha.” Lágrimas chegaram aos meus olhos. Subindo as escadas, eu gritava por dentro, quando? Quando, mãe? Quando eu orgulhei a senhora? Nunca. Eu fiquei grávida aos 16. Eu tive o cabelo rosa. Eu fiz uma tatuagem com o Ryan Seacrest. E estava prestes a sair das Cheerios. Mamãe parecia chocada quando eu lhe contei que Sue havia me aceitado de volta nas Cheerios. Ela aprovou minha decisão, assim como Finn. Mamãe adorava Finn. Merda. Eu iria para o estúpido jantar. Mas o inferno iria congelar antes que eu fosse comprar roupas com a minha mãe.

***


Eu estava encostada no meu armário esperando Rachel, passando o tempo.  Esperando-a para que pudéssemos pelo menos conversar por alguns minutos.

O sinal tocou. Rachel não apareceu.

Depois do intervalo eu fui para a aula de literatura. Ela estava sentada numa carteira perto da janela, conversando com Kurt. Algo me fez ir até lá e interromper a conversa delas.

“Rachel?” Ela olhou para mim.

“Sim?”

“Mr. Schuester abriu as inscrições para um Glee Club. Eu achei que você gostaria de saber.” Ela olhava para mim e eu sorria. Me ignorando, Kurt continuou, “Então, se você quiser sair esta noite eu posso passar para pegar você depois do ballet.”

“Oh, obrigada, Quinn.” Ela sorriu para mim. E para Brandi ela disse, “Ok, eu ligo para você.”

Mackal entrou pela porta. “Atenção,” Ele bateu palmas. “Todos já adquiriram os livros que eu pedi?”

Eu fui para o meu lugar. Winslow já estava lá, rabiscando no caderno. “Oi,” ele disse.

“Oi, você.” Eu respirei fundo e tentei limpar minha mente. O que havia de errado comigo? Uma espécie de raiva latente havia crescido durante toda a manhã, mesmo antes do início das aulas. Começou quando minha mãe me encurralando na cozinha. Me perguntando se eu não me importava de ser mais amigável com Russel. Eu me importava. Esse era o plano. No final da manhã acrescentou-se Sue Sylvester me abordando quando estava indo para a aula de cálculo para tentar me forçar a aparecer aos treinos. E não consegui entrar na aula de cálculo porque estava atrasada, e se Mackal nos mandasse dever de casa eu tocaria fogo no cabelo dele.

Ele deve ter sentido a minha ira. “Nós vamos fazer um exercício em classe hoje,” ele disse. “Vocês devem ser capazes de finalizar isso. Eu quero que vocês escrevam sobre algo familiar de uma forma diferente. Alterando sua mente. Expandindo suas visões.”

Eu não fazia ideia do que ele estava falando. Familiar. Eu olhei ao redor da sala. Tudo era estranho. Exceto ela. Conversando com Kurt. Pare de olhar para ela.

Eu me forcei a olhar para frente. Para a minha carteira. Minha mão esquerda estava encima do papel. Ok. Familiar. Girei o lápis entre os dedos. Estudando o local.

Peru. Winslow estava desenhando um peru no papel da atividade. Isso foi tudo que eu vi. Eu olhei para ele. Ambos tivemos que abafar uma risada abaixando as cabeças.

Winslow realmente entregou o peru.

Eu estava com um lápis contornando a chave do meu carro, “Uma chave não, expanda sua visão.”

No caminho para o estacionamento meu celular tocou. Era Finn me lembrando sobre a patinação no outro dia, como se eu tivesse esquecido. Como se eu pudesse. Ele disse que me pegaria as oito, então adicionou, “Eu gostaria de ir com você naquele jantar, para poder te fazer companhia.”

“Nem agora, Nem nunca.” Nós já tínhamos passado por isso. Ele sabia o quanto eu odiava as pessoas em público, quão assustada eu ficava sabendo que aquelas pessoas estavam olhando para mim, esperando por algo. As Cheerios não eram sobre competir. Era sobre... Eu não sei. A equipe. Eu. As garotas.

Assim que eu coloquei a chave no meu carro eu reparei que havia algo preso no meu para-brisa. Era sólido, quadrado e estava embrulhado em papel vermelho. Jogando minhas coisas no assento traseiro, eu sentei no banco de motorista e fechei a porta. Passando a mão pelo papel eu tirei a fita adesiva e dobrei a embalagem para trás e retirei o objeto. Era um CD. Barbra Streisand. Uma corrente de calor subiu pelo meu corpo.


***


Mais tarde eu resolvi aparecer no treino. Apenas para observar, só assim Sue reduziria suas perseguições a mim. Rachel estava lá na arquibancada. Ela, Kurt e algumas pessoas que eu já havia visto na escola.

Assim que o treino acabou eu me aproximei dela.

“Rachel,” Eu sorri para ela e ela olhou para mim. Ela podia ver através de mim. Eu toquei no braço dela e me afastei quando senti uma corrente elétrica. “Obrigada pelo CD. Eu ouvi ele todo enquanto vinha para cá. É maravilhoso.”

Ela sorriu de novo. Um sorriso sugestivo. Então piscou e foi se encontrar com seus amigos.

Ela estava flertando. Isso me fazia rir, era como as garotas agiam com os garotos. Tipo Santana, antes de Brittany. O jeito que ela dava encima dos garotos. Tão óbvia. 

Com Rachel, porém, foi diferente. Com ela foi... Sexy.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Não posso garantir postagens regulares, então me perdoem.
Até mais.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Man Of My Dreams Was A Girl." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.