The Hunger Games - A História Continua escrita por Jessie Pinheiro


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, é que eu fiquei louca por causa do MMA e tals 4 prêmios, eu fiquei feliz também, e também teve provas e tarefas mas enfim Capitulo 4 aqui finalmente! Espero que gostem!



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Chegando, me deparo com Plutarch, um pouco velho já, devido os anos, aborrecido, muito bravo conosco, pois éramos para ter chegado no horário, mas nem liguei, apenas o segui até sua sala. Ele senta em sua cadeira, e sentamos em seguida nas cadeiras de visitantes.

– Katniss. Peeta. –Disse ele. –Devem ter recebido meu telefonema.

–Sim. –Falei.

– Haymitch, contou o que aconteceu? –Ele pergunta.

–Não, não. – Disse Peeta. – Apenas nos disse uma única palavra: Vingança.

–É sobre isso mesmo, todos nós do distrito 13 estamos apavorados. Andam acontecendo coisas estranhas por aqui. Andam mandando mensagens através de vídeos, mensagens ameaçadoras para o distrito 13. Não conseguir identificar, pois a voz foi alterada e na imagem a pessoa parece estar com um capuz preto cobrindo o rosto. – Plutarch pega a fita e pôe em um aparelho, muito estranho por sinal, pois é como se pudéssemos tocar na imagem, como se fosse 3D. Haymitch entra na sala. Ele senta-se ao lado de Peeta, em uma terceira cadeira e assiste a fita conosco.

“ Vocês... pagarão... por terem ... ...”

Não consegue-se ouvir e ver mais nada. A fita simplesmente para. É como se o vídeo tivesse uns erros de áudio e vídeo. Plutarch pega outra fita sobre a mesa, e põe no aparelho estranho que eu decidi chamar de aberração.

A fita começa, apenas aparece um rosto preto, mas espera, vejo que o tal de capa preta esta segurando o tordo, e de repente ele quebra o tordo.Ele fala:

“Vin...gan...ça”

O vídeo se acaba e todos nós estamos perplexos com o que acabamos de ver.

– Vingança! O tordo! Ele quer me matar! – digo ainda um pouco assustada.

– Ou matar a todos nós! – Completa Plutarch. – Temos que pensar nessa possibilidade também. Lembra como o povo seguia o tordo? Pois bem, isso me faz pensar que ele também queira nos matar.

– O que nós podemos fazer? – pergunta Peeta, também chocado. – Temos de proteger Katniss e a todos.

– Nada. – Diz Haymitch. – Apenas esperar outro vídeo. Eles podem ter alguma prova de quem seja!

– Haymitch, não podemos ficar aqui de mãos atadas, sem fazer nada. – Digo. Quando me lembro que o suposto mascarado esta querendo me matar, ou talvez querendo matar o distrito 13 e a minha família. Me sobe uma raiva subida, já perdera Prim, não queria perder mais alguém importante.

– Katniss, sugiro que fiquem sobre nossas guardas aqui no 13, achamos mais seguro. – Diz Plutarch.

Se é para a segurança de minha família, eu fico, nem que seja por alguns dias , até tudo acabar e conseguirmos prender esse mascarado que anda assombrando o distrito 13.

– Por mim tudo bem, mas é apenas até isso acabar. – Digo.

Me levanto e Peeta levanta em seguida, e somos acompanhados por guardas. Decido ir visitar minha mãe no hospital e peço para Peeta vir comigo.

Andamos alguns longos passos até chegar ao Hospital do distrito 13. Entramos e vemos uma situação deprimente. Muitos gravemente feridos, muitos machucados, muitos a beira da morte. Esse lugar me dá arrepios, me lembra do Hospital em que vira no distrito 8. Só que estava bem mais precário. Vejo uma mulher, de costas, com um vestido verde de mangas curtas, cabelos amarrados, loiros, ajudando as pessoas.

– Mãe – Grito.

Ela se vira e olha em minha direção. Eu corro e a abraço, abraço bem forte, como se aquele fosse o primeiro e último abraço. Sua aparência esta um pouco velha, mas ainda continua a Mrs. Everdeen de sempre.

