3 Guerra Que Me Mudou. escrita por Debby


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Personagens meus, desculpe se estiver ruim. De sua opniao por meio de reviews *-*



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- Mãe... – Ela estava chorando, e ver aquilo era pior do que minha morte – Mãe, por favor, você precisa me ouvir...

- Eu não preciso te ouvir! – Ela diz calmamente, lagrimas ainda caindo por todo seu rosto – Eu já entendi! Você precisa ir embora, , eu sou só uma mulher que sabe chorar o tempo todo e se preocupar com seus filhos! – Meu coração se apertou. Será que ela não percebe que eu só estou fazendo isso para salva-la? Para salvar Jamie?

- Mãe eu te amo. Você sabe de disso, eu preciso fazer isso por vocês, entendeu? – Ela concorda mas eu sei que ela não está nada bem com a minha decisão. Eu sinto isso, mas não posso fazer absolutamente nada.

Ela já foi tomada.

Desde que recebi a proposta eu sabia oque tinha te fazer...

Não fácil decidir ir para a guerra, quer dizer, eu já estudei a primeira e segunda guerra mundial, eu sei o que acontece em guerras, mas isso não me importou... Se eu tiver de me matar para manter mamãe e Jamie seguros, farei isso.

Foi estranho saber que me colocar em perigo tiraria quem eu amo dele, mas o mais estranho foi saber que mulheres iriam para a guerra dessa vez, quer dizer, agora, na guerra, eles resolvem parar de ser machistas? A sociedade finalmente decide parar de ser machista em uma época de guerra em que, a maior parte dos homens já morreu... Engraçado isso.

Eu recebi a noticia ontem á tarde. E pode parecer estranho eu ficar feliz com isso, tipo, quem fica feliz em saber que foi convocado para uma guerra? Talvez ninguém, mas essa foi a solução que procurava desde que papai foi embora, eu precisava manter minha família a salvo, e essa foi a minha melhor opção.

Foi Hayley que me deu a noticia, ela é uma pessoa muito legal para um comandante, acho que ela está nessa pela mesma razão que eu... Amor.

- Sophie, eu sou sua amiga, você sabe disse certo? - Ela disse com a voz exausta. Concordei não entendo porque ela me diria aquilo naquele momento - Eu tenho uma forma de você salvar sua mãe e Jamie...

Desde verão passado eu tenho procurado uma forma de salva-los, sermos ricos nos ajudou um pouco em questão de sofrimento. Acredito eu, mas o dinheiro não tem mas tanto significado como já deve um dia, e agora, mesmo ele, não podia salvar vidas... Respondi quase gritando:

- Mas... Como?! - Pela primeira vez em tempos deixei-me sentir esperança.

Ela se sentou na cadeira mais próxima. Seu escritório era pequeno porém bem sofisticado. A parede de frente para a porta era feita de tijolos de vidro, e o resto da sala era da com gelo. No centro a mesa redonda ocupava um bom espaço, cheia de computadores e coisas de muitos anos atrás - Todas as empresas tecnológicas pararam de produzir coisas voltadas para os cidadãos, eles estavam mais preocupados em construir coisas para matar pessoas inocentes, sabe?

Ashley limpou a garganta e começou:

- Eu acho que você já tem uma pequena noção do porque de eu estar trabalhando para pessoas como... - Ela parou e fez pequenos chifres acima da cabeça com as mãos - Eles. Mas eu vou te contar do mesmo jeito... A Guerra tinha acabado de começar, as pessoas em todo o mundo estavam envolvidas, por casões arrogantes e gananciosos, mas eu estava onde isso se ampliava mais ainda... Eu morava nos Estados Unidos, e você não faz a mínima ideia de como aquilo era horrível! Todas, todas as pessoas sem exceção estavam morrendo de fome, minha mãe estava em depressão profunda, meu pai havia sido convocado na guerra e logo mais tarde morreu, e meu irmão... Meu irmão ele... - Ela parou por um minuto para respirar - sumiu... Bom, eu estava desesperada, eu só tinha minha mãe e ela só tinha a mim. Então, eu recebi uma proposta, meio estranha no começo, mas depois percebi ser a minha única chance... - Ela parecia muito abalada, talvez prestes a chorar - minha única chance de salvar quem eu amo. -Ela começou a chorar.

