X-THEM escrita por Vamp Bella Swan


Capítulo 5
Complicações


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!!!
Desculpem a demora
Boa leitura!!!!



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Complicações

Aranhiço filho da puta!!!

- Agarra-te! – Exclamei para Edward.

Agarramo-nos e a aranha deu mais um empurrão á nave.

- O que é que ela quer? – Gritou Edward.

- Os ovos! A vossa casa tornou-se no ninho desta filha da puta!

Ele olhou-me aflito e foi aí que percebi: podia ter sido o meu irmão a ficar com a natureza da minha mãe, mas isso não me impedia de ter impritins. Edward era o meu impritin e eu faria qualquer coisa para o manter a salvo.

Levei a mão ao botão de emergência e pressionei-o. Um ecrã formou-se á nossa frente, o Wolverine estava no outro lado da linha.

- Vamp? O que é que se passa?

- Estamos a ser atacados pelo Ripper!

- Onde é que estão?

- Dentro da nave!

- Coordenadas, Vamp.

- Segue o caminho para os Cullen! 169-89! Despacha-te!!!

- Estamos a caminho.

Virei-me para o Edward.

- Tinha o sinto. Vamos lá para trás.

Fomos mais para trás e retirei a pranta e a mala com os ovos das capsulas e aproximei-me do Edward.

Ele olhava-me aflito e eu não gostava nada disso. Abracei-o para passar alguma confiança e mandei-lhe uma onda de calma. Ele sorriu-me e deu-me um beijo na bochecha, mesmo no canto da boca.

Era hilariante. Estávamos a ser atacados por uma aranha filha da mãe e nós ali abraçados e com ele a dar-me pequenos beijos. Não ligava nenhuma quando a aranha rosnava, nem sequer lhe estava a dar atenção. Só me importava o vampiro/rapaz que estava nos meus braços.

O Ripper voltou a rosnar e aí é que me passei mesmo.

Separei-me de Edward e fui a uma das capsulas onde tinha a Guardiny. Apontei-a para o meio da testa da pestilenta e disparei. Ela agitou-se mais ainda, mas não largou a nave.

Eu sentia a RTX 3 a cair. O Edward agarrou-me por atrás, dando-me equilíbrio. Olhei para trás e reparei que ele tinha posto a mala e a planta num canto seguro.

Voltei a olhar para o bicho á minha frente e disparei novamente, mas desta vez disparei para um olho. Ela agitou-se mais ainda, o que fez com que ela partisse o vidro de segurança todo. Ela tinha ido contra ele.

Senti-mos os dois a nave a chegar ao chão e caímos. Olhei para o meu Edward. Sim, MEU Edward.

- Estás bem? – Perguntei-lhe, aflita.

- Estou e tu? – Perguntou-me abraçando-me com mais força.

- Também.

Desviei a minha atenção mais uma vez para a aranha. Mas onde raio é que eles estavam?! Não poderiam demorar mais um pouco, não?

O aranhiço, que estava antes debaixo da nave, fez umas manobras estranhas e, não sabendo eu como, entrou para dentro da nave.

Entrei em desespero, embora eu tivesse o escudo á minha volta, a minha fobia neste momento ganhava a batalha interna que se deparava dentro de mim. Olhei para todos os lados, á procura de algo que eu pudesse usar contra o bicho que se aproximava cada vez mais de mim e do Edward.

Ele, percebendo o que eu estava a tentar fazer, pegou na arma que estava na minha mãe e disparou contra uma das capsulas que continha explosivos. Assim que disparou, pôs-se á minha á minha frente, protegendo-me de possíveis danos que pudessem acontecer.

Não gostei disso. Eu queria protege-lo e ele punha-se á minha frente! Bem… que seja!

A capsula explodiu e rebentou mesmo ao lado da cabeça do Ripper. A explosão foi de tal maneira forte que fizemos ricochete da parede da RTX 3 para o chão. Eu estava em sima dele e, novamente, ele trucou-nos de posição.

Depois de algum tempo, o Edward saiu de sima de mim e ambos olhamos para o bicho. Ele não tinha quase metade da cabeça e tinha os  outros quatro olhos inchados. Contorcia-se com dores e ao mesmo tempo tentava chegar a nós, mas com muito pouco êxito.

Voltei a pegar na Guardiny dei-lhe um tiro no resto da cabeça que ainda estava inteira. O Ripper caiu sem vida no chão e eu relaxei ainda um pouco debaixo do corpo de Edward. Dei-te a cabeça para trás e comecei a acalmar a minha respiração. Estava ofegante. Demasiado cansada.

O Edward olhou para mim e sorriu. Retribui-lhe o sorriso e levantei-me. Passei pelo aranhiço e fui para o comunicador. Ele estava em muito mau estado.

- Shit!

- O que é que se passa? – Perguntou o Edward ao meu lado.

- Não temos comunicador para podermos chamar alguém que nos ajude. O resto da minha equipa nunca mais chega e eu quero sair daqui o mais rápido possível.

- Hei! – Disse colocando a mão no meu ombro. Um choque percorreu-nos aos dois. – Porquê tanta ansiedade?

- Olha o tamanho dos ovos.

Ele olhou para o outro lado da RTX 3.

- Hum… Bella?

- Diz.