– Katniss, como você mudou. Como você está? –Ela fala ainda admirada e tocando o meu rosto com suas duas mãos.

– Sim, estou bem. – Tento parecer o mais forte possível nas palavras.

– Peeta. – Fala ela. Ele caminha logo atrás de mim, ainda um pouco lento devido a perna mecânica.

– Como vocês cresceram. Lembro que vocês eram apenas adolescentes apaixonados.

– Pois é, quem diria, a caçadora se apaixonou pelo padeiro. – Diz Peeta.

Diante da situação, acho que não tenho nada a dizer a não ser concordar. Pois tudo que eles disseram era verdade, eu, a garota em chamas, me apaixonara pelo doce jeito romântico do padeiro Peeta, mas não sabia muito ao certo o que sentia por ele, pois o meu afeto por Gale me confundia. Mas depois do que tudo em que eu e Peeta passáramos, descobri que não poderia viver sem ele, não poderia viver sem o homem que amava, sem o homem que me admirava, sem o homem que me faz feliz até nos piores momentos. Lembro-me de momentos felizes e tristes com ele, como na cornucópia no 74th Jogos Vorazes, tinha acabado de achá-lo quando Peeta me fazia rir, o beijo, as histórias sobre mim e meu pai; Quando tivemos que visitar os distritos, ele dormia comigo me acalmando devido aos meus pesadelos, acariciava meus cabelos, e no 75th Jogos Vorazes, quando ele quase morreu eletrocutado, eu não conseguiria ficar ali sem ele, só de pensar na possibilidade de ele ter morrido... Não gosto de pensar nessa possibilidade! Ainda me lembro da cena da praia, quando Peeta me deu a corrente, com a foto de minha mãe, Prim e Gale. Do beijo em que demos um ao outro, do beijo que não me satisfez, mas que me deixou com mais vontade de beija-lo. De quando descobri que ele havia sido levado pelo aerodeslizador da Capital, de que poderia perdê-lo. Da tristeza que tive dele ter me esquecido, me chamando de bestante. Do momento Verdadeiro ou Falso, em que o Verdadeiro mudou muita coisa. Tudo isso me faz lembrar dos nossos momentos.

– Pois é. Sou completamente apaixonada por ele, e ele por mim, mas agora é verdadeiro. – Digo

– E desse amor surgiu dois lindos filhos. – Completa Peeta.

– É mesmo. – Concorda minha mãe. – Mas em falar neles, onde eles estam? – Ela pergunta.

– Na casa de Annie, os trouxe pois não queria deixá-los no distrito 12. – Respondi.

– Pois você fez muito bem. Com essas ameaças ocorrendo, eles aqui ficaram mais protegidos.

– Mas mãe, por que as ameaças vieram apenas ao distrito 13? – Pergunto.

–Não sei Katniss, mas essa pessoa esta ameaçando todos os distritos. Acho que aquele seu amigo, que conhece tudo de tecnologia, pode te ajudar.

– O Beetee! Vou falar com ele agora mesmo! –Respondo. – Bom mãe, foi bom reecontra-la depois de muitos anos, mas infelizmente eu tenho que ir me informar se já descobriram que seja.

– Até logo Sra. Everdeen. – diz Peeta, me seguindo em direção a porta.

– Até logo, Peeta, e até logo Katniss.

Vamos até a sala de comandos do distrito 13, que fica bem perto do Edifício da Justiça e um pouco longe do Hospital, falar com Beetee, talvez ele saiba algo.

Estamos a 1 metro da porta. O lugar parece bem estranho, cheio de geringonças e coisas estranhas. Somos surpreendidos por Beetee, já na porta nos esperando, ele com a mesma aparência de sempre e até com os mesmos óculos.

– Katniss, Peeta, preciso mesmo falar com vocês.



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Notas finais do capítulo

Recordando...Desculpem a demora de novo, é que eu fiquei louca por causa do MMA e tals 4 prêmios, eu fiquei feliz também, e também teve provas e tarefas mas enfim Capitulo 4 aqui finalmente! Espero que gostem! E ai Reviews?