The Man Of My Dreams Was A Girl. escrita por batsaur


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa é a segunda fanfiction que posto, porém é a primeira long-fic. Segundo alguns amigos meus eu tenho o mau hábito de começar histórias e nunca termina-las, mas dessa vez eu fiz uma promessa e bom... Eu tenho que cumprir, eu vou terminar essa fanfiction. Não posso garantir atualizações rápidas (culpem a escola/cursinho/vestibular), e eu também dependo da minha criatividade para escrever, então tenham paciência comigo. Obrigada.



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A primeira vez que eu a vi foi no espelho na porta do meu armário. Eu havia acabado de chegar e estava pegando o material para o primeiro período quando ela passou pelo corredor. Ela era baixinha, tinha os cabelos presos e usava um suéter de animal, tão amável.


Legal. O armário dela era ao lado oposto do meu. Nós fechamos nossos armários em uníssono e viramos. Os olhos dela encontraram os meus. “Olá,” ela disse, sorrindo. Meu estomago se revirou. “Oi,” eu respondi automaticamente. Ela era nova. Tinha que ser. Eu nunca a havia visto na escola.

Então ela se virou, mas antes eu pude reparar no quão minúsculas eram aquelas saias. O que eu estava fazendo?

Ela olhou por cima do ombro, como se faz quando alguém está observando. Ela percebeu. – Seus olhos encontraram os meus outra vez. Ela sorriu e então virou o corredor.

Eu desviei minha atenção para o meu horário. Matemática, história, espanhol, então literatura e geografia depois do almoço. Ainda tinha o treino das Cheerios. Onde eu estava com a cabeça quando resolvi entrar para as Cheerios? Sue exigia muito e eu não sabia se chegaria viva até o fim ano. Uma risada irônica escapou pelos meus lábios. Status – ou melhor, Russel – esse foi o motivo d’eu entrar para as Cheerios. Mas esse era o meu último ano e Russel não estava mais lá.

Eu fui andando pelo corredor, agarrada aos meus livros. Isso é loucura, eu pensei. Eu deveria fazer o que eu quero. – mas as coisas não funcionavam assim, eu tinha que fazer o que Russel queria. Eu respirei fundo – e tossi. Nem sempre se pode fazer o que quer.

A manhã passou como um borrão. Da mesma forma que eu fui para o almoço, minha cabeça prestes a explodir ao pensar no número de trabalhos de casa que eu teria que fazer. “Baby!” Finn me chamou do outro lado do refeitório. Ele veio até a porta para me encontrar. Então me beijou. “Nós estamos aqui.” Ele passou um braço pela minha cintura e foi me guiando.

“Hey, Quinn. Hey, Finn,” algumas pessoas passavam nos cumprimentando enquanto passávamos pelas mesas. Eu coloquei minha cara de oh-estou-tão-feliz. Como uma estátua sorridente.

“Quinn, você viu a Sra. Pillsbury? Ela estava procurando por você,” Santana falou antes de sentar-se na minha frente. “Ela disse algo sobre ‘não torturar umas novatas hoje’.”

Hoje. Amanhã. Nunca. Olhei para o slushie que Finn havia colocado na minha frente, eu olhei para Santana e perguntei, “Como foi o final de semana?”. Brittany chegou e se sentou ao lado de Santana.

Santana suspirou dramaticamente. “Você tinha que perguntar.” Então ela começou com o drama que havia sido o final de semana sem Brittany e sem ninguém para maltratar. Finn me cutucou e eu virei. Ele falou no meu ouvido, “Você quer algo?” Eu devo ter balançado a cabeça porque ele se levantou e saiu.

Santana começou a reclamar do final de semana – de novo. Mas dessa vez com Brittany para lhe acalmar. Enquanto isso eu olhei em volta. Finn voltou e sentou-se do meu lado colocando uma porção de fritas na mesa. Eu fiquei olhando para as batatas por um tempo enquanto cantarolava. Finn me cutucou. “Está tudo bem?”

Eu levantei o olhar para encontrar todos olhando para mim. Eu estava cantando alto? Eu suspirei e peguei uma batata. Eu fechei os olhos e disse: “Eu estou bem, minha próxima aula é de literatura.”.

Eles continuaram me encarando. “Eoooh,” Finn falou, “não chegue atrasada, o professor vai te mutilar na frente de todos.” Eu fiz uma careta. Eu odiava quando os professores faziam isso. Eu fiz uma careta. Eu odiava quando os professores faziam isso. “Tudo bem” eu murmurei enquanto brincava com a batata. Logo todos voltaram a fazer o que estavam fazendo antes.

***

Eu estava na sala de literatura, Finn disse que o professor era horrível. Eu não me importava, eu realmente gostava de literatura. Eu procurei um lugar para sentar. Só havia um lugar livre do lado de algumas pessoas que não eram bem do tipo que eu estava acostumada – mas tudo bem. Eu não tinha nenhum problema com as pessoas. Era só... Eu não sei. Eu me sentia estranha. Eu pensei em ir, já estava me levantando.

