Another World escrita por Loving1DBR


Capítulo 13
Uma noite que promete.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelas reviews minhas lindas. Mas vocês não me responderam sobre o artista novo :( Mesmo assim vou colocá-lo se não gostar dele imagine outro seilá hahaha Mas acho que vão gostar da história. Leiam o capítulo de hoje e espero que gostem amores. :3 Notas finais.



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Zayn POV

As meninas nos pediram ajuda. Aceitamos é claro. Eu mal conseguia olhar nos olhos de Giulia e não perceber mais o brilho que ali sempre existiu e hoje não via mais. Tive medo de olhar para ela e não encontrar mais a menina em que me apaixonei. Adentramos a mata e Harry e Bella não paravam de discutir. Giulia andava distraída, sem nem ao menos olhar para o chão, apenas para o nada. Deu um passo em falso e antes mesmo dela cair eu a segurei. Nossos olhos se encontraram, por um momento pude jurar que seu olhar era de doçura, não via frieza. Mas rapidamente ela se soltou de meus braços e fitou o chão.

- Obrigada. – disse ela baixinho.

- De nada Giulia. – disse e passei minha mão pelo seu braço esquerdo. Ela estremeceu e voltou a me fitar.

- Por favor Zayn. – pediu ela afastando minha mão.

- Giulia eu ainda estou apaixonado por ti e sei que mesmo negando ainda está por mim. – disse tristonho.

- Chega ok Zayn? Vamos esquecer logo, ou melhor, esqueça você porque eu já esqueci. – disse ela rude me fitando séria. Aproximei-me de seu rosto e o toquei ela continuou séria e me olhando nos olhos. Vi que ela mordia sua boca por dentro. Minha boca se aproximou da sua e rocei meus lábios ao dela, beijei-a. Pedi passagem para a língua e me surpreendi com ela cedendo. Envolvi minhas mãos em sua cintura e as suas ficaram estáveis em meus ombros, aprofundei meu beijo, explorando cada canto de sua boca. Nosso primeiro beijo. Sim, nós nunca havíamos nos beijado, mil juras de paixão, mas nunca um beijo. E ele veio, ela correspondeu. Minhas mãos desceram até seu quadril, e ela me afastou com as mãos no meus ombros.

- Paro Zayn. Foi um erro. – disse ela passando a língua entre os lábios.

- E porque correspondeu? Não vê que ainda sente o mesmo, mas fica negando para si mesma?

- A única coisa que eu vejo aqui é que estou carente e que ficaria com qualquer um que fosse bonito. – cuspiu as palavras e eu enrijeci minha expressão. Como eu era burro, sempre me declarando e ela me rejeitando, sempre. Me virei e segui em frente, tentando alcançar Harry e Bella. Chega dessa história toda, eu não entendia Giulia e nem iria entender, deixe que ela então se resolva sozinha.

- Hey vocês ai brigões. – gritei e eles olharam para trás.

- Nem percebi que você e a Giulia tinham sumido. – Harry sorriu malicioso.

- Cala boca Harry. – disse Giulia chegando e Harry olhou assustado. Giulia mau educada, ta ai uma coisa difícil de se ver.

- Tudo bem. Acho que chegamos. – disse Harry apontando para as luzes ainda um pouco longe.

- Amém! – praticamente gritou Bella e eu ri de leve. Harry a fuzilou com os olhos.

Chega de pensar em Giulia. Vou festar me juntar ao Harry e que comece a pegação, eu preciso disso, de me distrair e essa era a maneira que eu tinha ali e agora. Caminhando lentamente enfim chegamos ao local, já cheio de luzes, som alto, muita bebida transitando, e muita mais muita mulher. Sorri fraco. Hoje a noite é minha.

