That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 36
You Were All The Things I Thought I Knew - Part. 1


Notas iniciais do capítulo

E eu atrasei de novo... okok.
Mas boa leitura e desculpa algum erro... a gente se vê lá em baixo.



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Pov's Houston

 Volta às aulas, depois de duas semanas perfeitas – apesar da minha boca ainda doer um pouco e estar avermelhada –, mas o melhor disso tudo é que daqui a algumas semanas estamos de férias por mais ou menos dois meses.

 Tchau Caitlin, oi Louise, é, me livro de um problema e já tenho outro, mas antes que eles possam vir, tenho que voltar para o meu inferno juvenil denominado escola.

 Nem caí da cama e nem quase joguei meu celular longe por ter despertado, inclusive porque eu acordei antes dele despertar e para melhorar, sem sono, ou seja, sem ignorância matinal, tudo porque eu estava ansiosa para voltar para escola. Mas que inferno! O que será que vai mudar depois de duas semanas em casa? Eu respondo: NADA! Mas também tem Karol, Hayley e Luka, não tem muito tempo que os vi, mas mesmo em uma semana já sinto saudades, nem sei como está o namoro deles todos, fiquei com os meus dias completamente preenchidos com o Christian – do que não me arrependi – e agora a minha volta ao normal, isso é bom ou ruim? É, gostaria de saber antes de experimentar.

 Me vesti, peguei a minha bolsa que eu nem tocava há duas semanas, peguei o celular e desci, assim que cheguei na cozinha joguei a minha bolsa em cima da cadeira e parei para arrumar o cabelo. Minha mãe se virou e ficou me encarando. Soltei o cabelo e dei uma ajeitada mais ou menos – é, deveria estar um desastre – ela me analisou de cima a baixo.

- Que foi mãe?

- Você está tão bonita.

- Ih! Deu para ser coruja?

- Deixa de ser chata! – rimos – Eu nunca achei que veria você de bota.

- Ué, nunca tive lugar para usar, por isso que nunca comprei, se a tia Deborah – sim, a mãe do Taylor me deu de presente de aniversário e como as nossas famílias se conheciam há certo tempo, eu chamava os pais deles de tios – não tivesse me dado eu provavelmente não teria comprado – sentei na mesa e tomei um gole do meu suco.

- Falando na Deborah, e o filho dela?

- O Taylor? O que tem ele? – Tomei um gole de suco.

- Ele está bem bonito agora né? – Jorrei todo o suco que estava na minha boca.

- Mãe! Eu estou namorando lembra?

- Eu sei, eu sei, mas é que quando vocês eram pequenos ficavam brincando de namorar.

- O que? Ok, mas isso é passado, agora estou namorando o Jus – meu celular tocou “Common Denominator”, ou seja, mensagem –, eu em, falando assim até parece que não gosta dele.

- Eu sei, mas... – a interrompi assim que terminei de ler a mensagem.

- Mas nada, e chega desse assunto, porque se o Justin ficar sabendo, vai ser difícil de convencer ele de novo que eu sou só dele e que ele nunca irá me perder para o Taylor, afinal, o moleque difícil aquele! Agora deixa eu ir, o Justin está me esperando, beijo – peguei a minha mochila e saí correndo.

- Achei que não iria para escola hoje – Justin gritou do meio da rua assim que saí de casa.

- Bem que eu queria, mas algo maior me manda ir – disse indo até ele e ele vindo até mim.

- O que? A sua força de vontade? – Nos encontramos na calçada da minha casa como sempre.

- Não, a minha mãe – rimos.  

- E aí, preparada para o começo do fim?

- To querendo que isso acabe o mais rápido possível, sair daquele inferno e curti as férias com você! – Sorri e ele devolveu o sorriso.

- Sabe, tem dois meses que eu to aqui. – Assenti. – Aconteceu tanta coisa que em dois meses eu achava pouco tempo. Tipo, foram diversas promessas, você se mostra para mim a garota perfeita.

- Perfeita? Eu? – Ri. – Não sou perfeita e ainda bem que não, imagina que saco eu seria, fazendo tudo certinho? – Fiz uma cara como se tivesse pensando, depois fiz um sinal negativo com a cabeça e uma careta.

