That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 48
You Don’t Know and I Don’t Care


Notas iniciais do capítulo

O post que eu disse.
Boa leitura e desculpa algum erro.



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- Você não tem noção da confusão que esta lá na escola por causa disso.

- Posso fazer nada Halle.

- Como a minha mãe diz, seu nome está na boca do povo.

- É né, aquele povo gosta de falar, bando de fofoqueiro.

- Ei!

- Foi mal! Tem exceções, claro.

- Melhorou. Menina, você deve ser invejada por quase todas as meninas da escola.

- Nada!

- Nada? Lua! Você é ex do garoto mais talentoso da escola, o professor Marc baba no Justin desde a última aula de música.

- Pelo amor! Não me lembra dessa aula, não quero passar sufoco igual tão cedo.

- Você se sentiu “tocada” num foi?

- Como eu não me sentiria Hayley? Ele cantou One time!

- E daí?

- E daí que foi a música que ele se declarou para mim e ainda, para ajudar, ele me encarava como fiz com ele aula anterior.

- Voc...

- Halle! Halle! As meninas só me invejam por causa disso?

- Não, alem disso você é a atual namorada do garoto mais cobiçado da escola e capitão do time de natação, o carinha com o tanquinho mais definido que eu já vi...

- É Halle, deixa o Luka saber.

- Não! Não! Desculpa, foi mal, esquece que eu disse isso! – ri.

- Fica tranquila, ele não vai saber – ela soltou um “ufa”.

 - Até a Louise deve te invejar.

- Será? Acho que não, ela pode ter o Justin agora, ele está livre.

- Ela pode ter ele, mas ele nem olha para ela. Louise deve te odiar ainda mais, por ter os garotos que ela gosta, ou melhor, por sempre ter os garotos que ela quer, lembrando do Erik.

- Pois é. Amiga, vou ter que desligar, o dono do tanquinho mais definido que você já viu está vindo.

- Nunca mais repita isso na sua vida! – ri em resposta. – Ok, tchau – ela desligou.

- O carinha estava fabricando o picolé? – ele riu e me entregou o picolé de chocolate. – Obrigada – começamos a andar sem rumo.

- Quem era no telefone?

- Era a Hayley, ela falou do bafafá que está rolando por causa do nosso namoro.

- Era de se esperar.

- Era mesmo. O incrível que em menos de 24h de namoro a escola toda sabia.

- Isso que dá namorar o cara mais gostoso da escola – ele disse brincalhão.

- Ok, convencido.

- Vai dizer que não concorda?

- Ué, só te chamei de convencido – ele me olhou como se esperasse algo mais na minha resposta. – Ta, esse tanquinho não me deixa mentir – revirei os olhos e ele riu.

 Era uma quinta-feira à tarde, minha mãe estava enfiada no shopping e Taylor me achou por acaso e me ajudou a fugir daquela situação, já meu pai, trabalhando como sempre. Taylor e eu estávamos namorando, enfim, depois daquela dica de uns dez dias atrás – no caso uma semana e três dias – ele resolveu me pedir. O pedido foi no domingo, final da tarde, já segunda de manha Deus e o mundo sabiam, incrível né? – ironia – Agora, estávamos andando sem rumo pelo centro comercial da cidade.

- Lua o... – ele foi interrompido pelo meu celular.

“I get up in the evening and I ain’t got nothing to say” [Dancing in the dark – Nat and Alex Wolff (Cover)]

- Desculpa Tay – peguei o celular e atendi. – Alô?

- Fantasminha!

- Ei Chris! Como vai meu amor?

- Vou bem.

- Trocou de número?

- Não, meu celular estragou, to no da Caitlin.

- Quem é Chris? – não respondi.

- Nossa, se ela te pegar vai te matar, afinal ela deve me odiar ainda.

- E como! Ela não suporta ouvi falar de você.

- Quem é Chris?

- Cala a boca.

- Quem? Eu calar a boca?

- Não você não.

- É seu atual namorado?

- È sim, o Taylor.

- Dá um “Oi” para ele, não é só porque você terminou com meu melhor amigo que eu vou ficar mal – ele fez uma voz de choro.

