Tendo Um Fim Doce...um Amargo Não Conta! escrita por Iulia


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oie, voltei cedo (para os meus padrões, claro.) Hum... eu sei que eu disse que a expressão "encher linguiça" é feia, mas esse capítulo é tipo isso... Então, vamos dizer que esse foi para enrolar. O o próximo é da Colheita.



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  O amanhã acabou virando nunca. Após algum tempo pensando, cheguei a conclusão de que fugir é inútil. Não vai poupar as pessoas dos Jogos ou nos manter seguros e amados como seríamos em uma rebelião. Snow iria fazer a cabeça de todos contra nós e inventaria punições às gerações futuras por nossa fuga.

 Hoje é o dia que ele vai anunciar o que podemos esperar do Massacre desse ano. Minha mãe todo dia me pergunta se estou bem, e a verdade é que não estou. Não paro de andar como uma louca pelo Distrito 2, de passar horas e horas na Estação e de lançar facas em qualquer alvo, seja ele o que for ou quem for. Houve um problema com os Pacificadores daqui, mas eu me defendi sozinha, dizendo que todos eles deveriam se curvar à mim porque eu sai viva dos Jogos e que tenho autorização para praticar arremesso de facas até neles se eu quisesse. Mentira, claro. Não que eles não devam se curvar, mas ter autorização, eu não tenho. Mas verdade ou mentira, eles me deixaram em paz.

 Minhas mãos brincam com a faca que eu arremessava, enquanto me preparo para guardá-la no meu armário, na sala dos treinadores. Acabo de fechar a porta e vejo um par de olhos azuis me encarando. Idênticos aos de Cato. Harry.

 -Oi Clove.

 Sorrio sem alegria para ele. Esse garoto é predestinado a ir para a Arena. Só nos resta treiná-lo.

 -Oi Harry.

 -Então... Eu andei pensando... E... Você acha que eu posso ir para os Jogos?

 Não é como se ele estivesse falando como os garotos brutos aqui da Academia, que praticamente me perguntam quantos quilos eu acho que eles têm, para se basear em suas chances na Arena. O garotinho aqui está com medo. Medo como uma pessoa qualquer do Distrito 10, e não como um brutamontes do 2.

 Medo assim como eu tinha, mesmo sem querer admitir.

 -Harry... –eu começo, tentando soar óbvia ou com um ar engraçado. –Não. Você tem nove não é? Você só deveria começar a se preocupar com isso daqui a três anos...

 -Eu sei, mas...

 -Esquece isso... É besteira. Você está seguro. Pode confiar – Por enquanto...

 -Tudo bem, então.

 -Você já vai?

 -Eu queria ir, mas o Cato disse que hoje vai me ensinar uma coisa nova com a espada.

 Sorrio para ele.

 -Tudo bem então, avise ao seu irmão que eu já vou.

 -Eu acho que ele iria preferir que você fosse lá.

 Mas eu estou tão cansada... E se eu quiser ver Cato é só me pendurar na janela do meu quarto. Dá direito no dele.

 -Depois eu falo com ele, então. Tenho mesmo que ir. Boa sorte com as espadas.

 -Obrigada.

 Sorrio uma última vez e dou as costas, saindo rapidamente da Estação. Ela está surpreendentemente cheia. Cheia de gente idiota, se quer saber minha opinião. As pessoas que fazem essa lotação estão aqui dia após dia, ansiosas para o dia em que Brutus vai chegar e dizer com sua voz de trovão que você vai ter a “honra” de representar o 2 nos Jogos.

 Os que vêm menos eu entendo. Têm os pais, que os pressionam para estar aqui, têm o medo de ser sorteado e ninguém tomar seu lugar, têm uma série de coisas. Tento andar rápido, mas minhas pernas não suportam tanto treinamento e uma semi-corrida.

 Então vou andando devagar, às vezes parando para ajeitar a faca escondida em minha bota. Quando chego pulo no sofá e vejo que começou o “programa” que vai anunciar o Massacre.

 Imagino agora onde Lily deve estar. Espero que não com seu namorado. Não desisti da ideia de fazer tudo sozinha e mandar minha família para a floresta. Nesse ponto Cato concorda comigo. Ele não quer ver Harry no meio de uma guerra, como a principal vítima, na verdade. O combinado é que o dia da Colheita e do meu aniversário vire também a do casamento. Meu vestido de noiva do casamento de verdade será simples. O do na Capital é esplendido e já foi escolhido por eles. Eu prefiro o simples, assim como prefiro o nosso casamento aqui, mesmo sendo em um dia tão triste quanto à colheita.

  O hino começa a tocar e Snow aparece. Isso me lembra do fatídico dia em que ele esteve aqui em minha casa, com a desculpa de que queria acertar os detalhes do casamento conosco.

