( Nove meses depois... )

POV CARLY

Finalmente hoje é o grande dia. Não imaginava que esperar nove meses com esse "barrigão todo", valeria a pena. Simplesmente, estou muito feliz. Estava no meu quarto conversando com a Wendy num Chat Online. Ela estava tão feliz quanto eu. Até prometeu que seria madrinha de toalha. Pois, Sam já havia ocupado o lugar de madrinha de batismo em uma disputa incrível com as garotas da Ridgeway com a meia de manteiga. Se alguém a enfrentasse, ela colocaria aquilo para funcionar. Estava tudo preparado para quando o bebê chegar. Comprei o enxoval com a Sam semana passada e Freddie comprou para mim um vestidinho lindo... Tudo bem... Vocês já entenderam. É uma menina. Eu e Gibby fizemos o Ultrassom com a Dra Claire que logo revelou o sexo. Ela disse que será uma menininha linda e saudável. Tomara... Me despedi da Wendy, e fui na sala ao encontro de Spencer, que provavelmente, estaria aprontando alguma como sempre...

Spencer: - Olha se não é minha maninha grávida...

Carly: - Oi, Spencer! O que está fazendo?

Spencer: - Nada...nada...não, Carls.

Carly: - O que tem debaixo da fronha?

Spencer: - É só minhas...minhas, roupas sujas. Pra...pra lavar.

Carly: - Você nunca lava suas roupas.

Spencer: - Eu sei. Vou levá-las até a lavanderia.

Carly: - Hoje é domingo. Não abre lavanderia. O que tem aí, Spencer? Deixa eu ver!

Spencer: - Não tem nada pra você aqui.

Carly: - Ah, tem sim. Deixa que eu vejo o que é...

Spencer: - Não! Eu tiro a fronha e vejo uma escultura de um bebê, segurando uma placa dizendo: "Mal vejo a hora de nascer e ver minha linda mamãe...". Uma lágrima percorreu em meus olhos...

Carly: - Você fez isso pra mim? É tão lindo.

Spencer: - Fiz. E era para ser uma surpresa, até você toda anciosa querer ver.

Carly: - Foi mal. Pelo menos, não pegou fogo.

Spencer: - É. - O bebê começa a pegar fogo...

Carly: - Mudei de ideia. O alarme começa a apitar. Mas, o fogo foi só aumentando e Spencer não conseguiu apagar. Então, peguei meu PeraPhone e liguei para o Corpo de Bombeiros. Que chegaram aqui 5 minutos depois... Os bombeiros apagavam o incêndio que o bebê causou. O coitadinho estava todo tostado...

Carly: - Valeu Chefe Donker.

Chefe Donker: - Olha aqui, Spencer. Se continuar assim, agora será oficial: Não vamos mais ajudá-lo.

Carly: - Mas, esse é o seu trabalho.

Spencer: - Isso foi uma emergência.

Chefe Donker: - Emergência? Isso já está ficando repetitivo!

Spencer: - Desculpe.

Chefe Donker: - Acho que posso desculpá-lo.

Spencer: - Isso!

Chefe Donker: - Só por uma condição.

Spencer: - Sabia.

Chefe Donker: - Você não pode mais esculpir e nem concertar nenhum objeto, estou claro?

Spencer: - Você não pode fazer isso!

Chefe Donker: - Então acho que quer morrer queimado.

Spencer: - Mas, por que você...

Chefe Donker: - Porque tudo que você toca, pega fogo. Ele o interrompeu. E fogo, rima com incêndio.

Spencer: - Não rima nada...

Carly: - Spencer...

Chefe Donker: - Olha, se ficar sem esculpir e concertar, iremos vir sempre que tiver um incêndio. Pelo contrário terei que colocá-lo para trabalhar com a gente por um tempo indeterminado, ok? Mas, sem cozinhar, porque pela última vez, causou o maior incêndio da história de Seattle no Corpo de Bombeiros.

Spencer: - Eu sinto muito, Chefe Donker.

Chefe Donker: - Sente, sim! Agora, aceita ou não?

Carly: - Aceita logo, Spencer!

Spencer: - Tudo bem. Acho que vou conseguir ficar sem a minha paixão... Spencer dizia com uma voz chorosa... Agora eu que eu sou a dramática?

Chefe Donker: - Espero que sim. Pessoal, vamos embora! Eles saíam.

Spencer olha para mim, com cara triste.

Carly: - Spencer, eu...

Spencer: - Eu vou, eu vou...Pro meu quarto. Chorar! Spencer ía em direção ao seu quarto chorando...

A porta bate. Eu abro e vejo Chefe Donker.Chefe Donker: - Parabéns pelo bebê.

Carly: - Ah, obrigada... Agora Tchau! Bato a porta na cara dele.