Ele não me respondeu.

- Bella?

- O que foi?!

- BELLA!!!!

- Mas porque raio é que…

Virei-me para trás e entendi o porquê do seu nervosismo. Os ovos, todos, estavam a balançar. Em processo de eclosão.

- Merda. Merda! Merda!! MERDA!!!!

Comecei á procura de algo que estivesse ao meu alcanço para que pudesse matar as crias. Edward viu o que eu estava a fazer e começou a fazer o mesmo.

Chegamos a um ponto em que o Edward em desespero, assim como eu, espetou as mãos no pouco que restava do monitor e tirou de lá um cabo elétrico bastante perigoso. A ponta estava cortada e com fios bem abertos, prontos a mandar um enorme choque elétrico assim que tocasse em algo ou alguém.

Ele pôs-se á minha frente e apontou o cabo na direção dos ovos.

Eu virei-me e saltei para sima do sistema e nesse momento lembrei-me de uma coisa: o chip do comunicador conectado com a eletricidade faz incidir cargas elétricas sempre na mesma direção, ou seja, sempre em frente.

A RTX 3 tinha vários chips. No máximo tinha cinco e no minino tinha três.

Comecei a desmontar o comunicador e comecei a retirar todos os chips.

- O que é que estás a fazer?

- A retirar os chips disto. Vamos precisar. – Parei o que estava a fazer o olhei para ele nos olhos e vi ali  medo, receio, determinação e… admiração? – Edward, ouve-me bem, Okay? – Ele acenou dizendo que sim. – Quando os ovos eclodirem, por amor de deus, não deixes que os aranhiços que toquem. Ouviste? Não deixes!

- Esta bem. Mas, Bella o que é que acontece se um deles me tocar?

- O seu toque é venenoso. Uma simples encostadela e ficas contaminado com o seu veneno. O veneno entranha-se em ti como a água se entranha na terra e quando atingir todos os órgãos do teu corpo começa  a destruir-te quando se destrói um vampiro mas sem pessoas a retirar os membros e a cabeça. O veneno faz isso sozinho.

- Okay.

Pouco tempo depois…

- OHKOU! – Disse Edward.

- OHKOU? Por que é que eu não gosto desse OHKOU, Edward?!

- Porque este OHKOU é medroso. Se o OHKOU não fosse medroso, seria um OPSS que supostamente demonstra que algo está errado, assim como o OHKOU!!! Bella! Os ovos eclodiram. MERDA!!! NÃO VOLTO A ANDAR NUMA NAVE!!!!!!!!!

Virei a cabeça e acelerei o que eu estava a fazer.

- Mas…que… coisa … repug… nante… é… aquela?

- FIXE! Encontrei o último chip!!!

- Ótimo. – Disse Edward com uma cara de nojo ainda a olhar para os ovos a eclodirem.

Um dos pequenos aranhiços tentava empoleirar-se nas oito patas que possuía e quando viu o bicho grande, vulgo, a mãe, guinchou e parecia, pelo barulho que fazia, que chorava.

Aquilo olhou para nós e rosnou-nos. Começou a avançar na nossa direção e não faltou muito para que os outros também o fizessem.

Puxei o cabo que o Edward tinha nas mãos e pus um chip na corrente elétrica mais forte.

- Segura bem nele.

O Edward pegou no cabo comigo e apontamos para a cria que estava mais perto que nós.

Começamos a sentir o cabo a vibrar com força. Comecei a contar o tempo.

- 3…2…1…

Um raio saiu do cabo e assertou no aranhiço que explodiu prontamente. O Edward olhou para mim com um ar espantado. Íamos levando com a porcaria do aranhiço se eu não tivesse esforçado o escudo um pouco. Prontamente começou a doer-me a cabeça.

- Pronta para outra?

- ‘Bora!

Pus outro chip na corrente e começamos a contar.

- 3… 2… 1…

Outro raio saiu do cabo que assertou no segundo aranhiço. Consegui manter o escudo mais um pouco para conseguirmos acabar com o outro.

Relaxamos quando a terceira cria explodiu e respiramos fundo. Ele largou o cabo e abraçou-me. Senti-me bem nos braços dele, completa. Separei-nos para lhe dar um beijo na bochecha e ele também me deu um.

Separámo-nos e fui buscar a planta que estava no outro lado da nave.

- Vamp!

Virei-me para trás. O resto da equipa estava ali.

- Podem, por favor, dizer-me… - comecei com muita, mas muita ironia – O PORQUÊ DE SÓ CHEGAREM AGORA????!!!!

- Vamp, escuta…

- NÃO ESCUTO NADA!!! – Interrompi o que o Wolverine ia a dizer. – Foi por um triz que eu e o Edward estamos vivos e vocês só aparecem aqui, agora. AGORA!!! Não sabem o que é que nós passamos.

- Vamp… - Disse o Angel – Fizeste o Impriting…

- Isso não vem á conversa.

Virei-lhes as costas para pegar na planta. Ouvi um som estranho e mesmo antes de me virar para ver o que era senti uma dor aguda nas costas. Olhei para a minha barriga e vi. Percebi tudo. Eu não tinha morto o aranhiço, ele é que me apanhou e muito bem…

- BELLA!!!

Não ouvi mais nada.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?