 Cato foi chamado e nós subimos até o estúdio da minha casa, onde Snow nos esperava, dois Pacificadores de cada lado. Havia um cheiro estranho, dois cheiros que não deveriam se misturar. Sangue e rosas. Inicialmente eu pensei que o cheiro do sangue podia ser de um Pacificador e o de rosas do outro, mas não. Os dois pertenciam ao menor e mais mortífero ser presente na sala. Vinha de Snow.

 -Será que posso contar com a colaboração de vocês? –ele perguntou. Naquele momento meu coração pulou uma batida. Não podia acreditar nisso. Eu tinha dito que não gostava de recados, mas Snow aqui me fez amá-los. –Porque não começamos com os dois Vitoriosos sentados, como duas pessoas civilizadas do 2?

 Pensei em como seria fácil se eu estivesse com uma bota. Uma faca estaria ali e eu mataria Snow de uma vez. Mas a única coisa que fiz foi mirar seus olhos de cobra.

 -Andem, garotos, sentem-se. Ambos os lados sairão no lucro com esse simples gesto não concordam? –ele insistiu, me mandando sentar na minha própria casa.

 -Acho que não. Me diga, com esse gesto os Jogos pararão? –desafiei-o, de pé.

 Ele sorriu com seus enormes lábios alterados para mim.

 -Clove, temia que meu principal problema fosse Katniss, mas vejo que não. Temos uma causadora de problemas potenciais aqui. Você não pretende gerar problemas para Panem, não é?

 Mirei-o sem expressar reação alguma. Cato estava tenso, mas se manteve firme ao meu lado.

 -Na verdade, pretendemos, sim. –ele disse.

 -Mais do que já  causaram?

 -Pois é.

 -Justo quando eu vim oferecer uma proposta de paz...

 -Bom, nos diga. –eu falei, soando mais firme do que me sentia. Ele sorriu como se tivesse alcançado o objetivo, e cruzou os dedos da mão, apoiado-a na mesa. Na minha mesa. Fiz uma nota mental: Eu iria limpar aquela sala naquele mesmo dia.

 -A proposta é bem simples. Clove, naturalmente, é uma bela garota. Despertou interesses em alguns amigos. –ele disse, parecendo que falava consigo mesmo.

 Fechei meus olhos tentando não parecer amedrontada.

 -É uma questão de lógica, Clove deveria atender aos interesses da Capital sempre que necessário, e em troca, eu os manteria à salvo.

 -Você acha que me manteria à salvo assim?

 -Antes nos explique o que faz aqui. –Cato disse, me impedindo de continuar.

 -Problemas, senhor Collins. Não deveriam sair quatro dos Jogos. Aquilo foi um desafio, têm ideia?

 Nos mantemos calados e ele continuou.

 -Seneca Crane, o antigo Idealizador, pensou duas vezes antes de acabar com três de vocês. Deixaria apenas o mais fraco. Deixaria Peeta. Seneca errou, se deixou levar por sentimentos adolescentes, algo que Idealizadores não se dão ao luxo de fazer. Ele está morto agora.  Não há porque mentir para vocês. Todos nós acreditamos que o foco seria o Distrito 12. A garota em chamas seria o foco. Mas então descobrimos que a rebelião se iniciará no 2.

Engoli em seco. Não haveria como Snow saber de nada. Supostamente não.

 -Posso apenas dar-lhes uma chance. Nada mais. Os outros distritos entenderam as amoras como um desafio. Uma revolta. Uma fagulha é suficiente.

 Então vamos aumentar essa fagulha então, eu pensei.

 -E como a fazendo “servir” à Capital apagaria a revolta? –Cato perguntou.

 -Não apagaria. Seria apenas uma forma de garantir que vocês ainda estão do lado da Capital. Um problema à menos. Eu gosto de vocês do 2. Acho uma grande perda acabar com pessoas de tão grande potencial quanto vocês nativos daqui. Não se deve negar ofertas de paz da Capital.

 -Não. Eu não aceito isso. –eu disse, me surpreendendo.

 -Não? –ele soou natural, calmo. –Pessoas correm risco, garotos. Pensem bem. A Capital não tolera erros de ninguém.

 Não dissemos nada para ele, que foi lentamente se levantando.

 -Darei apenas uma única chance. Ligarei para você. –ele apontou um dedo torto para mim. –E então saberei de minha posição.

