Dream Or Reality? escrita por Aneliese Fanfictions, Michi S2


Capítulo 39
2 Temporada - Capítulo 24° - Entregue á Ela


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo bônus para vocês.
Ele deu um trabalhão, mas, afinal, eu consegui.
Espero que gostem.
Boa Leitura!
Não esqueçam de comentar, Ok?



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Edward POV*

Senti uma corrente elétrica potente percorrer todo meu corpo.

Como se cabos de aço nos prendesse e nos puxasse, me sentia intensamente ligado a Luce.

Não consegui pronunciar uma palavra sequer. Já estava completamente mergulhado em seus olhos profundos, a ponto de não conseguir conter o impulso e puxar o rosto dela para o meu, beijando-a com ímpeto.

Ela não ofereceu qualquer resistência. Rendeu-se com um gemido baixo, correspondendo o beijo com avidez.

Naquele momento, esqueci completamente quem era, o quê era, e qualquer outro impedimento para tomá-la nos meus braços. Só existia eu e ela.

Luce estava completamente entregue a mim, sua pele quente como eu nunca sentira antes, me fazendo queimar por dentro.

Controlei minha força ao máximo, me lembrando a cada segundo do quanto ela era frágil, do quanto eu precisava ser gentil para não quebra-la.

O beijo era ávido, urgente, como se não fosse intenso o suficiente para aplacar a paixão e o desejo que nos consumia.

Luce abriu, um a um, os botões da minha camisa, as mãos trêmulas. Deslizou-a por meus braços até tirá-la completamente, atirando-a para fora da cama.

Não consegui encontrar em mim o desejo para impedi-la. Nem tive força para isso. Me sentia em seu poder, subjugado à sua vontade.

Ela correu as mãos lentamente por meu peito, me fazendo estremecer mais uma vez, como se tivesse levado um choque.

Segurei sua cintura com força, esquecendo que poderia machucá-la.

Ela arquejou, mas não de dor. Me puxou para mais perto.

Puxei sua blusa com cuidado, devagar, e quando a tirei, Luce puxou-a de minhas mãos, jogando do outro lado do quarto.

Ah! Sua pele era tão fina e macia... Como seda.

Luce se deitou em minha frente, segurando uma de minhas mãos.

Seus olhos me chamavam.

Observei a nudez de seu tronco, cada pequeno detalhe.

Ela era perfeita. Não haviam palavras que fossem capazes de definir a beleza de seu corpo.

Deixei que ela me puxasse para si, deitando-me devagar sobre sua pele, equilibrando meu peso nos braços para não machuca-la.

Quando sua pele tocou a minha, uma energia abrasadora irradiou por mim.

Luce pressionou a base de minha coluna, e eu soube que ela queria, tanto quanto eu, que estivéssemos ainda mais próximos.

Apertei-a contra meu peito, sentindo cada linha do seu corpo macio e quente em contato com o meu.

Fortes ondas de calor me tomavam.

Minha respiração vinha rápida, ofegante como a dela.

Ela ondulava o corpo contra o meu, em movimentos ritmados e lentos, cheios de volúpia, e meu corpo reagia em resposta com a mesma urgência.

Somente quando ela segurou o cós de minha calça, a sensatez me assaltou como um peso em minha mente.

Ergui o tronco e segurei sua mão.

– Luce, não... É perigoso... Não podemos... – Minha voz não tinha convicção alguma.

– Você não... Quer? – Perguntou em um sussurro.

Sim, eu queria. Queria mais que tudo. Meu peito ardia com o desejo. Sentia minha força de vontade, minha sanidade, esvaindo-se.

– Eu... Eu não sei como posso reagir a isso, Luce. Posso perder o controle sobre minhas ações, posso te machucar...

– Edward, deixe acontecer... Eu quero, muito, e sei que você sente o mesmo... – Ela ainda arfava. Os olhos intensos nos meus. – Eu sei que não vai me machucar... Eu confio em você.

– Mas... Eu não sei se posso confiar em meu controle com você assim... Tão perto, tão...

– Então me deixe conduzir isso, está bem? Eu juro que vou tomar cuidado, que vou prestar atenção... Se você me machucar eu direi.

– Luce, eu...

– Deixe acontecer, Edward... Só, deixe acontecer.

Luce ergueu seu tronco em minha direção, deixando o rosto a centímetros do meu.

