It Cant Be Wrong. escrita por valentinavale


Capítulo 4
Past... (part. III)


Notas iniciais do capítulo

Hello Young Ladys...desculpe o capítulo comprido... espero que gostem!!!
XoAV



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O garoto de cabelos compridos estava na sala folheando uma revista enquanto comia seu cereal, o Sol lá fora era forte e nenhum vento se formava, nem uma pequena brisa, fazendo a sensação de calor ficar mais alto do que a verdadeira temperatura.

- Bom dia! – Shannon entrava na sala com a cara inchada e a mão na cabeça.

- Ressaca?! – Jared apenas perguntou.

- Um pouco! – sentou-se ao lado do irmão roubando uma colher de seu cereal – Então, conte-me sobre o que achou dela!

- Achei que canta bem!

- Só isso?! Não a achou perfeita, maravilhosa?!

- Não!

- Você ainda está doido pela  Cameron, por isso não acha nada!

- Que seja! – não ligou muito e se levantou – Se me ligarem fala que eu não estou! – saiu dali e dirigiu-se ao seu quarto deixando um Shannon com dor de cabeça ali.

---

Os dias passaram e Jared seguia trancado em seu quarto, porém, naquela quarta feria, resolveu sair de lá. A casa estava vazia, Shannon havia saído na noite anterior e não voltou, o que não era de se estranhar. Foi até o banheiro e lavou o rosto, olhando-se no espelho. Contemplou sua imagem, o que não era algo muito bom, estava pálido e com fundas olheiras, respirou fundo abaixando a cabeça, teria que sair dali, não aguentava mais afogar-se pensando na ex. Ergueu-se e foi se arrumar, iria dar uma volta.

Saiu do apartamento como a muito não fazia, de chinelos havaianas, shorts, regata e óculos, afinal de contas, estava calor em L.A. La fora o sol deixava tudo extremamente claro e algumas garotas o secavam com os olhos enquanto ele caminhava, não ligava muito. Parou em uma barraca que vendia sorvete, comprou um de limão e saiu andando e admirando a paisagem, foi quando algo esbarrou nele derrubando seu aperitivo no chão.

- Mas que p...

- Meu Deus, me desculpe! – uma figura conhecida colocava, assustada, as mãos na boca.

- É, tudo bem! – parecia chateado.

- Eu te pago outro! – mexia nos bolsos.

- Não é necessário! – ele colocava as mãos nas dela.

- Deixa eu limpar pelo menos e...ei, eu te conheço não?! – estava o olhando intrigada.

- É bem provável! – sorria olhando aquela pequena garota loira bronzeada.

- Como é mesmo seu nome?! Algo como Jonas, Joe...

- Jared!

- Isso, Jared...

- Como pode esquecer a noite maravilhosa que passamos juntos?!

- Oh, meu bem, desculpe, mas acontece! – ria – E que noite não?! – piscava para ele – Bom eu acho que eu vou indo agora, mas antes, tome – colocava algumas notas de pouco valor na mão dele – Pelo sorvete!

- Tudo bem! Então a gente se esbarra...

- Pode ser! Até mais – ela disse saindo, porém ele a puxou pelo braço, a fazendo virar.

- Desculpe, mas eu to sozinho e com fome, aceita ir comer algo comigo?

 - Normalmente eu diria que não – encarava os belos olhos azuis dele – Mas vou aceitar! Meu estomago está roncando!

- Então vamos?!

- Ok!

Começaram a caminhar em silencio, passaram por vários restaurantes, mas não quiseram entrar em nenhum, ou talvez não os tivessem percebido e, foi só quando o barulho do estomago da garota fez-se perceber que eles notaram que ainda não haviam comido.

- Sabe, Jared, eu meio que estou com muita fome, será que não podemos comer naquela barraca de cachorro quente ali?

- Não prefere um restaurante ou algo mais sofisticado?