Odeio ver pessoas chorando, odeio mesmo, mas isso realmente acontece todo o tempo, por todo lado eu vejo-as chorando... E realmente não posso culpa-las.

- Ashley, você não precisa contar a sua historia se isso não te faz feliz... - Eu digo, quase que desesperada - Me diga, qual é a sua proposta para que eu salve minha família?

Ashley parou de chorar e respirou profundamente. Ela abriu a boca para dizer algo, mas desistiu, e quando ela finalmente decidiu dizer algo, eu tive certeza que a tal ideia não me agradaria muito...

- Sophie - Ela disse colocando uma mão em meu ombro esquerdo - A proposta que eu recebi foi a de vir para cá colocar ordem nos maloqueiros que estavam se rebelando contra os EUA... Eu tive de vir para o Brasil, e com isso, salvei minha mãe.

Certo, pensei, e oque isso tem a ver comigo?

- Sophie, você não percebe? Eu estou te convocando para a guerra! - Ela percebe o medo em meus olhos e se corrigi- Se você quiser é claro... Só que você tem de saber, essa escolha, pode salvar quem você ama, mais também irá mudar sua vida para sempre.

Eu senti a duvida se formando em meu rosto.

- Ashley, eu pensei que quem ia para a guerra ia forçado... E como ir para a guerra salvaria minha mãe e meu irmão? Quer dizer, eu ia lá me matar lutando e eles ficariam aqui sozinhos, eu não vejo como isso melhoraria a situação...

Ashley me interrompeu.

- Você não irá para a guerra como as outras pessoas. Sophie, eu não sou idiota, eu sei como você luta bem e sabe atirar, durante as aulas de auto devesa eu tenho te observado... Você é um talento nato Sophie, você pode usa-lo para salvar seus parentes, você pode fazer um teste e entrar no exercito com um cargo alto, você pode conseguir um abrigo melhor para Jamie e Sra. Rosalie, Sophie, pense nisso... Eu estou te ajudando, nem todos tem a indicação de um comandante... Pense com carinho.

E foi nesse momento que percebi que eu realmente era boa, eu sabia lutar desde pequena, papai havia me ensinado, e eu aprendi a atirar durante as aulas de autodefesa - Elas foram impostas desde ano passado, duas vezes por semana para crianças e adolescentes de até 19 anos.

Foi assim que descobri...

Fazia muito tempo que eu não chorava, me tornei uma pessoa fria com o tempo e odeio mostrar para as pessoas oque realmente estou sentindo, mas eu não consegui me conter. Depois que contei para mamãe o que eu ia fazer, percebi o que estava fazendo...

Eu nunca mais ira ver Jamie e nem ela, eu nunca mais veria Ethan! Como eu viveria ser meu melhor amigo? Como eu viveria sem meu irmão e minha mãe? Talvez eu não vivesse...

Respire, respire, você tem de fazer isso! Você precisa, quem se importa com você? Você tem de se preocupar com quem você ama, ou seja, eu farei isso, e não posso ficar chorando que nem uma menininha.

Acho que eu não devia ficar chorando, meu deus, é melhor coisa que aconteceu comigo desde que papai teve de ir para a guerra, quando isso aconteceu eu não fiquei surpresa com a forma que passamos a viver dali em diante, não fiquei mesmo, porque se formos comparar a nossa forma de vida com a forma de vida do resto da população brasileira, nos somos pessoas super ricas... Mas nós não somos isso exatamente...

Meu pai trabalhava como empreendedor, seu negocio com bebidas dava muito certo e tal, mas o que nos fez ficamos ricos não foi seu trabalho, foi uma herança de um antigo parente de milhões e milhões de reais. Não que nós usemos isso, mas nossa família é considerada "melhor" que as outras por conta disse... Somos ricos, oh, que coisa...

