Mr. Mrs. Zumbi escrita por LightDust19098


Capítulo 23
Happily Ever After


Notas iniciais do capítulo

Capítulo extra.
Happily Ever After - He is We. Oh, happily ever after, wouldn't you know, wouldn't you know? Oh, skip to the ending, who'd like to know? I'd like to know. Author of the moment, can you tell me, do I end up, do I end up happy?"



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Nico narrando.

Todos nós abaixamos às mãos, continuando com o sorriso no rosto, a cerimônia acabou e praticamente todos campistas que estavam lá vieram nos abraçar. Ou seja, quase 300 pessoas amontoadas em mim e Thalia. Tentamos cumprimentar todos, porém foi um pouco impossível. Não só havia ex-campistas*, mas também os novos, os centauros, ninfas, náiades que pulavam exageradamente na água em comemoração. (*N/A: Sim, todos estão mais velhos, praticamente todos tem cerca de 20 anos para cima, então, já saíram do Acampamento).

Era hora da festa começar. Sinceramente, Fiquei feliz por ver todos juntos de novo, todos meus amigos. Até de ver os deuses fiquei um pouco feliz. Zeus, meu novo sogro, usava um terno preto com linhas giz magnífico, acompanhava Hera por todos lados, com o mínimo respeito possível, eu não aguento essa deusa. Pelo Olimpo. Apolo usava uma jaqueta estilosa e paquerava algumas náiades e ninfas. Poseidon usava uma blusa social azul e uma simples calça jeans, no momento ele conversava com Sally. Ares com seu casaco de couro e seus óculos aterrorizantes encarava Percy. Hermes pregava algumas peças com Travis e Connor que pareciam estar bem felizes em vê-lo. Hefesto tinha acompanhado os seus filhos para ver como eram os seus chalés, ele fez o máximo para não ficar perto de seus “amáveis” pais. Afrodite usava o vestido quase mais chamativo da festa, só perdeu para Thalia, por que, ninguém é mais linda que minha linda zumbi. Dionísio, como sempre, largado na cadeira comendo uvas e de mau-humor resmugando coisas como “é só uma junção de dois heroizinhos bobões, não precisava disso tudo”, como de esperado. Atena conversava com Annabeth e encarava freneticamente Percy, eles irão se casar daqui alguns meses. Héstia, sempre simpática, ajudava a montar uma lareira para iluminar mais um pouco o Acampamento. Meu pai e Perséfone se sentaram uma fileira atrás dos outros deuses. Como sempre, tinha que ser meu pai, sempre se isolando. Decidi me aproximar e ouvi a voz irritante de Deméter reclamar com Perséfone que a festa podia ter mais alimentos nutrivos como cereais.

– Oi pai. – cheguei até ele. – Obrigada por vir.

– Meus parabéns, filho. – ele se levantou me abraçando. Era a primeira vez que abraçara meu pai.

– O-o-obrigada, pai. – sorri e ele retribui o sorriso. Oh deuses, o quê estava acontecendo? Primeiro um abraço e depois um sorriso, que tipo de clone mal sucedido é esse?

– Parabéns Di Ângelo. – Perséfone disse com um sorriso um tanto falso. Ela sentia um pouco de repulso sobre mim. Na verdade, todas deusas, esposas de deuses, não costumam gostar de filhos gerados por outros relacionamentos. Mas não importava dela não gostar de mim, eu também não gostava dela mesmo. Acenei com a cabeça e fui ao meio da festa.

Agora todos estavam levantados, conversando, bebendo , dançando e comendo. Nesse momento já tinha perdido Thalia de vista. Senti um tapa em minhas costas.

– Parabéns Nico, você merece cara! – Percy me abraçou sorrindo.

Olhei para trás, Annabeth continuava conversando com Atena.

– Fugindo, é? – apontei com a cabeça até lá. Percy riu.

– Sim, só estava esperando uma deixa. – ri. De repente senti dois braços descendo pelas minhas costas e uma cabeça apoiada em meu ombro direito. Era Thalia.

– E aí, zumbi? Aproveitando muito a festa? – Thalia sussurou em meu ouvido.

– Nem tanto, estive te procurando. – Annabeth se juntou a nós.

– Sinto muito, são muitas pessoas. – me virei para ela.

– Sem problemas. – sorri. – Hoje é nosso dia. Nada vai estragar isso. – nos beijamos e voltamos a conversar com Anne e Percy.

POV Thalia.

Tirei meu vestido de noiva e coloquei uma roupa mais informal para festa. Finalmente a música começou a tocar. A primeira foi a música que eu e Nico iríamos dançar. Basket Case, do Green Day. Nós tínhamos nosso jeito tradicional de dançar essa música. Só nossos passos loucos e nossas caretas retardadas.

