JPN Pride escrita por Thata-chan


Capítulo 1
Hope and Smile


Notas iniciais do capítulo

Essa fanfiction era pra ser originalmente uma one-shot songfic da música de mesmo título: JPN Pride. Maaaass, a história acabou não combinando muito com a música e ficou muito grande pra ser one-shot. Ainda não terminei de escrever, mas acho que terá uns 4 ou 5 capítulos. Espero ~muito~ que gostem. :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/223690/chapter/1

Rotina. Uma pesada rotina de trabalho. Funcionários do serviço público trabalhavam retirando destroços do imenso estrago causado ali.

Um silêncio ecoava por aquele campo aberto, exceto pelo ruído de pás e luvas em contato com a terra.

A bomba em Hiroshima e Nagasaki. O enorme acontecimento arrasou física e mentalmente a população Japonesa. Um baque fatal.

Desde então a única coisa que restava era limpar os destroços de tudo aquilo. Ali havia por volta de mil funcionários... Todos dando o melhor de si para a limpeza da área –que agora estava deserta- .

A população estava muito aflita, mas o sangue que corria na veia daqueles asiáticos dizia que não importa o que acontecesse isso seria superado.

O sol forte cobria todas aquelas pessoas, algumas com pás em mão, enquanto outras apenas equipadas de luvas mexiam nos restos a fim de achar sobreviventes. Era uma área um tanto rural, e esse era o motivo por não ter um número relevante de funcionários.

Essa cena inspiradora que acontecia estava bem distante do jovem. Ele perdidamente pensava no assunto e acabava que se confundindo em meio a tantos pensamentos . O jovem sentado naquele assoalho de madeira não parecia expressar nenhuma emoção.

Seu corpo, coberto de tatuagens parecia descansar naquela posição de meditação, apesar de seus braços estarem soltos ao lado de uma pequena garrafa de sake*.

Em seu tórax, um pouco abaixo de sua clavícula estava tatuada a expressão “un-do*”, onde seus dedos também tatuados de “Μ Ψ ℧” passavam inquietamente por cima.

Por conta do calor, o jovem estava apenas com um kimono* florido de sakuras* azuis, pendurado por uma corda em sua cintura, acompanhado de um short branco por dentro de todo aquele pano leve. E o peitoral tatuado restava à mostra.

Ele brincava inquietamente com o piercing em seu lábio inferior, tanto passando a língua nele quanto mexendo-o com seus lábios ou dentes.

Após toda aquela reflexão sobre a situação atual de seu país, ele subiu as escadas até seu quarto e se cobriu de roupas apesar do calor. Colocou uma jaqueta leve por cima de toda aquela tinta estampada em sua pele além de vestir luvas também. Infelizmente ele havia de fazer aquilo. Porém a parte inferior continuava vestida de um kimono.

Com seu kimono arrastando pelo assoalho, chegou à saída de sua casa, vestiu os chinelos de madeira e espreguiçou-se.

–Olá mundo. –E sorriu, saindo do templo em que estava.

O dia estava lindo. Um dia tranquilo como tantos outros. Podemos notar a semelhança com uma fábula, pois, até os pássaros estavam cantando.

–Bom dia, jovem ishihara-sama! –Disse a jovem senhora que vendia doces.

–Bom dia Misaki-obachan! Será que posso comprar algo? –Aproximou-se da vendinha.

–Claro, o que o jovem deseja?

Ele passou os dedos entre as variadas opções, cheio de dúvidas sobre qual comprar.

–Eu quero este aqui. –E apontou para um pote cheio de uma espécie de “palitos” brancos. –Quanto é?

–70 ienes.*

–Ok. –E tirou o dinheiro de dentro do seu kimono um tanto peculiar.

–Muito obrigada e volte sempre, Ishihara-sama!

–Eu que lhe agradeço, obachan.