Eu acho na realidade é um saco ser rica, porque eu uso as mesmas roupas que todos usam - Estamos em guerra! Até parece que as lojas de grife estão abertas - mas as pessoas sempre acham que eu sou esnobe e que não quero conviver perto delas. Resultado. Quase não tenho amigos.

A única pessoa que me entende é Ethan, meu melhor amigo. A gente se conhece a mais de 6 anos, e sempre precisamos um no outro... Sorriu ao lembrar de como Ethan depende de mim até pra escolher suas namoradas, mas logo o aperto no peito volta, e agora com mais forças, e as lagrimas que haviam sessado caem pelo meu rosto com muito mais força que as primeiras. Eu estou realmente parecendo uma menininha...

Oh, deus.

Subitamente percebo que não estou no lugar certo para ficar chorando. A rua está praticamente fazia, e as pessoas que ainda passam por ela estam acabadas, provavelmente voltando do seu negocio falido, ou de um enterro de um parente querido.

Por que!? Porque isso tem de acontecer!?

Eu tenho de ir para um lugar onde eu possa me jogar no chão e chorar até que o mundo acabe. E eu sei onde é esse lugar.

O meu lugar preferido em todo o mundo, o lugar onde eu posso chorar e não me preocupar.

Aqui, nas colinas. Pode parecer estranho, mas todas as vezes que eu fico triste eu venho pra cá, eu subo, subo ate chegar ao topo e aqui, aonde ninguém vem, eu posso fazer oque eu bem entender...

Uma vez minha mãe ficou desesperada porque não me encontrou na porta da escola a 3 anos atrás, ela procurou tanto que acabou descobrindo meu lugar secreto... Mas no fim só Ethan e ela saber onde me encontrar quando estou muito triste.

Quem me trouce aqui pela primeira vez foi meu pai, ele costumava dizer que eu ficava muito tempo em casa ajudando minha mãe com as coisas de casa e me esquecia de ser criança, então um dia ele disse:

- Vamos sair. -Levantou pegou algumas coisas, como comida e roupas esportivas, e me pegou no colo. - Venha, nós faremos alguma coisa legal para você parar de querer ser adulta.

Eu não entendi nada do que ele disse. Eu tinha 10 anos e me achava muito, muito infantil. Só ajudava mamãe porque sentia que devia fazer alguma coisa para ajuda-la, já que ela trabalhava tanto...

- Mas... Papai, eu não... - Ele colocou a mão em minha boca e me puxou.

Ele sabia aonde queria ir, ele só foi. Quando percebi estava andando no meio de uma floresta para mim antes desconhecida.

Meu pai sempre foi estranho, ele era meio que... Muito, muito feliz. Ele estava sempre feliz com a vida, com tudo a sua volta. Fazia piada de coisas que eram para serem tristes. E só via o lado bom das coisas...

Eu costumava ficar muito tempo com ele, eu amava minha mãe, eu a amo, mais ela sempre leva as coisas pelo lado ruim, sempre seria e fazendo as coisas que os outros queriam que ela fizesse. Já meu pai... Bem meu pai era louco, fazia a primeira coisa que lhe viesse a cabeça, com 35 anos de idade agia como criança a maior parte do tempo, e quando agia como adulto era para brigar comigo por eu agir como adulta.

Lembro-me que eu não queria ir, mas quando eu vi esse lugar quis ficar aqui para sempre...

- Papai. – Eu disse olhando para o horizonte como uma boba – Posso morar aqui?

Meu pai riu.

- Claro meu amor. Oque você quiser.

Cai de joelhos, meu coração despedaçado como migalhas de pão velho. O que de tão ruim eu fiz para merecer isso? Oque ?!

Gritei para o nada. Lagrimas agora até em minha boca...

A vida, realmente, não é justa. Porque meu pai? Porque eu? Por quê?!

Deitei e só soube chorar durante horas.

Quando acordei meus olhos estavam de uma forma incrivelmente linda. Imagino... Inchados como uma uva.