 E então ele saiu, fazendo os Pacificadores esbarrarem nos nossos ombros, e me deixando sem saber da minha posição. Fiquei um tempo encarando o vazio, sentindo o estranho cheiro se dissipar, com minha respiração e batimentos acelerados. Assim que escutei o ruído a escada, me lancei em Cato, abraçando-o com toda minha força. Não podia acreditar que tinha feito isso. A partir daquele dia, entendi que não poderia voltar atrás. Aquilo já estava feito. Eu só tentaria aumentar a chama.

 Um garotinho o segue com uma caixa de madeira. Assim que o hino acaba, Snow nos conta o que ocorreu nos Massacres anteriores. Explica que eles são versões glorificadas dos Jogos à cada 25 anos.

 -No aniversário de 25 anos, para que os rebeldes se lembrassem que seus filhos estavam morrendo por seus pais terem escolhido iniciar a violência, cada distrito fez uma votação para escolher os tributos que os representariam.

 Praticamente, seria a forma que o Distrito 2 lida com os Jogos se espalhando por toda Panem. Aqui os treinadores da Estação nos escolhem, e se você não quer ir, ninguém está nem aí para você. Você vai e pronto. Eu servia de primeira opção nos Jogos. Se, por um erro meu nome não saísse na Colheita, outra pessoa tão forte quanto eu, se voluntariaria, já que eu não sabia de nada.

 -No aniversário de 50 anos - ele continua. - para que ninguém se esquecesse de que dois rebeldes haviam morrido para cada cidadão da Capital, cada distrito teve de enviar duas vezes o número de tributos.

 Quarenta e oito pessoas na Arena. Piores chances para você, mais chances para seu distrito, mais pessoas mortas, mais famílias chorando. Mais vontade de revolução.

 Agora toda a minha família está na sala. Até Lily. Aposto que todo o Distrito 2 parou para ver isso.

 -E agora nós temos a honra de realizar o Terceiro Massacre Quartenário. –Snow fala, com um sorrisinho nascendo em seu rosto enrugado.

 O garoto de branco com a caixa dá dois passos à frente e estende a caixa. Snow a abre. Lá dentro existe uma infinidade de envelopes amarelados com o tempo. Quem os fez pensava em eternos Jogos Vorazes. Snow passa a mão em um envelope marcado 75. Ele abre o envelope e puxa um quadradinho de papel.

 -No aniversário de setenta e cinco anos, para que os rebeldes não se esqueçam de que até mesmo o mais forte dentre eles não pode superar o poder da Capital, o tributo masculino e o tributo feminino serão coletados a partir do rol de Vitoriosos vivos.

 Rol de Vitoriosos vivos...  Eu estou na Colheita de novo esse ano. Era previsível uma trapaça de Snow para me tirar de cena. E mais uma vez, ninguém vai se voluntariar se eu for chamada. Sinto os olhos das pessoas na sala em mim e no meu pai.

 Essa ideia do Massacre foi por minha culpa. Eu devo voltar para a Arena. Mas eu não volto antes de causar mais problemas para Snow. E pelo menos ninguém da família além do meu pai corre risco de ir. Serão Jogos normais, tirando o fato de que lá todo mundo vai ser melhor e meu pai está na Colheita.

 Talvez mais perigoso, uma vez que isso foi feito para acabar de vez com qualquer Vitorioso que cause problemas à Snow.

 -É... Ele não gosta mesmo da gente... –eu começo, pensando que uma piada seria bom para aliviar a tensão na sala. –então eu acho que vou voltar a treinar não é?

 -Clove... Isso não... –Bryan começa.

 -É, é melhor você voltar a treinar, Clove. –Meu pai diz. –Amanhã nós começamos. Eu vou com você.

 Depois disso, nós passamos o resto do dia falando sobre os melhores ângulos para se jogar a faca. Minha mãe se abstém, uma vez que está muito nervosa e não sabe nada de facas.

 Após o jantar, eu decido ir dormir, porque amanhã eu pretendo acordar bem cedo e treinar até minhas mãos ficarem roxas, como eu fazia antigamente.

 Tomo meu banho e me deito na cama. Então percebo que eu estou com medo desses Jogos. Todos ali são assassinos de primeira. Mataram 23 pessoas, porque não podem me matar? Interrompo meus pensamentos quando chega um feixe de luz no meu quarto que vem da casa ao lado. Cato está acordado.

 -Ei, Clove!- o ouço sussurrar do seu lado da janela.

 Me levanto e vou até a janela. Ele está na janela do seu quarto, com os cabelos bagunçados e de pijama, assim como eu. Acho que não deveria deixar ele me ver assim. É capaz dele desistir do casamento. Isso é, se algum casamento acontecer. Só acontecerá se voltarmos intactos da Colheita.

 -Oi. – eu digo, sem ânimo.

 Ele ergue as sobrancelhas.

 -Não está com medo, está?