E então, ao sair da loja, o jovem tatuado caminhou um pouco pela cidade de Kyoto. Uma cidade não muito afetada com o desastre... Também por conta do ponto inicial da bomba. Na parte sul havia quilômetros de escombros e uma probabilidade de contaminação de radiação conjunta com a bomba. Ele poderia se sentir sortudo, pois a região em que ele vivia não fora arrasada completamente.

Não passava das dez da manhã e Ishihara conseguia ver de tudo ao andar pelas ruas. Vendedores, trabalhadores, crianças... E até alguns moradores de rua. Infelizmente, com o desastre de Hiroshima, algumas famílias acabaram se refugiando para outras províncias. Consequência: O número de moradores havia aumentado.

O jovem Takamasa (Mais conhecido como Ishihara) se sentia um pouco incomodado com tudo aquilo que se passava, mas infelizmente não conseguia pensar algo que pudesse ajudar. Ele tinha um bom poder aquisitivo por sinal, mas por alguma razão não lhe vinha a mente ajudar todas aquelas pessoas.

Tudo aquilo o cercava, e de alguma maneira conseguia mexer com os sentimentos dele. Além de que, era muita coisa para um jovem de vinte e três anos pensar.

Aquele dia, doze de setembro, estava sendo angustiante. Aguentar aquela visão de sofrimento da população era mais do que tortura.

Continuou a caminhar degustando de seu doce quando avistou uma garota recostada em um muro, pensante. Ele diminuiu o passo e começou a analisar a pequena de um jeito discreto.

Ela sentava de um jeito relaxado e vestia roupas rasgadas. Estava suja e possuía um olhar de decepção. Parecia ser uma refugiada.

Ishihara abaixou-se daquele seu jeito desengonçado, de pernas abertas e com um olhar curioso.

–Bom dia! –E sorriu.

De ínicio, a garota se assustou, mas voltou a sua posição inicial e pronunciou um breve “bom dia”.

Ele a fitava com uma expressão infantil, ao contrário da garota, que quase o fuzilava com os olhos.

–Quer? –E ofereceu o doce que havia comprado minutos atrás.

–Não aceito coisas de estranhos.

–Oras! –Aproximou-se do rosto da menina, fazendo a mesma sair de sua posição e recuar a cabeça. –Mas eu não sou um estranho! Olhe para mim! –Pausou e esticou os braços. –Eu sou Ishihara Takamasa! –Sorriu mostrando seu brilhante piercing.

Ele dizia aquilo como se fosse grande coisa.

A menina não disse nada, apenas fugia do olhar do homem ou observava estupefata algumas tatuagens escondidas dele que podiam ser vistas daquele ângulo.

Alguns milésimos de segundo de silêncio foram o suficiente para que Ishihara notasse que ela estava prestando atenção em alguma coisa...

–O que foi?

Após alguns momentos ela respondeu:

–Ter tatuagens... Não dói?

Por um instante ele se assustou, cobrindo as tatuagens que a moça dizia ver e logo em seguida deu um riso debochado.

–Dói um pouco. –Sussurrou.

Os dois ficaram se olhando (Porque cá entre nós, o tatuado parecia intimidador mesmo com aquela feição de uma criança de oito anos), e pouco após, o jovem magricela se manifestou, puxando o braço da garota fazendo-a levantar.

–Mas, mas o que está fazendo?!?! –Gritou a guria de cabelos médios castanhos.

–Você está tão magrinha! Vamos comer algo! –E corria arrastando a garota.

–Olhe para si mesmo!!! –Continuou gritando.

Por poucos minutos de corrida, Ishihara chegou ao machiya de onde havia saído e, ainda segurando a garota pelo braço, dizia ofegante:

–Essa é a minha casa!

A menina observava boquiaberta. Era um lindo lugar. Possuía um jardim com árvores que na primavera floresciam lindas sakuras... Um assoalho de se invejar com uma madeira polida... E por fim, todo aquele equilíbrio de jardim, pequeno lago e casa, faziam daquela moradia um lugar excepcional!

Ela não tinha reação. Parecia paralisada.