- Não mesmo! Não sou esse tipo de garota, por favor, vamos?! – fazia um bico.

- Tudo bem...

---

- Então, o que você faz?! – ela dizia terminando de comer o último pedaço do lanche.

- Você não sabe?!

- Não...se soubesse não teria perguntado, darrr!

- Eu sou ator e tenho uma banda com meu irmão!

- O bêbado?!

- O próprio!

- Ele é engraçado... Sabe, deveriam se apresentar no bar qualquer dia desses!

- Talvez...então, passou a fome?!

- Passou... – sorria – To suja?! – mostrava colocava a boca perto do rosto dele, o deixando desconfortável.

- Só um pouquinho aqui! – passava a mão no canto dos lábios dela – Pronto! – sorria com a boca cheia.

- Obrigada! Ei, será que podemos ir até lá?! – apontava para uma espécie de feirinha.

- Tudo bem, não tenho mais o que fazer! – dava de ombros e seguiam até a feirinha.

Andaram pelo loca analisando todas as barraquinhas e, na maioria delas, a garota fazia alguma gracinha e os dois acabavam rindo, ele estava gostando da companhia, sentia-se diferente e leve junto dela e, pela primeira vez em dias, era o único momento em que não tinha pensado em Cameron.

- Ei, olha, que linda! - apontava para uma pulseira de cordão com alguns pingentes.

- Sim, é bonita, combina com seu estilo “praia”- estava rindo.

- Sem graça! – olhava o preço e recuava – É, mas é bem carinha!

- Quanto é?

- Cinco dólares.

- Não é tão cara!

- Pode não ser pra você, que é rico, mas pra mim, uma garota que trabalha como garçonete e nas horas vagas canta, é um pouco salgadinho esse preço! – balançava a cabeça e o puxou pelo braço – Vem vamos andar para lá! – saiu andando na frente mexendo nas pontas do cabelo e nem notou que ele se ausentara por alguns instantes.

- Buh! – aparecera ao lado dela – Toma, comprei pra nos refrescarmos! – lhe entregou uma garrafa de cerveja.

- Obrigada, muito gentil da sua parte. – agradecia e dava um gole.

- Então, estamos andando já faz algumas horas e ainda não sei o seu nome.

- É Joss!

- Eu digo o seu nome de verdade!

- Não, você não vai querer saber.

- Ora, é o mínimo, tenho que saber o nome da minha parceira de dupla, não acha?!

- É, justo...

- Então... – balançava a mão como que pedido para ela prosseguir.

- Promete não rir?!

- Vou tentar! – bebericou sua cerveja

- Tudo bem... – respirou fundo – É Josephine!!

- Como é que é?! – cuspiu o liquido que acabara de colocar na boca e começou a gargalhar – Não acredito!!!

- Não to vendo graça nenhuma!! – cruzou os braços emburrada.

- Desculpe-me!  -enxugava algumas lacrimas - É que é um nome hilário!!!

- Sei...

- Mas de onde sua mãe tirou a idéia de colocar esse nome em você?!

- Bom minha mãe no dia em que nasci estava meio bêbada, como na maioria dos dias em sua vida, ai perguntaram a ela como seria meu nome e ela respondeu apenas “Josephine, como a música!”

- A música “Come Josephine, In my flying machine”?

- Exatamente!

- Fantástico…

- Não acho…

- Então porque não muda de nome, já se pode fazer isso nos dias de hoje!

- Eu não sei, talvez porque seja  a única “herança” que tenho da minha mãe...

- Perdoe a indiscrição, mas, quantos anos têm?!

- 17! E você?

- 28!

- Nossa uau hein?! Parece que é bem mais novo! – ria.

Saíram andando e foram até a beira da praia, aonde caminhavam molhando os pés e conversando. Joss contava todas as suas experiências, embora a pouca idade, que tivera na vida, fazendo-o perceber o quão madura ela era.