 -Isso foi feito pra gente. 22 assassinos profissionais tentando nos matar.

 -Nós não vamos para a Arena.

 -Quem garante?

 -Olha, ainda tem o nosso casamento. Os vestidos, tudo já foi escolhido. Já está tudo pronto, vai ter um casamento e pronto. E aqui no 2 as pessoas já brigam para ir. E imagina para voltar? Vão chover voluntários.

 -Você brigaria para ir antes. Brigaria para voltar?

 -Clove...

 -Amanhã nós vamos treinar. Você vem não é?

 -Vou.

 -Ótimo.

 -Não dá para a gente ficar conversando aqui. Vai incomodar as pessoas. Porque você não vem pra cá?

 -Cato, nós vamos dormir agora. Boa noite.

 -Boa noite. Não precisa ficar com medo.

 -Não vou. –acho.

 -Eu te amo, baixinha.

 -Eu também te amo.

 Eu sorrio para ele e vou fechando a cortina do meu quarto. Jogo-me pesadamente na cama e vejo o tamanho da minha vontade de matar Snow. Cato poderia quebrar o pescoço dele, eu poderia jogar uma faca... Nesse momento, eu adoraria ir para a Arena, contanto que Snow fosse comigo. E eu só morreria quando já o visse morto. Mas eu não quero que Cato vá comigo. Eu tenho que ir sozinha, porque aí eu não vou hesitar em matar qualquer um e ainda voltar viva. Voltar viva para acabar de causar problemas.

 Meus olhos então vão lentamente se fechando e caio no sono.

                                       ***

 O sol do Distrito 2 invade as minhas janelas, atravessando cortinhas e vidros potenciais. Seis horas da manhã. A hora perfeita para iniciar meu treinamento. Pulo da cama e ponho o uniforme do treinamento. Prendo meu cabelo e escondo a faca na bota.

 Desço as escadas silenciosamente para não acordar ninguém, mas na metade do caminho da cozinha, vejo que já existem duas pessoas de pé. Meu pai e Bryan.

 -Hum... Oi. –eu falo, hesitando na porta da cozinha.

 -Oi. –eles falam, olhando para a televisão.

 -O que estão fazendo acordados à essa hora?

 -Vamos treinar, Clove. –meu pai fala.

 -E você, Bryan? –digo, mordendo uma maçã.

  -Vou treinar também.

 -Tudo bem então. Eu vou acordar o Cato.

 Subo as escadas com a mesma cautela e entro no meu quarto. Arregaço a janela do meu quarto e faço uma acrobacia para chegar ao quarto do Cato que apenas anos de treinamento específico para pessoas pequenas me deixou capaz.

 Aterrisso no quarto dele e encontro a cama vazia. A porta do seu banheiro está fechada, então vou esperá-lo aqui no quarto mesmo. Sento-me na sua cama bagunçada. Na verdade todo o quarto dele é bagunçado.

 -Não agüentou de saudade não é?

 Sorrio para ele.

 -Pois é. –falo erguendo as sobrancelhas- Mas eu vim ver se estava acordado. –ele se curva em minha direção e começa me beijar.

 -Bem, eu já estou.

 -É, então anda rápido.

 Ele acaba de se arrumar e nós descemos as escadas da casa dele e ficamos na porta da minha, esperando meu pai e meu irmão.

 Está um movimento assustador na Vila dos Vitoriosos hoje. Vários deles estão rumando para o treinamento. Meu pai conhece todos eles, são seus quase amigos de todos os Distritos, os Vitoriosos vivos. Não falo amigos porque meu pai não tem muito contato com quem quer que seja, a não ser a gente da família, então existem empecilhos. Mas eles são até bons, porque caso contrário, seria loucura matar seus amigos.

 Eu nem sei o que pensar mais. Ainda tenho um filete de esperança que esse Massacre não seja por minha causa e eu possa voltar para casa, por isso ainda trato do meu casamento. Mas isso é mais para acalmar a minha mãe, porque eu tenho o argumento de falar para ela que está tudo bem, já que ainda vamos ter um casamento.

 Mas eu não abro mão do treinamento por precaução.

 O resto dos dias se passam assim. Treinamento, preparativos, treinamentos, preparativos. Coisas que na minha mente e na de tantas outras pessoas não coexistem.


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Notas finais do capítulo

Se alguém quer SPOILER, sugiro que vá ler OS REVIEWS ALHEIOS que vão achar um lá tá bom? Nas MINHAS RESPOSTAS, claro. No próximo prometo que as coisas melhoram tá bom? Beijões e que a sorte esteja sempre ao favor de vocês, porque ao meu não tá não viu?... Abaphem os detalhes. Beijões minhas divas ou divos (?)



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