Quando Ishihara a tirou da sua tranquilidade... Novamente.

–Heeey! –A garota recuou ao ver o rosto do tatuado a poucos centímetros do seu. –Quantos anos você tem? –E pôs seu dedo acima do nariz sujo dela.

–... Quatorze. –Recuou mais. –E meu nome é Akane.

–Akane... Belo nome! –Virou-se de costas para a refugiada e subiu os três degraus da entrada do machiya. Tirou os chinelos de madeira e entrou logo em seguida.

Um pouco receosa, a garota adentrou da mesma maneira.

–Será que você gosta de ramén? –Disse ainda de costas.

A garota demorou para responder. Estava muito dispersa por conta do machiya ser extremamente organizado e limpo. A direita havia uma escada de madeira, e mais a frente, havia uma enorme sala. Não tinha muitos móveis ali. Era composto basicamente de uma mesinha de madeira com uma televisão um pouco batida (e empoeirada já que a rede televisiva havia sido interrompida) ao lado esquerdo do cômodo, um kotatsu* de estampa alegre no lado oposto e alguns quadros e pedaços de notícias gravados ou pendurados na parede. Ao extremo oeste parecia haver um pequeno corredor com um banheiro, e ao final um quarto. Mas apenas olhou de relance, não tendo certeza do que havia visto.

–Gosto sim. –Pronunciou dispersa, olhando para os quadros e o interior da casa. –Mas então... Quem é você mesmo?

Virou-se.

–Eu sou Ishihara Takamasa, oras! –Repetiu o nome pronunciado anteriormente.

–E isso é...?

O rosto do jovem ligeiramente desanimou-se. Chamou a garota para perto com um sinal de dedos e mostrou algo na parede.

–Vê isso?

Balançou a cabeça positivamente. Era um quadro protegido com vidro de uma página de... Livro, jornal, algo assim.

“Ishihara Takamasa, o tocador de Shamisen de Kyoto.”

–Ah, entendi! Você é um cantor de rua! –Disse ironicamente.

–Claro que não!! –Bufou. –Eu sou... O tocador! Você não entende!

–Entendo sim! –Começou a rir da atitude de criança dele. –Você toca um Shamisen e se acha por isso! –Pôs se a rir novamente com os braços na barriga.

–Eu toco Shamisen e ganho muito, viu criança! –Ela parou. –Olhe para minha casa e veja se estou mentindo.

De fato, o tatuado tinha razão. Poderia ser algo estranho, mas que ele ganhava dinheiro... Ele ganhava. E naqueles tempos... Shamisen era um pouco velho.

Visto o silêncio da menina, o jovem tocador continuou:

–O ramén estará pronto em alguns minutos. Por que não se senta?

Os dois se sentaram no assoalho, próximo ao kotatsu. Começaram a conversar.

–Mas então... Você já sabe que sou um tocador de Shamisen... Mas e você? –Apoiou o cotovelo na mesa e a mão em seu rosto, demonstrando todo o interesse.

Ela hesitou um pouco antes de falar. Respirou fundo e disse de uma vez:

–Eu fugi de Hiroshima. –Ficou atenta a reação do homem.

Ele não esboçou nenhuma reação.

A garota se sentiu um pouco receosa em contar tudo para aquele estranho. Ela deveria contar e confiar nele? Será que ele não poderia ser um aproveitador? Ela não sabia.

Mas sabia que olhando naqueles orbes castanhos claros podia sentir que o jovem já devia ter vivido muitos obstáculos em vida. Mas mesmo assim, sorria, mostrando seus piercings e tatuagens.

O tempo havia passado. Ishihara não pressionou que a pequena falasse, então esperou que ela organizasse os pensamentos e pudesse pensar um pouco.

Até que a refeição ficasse pronta, o silêncio imperava ali.

O jovem se tocou pelo cheiro que sentia. Estava ao ponto. Se esperasse mais era capaz que sua comida queimasse.

–Opa! O ramén está pronto! –E correu desengonçado.