- Own, meu pequeno, fica assim não, era para as coisas serem assim.

- Não Lua, não era, vocês se davam tão bem, por que terminaram? Vocês pensavam coisas e mais coisas de nunca se separar.

- Mas como diz o próprio, nunca diga nunca.

- Por que Lua? E as coisas que vocês falaram? As coisas que você falou para a minha irmã naquele dia do cinema?

- Ah Chris, eu pensei tantas coisas, fiz tantas promessas e juras, que agora não valem nada.

- Mas o que ele fez?

- Lembra da Louise?

- Lembro.

- Então ele acabou ficando com ela, algo assim, não me interesso em saber.

- Mas ele disse que é inocente sobre isso.

- Chris, aconteceu duas vezes, eu não aguentaria uma terceira.

- Terei que escolher entre um dos dois? – a voz dele ficou ainda mais triste.

- Por minha parte não. E por ele?

- Ele disse que não.

- Você é meu amigo Chris, apesar de ser do Justin também, eu não quero que você se afaste de mim. Eu te amo, lembra?

- Lembro.

- Então pronto.

- Lua, minha irmã chegou, se deu conta que está sem celular, vou desligar, depois nos falamos mais.

- Ok pestinha, até.

- Beijo fantasminha – ele desligou.

- Entendeu quem é Chris?

- Entendi, mas não precisava ter me mandado calar a boca – ele estava sério.

- Desculpa, é que eu não queria que você me interrompesse na conversa, eu sinto muita falta desse pestinha.

- Desse jeito vou achar que você ama mais ele do que eu – eu achava que essa fala era do Justin.

- São amores diferentes, amo o Chris como amo o Luka – e essa fala sempre minha.

- Ele é amigo do Justin né? – a voz dele se entristeceu.

- Sim, meu também.

- Lua? – soltei um “hum” enquanto mordia o último pedaço do picolé que já estava derretendo. – Desculpa a pergunta, mas, por que você terminou com o Justin? – terminei de engoli, quase engasgando, pela surpresa da pergunta. Joguei o palito fora numa lixeira, enrolando para achar uma resposta.

- Você não sabe e eu não me importo.

- Mas...

- Tay, você me ama não em ama? – ele assentiu. – Então esquece o Justin, eu quero esquecer e não preciso que você me lembre, pelo contrario.

- Desculpa. E aí?

- E aí o que?

- O que você está achando de ser a Srta. Fox?

- To achando que para eu me tornar um Fox falta muito e muito, mas muito e só para reforçar, muito tempo.

- Nossa! Exagerada!

- Bem eu a exagerada – brincávamos.

- Ok, ok, reformulando a pergunta, o que você está achando de ser a minha namorada?

- Eu deveria achar alguma coisa?

- Deveria – ri.

- Estava brincando.

- Bom mesmo!

- Rãm!? Ai, ai! – revirei os olhos e ri, ele também. – Está tudo muito bom!

- Por que você não exagera nesse muito? Em?

- Ta bom, está tudo muito, muito, muito, mas muito bom!

- Exagera mais um pouquinho.

- Hum... não!

- Você não quer mesmo uma aliança?

- Não, obrigado. Chega de alianças pelo menos por enquanto, talvez um dia.

- Então ta. Eu já estava pensando em frases para colocar até.

- Ih! Lá vem.

- Não são tão ruins.

- Imagino. 

- Eu pensei em: “Nunca perder”.

- “Nunca Perder”? – ri.

- É! Pensei também em “Eterno”, “Para sempre meu amor”, “Namorado” – ri mais ainda.

- Você está de brincadeira né?

- Não! Pensei também em trocar os nomes, colocar o seu na minha aliança e o meu na sua aliança.

- De todas essas foi a mais inteligente.

- Então eu posso? – olhos dele chegaram a brilhar.

- Não!

- Poxa! – Ele fez um biquinho, fui e dei um selinho. – Pensei também em...

- Para Tay! Por tudo que é mais sagrado! Não aguento mais rir.