- Me prometa que sempre irá cuidar de sua mãe e de seu irmão.

Concordei chorando que nem um bebê recém nacido.

- Eu te amo Sophie, você foi o melhor presente de minha vida querida.

E então ele se foi. Para sempre...

A promessa que eu pretendo manter até o fim de minha vida, Pai.

Chega! Eu farei isso, e não vou mais chorar. Tenho de ser forte, preciso ser forte, e não deixarei que minha ridícula insegurança me atrapalhe.

Levantei-me e respirei profundamente olhando para a vista que até hoje em dia me encanta.

Eu amo montanhas e cerras desde sempre, eu me sinto no topo do mundo nelas. Daqui eu posso ver tudo, desde as pequenas casas simples, até as escolas, prefeitura, área de treinamento, mansões, praças... Eu podia ver até minha própria casa daqui, tão pequena.

A sensação que eu sinto daqui, eu posso dizer, é a melhor de todas. Ela mostra tanto como nós, os seres humanos, quanto às coisas que nós fazemos, são pequenas e inúteis aos olhos de algo maior...

Somos coisas tão pequenas e frágeis, e nos achamos tão grandes e perfeitos. Isso é a mais pura verdade e...

Uma mão estava sobre meus olhos, tampando completamente minha visão.

- Adivinha quem é Sra. Chata! – Disse uma voz conhecida. Quem dizer, muito conhecida.

Sorri mesmo não tendo a mínima alegria dentro de mim.

- Hm, me deixe ver... – Coloquei as mãos sobre as de Ethan – Papai Noel? Uma mula? Um macaco?

A risada mais estranha soou atrás de mim.

- Deixe de ser burra menina. – Ele riu novamente e eu sempre soube que ele não perderia uma chance de me irritar – Como essas mãos seriam de uma mula? Ela tem patas! – Ele tirou as mãos de meus olhos – E Papai Noel, você tem quantos anos? Cinco? Fora que... – Ele parou quando viu meus olhos inchados.

Parei de sorrir e fiquei seria. Talvez ele seja a única pessoa que possa me entender agora. Ele também parou de sorrir, seu rosto estava preocupado, e ele devia saber que era alguma coisa muito seria, porque eu não costumo chorar com muita frequência...

Conheço Ethan desde que usava fraudas, e isso faz 17 anos. Ele sempre soube como me irritar, mas eu sei que com ele eu realmente posso contar, quando eu realmente preciso de alguém é ele que está lá... Ele é meu melhor amigo, e sempre será.

A terceira pessoa que eu mais amo no mundo.

A terceira pessoa que eu mais amo no mundo que está viva.

Ethan não disse nada, só me abraçou. E rapidamente comecei a chorar novamente. Ficamos assim por aproximadamente 5 minutos até que ele finalmente disse alguma coisa.

- Aconteceu não foi? Você irá pra guerra? – Continuei chorando mais não respondi.

- Sophie! Diga pra mim, oque aconteceu? – Ele disse irritadiço e preocupado ao mesmo tempo.

Tomei coragem e o contei tudo, falei sobre o fato de ir para guerra ajudaria minha mãe e meu irmão, falei que seria como uma arma secreta, falei que seria treinada, cuidada até que... Até que eles me jogassem em um lugar para ser eu contra o mundo. Eu lhe falei tudo, tudo sem mais nem menos. E durante todo esse tempo eu fiquei chorando, não sei nem se ele entendeu se quer uma palavra, porque ele está quieto faz muito tempo.

- Eles querem você pequena. – Foi tudo oque ele disse, e mesmo confiando a ele todos os meus segredos, comecei a pensar se ele não ficara mais abalado do que eu em relação a isso.

Talvez contar agora não fosse a coisa certa a se fazer, mais eu precisava dele. Eu preciso dele.

 O abraço mais uma vez, deixando que o calor de seu corpo me acalme.

De repente uma imagem surge em minha mente.

