Meu Falso Namorado escrita por Lílly
Notas iniciais do capítulo
Capítulo novo..
Espero que gostem ^^
Capítulo pequeno, tava sem inspiração, mas o próximo recompensará...
Se houver erros desculpem-me não tive tempo de revisar.
O barulho ensurdecedor do despertador me fez acordar de meu profundo sono.
Com calma levantei, tomei um banho e me vesti e fui tomar café.
Ao entrar na sala reservada para as refeições me deparo apenas com Tom.
– Bom dia. Disse na esperança de que seu “mau humor” tivesse passado.
– Bom dia. Ele disse sério, sem se quer dar-se o trabalho de me olhar.
Fui em direção ao meu lugar na mesa, que era ao seu lado.
Continuava sem entender o porquê dessa maneira de falar e agir comigo, e sinceramente isso estava me deixando mal.
Pensei em sentar-me ao seu lado e tentar descobrir o que de fato há de errado, mas desisti, saberia que seria inútil e, certamente acabaria em uma briga, aí sim nossa relação seria um inferno.
Segui para a cozinha, onde Maria tomava seu café. Sentei-me com ela e apesar de achar estranho nada disse.
Pelo menos ela não estava indiferente comigo o que provava que o problema era apenas com Tom.
Quando terminei meu café fui até meu quarto, peguei minha bolsa, como não o encontrei em lugar algum e Bill com certeza já havia ido para o estúdio pensei em pegar um táxi.
Havia um ponto de táxi bem próximo a mansão, fui andando até lá.
Mas pouco antes de chegar ao destino, seu Audi preto parou ao meu lado e a porta do caroneiro se abriu.
Estaria sendo mal educada se não entrasse no carro, portanto, aceitei a carona. O caminho todo ele não disse nada nem eu arrisquei a falar algo.
A manhã no estúdio foi corrida, a tarde já foi mais tranquila.
Existem momentos em que bate uma tristeza, uma vontade de nunca ter existido. Pois é eu me sentia assim.
Pouco antes do expediente acabar fui para uma das salas vazias que haviam no estúdio. Ninguém ia lá acho que nem se quer sabiam de sua existência. Encostei-me na enorme janela de vidro e as lágrimas simplesmente brotavam.
– Até quem fim te achei. – Kika entrou na sala, pelo visto minha tese de que ninguém conhecia esse lugar era falsa. – Por que está chorando?
– Por nada, o que quer comigo? Disse limpando as lágrimas.
– O pessoal já está indo embora, vim te chamar. Temos aquela festa hoje.
– Ah sim, tudo o que eu menos queria era uma festa agora.
Havia me esquecido da festa que os garotos foram convidados, isso significa que terá fotógrafos, resultado: Tom e eu igual a fingimento, muito fingimento. A noite seria longa.
– Achei que a fase ruim entre Tom e você havia acabado. O que aconteceu agora? Kika disse séria.
– Esse é o problema eu não sei, ele simplesmente mudou a forma de agir comigo, me ignora e mal dirige a palavra a mim. As teimosas lágrimas voltaram a cair.
– Eu percebi que ele está diferente com você, mas tem que haver um motivo.
– Eu sei, mas do nada ele ficou assim. Sabe as coisas estavam tão bem.. Me dói tanto ele me tratar assim.
– Você o ama, né?
– Quê? Olhei-a espantada.
– Você o ama Lara, não ficaria assim se não o amasse.
– Queria poder dizer que não, que isso é uma idiotice, mas não é eu amo ele. E agora tenho certeza que aquele amor de adolescente nunca morreu esteve adormecido dentro de mim por todo esse tempo.
– Ele é um idiota por fazer isso com você. Ela me abraçou.
Ficamos mais alguns minutos ali, em silêncio.
– Bill não está aqui? Sua voz ecoou na enorme sala.
– Não! Respondi secando as lágrimas que ainda rolavam por meu rosto, torcendo para que ele não percebesse já que estava de costas para a porta.
– Está tudo bem? Sua voz agora me perturbava.
– Está tudo ótimo. – Kika respondeu. – Bill deve estar no estacionamento deve procurá-lo lá.
– Ok. A porta se fechou e pude ouvir seus passos se distanciando dali.
– Não quero voltar pra casa com ele. Seria muita tortura.
– Estou de carro, levo você. Ela sorriu.
– Obrigada. Tentei retribuir o sorriso, mas foi em vão.
Já não havia mais ninguém no estúdio. Descemos até o estacionamento e lá estava ele, parado em seu carro, talvez me esperando. Bill já não se encontrava mais ali.
O carro de Kika estava do lado oposto ao dele, seguimos em direção até ele.
Tom ficou nos olhando de forma estranha.
– Tem certeza que quer vir comigo? Parece eu ele não está gostando da ideia. Ela disse abrindo a porta do carro.
– Que se dane. Fechei a porta.
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