 O tempo passava voando ao lado do Justin, acho que uma simples ida a escola nunca foi tão divertida como está sendo desde que ele chegou. Abraços, brincadeiras, risadas, eu estava feliz! Céus! Até que enfim, feliz! A minha vida era uma droga, isso nunca foi mistério para ninguém, vivia para baixo, perdida no meu mundo imaginário e presa dentro do quarto tentando imaginar quando que tudo iria melhorar, ou se talvez ela ia ficar assim para sempre: eu sempre perdida em um mundo virtual, a única vida que eu tinha, meu pai mais fora de casa do que qualquer outra coisa, minha mãe se consumindo no salão e no shopping tentando passar uma imagem de feliz, mesmo que meu pai não estivesse disponível a nenhum segundo para nós duas e eu, ainda grudada no computador, usando um nome falso para ser eu, bela vida, não? Agora? Bom, agora eu e minha mãe estamos tendo um relacionamento melhor, meu pai às vezes chega mais cedo em casa e algumas vezes, saí mais tarde só para me ver acordar e dizer no mínimo um “tchau” e até mesmo “boa aula”. Posso ficar dias sem mexer no computador, afinal, não me faz falta e ainda não tenho mais nenhum fake, minha mãe ainda se consome no salão quase todos os finais de semana e vai direto no shopping – e para ajudar, tenta arrastar junto, mas eu tenho um namorado tão bonzinho que sempre arranja algo para fazermos –, mas agora ela está feliz e não faz isso por uma falsa felicidade.

 Sem menos perceber, Bieber mudou a minha vida e junto com Mallette, fez com que a minha família se “reunisse”, fez com voltássemos a ser feliz, mas como? A partir de quando eles conseguiram isso e como?

- Não importa, nada disso importa agora, temos que seguir em frente sem olhar para o passado – pensei alto.

- Hã?

- Nada não – levantei a cabeça e sorri e ele sorriu também.

 Atravessamos a rua e chegamos à escola, para variar, atrasados, ou seja, mal chegamos e já tivemos que ir correndo para a sala. A não ser que tivesse uma oxigenada na nossa, ou melhor, na minha frente.

- Olha quem está aqui! – Não, estou na china e ainda não voltei! Revirei os olhos. – Temos que terminar aquela conversa do Clube.

- Temos não, tenho nada para falar com você Louise.

- Temos sim, como foi seu recesso? – Hã? – Sabe o meu foi...

- Que se dane o seu feriado como foi, não me importa!

- Nossa, está nervosinha.

- Louise, vai para o inferno, e não precisa voltar não ok?

- É assim que você me trata?

- Me deixa em paz que eu não te trato de jeito nenhum! E é melhor não continuar me enchendo, a não ser que você queira as coisas piores do que já estão – ameacei.

- Não tenho medo de você.

- Pois deveria ter – passei do seu lado, quase colada e fui em direção a minha sala.

- As coisas não vão ficar assim! Você sabe né? – Gritou quando já estávamos longe, não respondi, ignorei.

- Medo? – Justin perguntou baixinho, assim que me alcançou e ficou ao meu lado.

- Nem um pouco – continuei olhando para o nada, séria e antes de entrar na sala, olhei para ele e sorri.

 Que tal? Aulas e mais aulas chatas, professores e mais professores chatos! Isso se chama escola, tirando a parte dos amigos, não tem nada de divertido, não mesmo! E para melhorar, o penúltimo professor me trocou de lugar com a Megan e ela se senta perto de quem? Taylor Fox, sem problemas, para mim, já para Justin, não sei se é tão sem problemas assim, não sei não, sei, para ele tem todo o problema.

- Não – ele segurou meu pulso, quando eu já estava pronta para ir sentar do lado do Taylor.

- Mal – meio que lamentei, ele me soltou, então Megan e eu trocamos de lugar.

- Quanto tempo Lua – Taylor sorriu assim que me sentei.

- Pois é né Tay – cortei.

- Por que você não fala comigo direito? Você vive me cortando.

- Sabe Tay, gosto de você, é verdade, mas, tem o Justin.

- Ah! Mas somos apenas amigos, certo? – Assenti – Apesar de que eu gostaria que fossemos algo a mais.

- Por isso que te corto Taylor. Gosto de você, mas poxa, sei que você gosta de mim e não é do mesmo jeito que gosto de você e o Jus também sabe.

- Desculpa – não falei mais nada, passei a prestar atenção no que o professor falava.


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Notas finais do capítulo

MIL VEZES DESCULPAS POR TER ATRASADO DE NOVO! Mas é que não consegui revisar a tempo de novo .q
Enfim... to com preguiça de escrever, aê.
Enfim, bezus e até quarta... vou ver se posto direitinho, prometo.



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