The Light... The Darkness... escrita por Carrie


Capítulo 16
Capítulo 16: Sinais parte 1


Notas iniciais do capítulo

No começo o cap ficou bem parado mais ao decorer da história foi ficando mais interessante.



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Jake POV:

Andei apressado pela calçada, com a cabeça abaixada e com o capuz sobre ela. Quando entrei em casa bati a porta com força e subi as escadas correndo tentando ignorar o que minha mãe falava.

- Jake você não pode viver do passado! O agora é o agora! Você tem que entender isso. – Minha mãe foi até o pé da escada.

Ignorei. Entrando no meu quarto tirei minha jaqueta e me joguei sobre a cama.

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Melissa POV:

- Que cara estranho. – Dean franziu a testa.

- Eu não vejo a ligação que tenho com os Parks. – Olhei para o chão. – Mais acho que...

- Onde estava o tempo todo? – Meu pai me cortou e veio em direção.

Fiquei calada por um tempo.

- Pai esses são... – Fui cortada novamente, dessa vez por Dean.

- Patrick. – Apontou para si mesmo. - E Thomas. – Apontou para o Sam.

- Somos policias e estávamos fazendo algumas perguntas a sua filha sobre a queda das arquibancadas em West Land. – Dean piscou o olho esquerdo para mim.

- Espero que não esteja incomodando.

- De forma alguma nós já estávamos indo. – Os dois levantaram.

- Foi um prazer conhece-lo senhor... – Sam estendeu a mão.

- Roger. – Meu pai disse. Dean fez um sinal com a cabeça para ele e saiu.

Depois que vi os dois saindo me virei para o meu pai nervosa.

- Oque você está fazendo aqui?

 - Você precisa de uma roupa para a festa dos fundadores. Também é uma boa oportunidade de você conhecer melhor a Claire.

- Eu não sei não.

- Vai... – Mordi os lábios e pensei um pouco.

- Tá tudo bem. – Sorri. Saímos juntos da lanchonete.

Até que não seria uma má ideia. Uma hora ou outra eu ia ter que aceitar a ideia de ter uma madrasta. E estar com meu pai naquele momento ia preencher o vazio de não ter mais o afeto da minha mãe.

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Jake POV:

Fiquei de braços cruzados olhando para o teto. Comecei a pensar em tudo que tinha acontecido na minha vida. Mais tinha uma lembrança que me atormentava e mais cedo ou mais tarde ia sair dos meus pensamentos A minha lembrança era de uma história que foi mal resolvida no baile do nono ano.

- Só mais uma foto! – Minha mãe dizia. Eu e a Melissa estávamos abraçados e parados em frente a porta de entrada.

- Vai logo mãe.

- Digam xis.

Xis. – Um flash bem forte veio no nosso olho.

Ouvimos uma buzina de carro. Abri a porta e vi que era o carro dos nossos amigos. Peguei a mão da Melissa e entramos no carro.

- Tomem cuidado! – Minha mãe gritou da porta de casa.

- Ai mãe. – Coloquei a mão sobre a testa. Todos riram da situação.

Tyler que estava dirigindo deu a partida e aumentou o som. O carro era com teto solar, a Melissa e uma amiga dela ficaram com a cabeça para fora. Chegamos na festa com o maior estilo.

Eu sentia que a Melissa estava estranha naquela noite. Parecia que ela estava me evitando.

Estávamos na pista de dança dançando uma música romântica quando perguntei:

- Oque está acontecendo?

- É... É... – Ela gaguejou.

- Uhuu! – Um pessoal gritou quando a música romântica foi substituída por uma batida eletrônica.

- Vamos lá pra fora. – Peguei a mão dela a conduzindo para fora da quadra do colégio. Onde era realizado o baile.

Ficamos parados em frente a uma árvore. Anoite estava agradável e estrelada. A luz da lua iluminava o rosto pálido dela e realçava a cor vermelha de seus lindos lábios.

- O que está acontecendo? – Repeti minha pergunta inicial. Passei minha mão sobre o rosto dela.

- Não dá mais pra ficar com você. – Ela colocou  sua mão sobre a minha.

- Oque?

- Não peça para repetir. – Ela saiu em disparada.

Apoiei minhas costas na árvore e fui escorregando aos poucos até chegar ao chão. Fiquei um bom tempo abaixado com as mãos sobre o rosto, quando levantei e decide que merecia mais explicações.

