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- Ahn... – Seth havia sido pego desprevenido. – É.

Nessie sorriu animada pegando a aliança e tirando a luva para colocá-la.

- Onde você a achou?

- Ahn... agora a pouco aqui pelos degraus da varanda. – ele mentiu.

- Ah – Nessie deu um gritinho animado e o abraçou dando um beijo na bochecha do amigo com vontade. – Obrigada. Poderia me fazer um enorme favor? Não conte ao Jake.

E então ela voltou para dentro da casa sorridente e contente.

- Eu to morto. – Seth disse.

- Sim, está. – Leah disse. – Avisa pro Jacob que eu vou tentar pegar a aliança de volta ok? Ainda hoje eu consigo, se Deus quiser.

- Vou avisar.

MINUTOS MAIS TARDE...

- VOCÊ O QUE? – Jacob gritou chocado.

- Desculpe. Eu fui pedir a ajuda da Leah, você sabe o quão difícil é esconder as coisas da Nessie. Aquela ali tem olho de raio-x. – Seth se defendeu.

- Você tem noção do quão difícil foi pegar aquele anel?

- Leah vai me ajudar a pegar de volta. – ele garantiu.

Jacob suspirou.

- Você quer me bater não quer? – Seth perguntou.

- Quero. – Jacob disse com as mãos na cintura fitando o chão pensativo.

Seth assentiu e saiu correndo com Jacob atrás dele disposto a dar uma surra no irmão de modo que ele nunca esqueceria.

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BANHEIRA DE HIDROMASSAGEM. 14:30.

Nessie entrou na banheira para se juntar as amigas.

- Achou o anel? – Lauren perguntou ao ver a aliança no dedo da menina.

- Seth achou. Graças a Deus. – ela disse sorrindo e mostrando o tamanho do seu alívio.

Leah olhou fixamente para o anel na mão da amiga e disse:

- Nessie, é um perigo e tanto você ficar com seu anel aqui na banheira de hidromassagem. Vai que escorrega e você não sente!?

- É. Você tem razão. – Nessie disse fitando a mão.

- Eu posso guardar se quiser, amiga. – Leah disse gentilmente.

- Não precisa. – Nessie disse tirando o colar e o anel. Então colocou o anel juntamente com o pingente e o colocando novamente em seu pescoço. – Está bem seguro.

Leah sorriu para a amiga, mas por dentro gritava de frustração.

Seria mais difícil do que trazer Jean de volta a vida.

Esse pensamento foi macabro?

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MAIS TARDE...

Leah estava bolando uma nova idéia para pegar o anel de Nessie quando a viu lavando a louça.

- Olha, eu não sei você, mas eu estou ficando paranóica com essa aliança, Nessie. – ela avisou seriamente.

- E porque?

- Porque se você perder isso de novo quem vai ficar doida não vai ser você. Vai ser eu, porque eu vou ter que escutar você e o Jacob e ainda aturar vocês dois brigados. E te digo uma coisa: Isso não é legal. Por isso, é melhor deixar essa bagaça guardada enquanto estiver lavando a louca, ou mexendo com água.

Nessie mostrou o anel ainda preso ao cordão.

- Não se preocupe. Estou sendo bem cuidadosa. – a ruiva garantiu.

Leah assentiu e saiu da cozinha.

Na sala ela encontrou Seth e Jacob conversando.

- Eu consigo pegar aquele anel. – ela disse. – Nem que pra isso eu tenha que arrancar o braço dela.

- Está tão difícil assim? – Seth perguntou.

- Agora você vê o que eu tive que passar pra pegar aquele anel. – Jacob disse frustrado.

Leah suspirou cansada jogando-se na poltrona pensativa.

A idéia bateu nela como uma bola sendo atirada contra seu nariz. Ela quase pôde sentir a dor.

- Já sei o que fazer. – ela disse. – E se isso não der certo eu mudo meu nome para Anastácia Steele.

- Quem é essa?

- A idiota daquele livro 50 tons de cinza. Na boa é um livro muito bom, para as virgens e mulheres depressivas que sonham em encontrar seu príncipe encantado montado em um cavalo branco. Aquele livro é doentio. – ela disse se retirando da sala.

- Eu achei interessante. – Seth disse alto.

- Claro. Qualquer coisa que o faça sentir coisas na cabeça de baixo pra você é bom. – Leah gritou do andar de cima.

- ISSO É MENTIRA. – ele gritou.

