A Luz do Amanhecer escrita por Arielle Borges


Capítulo 31
Um novo poder? Ou outra esperança?


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, vou demorar um pouco no cap 32, mas vou postá-lo em breve.



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Retirei os cacos de vidro que estavam no chão e os joguei fora, eu sei que teria de comprar outro vaso para o Billy, mas para compensar vou conversar com o Sam para ver se meu pai pode ser transformado por algum daqueles sanguinários.

Quando a Nessie irá voltar? Eu preciso ir a essa cidade, Mystic Falls, não tenho de ficar aqui, algum dia ela voltará, terá que voltar e a Bella não faria isso comigo, ou faria? Não faria, ela sabe como é ficar longe de quem se ama.

POV. RENESMEE

Nem vi a hora que dormi, acabei adormecendo de tanto pensar. Esfreguei meu polegar e indicador direito em minhas pálpebras, minha cabeça está explodindo, a primeira vez que minha cabeça dói tanto.

– Nessie, você tem que chegar à escola daqui a quinze minutos, senão você perderá o primeiro horário. – Minha mãe disse do lado de fora de meu quarto.

– Já estou indo – Me arrumei rapidamente e desci para a cozinha para tomar café da manhã.

– Filha – Assim que eu abri a porta meu pai me chamou.

– Sim papai?

– Eu te amo Nessie

– Também te amo papai – cheguei rapidamente ao seu lado e o abracei.

– Você quer que eu vá junto de você a escola?

– Seria bem legal correr mais uma vez com meu pai.

Corremos até chegar à porta da escola, demoramos cerca de uns dez minutos.

– O sinal ainda não tocou, a mulher perdeu a hora tomando café da manhã.

– E onde ela está agora?

– Ela está indo tocar o sinal agora, melhor você ir meu amor – Ele me abraçou e beijou o topo de minha cabeça.

– Tchau papai – corri como uma humana para a escola, e assim que cheguei ao portão olhei para onde nós estávamos e meu pai já não estava mais ali.

Continuei caminhando até chegar a minha sala, eu estava a dois minutos atrasada e a professora ainda não havia chegado.

– Ei Nettie… - um garoto me chamou.

– Sim?! – olhei para trás no mesmo momento.

Ele estendeu sua mão - Prazer, eu sou o Michael.

Fiz o mesmo e apertamos nossas mãos, e ele sorriu. – O que foi?

– Me veio algo em minha mente que me deixou feliz!

Oh droga, fiz novamente, não posso transmitir meus pensamentos aos outros, mas que droga.

– E o que foi? – uma garota que estava sentada ao seu lado perguntou. – Ah prazer meu nome é Vickie.

– O meu é Nettie, é um prazer te conhecer.

– Uma paisagem linda, com várias montanhas e embaixo um lindo jardim com várias rosas vermelhas.

– E você estava com alguém?

– Não me lembro muito bem.

Soltei sua mão e me virei para frente.

– Nettie…

– Sim Michael?

– Eu gostaria de saber se você gostaria de ir ao baile comigo.

– Não vou poder, tenho de viajar com meus pais no final de semana do baile.

– Para onde você vai?

– Seattle – foi a primeira cidade que me veio a mente.

– Ah que pena – Vickie disse irônica.

– Talvez possamos sair outro dia – sugeri.

– Bom dia – a professora entrou na sala sorridente, e eu me virei para frente.

(…)

E finalmente chegou a hora do recreio. Hoje eu não havia visto o Damon, ele deveria estar doente, ou algo do tipo.

Foi aí que senti alguém suspirar em meu pescoço, me virei e lá estava ele, Damon Salvatore, ele me segurou pela cintura e me chegou para mais perto dele, e nisso coloquei meus braços entre nós dois.

– Oi Damon

– Olá, quanto tempo não nos vemos – ele chegou ainda mais perto, ficamos a cinco centímetros um do outro.

– Dois dias – me empurrei para longe dele.

– Está com medo de mim?

– É claro que não

– Então por que está ficando tão afastada assim?