Perguntei a várias pessoas se a tinham visto. Mais nada. Quando ouvi um choro feminino e uma voz masculina. Segui o barulho e dei de cara com Tyler e Melissa se beijando. Corri em direção a eles.

- Como pode? – O agarrei pelo casaco.

- Que isso cara me solta.

- Jake solta ele. – Continuei segurando ele. – Jake solta ele agora! – Ela gritou. Soltei-o e me virei em fúria para ela.

Segurei-a pelo braço com toda a força que encontrei no momento.

- E você? Vem com essa que não da pra ficar comigo. Pra que? Pra depois ficar com esse otário que finge que é meu amigo? É isso? – Gritei. Nem liguei para a multidão que se formou em nossa volta.

- Me solta! Você tá me machucando.

- Solta ela otário! – A soltei. Jake me empurrou, quase cai mais Melissa foi ao chão ralando o braço.

Começamos uma briga. O resto é resto não importa.

....

Levantei da cama e fui até o espelho.

- Vou me vingar. Eu juro que vou! – Disse para mim mesmo.

- É isso Jake. – Uma voz atormentava meus pensamentos. – Cumpra a profecia e a terá para sempre.

Sorri para o espelho. Não um sorriso de felicidade mais sim de contentamento, estava conseguindo sentir o gostinho de vingança.

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Melissa POV:

Eu e meu pai fomos a uma loja de vestidos. Encontramos com a Claire dentro da loja.

- Eu vou andar por ai. Depois eu volto. – Meu pai se virou e saiu.

- “Típico do meu pai. Era de se esperar que ele fizesse isso!” – Pensei. Virei os olhos.

- Eu sei que não gostou da ideia de ter uma madrasta. – Ela olhava para mim e para o chão. – Mas se me der uma chance posso provar que não sou como as madrastas de contos de fadas. – Ela sorriu e eu também. – Vamos?

- Vamos.

A loja tinha uma porta de vidro e ao lado a vitrine com alguns vestidos. Na parte de dentro tinham os provadores, o caixa perto da porta e um grande e lindo espelho posicionado ao lado da vitrine. E também não posso me esquecer das araras com os vestidos que ficavam no centro da loja.

- Lembre- se que o ponto alto da festa dos fundadores é a elegância.

- “Imagine, eu que estou usando um vestido da falecida mulher do Bobby sei o que é elegância.” – Pensei. Ri do meu pensamento e do comentário da Claire.

Fui à última arara de vestido. Peguei um vestido que se escondia entre todos os outros devido ao tamanho.

Ele era preto tomara que caia até o joelho. Da cintura ao joelho ele era bem rodado, em volta da cintura tinha um cinto fino feito de pequenas pérolas falsas. O vestido era acompanhado de um bolero de renda também preto.

Claire se aproximou de mim. – Esse é lindo.

- É verdade. – Não tirei os olhos do vestido.

- Vai provar enquanto eu escolho o meu. – Claire deu um empurrãozinho de leve nas minhas costas.

Fui triunfante para o provador. Entrando, tirei o vestido florido que usava e coloquei aquele lindo vestido de festa. Quando sai fui até o grande espelho que estava perto da vitrine. Fiquei sorrindo para o meu reflexo. Claire  e a vendedora estavam conversando distraidamente que não perceberam que sai do provador.

- E ai como estou? – Perguntei.

- Linda. – As duas disseram.

A vendedora foi até o espelho.

- Engraçado como todas as clientes vem diretamente para esse espelho mesmo tendo um no provador. Ele vai ser levado para um antiquário. Já não é mais o mesmo. – A vendedora disse.

- Eu o acho bem bonito. – Claire deu um sorriso.

Logo as duas começaram a conversar novamente. Continuei me olhando no espelho quando vi o reflexo de Elizabeth do outro lado da rua, em frente a uma biblioteca.

Ela estava do mesmo jeito em que a vi da primeira vez: pálida, om um vestido de princesa e sem os olhos.

-Meu Deus! – Não contive meus pensamentos e acabei falando alto.

- O que foi? – Claire perguntou.

- Olhem isso. – Me virei e apontei para a garotinha do lado de fora, com a minha cabeça virada para elas.

- Isso o que? – A vendedora perguntou.

- A garo... - Virei minha cabeça e não vi nada. As duas chegaram perto de mim.

- Isso o que? – A vendedora perguntou novamente.

- Deixa pra lá bobagem.

Elizabeth estava me dando sinais. Eu sei. Algo dentro de mim diz que é isso.

                                                                                                    Continua...


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Notas finais do capítulo

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