Leah apareceu no meio da escada e disse:

- Seth, você já tomou Viagra. Por favor, seja sincero! – ela disse subindo novamente o deixando sem argumentos.

Jacob até que tentou se segurar, mas não conseguiu. Ele riu e disse:

- Você deve ter realmente problemas com o seu amigão, Seth. Tomar viagra aos dezesseis anos é foda!

Seth o fuzilou com o olhar fazendo o irmão rir escandalosamente.

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22:25, SALA DE ESTAR DA FAZENDA BRADSON.

- Eu não sei quanto a vocês... – Carrie começou. – Mas eu acho que a Rachel está se masturbando.

Todos a olharam estranhando até que ouviram alguns gemidos.

- É a voz do Boca? – Skills perguntou chocado.

- A Rachel é rodada. – Embry disse despreocupado. – O único que ela não quis pegar foi o Quil porque ele é idiota.

- EI! – Quil reclamou.

- Eu vou dormir. – Lauren disse – Vamos Skills? – ela chamou e eles se foram.

- Vou seguir o exemplo. – Embry disse.

- To indo comer. – Quil disse indo a cozinha.

- Vou preparar um banho pra você Leah. – Chease disse se levantando e dando um beijo na menina. Leah sorriu bobamente e disse:

- Vou em dez minutos com o vinho.

Assim que Chease se foi, Leah pegou uma taça e a encheu com vinho.

- Nessie, me passa uma tortinha, por favor. – pediu.

- Claro. – Nessie disse, Leah olhou com atenção fingindo analisar o vinho na taça e esticou a mão para pegar a tortinha, mas propositalmente a empurrou fazendo a torta cair em cima de Nessie.

- AIMEUDEUS! – ela gritou dramática se levantando e fazendo o vinho em sua taça molhar não apenas Nessie, mas também Jacob que a fuzilou com os olhos. – Me desculpem. Que desastrada eu sou! – ela disse.

Nessie fitou a roupa suja e disse:

- Tudo bem, é só lavar. – ela disse se levantando. – Eu vou tomar um banho e colocar essa roupa na máquina de lavar.

- Desculpa de novo, amiga. – Leah disse parecendo arrependida.

- Não se preocupe, Leah. Acidentes acontecem. – Nessie tentou tranqüilizar.

Assim que Nessie se foi, Jacob perguntou:

- Precisava ter me sujado também?

- Tinha que ser convincente. – ela sussurrou furiosa. Então se levantou e foi nas pontas dos pés ao quarto da amiga. Nessie já estava no chuveiro.

Leah olhou nervosamente ao redor do banheiro e achou o anel. Nessie realmente estava sendo cuidadosa. Ele estava preso junto ao relógio dela, que estava preso em um suporte logo acima da privada.

Com certa dificuldade por ter que ser cuidadosa e silenciosa, ela conseguiu tirar o anel. O único problema foi que o relógio caiu na privada.

Então, Leah bateu na porta da amiga rapidamente.

- Nessie, eu vou colocar a sua roupa pra lavar tudo bem?

- Não precisa...

- Precisa sim. Eu que sujei aquele lindo cardigã. Meu dever é lavá-lo. Não se preocupe com nada.

- Obrigada, Leah. – ela agradeceu.

Leah pegou a roupa suja e desceu para a sala.

Jogou a roupa em cima de Jacob e disse:

- Pode ir colocar pra lavar. E aqui está o anel. – disse entregando a ele – Como o prometido. Agora você me deve um favor... Que eu não sei quando vou cobrar.

E dizendo isso ela enfiou uma tortinha na boca, pegou a garrafa de vinho e subiu para seu quarto.

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- Oh, não, não, não, não! – Nessie exclamou horrorizada ao fitar seu relógio caído na privada. Ela suspirou cansada e triste. – Eu to ferrada!

NA MANHÃ SEGUINTE...

A manhã começara fria demais para o início do verão. Nessie colocara um sobretudo de lã verde, calça jeans e botas marrons que facilitavam a caminhada pelo terreno. Isso porque seu marido a convidara para um passeio logo que acordara alegando que ele queria fazer isso desde que chegaram e queria antes de ir ao aeroporto em duas horas e meia.

- Gostaria de passar mais tempo aqui. – ela comentou fitando o lago andando sob a pequena e bonita ponte que o atravessava com o marido ao seu lado – É tão cheio de paz e bonito...

- É. – Jacob disse – Porque está com as mãos nos bolsos desde o café da manhã?

Nessie suspirou resolvendo falar à verdade.