- Então, você sabe, eu sou igual as outras garotas, só que um pouco mais infantil, ainda acredito em contos de fadas que um príncipe virá me pedir em casamento de uma maneira especial...

- Essas coisas não existem...

- Eu sei, por isso sonho, afinal de contas, nenhum homem pede a mão de uma garota de forma romântica.

- Eu pediria!

- Ah é?! E como faria isso?! – debochava dele.

- Bom, primeiro, seria na manhã seguinte de uma noite de amor...

- Já não gostei!

- Me deixa continuar por favor?!

- A vontade, prossiga...

- Como eu estava dizendo, na manhã seguinte eu levaria café da café para ela e enquanto estivesse comendo eu pegaria um violão e tocaria uma canção para ela, algo como...

- Something, dos Beatles?!

- Não... seria melhor – começou a cantar – “Close your eyes and I'll kiss you, tomorrow I'll miss you,remember I'll always be true!”¹

-“… And then while I'm away, I'll write home everyday and I'll send all my loving to you!”² – completou o olhando maravilhada.

- E logo depois que ela estivesse me olhando com aqueles olhos, admirada , eu pediria para que se casasse comigo! – sorriu orgulhoso.

- OMG, por favor, case-se comigo Jared?! – começou a rir e tacar água com os pés nele.

 - Ei! – ela começou a correr e ele saiu atrás dela – Não pode fazer isso, você aceitou casar comigo, volte, temos que ir a Igreja!

Estavam correndo e quando estava prestes a alcançá-la tropeçou em um pequeno graveto e, para não cair, agarrou-se nela, porém a tentativa falhou, já que ambos caíram na areia, rindo.

- Me desculpe! – estava em cima dela, a olhando.

- Tudo bem! – sorria – Você tem uma bela voz, quando me disse que tinha uma banda achei apenas que tocasse nela! – sorria, mas ele estava hipnotizado.

- E você, tem olhos perfeitos, incríveis! – acaricia o rosto dela, aproximando o seu cada vez mais.

- Será que eu poderia fazer algo sem que fique bravo comigo, Jared?

- Claro! – abriu seu largo e branco sorriso.

- Obrigada! – ela sorriu e avançou sobre ele, encostando seus lábios para começar um beijo calmo que ele correspondeu a mesma forma.

O beijo não bastou e carícias, por parte dele, começaram a ficar um pouco mais fortes, ele percorria as mãos pelo pequeno corpo dela, apertando-a em si. Desceu os beijos pelo pescoço dela, que arrepiou-se e fincou as unhas no mesmo. Ele começou a tirar a blusa dela, que se deixou levar e fez o mesmo por ele.

- Quer mesmo fazer isso?! – ela disse enquanto ele tentava tirar-lhe as calças.

- Absoluta!!! – jogava o que vestiam ao longe, ficando os dois apenas de roupa intima.

Ele terminou de tirar o pouco de roupa que ainda sobrara nela, sabia o que viria depois, mas tentava não pensar no fim, pois, mesmo estando a dias sem saciar seu desejo, queria aproveitar o momento e desfrutar da melhor maneira. Foi quando, delicadamente, a penetrou e ao movimentar-se dentro dela podia ouvir alguns geminos baixos, no mesmo volume que o seu.

Aumentou as investidas e mal pode perceber a pequena mancha vermelha que formara-se na área abaixo deles, a garota era virgem, ele não sabia, e nem ficou sabendo. Um último gemido, na verdade dois que transformaram-se em um só, mostrando que ambos haviam chego ao ápice, juntos, e ele virou-se, ficando ao lado dela, de mãos dadas, adormecendo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Traduções:
¹ - Feche os olhos e eu irei te beijar, amanhã sentirei saudades de você, lembre-se que eu sempre serei verdadeiro...
² - ...E enquanto eu estiver fora escreverei para casa todo dia e mandarei todo meu amor pra você.



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