Então todos se fecharam em um certo círculo e deixaram o meio para mim e para Nico. Então Léo conectou os cabos da música ao máximo volume. (N/A: Liguem essa música pra escutar agora e imaginem os dois cantando, rindo e fazendo caretas enquanto dançam essa música, é sério, é divertido, dá uma olhada na letra pra saber por que eles vão rir tanto.)


Então Nico começou:

Do you have the time to listen to me whine

About nothing and everything all at once?

Continuei.

I am one of those

Melodramatic fools

Neurotic to the bone

No doubt about It

Nico.

Sometimes I give myself the creeps

Eu.

Sometimes my mind plays tricks on me


Então começamos a cantar juntos.

It all keeps adding up

I think I'm cracking up

Am i just paranoid?

Or am I just stoned?

PAPAPAPAPAPAPAPAPAPAPA *bateria*


Nico e suas caretas.

I went to a shrink

To analyze my dreams

She says it's lack of sex that's bringing me down

I went to a whore

She said my life's a bore

So quit my whining 'cause it's bringing her down

Sometimes I give myself the creeps

Sometimes my mind plays tricks on me

It all keeps adding up

I think I'm cracking up

Am I just paranoid?

Eu enquanto Nico imitava uma guitarra com a mão. Uh, yuh, yuh, ya

Grasping to control

So I better hold on

Nico e eu gritando. Sometimes I give myself the creeps

Sometimes my mind plays tricks on me

It all keeps adding up

I think I'm cracking up

Am i just paranoid?

Or am I just stoned


A música acabou, Nico e eu entrelaçamos nossas mãos, ambos com as alianças escritas "Ao Basket do meu Case. Até que uma morte zumbizástica nos separe." Abaixamos agradecendo por verem a nossa linda "performance" alguns riam, outros gargalhavam e alguns dos deuses, principalmente Atena, nos encaravam perplexos. Apolo, Hermes e Poseidon gostaram tanto que até imitavam alguns passos. Foi muito engraçado. E o resto da noite não foi tão diferente, foi a melhor festa de todas. No resto da noite dançamos muito mais, trocamos de par, cheguei a ter a má sorte de ter que dançar com o Cérebro de Alga. Também tiveram algumas peças pregadas pelos irmãos Stoll’s, como quando eles começaram a tocar “Pôneis Malditos” e Tyson começou a chorar. Demorou um tempo pra ele se acalmar, mas foi muito divertido. Também quando eles colocaram tarraxinhas na cadeira de Hera. Até meu pai caiu na gargalhada, foi bom ver aquela velha toda indignada e perdida. Nico me chamou em um canto. Estranhei de Percy também estar lá, mas tudo bem.

– Tenho uma surpresa pra você.

– O quê é?

– Isso. – Nico deu um sinal a Percy, assoviou e um pégaso meio velho que ainda era forte e robusto pousou. Percy conversou com o pégaso. Sempre achei essa habilidade de Percy engraçada.

– Entendeu, amigão? – Percy perguntou e Blackjack relinchou, tomei o relincho como um “Sim” e Percy voltou pra festa.

Nico subiu no pégaso e me estendeu a mão para eu subir. Respirei fundo e peguei em sua mão repentinamente já subindo.

– O começo é sempre o mesmo. Apenas feche seus olhos e abra quando eu falar.

– Ok. – agarrei mais forte na cintura de Nico e fechei meus olhos.

Com o tempo senti meus pés indo cada vez mais alto, foi uma boa ideia ficar de olhos fechados. A única coisa que me fazia sentir bem era o vento delicioso e suave batendo delicadamente em meu rosto e fazendo meu vestido simples balançar, era muito boa essa sensação.

– Pode abrir. – com um pouco de relutância, abri meus olhos. Praticamente ao meu lado estava a constelação “Caçadora” de Doce-Amarga. Eu sempre fui apaixonada por essa constelação. E agora, ela parecia estar tão perto e tão alcançável, era tão linda. Por um momento juro que minha memória me trouxe a voz de Doce-Amarga com a frase que ela mais falava “Vós sois uma insolente, Thalia Grace.” Pra ser sincera, desde sempre, no fundo, eu me inspirava muito em Zöe, ela sim foi uma heroína. E sim, ela fazia falta.

O vento estava cada vez mais forte.

– Experimente abrir os braços. – Nico disse sussurando, o sussuro se misturava com o vento e fazia um efeito tão agradável em meus ouvidos. Assim o fiz, provavelmente não seria sempre que teria uma chance dessas. Abri meus braços e deixei o vento me envolver.

Me senti a pessoa mais feliz do mundo, do lado da pessoa que eu mais amava, por um momento me senti mais livre do que já era. Uma sensação incrível. Foi uma das melhores noites da minha vida. “Uma das melhores” por que, acredito eu, que os anos seguintes serão os melhores de toda minha vida.



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Notas finais do capítulo

Não ganhei nenhum review no último capítulo. Muito chateada com vocês -q xjfdfgdgj brincadeira, eu queria reviews, mas tudo bem. Farei os agradecimentos no próximo capítulo ok? Bai cupcakes.