- Lua! – olhei para frente e vi uma pessoa um tanto familiar, uma não, duas pessoas muito familiares e uma delas, Taylor reconheceu perfeitamente e me segurou firme pela cintura como Ele mesmo fazia.

- Oi Sra. Pattie. Oi Justin – foi cordial.

- Oi – ele respondeu seco.

- Como anda querida?

- Muito bem e a senhora?

- Bem, apesar das coisas meio tensas lá em casa – abaixei a cabeça e soltei meio que uma risada meio lamentadora. Sem querer ser convencida, mas Pattie gostava de mim e como as coisas andavam, claro que ela iria querer que Justin e eu ficássemos juntos, o que não foi a realidade. – E quem é esse rapaz?

- Esse é o Taylor, meu... – não consegui dizer.

- Namorado. Prazer em conhecê-la senhora – ele completou.

- O prazer é meu – aposto que ela queria dizer: “Não posso dizer o mesmo”.

- Mãe, vamos embora.

- É. Certo. Tchau Lua, Taylor.

- Tchau – me despedi. Taylor e eu ficamos ali parados olhando eles sumirem meio a multidão. – Isso foi constrangedor.

- Por isso não conseguiu dizer que eu era o seu namorado? – ele dizia sério.

- Sim – menti, não era por isso, era por um motivo que nem eu reconhecia.

- Tem certeza?

- Deu para desconfiar de mim agora?

- Desculpa, é que ele me incomoda de verdade.

- Se perceber é só falarmos do Justin que a gente briga.

- Já notei.

- Então vamos esquecer, ele é só mais um garoto e acabou certo?

- Certo – ficamos em silêncio por algo alguns instantes até o assunto fluir novamente, do nada. – Preparada para o último dia de aula amanhã?

- Estou preparada para o último dia desde o primeiro! – ele riu.

- É, você se livra da escola, mas eu vou ficar lá pelo primeiro mês todo.

- Por quê? Vai ficar de recuperação?

- Ta doida!? O técnico me mata, assim eu fico fora das competições.

- Então por quê?

- Campeonato Estadual, o último do ano.

- Depois férias?

- Sim! Férias!

- Amém! – rimos.

- Você vai me ver né? Ganhar todas as medalhas de ouro.

- Hãm!? Convencido! Devo dizer que não dou muito sorte.

- Mas a mim você vai dar, tenho certeza.

- Será?

- Sim! – Ele me puxou e me deu um beijo, Gosh, ele beija muito bem.

- Tay, estamos no meio da calçada mais movimentada da cidade esqueceu?

- É ta certo – ele me soltou e começamos a ri do nada.

“I come home in the morning I go to bed feeling the same way” [Dancing in the dark]

- Eita! Esse celular não para não? – Tay abriu a boca para responder. – Pergunta retórica, não precisa responder – peguei o celular e atendi.

- Oi mãe?

- Lua, você está aonde?

- No centro, esquina da rua 27th com a 52th.

- Meio longe de casa.

- Realmente.

- Vem para casa.

- Mãe, ta cedo ainda.

- Filha, por favor, vem. Quer que eu vou aí te buscar?

- Não, não, Tay me leva.

- Tudo bem então, vê se não demora.

- Ta bom – desliguei.

- O que sua mãe queria?

- Ela quer que eu vá para casa.

- Mas ainda é cedo.

- Eu sei, mas é melhor irmos, ela estava estranha.

- Tudo bem.

 Retornamos até onde o carro estava, entramos e partimos, ficamos ouvindo música, diversos tipos, metade das musicas eu nem prestava atenção, era divertido ficar com o Tay, riamos muito, minhas bochechas estavam doloridas, sem exagero.

 Me despedi com um beijo e um “até mais”, saí do carro e entrei em casa.

- Pai? – fiquei surpresa ao vê-lo essa hora em casa.

- Preciso falar com você.


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Notas finais do capítulo

O tal post "extra" que eu prometi... é que é só um, e o outro vou dividir em três! Então, para durante uma semana postar só um post, resolvi postar esse hoje... deu para entender? Se não, saibam que é só para ficar mais organizadinho .q
Enfim, até amanhã!
Bezus



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