– Nunca tive essa proximidade como tive com você

– Não posso ser o primeiro?

– Talvez – Me virei e ia em direção a uma mesa em que ninguém estava sentado, mas ele segurou meu braço e me virou para si.

– Deixe o tempo dizer.

– Okay – me virei e fui para a mesa.

(…)

Assim que eu saia da escola o Harper me parou.

– Oi Nettie

– Oie, como você vai?

– Bem e você?

– Bem, mas preciso falar uma coisa séria com você.

O que será de sério que ele queira falar comigo? Com certeza deve ser algo muito sério o bastante, pois sua expressão não era uma das boas.

– Está bem

– Não podemos falar aqui, alguém pode nos escutar – ele segurou em minha mão e me levou até uma casa abandonada longe da escola.

Me sentei em um sofá velho e ele ficou em pé.

– O que é de tão sério assim para você me trazer até aqui?

– Quero pedir que você se afaste do Damon, ele é muito perigoso e se… - ele não terminou a frase.

– Por que? O que ele fez?

– Na verdade… Acho que você não vai acreditar no que eu vou falar, mas pelo menos vou tentar.

– Pode falar. E quero saber por que ele é tão perigoso como você diz

– Ele é um vampiro, tem poder de hipnotizar as pessoas até que elas façam suas vontades.

Tentei fazer uma cara de surpresa, mas acho que não adiantou. – Sério?

– Você não está tão surpresa quanto eu imaginava que ficaria.

– É que… - melhor eu não terminar a frase.

– Que? É melhor eu falar outra coisa também antes que você termine sua frase. – Antes que eu abrisse a boca ele se virou – Eu também sou um vampiro.

– Você? – Fiquei ainda mais surpresa ao saber que ele era um vampiro do que o Damon.

– Sim – ele se virou para mim novamente. – Não tenha medo, não te machucarei.

– Bem, você não me machucaria.

– E por que não?

– É que… - minha língua trava e não consigo terminar a frase, repirei fundo e tomei coragem – Eu também sou uma vampira.

– Mas você não tem cheiro de vampira, pelo contrário tem o mais doce aroma de uma humana.

– Na verdade sou meia vampira e também meio humana, sou mais quente, posso ficar dias sem me alimentar ou dormir, me alimento do sangue dos outros quando quero, tenho meus sentidos aguçados, sou muito forte e quando corro os humanos podem não me perceber. Ah também tenho poderes, mas ainda estou treinando para que eu possa ficar ainda mais poderosa do que já sou. Posso te fazer uma pergunta?

– Minha nossa. Claro que pode.

– Por que você não é tão frio como os outros vampiros?

Ele sorriu de canto. – Eu também tenho poderes.

– Quais?

– Posso fazer o coração de um vampiro voltar a bater, mas isso seria para sempre. O que tornaria o vampiro ainda mais poderoso.

– Então você pode transformar vampiros em humanos?

– Quase isso.

– Você pode transformar minha família?

– Quantas pessoas?

– Oito.

– Não sei se vou poder transformá-los em um só dia, posso transformar quatro hoje e os outros quatro na semana que vem.

– Então vamos, minha mãe já deve ter chegado.

Corremos como humanos até a frente da escola e esperamos minha mãe chegar, ela demorou cerca de cinco minutos desde quando chegamos ao lugar.

– Oi amor. Quem é seu amigo.

– O nome dele é Harper, e ele irá nos ajudar em uma coisa.

– Olá senhora, é um prazer em conhecê-la – ele estendeu sua mão.

Minha mãe ficou com receio de tocar sua mão, pois ele sentiria o quanto ela é fria.

– Pode apertar mamãe, ele já sabe.

– O que?

– Ele também é, e vai nos ajudar em uma coisa.

Ela o cumprimentou. E pediu para que entrasse no carro, fomos para minha casa, mas não foi como sempre, o velocímetro marcava cento e sessenta quilômetros por segundo. Demoramos cerca de dez minutos, o que em uma viagem normal não seria nem a metade do caminho percorrido.



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Notas finais do capítulo

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