Always escrita por Ally Borny


Capítulo 10
Duelo


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo dedico para a Loire Caroline *-*



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As varinhas levantadas, uma para o peito do outro. Não se sabia quem estava com a razão, então seria a hora de descobrir quem era o melhor. A mão de Draco tremia, não de medo, mas de raiva não queria ferir Luna e se algo acontecesse com ela ele se culparia o resto da vida, queria dizer a ela para ir embora, ou manter uma distancia longe o bastante mas a voz falhou. 

Então começou, Harry lançou feitiços enquanto Draco esquivava-se deles, lançou alguns também mas pegou de raspão. Faíscas voavam por toda a parte, o corujal estava uma bagunça, Draco suava de pingar gotas no chão, deveria estar com uma cara horrivel. Podia ouvir Luna gritar, para pararem mas nada adiantava.

- Expelliarmus! - gritou Draco.

Por pouco não pega Harry e então estaria tudo acabado. A gritaria não parava, feitiços eram lançados a todo instante. 

- Levicorpus! - berrou Harry e atingindo Draco de surpresa.

Começou a sentir seu corpo levitar, sua menta estava rodando e não conseguia para de esperniar, tinha que ir para o chão. 

- Immo...Immobilus! - Draco tentou, mas seu feitço não atingiu o suficiente, estava tudo perdido.

Liberacorpus! - Ouviu Luna gritar, e ele caiu no chão.

Lavantou-se depressa mas antes que pudesse voltar ao duelo, ela lançou um feitço protetor entre os dois. 

- Luna! - Harry gritou 

- CHEGA, PAREM COM ISSO. - ela parecia estar prestes a chorar.

- Você é um covarde, Potter! - falou Draco tentando se esquivar do escudo.

- Eu sou um covarde? Eu não tenho vergonha de estar com a Luna, eu assumo tudo que faço. Você é um covarde, Malfoy, você que vive se escondendo e achando que sua fama vale mais do que tudo.

- OLHA QUEM FALANDO DE FAMA! - berrava Draco - se bem que a sua não anda muito bem, não é, mentiroso.

- SABE QUE NÃO É MENTIRA, SEU PAI ESTAVA LÁ! - Harry gritou

Luna olhou horrorizada, mas não sabia se era por tudo isso.

- CALA BOCA! VOCÊ NÃO SABE O QUE É VIVER ASSIM, NÃO SABE O MEDO QUE EU TENHO QUE MACHUQUEM ELA, NÃO SABE O QUANTO DÓI PARA MIM VE-LA SOFRER. ACHA QUE SOU DE FERRO? ACHA MESMO? - Draco berrou.

- PATÉTICO!

Draco não conseguia falar, se abrisse a boca mais uma vez certamente iria se meter em encrencas e colocar tudo a perder.

- Draco... - a voz de Luna chamdo ele o fez despertar. 

Seus olhos tinham lagrimas, mas não rancor nem ódio, era só amor.

Mas antes que ela pudesse se aproximar, - o que dificultou com o escudo - ele saiu por afora deixando-a sozinha com  Harry.

Já estava no Expresso de Hogwarts, quando Crabbe lhe perguntou:

- Você está péssimo, o que houve?

- Aquele Potter, maldito.

- Teve uma briga com ele? - pergunto uentusiasmado.

- É, mais ou menos.

Silencio.

- Você ganhou?

- Não teve vencedor, fomos interrompidos antes do final. Mas eu estava acabando com ele.

- Tem certeza?

- ESTÁ DUVIDANDO DE MIM AGORA?

- Não... não eu só.

Então Draco pegou suas coisas e procurou uma cabine vazia, onde passou o resto da viagem. 

Sua mãe já o esperava na estação, ela parecia aflita, mais magra, estava mais pálido do que o normal, seus cabelos estavam sem vida. Mas continuava elegante como sempre, mas seu ar de arrogancia prevalecia. 

- Meu filho! - ela abraçou Draco com força, ele retribuiu o gesto mas tinha algo estranho. - Como foi a escola?

- Chata como sempre... - ela desviou os olhos para olhar as ruas cobertas de neve.

- e a garota, aquela...?

Draco não respondeu simplesmente continuou a mirar a paisagem que de repente ficou muito interessante.

- Meu filho, tome cuidado com seus pensamentos... - ela parou na porta do carro. - Deixe sua mente limpa essa noite, não pense em nada que possa te prejudicar.

- Do que está falando, mãe?

- Nada meu filho. - ela sorriu e entrou no carro deixando um grande vacuo entre eles. 

A mansão, parecia sombria, fria, tinha um ar de Askaban, algo que era terrivel. Draco desejou ter ficado em Hogwarts, achou que seria bom vir para casa, mas não era mais a sua casa, não sabia por que se sentia assim. 

- O que aconteceu? - ele perguntou. - a casa está diferente...

- Vá para seu quarto, só saia de lá quando eu chamar para o jantar, ouviu bem?

- Ouvi, certo.

Dizendo isso ele subiu confuso para seu quarto.

A acama estava arrumada como de custume, mas sua escrivaninha estava uma bagunça cheia de papéis e porcarias que ele não lembrava de ter deixado ali. Tudo parecia normal, mas aquele ar de que "não deveria estar ali' o incomodava.

Abriu a janela, para entrar o ar frio da noite que foi um conforto diante de tudo. Tentou se ocupar o máximo que pode até o jantar, mas nada parecia agradar-lhe.

Enfim, foi até sua cama e tirou um baú lá de baixo, era onde guardava as coisas mais importantes para ele. Tinha sua primeira carta de Hogwarts, uma foto de sua familia junta, o cabo da sua primeira vassoura (já quebrado), e tinha também cartas da Luna, que ela eniava com frequencia no verão passado. Uma delas, era especial ele gostava de ler mas não sabia exatamente por que.

Draco,

Tomara que seu pai não brigue com você, sabe me senti culpada. Desculpe qualquer coisa mas eu precisava falar com você, gosto de manter contato, sinto falta das nossa conversas no corredor, das fugas do Filch e de ouvir sua voz. Deixa eu contar que tentei pegar Dilatéx hoje, foi dificil mas consegui, nada de mais. Enfim, fique bem. Acho que mandarei outra carta semana que vem. 

Luna, Ps: cuidado com a coruja, ela não é confiavél.

Ele sorriu ao lembra-se a bagunça que a coruja tinha feito no seu quarto, parecia que tudo estava bem como antes.

- Draco? - chamou sua mãe na porta.

Ele guardou o báu correndo e foi para lá.

- Pode descer, mas...

- o que?

- Nada.

Então os dois seguiram para a sala de jantar, onde estava uma mesa comprida e cheia de pessoas. Comensais da morte pensou ele, olhou ao redor seu coração disparado.

- Draco... Bom ver você. - o som dessa voz fez sua espinha arrepiar, era fria. - Sente-se aqui, do meu lado...

Dracou olhou horrizado, encontrou o olhar do pai e viu ele o encorajando. 

Draco seguiu para cadeira onde a mão nojenta apontava, e sentou-se ao lado da criatura repugnante.


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Notas finais do capítulo

deve ter erros de portugues, e n sei fazer cenas de ação. Sorry.



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