  NÃO PERMITIMOS CRIANÇAS. Dizia a placa, Ethan estufa o peito e diz:

- Graças a Deus que já sou adulto. Venha, finge que você é minha filha. – Ele pega uma das minha mãos e continua andando, reviro os olhos.

- Garoto, você tem algum tipo de problema? Você não é adulto, e eu não sou sua filha.

Ele suspira –  Tenha respeito, eu sou seu pai.

- tenho medo de você Ethan.

- Sophie – Ele esta me encarando agora, e eu nunca vi ele me encarar daquele jeito – Eu te conheço desde... Desde sempre, e você sempre foi a pessoa na qual eu mais confio no mundo. Você sempre foi a menina mais inteligente que já conheci. Você tem a melhor visão de mundo que existe, e só você consegue me entender a maior parte das vezes. Bom, o que eu realmente quero te dizer é... – Ele para e encosta levemente as costas de sua mão esquerda em meu rosto. – É que...

Eu fico imaginando o que de tão sinuoso ele tem para me dizer para ele estar tão nervoso.

-O que, Ethan? – Coloco minha mão sobre a dele que estava em meu rosto. – Diga.

Ele sorri e diz:

- Lembra-se daquela vez que estávamos na aula de auto- defesa e você caiu e contou a cabeça em um degrau da escada?

Concordei.

- Sei, isso faz tipo, 2 anos.

Ele puxou minha mão para baixo, e agora estávamos sentados de mãos dadas nos encarando.

- Eu fiquei acordado durante dois dias e duas noites imaginando se você estaria bem. – Sua voz estava mais melosa que o normal – E sabe aquela vez que você me disse que nunca iria namorar com ninguém?

Achei muito estranha aquela pergunta, e se as coisas continuassem estranhas desse jeito eu meio que já sabia onde isso iria dar. Não que eu tivesse algo contra Ethan, ele era realmente a melhor pessoa no mundo. Fora que ele realmente era lindo, com aqueles olhos verdes e seus cabelos escuros... Mas, e nossa amizade? Onde ela pararia com uma tentativa desastrosa de um romance adolescente em meio à terceira guerra mundial? Na melhor das hipóteses, no espaço, há anos luz de distancia da terra.

Eu preciso de sua amizade nesse momento, mais do que preciso respirar.

- Sim, eu me lembro – Respondi esperando para saber oque ele realmente falaria.

Ele agora segurava ambas minhas mãos.

- Foi o dia que percebi que nunca falaria meus verdadeiros sentimentos em relação a você para não destruir a nossa amizade... Mas, eu não posso ficar quieto perante sua decisão de ir para a guerra. Eu tenho de te dizer a verdade, e a verdade é que eu te amo. E eu não digo “eu te amo” como amiga, eu estou apaixonado por você, e isso já faz mais tempo do quê você imagina. – Abro a boca para protestar mais ele me silencia com seu polegar. –Eu sei oque você está pensando, e não, não é uma paixonite adolescente que não nos levará a lugar nenhum, é um sentimento muito grande que está dentro de mim desde a primeira fez que eu coloquei os olhos em você. E eu quero que saiba que independente do que acontecer eu sempre estarei com você... Sendo ou não da forma que eu quero.

As palavras que eu havia ensaiado fugiram da minha boca. E percebi que todo meu rosto estava quente e provavelmente vermelho.

Talvez eu tivesse mentido para mim mesma em relação a certos sentimentos.

Talvez.

Ethan estava me olhando com ansiedade, esperando que eu falasse alguma coisa. Mas eu não diria nada, absolutamente nada. Minha voz havia sumido, serio.

- Ethan, talvez eu te ame da forma que você me ama, mas isso não vai dar certo pela simples razão de eu estar indo para a guerra em menos de um mês. Não fiquei triste comigo, eu realmente queria que isso desse certo, mas eu preciso de sua amizade agora mais que tudo, será que você pode me entender?

Era só dizer e eu não disse, e agora seu rosto estava muito, muito próximo do meu.


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Notas finais do capítulo

beijooooos, fic movida a reviews xx



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