Percy Jackson: A Marca de Atena. escrita por agnes cristy


Capítulo 8
Sonhos parte II / POV Annabeth


Notas iniciais do capítulo

Não tenho muito para falar, apenas agradecer aos reviews com dicas, críticas e elogios que ando recebendo. Boa leitura!



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POV Annabeth

Assim que Percy me deu um beijo de boa noite pensei que iria ter uma noite calma de sonho. O pouco tempo que passei com percy essas ultimas horas foram suficientes para me deixar mais calma e segura sobre o futuro.

Mas eu estava errada.

Logo que peguei no sono me senti sendo puxada para fora do meu corpo, minha alma estava indo para outro lugar.

Frio. Foi à primeira sensação que meu corpo registrou. Confusão logo em seguida e depois varias outras sensações e sentimentos que depois de um tempo desisti de controlar, decidi que era melhor em primeiro lugar descobri onde eu estava depois tomar decisões.

Alasca. Di immortales! Como eu fui parar no Alasca? Só Zeus sabe.

- Montanhas...

Não fazia a mínima idéia de onde eu tinha ouvido essa voz, me virei para trás em busca de achar mais alguém alem de mim por ali. Eu achei na verdade, se é que ver uma montanha em forma de mulher pode-se chamar de “alguém”, e para ser sincera não era esse tipo de alguém que eu estava procurando.

Senti então uma vontade súbita de ir ate a montanha, era suicídio. Mas alguma coisa me dizia que eu descobria algo muito importante se eu tentasse afinal eu estava na minha cabeça, no meu sonho nada poderia me fazer mal.

Pena que eu esqueci que palavras e memórias também machucam.

Fui andando montanha à cima, me senti cansada se isso fosse possível, mas acabei chegando à base da montanha, há minha frente havia uma entrada escura, parecia na verdade a entrada para o mundo inferior. Entrei, pois não iria me deixar abalar mesmo que estivesse sentindo calafrios e que isso não acabaria bem, minha curiosidade estava falando mais alto.

A caverna obviamente que por dentro não era nem um pouco parecida com a entrada para o mundo inferior, ao invés de ir para baixo havia um tipo de escada que cada vez mais que você subia mais a temperatura aumentava. Aquele calor era desistente, estava me arrependendo de ter entrado nesta montanha, cogitei voltar, mas pensei comigo mesma “ Irá deixar se vencer por um calor? Imagina as informações que irei presenciar! Eu já subi a ate aqui, mas um pouco de calor será o preço a pagar por informações sobre Gaia.” E assim subi de vez aquelas escadas intermináveis.

Quando finalmente terminei de subi as escadas me encontrei em um corredor que bem no final dava um uma única porta de ouro imperial, sabia que Gaia estava adormecida lá dentro, não me pergunte como, as informações estavam apenas brotando em minha cabeça.

Decidi então entrar na sala, quando abri a porta com um pouco de dificuldade vi uma cena de gelar o coração. Percy estava em pé ao lado de um caixão aberto, dentro dele havia uma mulher que estava com os olhos abertos, mas parecia pensar se levantava ou não.

- Perseu Jackson já sabes que meu sangue corre um suas veias, que metade de meu poder também é seu, sabes da tua maldição que lhe proporcionei quando ainda um mortal recém nascido, agora lhe peço que me devolva o que de direito é meu! Acordei de fato, mas gastei metade de meus poderes na tentativa de levantar antes do prazo, preciso ter de volta todos os meus poderes juntos para que possa acabar com todos os deuses de uma única vez.

“ Faça o que eu mando, ou irá ter conseqüências e tenho certeza que tu não gostaras delas.”

Percebi que Percy tinha um punhal em sua mão e que a mesma tremia. Ele estava com os olhos entre abertos, mas não precisei olhar dentro deles para saber que ele está em choque.

Gaia simplesmente estava pedindo para que meu cabeça de algas desse seu sangue a ela, para que ela destrua de uma vez tudo o que ele sempre lutou para proteger.

Aquilo não podia estar acontecendo.

Vi uma das mãos de Gaia  tocava a pele de Percy e vi que ele não estava apavorado com a idéia de ter que se matar em si, mas sim com o que Gaia deviria estar mostrando a ele.

Imagens invadiram minha mente. Como se minha curiosidade tivesse sido grandiosa demais, as mesmas imagens que se passava na cabeça de Percy, agora também eram assistidas por mim.

Eu preferia ter ficado na curiosidade.

Vi eu mesma sendo torturada, e que Percy estava preso a minha frente ser poder fazer nada, gritava pedindo que me largassem e que o machucasse no meu lugar, mas Gaia era impetuosa, ela apenas olhava enquanto um dos seus monstros me machucava, às vezes falava para Percy.

- Você pode acabar com tudo isso Percy, as entregue seu sangue a mim eu preciso apenas de um “sim”, claro que eu o teria matado há muito tempo se eu não precisasse que você entregue seu sangue a mim por vontade própria. Apenas um “sim” Percy e ela não sofrerá mais.

Percebi que ele iria dizer sim, mas então o “eu” do sonho gritou:

- NÃO PERCY! Não faça isso, se o fizer tudo que conhecemos e lutamos para preservar irá cair nas mãos de Gaia, tudo será destruído! Pense em Luke, Nico, Ethan, Silena, Grover, Thalia, Bianca alguns morreram e outros ainda lutam para salvar o que conhecemos! Pense em Sally Percy! Se você der seu sangue a Gaia, ela irá destruir todos os humanos... — Eu estava falando tudo muito rápido e percebi que iria dizer mais se a mão de Gaia não tivesse me calado com um tapa.

- Cale-se sua mortal imunda! Não tens o direito de falar a ele o que fazer com meus poderes! — Gaia falou furiosa.

Percy que parecia decidido a acabar com minha tortura hesitou.

Queria  poder me mexer e ir a ele dizer que ficaria tudo bem, ele deveria resistir e não entregar seu sangue a Gaia, afinal à humanidade valia bem mais que minha própria vida, mas me ver ali toda machucada e perceber que minha morte seria tão dolorosa e trágica senti a vontade de falar para o Percy esquecer tudo e se entregar de vez a Gaia, mas repreendi este pensamento egoísta  continuei vendo aquela cena doentia.

Voltei ao sonho.

Estava no mesmo lugar. Percebi que Gaia ainda mostrava cenas apavorantes a Percy, vi que ela estava me usando para fazer Percy se curvar a sua vontade.

Então Percy abriu os olhos e se endireitou erguendo as mãos com o punhal, logo vi qual era objetivo dele e tentei dar um passo a frente, mas meu corpo estava paralisado.

Eu apenas fiquei para assistir aquilo.

Meu estomago embrulhou.

Senti meus olhos se encharcarem de lágrimas.

Então Percy enfiou Adaga no seu peito e cuspiu sangue.

Acordei tremendo.

Aquilo não podia ser real.

Repeti varias vezes em minha cabeça “Foi só um sonho, um sonho ruim e doentio”.

Mas eu sabia a verdade.

O amor da minha vida tinha sangue amaldiçoado nas veias.

O sangue de Gaia.


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Notas finais do capítulo

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