Eu não conseguiria resistir mais... Não queria resistir.

Deixei que ela me empurrasse até que me deitasse na cama. Tirou sua calça e ajoelhou-se, encaixando uma perna de cada lado de meu corpo, na altura do quadril.

Eu a observava extasiado. Sua beleza, sua determinação, me provocavam sensações novas e desconhecidas.

Aproximou o rosto do meu, oferecendo os lábios cheios para mais um beijo.

Estava rendido.

Deixei que ela tirasse toda a roupa que eu ainda vestia. Não tinha mais como voltar atrás. Eu estava entregue a ela. Ela me dominava completamente, e eu faria de boa vontade, tudo que ela quisesse.

As sensações eram extremas, avassaladoras. Temi não manter o controle. Me concentrei na fragilidade de seu corpo para não infligir-lhe qualquer dor.

Segurei-a pela cintura.

Luce me beijava destemidamente, impulsionando o corpo contra mim num ritmo cada vez mais intenso, me fazendo alcançar o limite da lucidez.

Um impulso repentino me tomou, e em um único movimento de minhas mãos, rasguei sua peça íntima, fazendo-a interromper o beijo, surpresa.

Ela me olhou intensa, um sorriso malicioso nos lábios.

Não tive tempo, força nem vontade para uma reação.

Luce sustentou meu olhar, encaixando com um movimento lento, seu corpo no meu, me fazendo perder o controle.

A sensação foi inexplicável.

Eu podia senti-la como se fizesse parte de mim, como se fosse uma extensão do meu corpo. Estávamos profunda e completamente ligados. Sentia a eletricidade se espalhar por seu corpo e correr para o meu, se transformando, intensificando, e voltando para o dela, fazendo-a arfar e murmurar meu nome.

Tentava me manter concentrado, mas seus movimentos, sua voz, seus lábios nos meus estavam me enlouquecendo.

Haviam picos de energia, onde por milésimos de segundos, eu me perdia de mim mesmo.

Em um desses picos, a girei para baixo de mim, segurando-a com força para que o movimento não interrompesse a conexão de nossos corpos.

Deslizei uma das mãos lentamente por seu rosto, seu pescoço, seu ombro, seu colo... Seus seios.

O coração de Luce parecia que perfuraria seu peito, tamanha violência com que batia.

Beijei-a com furor, sentindo-a vibrar.

O tempo não se aplicava mais a nós.

Flutuávamos em algum espaço onde os minutos não passavam.

Tudo que eu percebia naquele momento eterno, era Luce. Sua maciez, seu calor, o som de sua voz vibrando em cada partícula do meu corpo, me fazendo sentir aquecido, como se sangue ainda corresse em minhas veias secas. Podia sentir o amor por ela se expandir, capaz de trazer de volta à vida meu coração congelado.

Nossos movimentos se tornaram ainda mais intensos, sincronizados, acelerados como seu coração.

Mantive-me consciente com algum esforço, temendo machuca-la.

Seus gemidos baixos mostravam a direção que deveria seguir. Ela me conduzia com as mãos pequenas pressionando minhas costas, determinando o ritmo e a força com que nossos corpos se completavam.

A eletricidade se intensificou ainda mais, tornando-se uma corrente aguda, crescendo progressivamente.

Senti como se explodisse. Um grunhido se formou em meu peito, abrindo caminho por minha boca.

Naquele instante, eu estava fora de meu corpo, voava.

Luce estremecia violentamente em meus braços, um gemido rouco e prolongado escapando de sua garganta.

Meu corpo também vibrava, um calor pungente dominando minha pele pétrea, causando ardor e, ao mesmo tempo, uma satisfação infinita.

Sentia-me completo. Como se Luce fosse a parte de mim que eu nem sabia que faltava. Como se eu sempre houvesse sido a metade de um todo, e ela, meu complemento.

Ela me fitava.

Suas pupilas regrediam lentamente enquanto seu coração desacelerava.

– Me sinto... Completo. – Minha voz estava instável. 

Ela apenas sorriu e me beijou ternamente.

Permanecemos abraçados por um longo tempo, até que sua respiração assumiu um ritmo lento e profundo. Ela dormira.

Puxei o lençol que estava ao pé da cama e a cobri.

Seu rosto estava corado e sereno. Pareceu-me feliz.

Levantei devagar para não acorda-la.

Nossa primeira noite.

A melhor noite de toda a minha existência.


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