Mas uma voz masculina do lado de fora da sala mandou todos para dentro. Algumas pessoas entraram, então eu encontrei ela. O cabelo agora estava solto; Eles caiam pelos ombros dela. Os olhos dela passaram pela sala e pararam em mim. Eu queria desviar o olhar, mas não consegui. Algo nela me prendeu. Fascinante.

O professor entrou e quebrou a conexão. Deus. Ele parecia um Einstein drogado. “Encontrem um lugar e sentem-se,” ele disse para os que estavam entrando. Enquanto ele ia até o quadro e escrevia seu nome, eu me virei. Eu olhei disfarçadamente. Havia um garoto ao lado dela. Eu conhecia aquele garoto – Kurt, eu acho.

“Eu acho que vocês não conseguem ler isso,” o professor falou passando a mão no seu cabelo de algodão doce, “mas isso diz ‘Jonathan McElwain’.” Ele estava certo. Sua caligrafia era linda, estranha, porém linda. Eu olhava através das minhas lentes de contato – aquilo era um M? Ele foi até o quadro novamente e adicionou, “Vocês podem me chamar de Mackal.” Eu escrevi embaixo. Sr. McElwain. Então escrevi ao lado e sublinhei, Mackel.

“Se eu quiser ser pago tenho que fazer isso,” Então ele tirou uma folha de papel da bolsa. Sentou-se na mesa, destampou uma caneta e começou, “Anderson, Michaela.” “Presente” uma garota no final da minha fila levantou a mão, então Mackel marcou na folha.

Um monte de pessoas que eu já havia visto. É inevitável quando você passa tanto tempo com as mesmas pessoas. Um garoto punk da minha classe de matemática. Winslow. Eu me lembrava dele da minha classe de ciências no ano anterior. Ele era brilhante, e um doce. Mais uma razão para as pessoas não julgarem pelas aparências.

Sr. McElwain – Mackel – continuava com a chamada. Por alguma razão eu estava focando na nuca das garotas loiras que estavam na minha frente, pouco antes de escutar um nome. “Rachel Berry,” Mackel leu. Ela levantou a mão e respondeu, “Presente.”

Eu escrevi isso embaixo. Rachel Berry. Rach? Rach, eu decidi e circulei.

“Quinn Fabray?”

Algumas cabeças viraram. “O que?” Eu pisquei.

“Quinn Fabray?”

“Oh, aqui.” Levantei minha mão. E adicionei em pensamento, “Não totalmente aqui, aparentemente.” Ela se virou e sorriu. Meu estômago revirou. Eu sorri automaticamente e então fingi anotar coisas.

Mackel distribuiu pela sala uma lista de livros que teríamos que ler. Ela era longa. “Eu sei que são muitos livros, mas não se preocupem vocês não vão ler todos de uma vez.” Ele olhou para a turma. “Se não conseguirem encontrar alguns deles falem comigo, não sejam tímidos.”

Eu gostei disso. Ele era compreensivo. Eu poderia me dar bem.


***


A campainha soou e eu fui pegar meus livros e anotações para a aula de geografia, me sentindo cansada. Armários abrindo e fechando no corredor. “Hey, Quinn.” Alguém falou. “Olá.” Eu respondi, com um sorriso. Me tirem daqui, eu pensei. O corredor começou a esvaziar e meu armário se materializou na minha frente – finalmente. Enquanto eu colocava a minha combinação, eu ouvi do outro lado: “Então, você é transferida? De onde você veio?” Eu abri o armário e vi Rachel e Kurt pelo espelho. Rachel respondeu, “De uma escola no outro lado da cidade.” Kurt disse, “Oh, você já conhecia alguém daqui? Artie? Tina? Mercedes?” “Não me soa familiar.” “Você tem que conhecer alguém.” “Eu disse que não conheço.” A nitidez da voz de Rachel me fez virar. Kurt me viu olhar e eu virei de volta. Do espelho eu vi Rachel jogar um livro no armário e tirar um casaco de lá. Ela respirou fundo e disse para Kurt, “Desculpe, está sendo um dia difícil.”

“Eu posso imaginar.” Kurt sorriu calmamente. Como se soubesse exatamente o que estava acontecendo. Ele segurou as coisas de Rachel para ela poder vestir o casaco. Eu não consegui ouvir o resto da conversa porque as pessoas estava passando pelo corredor. Eu consegui ouvir o final “... Quer ir para o shopping ou algo do tipo?” “Eu não posso,” Rachel respondeu. “Tenho que resolver umas coisas com os meus pais.” Ela pegou as suas coisas com Kurt. Então percebi que estava ouvindo descaradamente e passei a procurar minhas anotações de geografia. “Então, como você se transferiu?” Kurt perguntou. “Meus pais resolveram se mudar.” Rachel fechou o armário. “Meu carro não quis pegar essa manhã, e meus pais não podem vir me buscar, será que você pode me dar uma carona?” “Tudo bem,” Kurt falou. “Sem problema.” E eles saíram juntos. Eu olhei para a minha mochila e peguei minhas coisas seguindo logo depois para a aula de geografia.


***



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Notas finais do capítulo

Aceito reviews de bom grado.



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