De Volturi A Cullen. Kassandra Volturi. escrita por AnaCarolCD


Capítulo 10
Lissie Ganhou A Mãe Que Queria.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii. Tudo bem com vcs? Ta ai mais um capitulo. Obrigada pelos reviews, e boa leitura.



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Pela manhã, nós tomamos nosso café, e eu dei banho na garotinha.

Eu iria levá-la hoje para a casa de Britany, e ficaria até a noite lá.

Já tínhamos planejado tudo.

Quando chegamos a casa onde Britany morava, fomos recebidas por Pierre, o seu marido.

Ele era um homem alto e magro, com um bigode fino. Usava um terno de risca de giz, com um chapéu.

Ele era elegante, mas parecia viver na época errada. Afinal, estávamos nos anos 70, não na década de 30.

Cada um com suas manias.

-Podem entrar. Britany está se arrumando. –Pierre nos recebeu com um enorme sorriso. –Olá lindinha. Como você está?

-Ela não fala inglês. –Expliquei depois de Lissie ficar olhando para ele como se ele fosse louco. –Só italiano.

-Lissie! –Ouvimos Britany gritar quando apareceu atrás do marido.

Lissie correu para abraçar a nova mãe.

Aquilo me lembrava de quando eu corria para abraçar minha mãe. Quando eu estava com medo de monstros imaginários.

-Vicenza, você vai ficar aqui até o jantar não é? –Britany me perguntou.

-É esse o plano. –Falei sorrindo.

No começo, Lissie ficou mais presa a mim. Mas em no máximo uma hora ela já estava deitada no chão da sala assistindo desenho.

-Acho que ela não vão se importar no de dormir no mesmo quarto que nós por enquanto. –Pierre comentou. –Pelo menos até terminarmos de reformar o quarto pra ela.

Eles me levaram no quarto que era para ela e estava lindo, faltava apenas pintar umas partes, e estaria pronto.

Na hora do almoço, Britany fez uma lasanha a bolonhesa, e Lissie se lambuzou toda.

Nós trouxemos todos os brinquedos e roupas que eu tinha comprado para a baixinha.

Lissie logo foi mostrar o vestido de princesa para Pierre, que contou uma história de princesa para ela, que ficou encantada, e falou que encontraria seu príncipe encantado.

-A Vicenza tem um príncipe. O Alec. Ele é muito bonito. –Ela falou toda inocente. –Quem sabe se um dia não acho um príncipe igual ele...

-Acho melhor não. –Falei sorrindo. Afinal, se ela encontrasse um príncipe igual ao Alec, ele seria um vampiro.

Acho que ela me entendeu e concordou com a cabeça.

O dia passou rápido demais, e logo terminou.

Já tínhamos jantado, e Lissie estava sentada no meu colo, assistindo ao jornal.

-Não vai. –Ela falou depois que anunciei que estava na hora de eu ir. –Por favor.

-Lissie. Eu preciso ir. Eu adoraria ficar aqui, mas você tem que se acostumar com eles. E eu prometo vir te visitar um dia. –Prometi sem saber se realmente viria.

-Promete? –Ela repetiu, fazendo biquinho.

-Sim.

Eu a abracei o mais forte que pude, mas logo a soltei.

Sai dali com medo de não poder cumprir minha promessa.

Estava chovendo, então corri até o hotel que antes eu e Lissie estávamos hospedadas. Entrei no quarto que agora parecia vazio demais.

Dormi logo. De manhã eu iria embora.

Acordei cedo. Antes de amanhecer. Tomei banho e coloquei uma roupa confortável.

O dia com certeza seria longo. Ainda teria que sair da Inglaterra, e decidir para onde iria.

Paguei as diárias do hotel, voltei para o apartamento peguei minhas malas, e sai. Estava chovendo, então corri até o taxi que eu tinha chamado, e pedi para ele me levar para o aeroporto internacional.

A viagem até o aeroporto não foi tão longa quanto eu queria. E a cada quilometro que o carro andava, eu me arrependia mais ainda de ter deixado Lissie.

-Chegamos moça. –O taxista avisou quando paramos e eu não desci.

-Obrigada. –Falei pagando-o.

Sai do carro, e peguei minha bagagem.

O aeroporto estava lotado, então fui direto para onde comprava a passagem.

Fiquei na fila por uns 5 minutos, ainda sem decidir para onde iria.

-Bom dia. Para onde seria a passagem? –A atendente perguntou.

-Qual é o próximo vôo a sair?

A mulher loira checou os horários na tela do computador.

-O próximo vôo, é para a America do Sul. Brasil. –Ela falou ainda olhando para o computador.

-Pode ser. Sai em quantos minutos?

-Sai em 20 minutos.

Comprei a passagem, e corri para pegar o avião.

Depois de 10 minutos na fila para o embarque, entrei no avião.