Ela riu.

Enquanto aquele momento passava diante de seus olhos, ela continuava a observar o assoalho... Os quadros... As paredes... Era tudo tão irreal para uma realidade que ela estava vivendo.

Tanta gente sofrendo, morrendo, sem ter o que comer... E ele possuía de tudo do bom e do melhor.

Enfim, ela não queria se intrometer nesse assunto.

–Cheguei! –Cantarolou com duas tigelas na mão e dois pares de hashi*.

A garota ficou pasmada com o quão atrapalhado aquele homem era.

–Esse é seu! –E abaixou o corpo todo sorridente, mostrando a tigela bege.

Ela apanhou devagar com as duas mãos. Parecia estar pegando ouro. Ishihara estranhou.

Ele sentou-se no assoalho.

Akane abriu o par de hashi e olhou para eles com todo o deslumbramento do mundo. Após dizer “itadakimasu” ela começou a comer, admirando tal como se fosse mágica.

Takamasa deu um baixo riso debochado.

–O que foi? –Ela perguntou, indignada.

–Nada... –Sorriu. –É que você parece estar com muita fome. –E completou: - “Itadakimasu”.

Ela o fitou com um olhar... Que poderia apenas ser descrito como “miserável”. Não propositalmente, mas a pobre criança estava a muitos dias passando por dificuldades e ver uma tigela de ramén parecia o céu.

Começaram a refeição normalmente, em silêncio.

–Meus pais foram mortos pela bomba. –Ela cuspiu as palavras de uma vez.

Ele soltou um breve “hm?”, mas entendeu o que a pequena havia dito.

–E provavelmente minha irmã também. –Respirou. –Eu lembro de que estava dormindo, quando acordei de repente com um baque e não tive tempo de escapar. –Comeu uma porção do ramén. –A pressão do ar exercido pela bomba me jogou contra a parede, que minutos depois estava destruída. Levantei aos poucos, vendo a situação a minha volta. Eu estava um pouco longe do epicentro onde a bomba caiu, mas me afetou... E bastante.

Uma pequena lágrima escorreu dos orbes da asiática que estava morena de tanta poeira.

Ishihara percebeu isso, mas não fez nada. Continuou escutando e comendo o rámen.

–Quando eu comecei a caminhar, procurei por meus pais ou minha irmã. –Olhou pro lado, tentando se lembrar. –Em meio a alguns escombros, uns cem metros dali, eu havia visto dois corpos. Se pareciam muito com meus pais. –Pausou. –Infelizmente, eu estava muito fraca para levantar os escombros. E não consegui observar se eram eles.

Parou por alguns minutos, continuando a refeição. O tatuado continuou a comer como se não estivesse escutando nada.

Continuou.

–E então, perto dali, eu vi o amuleto do meu pai. O amuleto que seria passado para mim ou minha irmã quando ele morresse.

Suas lágrimas desabaram. Ela disfarçou ao máximo, mas estava perceptível. Takamasa continuou parado.

~x~x~x~x~

O dia seguiu correndo. O entardecer já abraçava o dia, dando um caloroso “olá” de boa noite. O período da noite já havia passado do “crepúsculo”, já com uma atmosfera escura mas encantadora... Por conta das estrelas.

Os dois jovens estavam sentados à beira da casa, contemplando a maior árvore do jardim.

Ela estava com poucas folhas, mas a beleza que exalava dela não vinha exatamente daquilo, e sim do seu tronco retorcido e de alguma maneira florescente, que adicionava ainda mais mágica naquela noite. Ouviu-se um pigarreio.

Akane saltou do assoalho. Esperou alguns segundos para se pronunciar. Virou-se e disse:

–Obrigada. –E cumprimentou, abaixando seu tronco.

O jovem ficou surpreso.

–Mas eu preciso ir. –E caminhou para a saída, acenando.

–Mas... –Saltou do assoalho e correu em direção à menina. –Você pode dormir aqui!