Catarina Bourbon

Uma pequena história da minha vida... Charlotte Contine POV

Minha família a vida inteira foi simples, sempre viveu as margens de superiores, dos seus patrões. A alguns séculos atrás a família Bourbon decidiu vir a uma Ilha na Inglaterra e ali se instalar, obviamente trazendo seus serviçais e o mais confiável deles, meu pai. Meus irmãos homens se recusaram a vir conosco, eu e minha irmã mais velha, no entanto aceitamos, não poderia deixar meus pais, ainda mais com a minha mãe muito doente. Chegando a Ilha havia uma grande casa, como um pequeno castelo na verdade, eu pensava e me perguntava no porque da família Bourbon tão rica resolveu morar tão isoladamente em um pequeno castelo? Creio que seria questão de proteção e criar seus filhos. Meu nome é Charlotte Contine, e era este nome até então minha mãe morrer devido a sua doença e meu pai vir a falecer também se embrenhando nas devassas matas que havia na ilha. Fiquei totalmente sozinha, minha irmã fugirá na primeira oportunidade com um homem mais velho atrás de uma vida melhor para ela, não a culpava, quem queria cuidar de uma pobre garota de 15 anos? Eu não tinha a menor idéia do que iria acontecer comigo, provavelmente iriam me mandar de volta ao meu país de origem para ali me virar sozinha, nem queria imaginar o que teria que fazer para sobreviver só.

Eu não esperava nada menos que me derem algumas moedas e me mandarem de volta ao meu país. Surpresa minha foi o dia que eu descobri que a minha vida ia mudar, assim como meu nome.

- Charlotte, venha aqui querida. – disse Elise Bourbon.

- Não tenha medo. – dessa vez a voz era de Henry, Henry Bourbon, o senhor da família. Aproximei-me um pouco, ainda tímida.

- Olá. – minha voz saiu fina e quase não possível de escutar.

- Você é órfã agora. E sua irmã deu-se ao luxo de sair buscando uma vida que nunca terá. – disse Henry firmemente. – Não queremos que você tenha um destino triste e sem rumo e nem seus pais queriam. Devo muito aos anos de seu pai como meu braço direito. Você ficará conosco, será uma Bourbon, Charlotte Bourbon. – completou ele me fitando enquanto meus olhos de arregalaram.

- Tem certeza senhor? – perguntei ainda receosa.

- Sim, meu filho leva-a até os aposentos dela. – disse Henry e se retirou. Elise abriu um sorriso largo para mim e eu imaginei que parte de tudo isso pudesse ser sua idéia, ela nunca tinha tido uma filha. Sorri acanhada de volta.

Minha vida a partir daquele dia mudou, não só meu nome. Eu era uma nobre agora, eu era rica. Mas nunca me senti assim, faltava algo dentro de mim, eu me sentia vazia, faltava amor. Eu era bela, encantadora se me dão liberdade em me bajular um pouco, os amigos de meu tio, assim comecei a chamar Henry, sempre me olhavam com olhar de cobiça. Mas eu desejava seu filho, meu primo, como eu chamava desde então. Mantivemos um caso assim que descobri que me correspondia, mas ele teve que se casar após uns meses, e não foi comigo. Minha vida perdeu certo sentido, comecei a escrever em meu diário como um modo de guardar o que tinha em mim. Descobri o que me fez estremecer, eu estava grávida. Como contaria isso para todos? Henry já estava doente, talvez eu nem precisava contar a ele, já Elise me apoiaria e é nisto que pus fé. Tive minha filha, cresceu saudável e lhe deixei meus diários e o mesmo habito foi para ela. Meus ensinamentos e conselhos iriam passar de geração em geração. Tornei-me a mulher mais fria, a mulher que os homens cobiçavam, mas que o coração já tinha um dono, que nunca esqueceria.

Charlotte Contine POV OFF.

Catarina Bourbon POV

Estava no meu sangue a frieza e o dinheiro ainda permanecia em minha família. Mas por um bom tempo não a beleza de minhas ancestrais e era tudo o que eu odiava em mim, não ser como elas. Nunca tive meu corpo esbelto, tinha olhos bonitos e um sorriso reto e claro, mas as pessoas pareciam apenas olhar para o meu corpo. O acampamento que freqüentei por anos foi o ponto final para mim. Eu não queria mais me sentir daquela maneira. Não voltei mais lá. Mudei, e agora estou de volta, para mostrar o quão fria eu posso ser com aqueles que me humilharam. 


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Notas finais do capítulo

Deixem reviewssssssss lindas! Com mais de 170 eu posto mais :)