Acordei mais uma vez cedo. Odeio ser forçada a acordar. Era uma coruja idiota batendo no vidro da janela; não pude nem abri-la direito já veio entrando em meu quarto, e segurava uma carta estranha no bico. Rapidamente peguei a carta enquanto ela voava loucamente pelo quarto. Encaminhava a Linase Jenkins. Odiava essa garota. Eu.

Fiquei surpresa de  recebe-la. Mas quando a virei  não me animei tanto. Hogwarts. Escola de Magia  Bruxaria. Já sabia. Tenho “onze anos: idade de aprender as coisas boas da vida “ dizia meu pai, nunca soube o que ele queria dizer com isso até ele me dizer sobre essa escola, que eu nasci bruxa, e que ele também foi a essa escola. Um mês antes de morrer ele me falou isso. Foi uma morte triste, não sei direito como foi, segundo a minha mãe foram homens de capa preta que sugaram a vida dele. Era pequena ela não tinha outra opção a não ser contar assim e esperar que eu descobrisse. Até hoje não sei.

Abri a porta ainda bocejando e fui contar a ela. Ainda estava na cama. A acordei  e disse:

-Mãe.. Mãe. Hogwarts mãe. A carta chegou.- Ela levantou da cama rápido  e se sentou ao meu lado.

- Ah.. Ah isso é ótimo filha! – disse enquanto bocejava- Vamos preparar as suas coisas logo ouviu ?? pode deixar que hoje a tarde já te digo tudo-

Já sabia até o que iria fazer: Ligar para a sua única amiga bruxa para saber o que fazer agora. Ela é trouxa: Uma não bruxa.

Meu pai já havia me falado algumas coisas sobre Hogwarts: As casas, Algumas aulas, os professores, a criaturas mágicas e mais algumas coisas que devo ter esquecido por causado meu sono continuo.

Voltei a dormir. Não tinha nada de mais em Hogwarts pra mim, mas sempre sonhei em ir lá só pelo o que dizem ....parece bem melhor do que um a escola  normal.

Depois que acordei de novo ( as 2 da tarde )  minha mãe estava com uma lista na mão, que segundo ela dizia os materiais que eu deveria usar em ... como era o nome mesmo ?                                  Enfim, ela também me disse que não podia ir ( m-e-d-o ) e me deu o endereço de onde comprar aquilo tudo. Já estava acostumada com o medo do mundo mágico dela e de seus endereços fáceis, uma especialidade dela.

Assim que ela me preparou para e me acompanhou até um certo ponto de Londres em que sabia que eu poderia seguir sozinha, me olhou com seus olhos castanhos tristes e me deu um beijo  na testa. Aquele beijo dizia segurança, sabia todos os tipos “de beijo de testa” dela. Pegou um ônibus e se foi. Pego no bolso de dentro de minha capa o papel com o endereço do lugar, e como sempre, leio as primeiras e ultimas palavras escritas:

Beco Diagonal

(...)

Tome cuidado  Lina,

Te  amo