–É claro que não farei isso. –Continuou andando.

–E para onde vai? –Ele parou e esperou a resposta da pequena.

–Eu... Não sei.

O jovem apenas observou a garota indo embora.

~x~x~x~x~

Ela caminhou devagar naquela noite estrelada. Observava o vento que soprava contra seus cabelos e o tremer de suas mãos por conta do mesmo. Observava também as casas com suas luzes acesas e famílias unidas. O comércio fechado. O silêncio das ruas. Tudo por ali.

O vento por um instante havia cessado, mas permanecia em voltar por alguns momentos até que começasse a incomodar a pequena. Aquilo estava sendo um teste de paciência para garota desde que aquela ventania estava levantando sua camiseta cinza abatida. E quando falamos em vestimentas, ela não possuía as melhores. Além da sua desgastada camisa cinza, ela vestia também uma bermuda preta rasgada além de uma sandália de borracha preta.

Mesmo tendo quatorze anos, a pequena não tinha sequer volume em seus seios, não necessitando suporte ou sutien. Mesmo assim, era vergonhoso para a garota ter sua blusa constantemente levantada por rajadas de vento.

Continuou caminhando, tentando ignorar tudo que lhe incomodava. (Sim, inclusive as rajadas de vento).

Como não se sentia sonolenta, resolveu andar por perto de um parque que existia a poucos metros dali.

Ao chegar, notou que a beleza dele se transformava em assombração durante a noite. Tinha altas árvores com copas densas... E uma visão um pouco “nublada”.

Estava um pouco descuidado por conta da estação, mas continuava belo. Entre o imenso verde que havia ali, um chafariz marcava o centro do parque.

Ela se aproximou do chafariz e pousou sua mão ali. Passou rapidamente a mesma mão pela água e sentou-se, resmungando que a água estava fria. Era de uma imensidão azul tão brilhante, mas tão brilhante que podia considerar-se fluorescente. Ela se apoiou onde sentava e acabou dormindo sob aquele céu estrelado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

1-*Machiya: Casas tradicionais de construção anterior à guerra. (Fonte:Wikipédia.//Quoto_(cidade))
2-*Sake: É uma bebida fermentada tradicional do Japão. (Fonte: Wikipédia.)
3-*Kimono: Vestimenta tradicional no Japão e atualmente usadas em festivais.
4-*UN-DO: Tatuagem localizada no peito de Miyavi pela região da clavícula com o significado de "cancelar."
5-? ? ?: Este aqui eu não coloquei asterisco porque pareceu meio óbvio, mas aqui está: (MU + Psi + Omega (invertido)) Todos símbolos gregos. (Fonte: Yahoo Respostas.rs)
6-*Sakuras: Flor de cerejeira.
7-Palitos brancos: ME DESCULPE, mas eu não achei mesmo o nome dessas coisas. É aquele doce que o Miyavi compra na vendinha no filme "Oresama."
8-*70 Ienes: Ien, moeda japonesa. Conversão: 1,70 reais(12/05/12)
9-*Kotatsu: Kotatsu é um móvel muito comum no Japão, especialmente nos meses de inverno ou em regiões de clima frio.
10-*Hashi: Os palitinhos tradicionalmente usados como talheres no Japão.
~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~
Essa fic me fez pesquisar e muito.... Sobre a localização das cidades, o estado delas depois da bomba de Hiroshima, se elas foram afetadas com tal, a distância em quilometros do epicentro... Os machiyas... Enfim, muita pesquisa foi necessária. Tanto que a cidade eu tive que modificar, pois a cidade original (Hikari) foi atingida brutalmente com o desastre e não seria possível escrever a fanfic. Espero muito que gostem porque o pessoal do twitter (especialmente o pessoal do fandom de J-rock) me inspirou a voltar a escrever. Eu queria muito voltar aos tempos que eu tinha leitores e delirava a cada comment. Espero que gostem da minha fic. (E desculpem escrever tanto!)
Obrigada! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "JPN Pride" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.