- Eu, ahn... a aliança escorregou pela descarga ontem a noite quando eu fui tomar banho. Desculpe.

Jacob apenas riu fazendo com que ela o encarasse confusa.

- Não está com raiva? – ela perguntou.

Jacob tirou a mão do bolso mostrando a aliança.

A boca de Nessie fez um perfeito “O”.

- Eu pedi para Leah pegar.

- Porque? – ela perguntou.

- Nessie. Estamos juntos a dois anos. Eu te amo. Nos casamos muito cedo, admito. Mas eu não mudaria nada, se o que tivéssemos que passar por tudo o que passamos para estar aqui... eu passaria por tudo de novo. Passaria quantas vezes fosse necessário. – ele se ajoelhou no meio da ponte e puxou a mão dela. – Case-se comigo novamente, Nessie. – ele pediu. – Case-se comigo na frente dos nossos amigos, e familiares. Case-se comigo perante Deus e todos os habitantes do céu. – Nessie riu sentindo as lágrimas inundarem seus olhos e escorrerem por suas bochechas. – Eu quero que todos possam ver que você é minha e eu sou seu. Que nem aquele sermão que o padre deu outro dia na igreja.

- Eu aceito. – ela disse e ele deslizou o anel no dedo dela.

Ele se levantou e ela pulou nele beijando-o e circulando suas pernas ao redor da cintura dele.

- Eu te amo. – ela disse sob os lábios dele.

- Eu também te amo. – ele disse.

Ao fundo, eles ouviram gritos e aplausos.

Próximo a casa os amigos os assistiam sorridentes e barulhentos.

- EU QUERO MUITA VODCA NESSE CASAMENTO OUVIRAM BEM? – Leah gritou os fazendo cair na gargalhada e Nessie tirar as pernas da cintura do marido. Os outros amigos a fitaram com as testas franzidas. – O que? Eu que tive que pegar a aliança dela. Estou merecendo! Foi pior do que assistir o Dean Winchester no inferno.

Carrie rolou os olhos.

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MAIS TARDE, NOVA YORK...

- Cama, eu te amo tanto! – Nessie disse se jogando na mesma.

Jacob limitou-se a rir.

- Eu vou pedir o almoço, quer algo especial?

- Você sabe o que eu quero. – ela sorriu e ele fez careta de nojo.

- Sushi. – ele disse fazendo-a rir. Ele simplesmente odiava a comida japonesa.

Ele foi à sala e ligou para o restaurante pedindo um sanduíche qualquer para si e Sushi para a esposa. Foi quando desligou que notou algo sob a mesinha da sala. Deviam ter colocado isso quando trouxeram as malas. Era um pacote fino.

Ele foi até a sala e abriu o pacote dando de cara com um caderno com a Pucca tocando guitarra. Ele sorriu lembrando que a esposa tinha um certo vício pela bonequinha chinesa.

Ele abriu o caderno dando de cara com o nome escrito em letras bem menos desenhadas do que a letra de sua esposa era agora: Nessie Swan – Caderno de Músicas, NÃO MEXA, nem se eu deixar.

Ele fechou o caderno e o guardou dentro da própria mala. O leria mais tarde.

Após o almoço. Nessie disse que tiraria uma soneca. Ela tinha que ir ao programa do David Letterman à noite e queria estar bem descansada.

Enquanto ela dormia, Jacob foi ler o caderno.

As músicas iniciais eram, na concepção de Jacob, fofas. Falavam sobre como ela se sentia por fora por sofrer Bullying pela falta do pai. Um sonho de ter um amor de infância e levá-lo para a vida inteira. Desejos de adolescentes românticas. Então começaram a ficar realmente românticas e depois sombrias. Uma em particular chamou a atenção de Jacob.

Longas eram as noites quando meus dias giravam ao seu redor

Contando meus passos,

Rezando para o chão não desmoronar, outra vez

Minha mãe me acusou de ter perdido minha mente

Mas eu jurei que estava bem

Você me pintou um céu de azul

E voltou para transformá-lo em chuva

E eu vivia no seu jogo de xadrez,

Mas você mudava as regras todo dia

Imaginando qual versão sua eu iria falar no telefone

Esta noite

Bem, eu parei de atender, e essa canção é para deixar você saber o porque...

Querido John,

Eu vejo tudo agora que você foi embora

Você não acha que eu era muito nova para ter mexido?

A garota de vestido,

Chorou por todo o caminho de casa.

Eu deveria saber.

