Ainda naquelo longo e cheio de armários corredor, comecei a chorar de uma forma bem fingida. Ela até que acreditou! Ela falou para ir ao carro, que ela pegava as minhas coisas. Iria me levar para casa.

No carro eu disse: - Vá para a Igreja, minha mãe está lá e minha bisavó está sendo velada lá também.

- OK. Já que a Senhorita diz, vamos até lá! - respondeu ela tentando me animar.

Ela parou na frente da igreja, e ao invés de abrir as portas, ela travou e disse: - Você cenheceu sua bisavó?

- Abra as portas - Retruquei assustada.

- Só me responda isso, e eu te deixo sair. Você conheceu sua bisavó?

- Não! Minha mãe nunca deixou e u visita-la, e quando ela ia em casa, minha mãe me trancava no quarto! Agora deixe-me sair.

-Tchau! - Ela destravou as portas, devolveu minhas coisas e falou para eu sair. E foi embora.

Deixei minha mochila cair da minha mão, e coloquei minha capa, a prendi, e coloquei seu capuz em minha cabeça. Apesar de ser um velório, nada impede de usar vermelho. Logo que entrei, minha mãe veio em minha direção e me disse sussurrando em meu ouvido: - Não abra o caixão!

Olhei nos olhos da minha mãe, isso foi estranho, muito estranho. Para que eu iria abrir aquele caixão? Agora estou curioso, vou abri-lo.

Fui olhar o caixão, ele é todo de madeira e não tem aquela "tampa" de vidro, que é mais estranho ainda. Ele tem seis travas, basta abrir 4 que eu consigo ver minha bisovó. Em cima do caixão tem umas rosas pintadas de preto e rexo, e mais nada. Do teto, cai uma rede preta que fica em volta do caixão. Como vou abrir isso?

Perguntei para minha mãe: - Para onde vai este caixão depois que todos formos embora?

- Para aquela sala ali! Vai ficar ali durante a noite, e amanhã vai ser enterrado!

- Ahh. Obrigada.

Agora eu já sei, durante à noite eu venho aqui e abro o caixão, só tenho que tomar cuidado para que ninguém me veja.

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- Está na hora de ir embora - Disse minha mãe para mim.

Saindo desta igreja, terei que decorar o caminho, pensei. Mas logo que saio da porta, uma chuma ,e deasanima a voltar, principalmente, porque o caminho mais rapido é pelo bosque!

Indo para casa pelo bosque com a minha família, parecia que alguém me olhava o tempo todo. Virei para o lado e vi dois olhos fixados em mim, derrepente, desapareceram e ouço barulho de galhos sendo quebrados e percebo que o que me olhava já se foi. Era um lobo!