Tinham no máximo 10 pessoas dentro do avião. E foi ali que eu notei que estava com sede.

Eu não tinha me alimentado desde o dia que sai do castelo Volturi.

Agüentei 9 horas de viagem até o Brasil.

Mais exatamente, São Paulo.

Fiquei no aeroporto olhando um mapa. Parecia um lugar confuso.

Peguei um taxi para um hotel que ficava no centro da cidade.

-Obrigada. –Falei entregando o dinheiro cobrado para o taxista.

-Por nada. –Ele respondeu antes de eu fechar a porta.

Eu tinha optado por um hotel no centro da cidade. Era um lugar bonito. Era espelhado, e bastante alto.

Entrei no hotel, e fui recebida por um sorridente homem loiro.

-Seja bem vinda. –Ele me cumprimentou. –Gostaria de ficar aqui conosco?

-Ah. Obrigada. E sim. Eu quero ficar aqui. –Felizmente depois de tantos anos na biblioteca dos Volturi aprendi a falar varias línguas. Espanhol, português, suíço, alemão, latim, entre outras que ocupam minha mente.

-Gostaria de permanecer aqui durante quantos dias?

Pensei por alguns segundos, sem saber quanto tempo ficaria aqui.

-Eu não sei. Eu posso pagar por uma semana? E caso queira ficar mais depois pago?

-Ah. Claro. Acho que não tem problema. Não é uma época de muito movimento.

O homem, que se identificou como Roberto, fez meu check-in no hotel, e me entregou as chaves de um dos apartamentos com vista para a rua.

Não era um lugar lindo, mas era bastante bonito.

-Oi, aqui é do apartamento 608. Eu queria pedir o jantar. –Falei ao telefone com uma mulher que devia trabalhar no restaurante.

-Sim, senhorita... Vicenza. E o que gostaria de jantar? –A mulher perguntou do outro lado da linha.

Peguei o cardápio que estava ao lado do telefone, e dei uma olhada rápida.

-Eu quero um gnocchi a bolonhesa. Uma Pepsi, e um mousse de maracujá. –Falei as coisas que pareciam mais saborosas no cardápio.

-Estará ai em 30 minutos. –Ela falou.

Agradeci, e desliguei o telefone.

Me joguei naquela grande cama confortável, e fechei meus olhos.

Comecei a ouvir o barulho da campainha tocar alto.

Levantei em um pulo, e já estava abrindo a porta.

Quem seria a essa hora? A comida ainda iria demorar.

-Oi? –Falei assim que abri a porta.

-Senhorita Volturi? –Um garoto com mais ou menos a minha idade quase se encolhia atrás do carrinho com meu jantar.

-Sim. Sou eu.

-A... Aqui está a su... Sua comida. –Ele falava gaguejando.

Eu dei um leve sorriso. Aquela cena estava hilária. Mas minha fome não podia esperar.

Equilibrei os pratos em uma só mão, entreguei a gorjeta com a outra, e então fechei a porta na cara do garoto.

Coloquei as coisas na mesa, e comi.

Acho que eu cochilei antes, pois a comida chegou bem rápido.

Comi tudo que eu pude, tomei um banho, e me deitei. Amanhã conheceria São Paulo.

De manhã, o sol estava forte e batia no meu rosto, por ter me esquecido de fechar a janela.

Coloquei outra roupa, e desci.

-Senhorita Volturi. –O recepcionista me chamou.

Me virei para ele, que exibia um sorriso gigantesco, e ele continuou.

-A senhorita gostaria que arrumassem seu quarto?

-Ah. Sim. Agradeço. –Falei isso e sai dali.

Comecei a andar pelas movimentadas ruas do centro da cidade. Eu era apenas um turista ali.

O problema foi durante o começo da noite.

Eu estava andando, olhando para as vitrines, quando fui atingida por um cheiro forte de sangue.

Meu instinto me mandou seguir naquela direção.

Caminhei normalmente até um beco próximo ao hotel, e lá encontrei mais um da minha espécie.

Quando cheguei mais próxima a ele, ele se virou para mim, com seu rosto todo ensangüentado.

-Quem é você? –Ele falou vindo na minha direção depois de jogar sua vitima no chão.

-Desculpe, eu não queria atrapalhar. –Fui dando passos para trás.

-Você não é humana! –Ele falou com certeza do que dizia.

-Nem você.

Ficamos em silencio, e parados.

-Qual seu nome? –Ele perguntou depois de limpar sua boca.

-Vicenza Vol... Volewr. –Eu não poderia falar que sou uma Volturi, a não ser que eu queira morrer, ou que ele fuja. –E você? Quem é?

-Eliot. Eliot Sant.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Posso adiantar que não sei quando vou postar o próximo por que não tenho o capitulo pronto. Mas espero que consiga escrever logo.
Deixem suas opiniões. E me desculpem se eu demorar um pouco.



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