Talvez a culpa seja minha e de meu otimismo cego

Talvez seja você e sua necessidade doentia de dar amor e depois tirar

Você vai adicionar meu nome a sua longa lista de traídas que não "entendem"

E eu vou olhar para trás e lamentar ter ignorado quando diziam "Corra o mais rápido que puder"

Querido John,

Eu vejo tudo agora que você foi embora

Você não acha que eu era muito nova para ter mexido?

A garota de vestido,

Chorou por todo o caminho de casa.

Querido John,

Eu vejo agora como foi errado

Você não acha que 13 anos é muito jovem pra você jogar seus jogos obscuros quando eu te amava tanto?

Eu deveria saber.

Você é um expert em desculpas,

E manter as linhas borradas

Nunca me impressiono com seus testes

E todas as garotas que você seca

Com o cansaço, olhos sem vida

Porque você as queimou

Mas peguei seus fósforos antes que o fogo pudesse me pegar

Então não olhe agora:

Estou brilhando como fogos de artifício sobre a sua cidade vazia e triste.

Querido John,

Eu vejo tudo agora que você foi embora

Você não acha que eu era muito nova para ter mexido?

A garota de vestido,

Chorou por todo o caminho de casa.

Eu deveria saber.

Você não acha que eu era muito nova para ter mexido?

A garota de vestido escreveu uma canção para você

Você devia saber.

Você devia saber.

Você não acha que eu era muito jovem?

Você devia saber

Ele sentia a dor naquela música. Haviam partes da folha que estavam enrugadas. Sinais de que foram molhadas, talvez por lágrimas. Ele olhou para a esposa adormecida a seu lado com compaixão. Ele afagou-se o braço e ela sorriu e murmurou:

- Jake...

E ele sabia que tudo ficaria bem. Porque ele nunca a magoaria.

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Bella cantarolava Here Comes The Sun dos The Beatles enquanto terminava de preparar o almoço.

- Mamãe! – Ronan chamou com sua vozinha de criança.

- Oi bebê. – ela sorriu para o filho.

- Cadê o papai? – ele perguntou. Para uma criança de dois anos. Ronan era bem adiantado em muitas coisas. Desde que aprendera a falar, com sete meses de idade, ele não conseguia mais parar, e o mais incrível era que ele nunca havia falado nada errado. Meio rápido e difícil de entender, mas errado nunca!

- Papai teve que viajar com a maninha. – ela disse apagando o fogo do macarrão.

- Ela vai cantar? – ele perguntou.

- Vai sim. E ele teve que viajar com ela e com o Jake.

Ronan fez bico.

- Eu quero ir com o papai. – Ronan disse – eu gosto do Jake. E da maninha.

Bella sorriu carinhosa para o filho e o pegou no colo colocando-o em sua cadeira de comer.

- Não da pra ir, querido, mas eu sei que o papai e a maninha e o Jake vão trazer presentes pra você. Você não quer um Hot Wheels?

- Eu quero um moooonte de Hot Wheels. – ele disse com os olhinhos azuis brilhando.

Ronan havia puxado muito para a família Swan. Os olhos eram azuis como os de Rennè e o cabelo era meio castanho como o da avó materna. Mas as feições eram dela. Como se Edward não tivesse tido participação nenhuma no trabalho.

O celular de Bella tocou e ela atendeu:

- Bella falando... – ela disse.

- Oi amor. Acabei de chegar em Nova York. – Edward disse a fazendo sorrir por cumprir o que ela havia pedido, a tranqüilizando.

- Que bom. Como foi o vôo?

- Tivemos uma pequena turbulência em Chicago, mas tudo bem. E o Ronan?

- Acabou de perguntar por você. É melhor você, Nessie e Jake encherem suas malas de carrinhos que ele está esperando.

- Vou comprar logo é um carro de verdade pra ele. – Edward brincou.

- Eu aceito isso. – ela brincou também o fazendo rir. – Mas não pra ele.

- Vou pensar no seu caso. Estou indo para o Hotel encontrar com Nessie e Jacob. Não se preocupe eu vou fazê-la ligar pra você.

- Muito obrigada. Tome cuidado ouviu? Nova York é uma cidade grande demais e você pode ser assaltado ou coisa pior.

- Claro, agora eu virei “O Carinha Que Mora Logo Ali” – Edward debochou.

- Falo sério Edward... Ronan, fique sentado! – ela brigou fazendo o menino que havia se levantado sentar-se novamente.

- Eu sei, amor. Olha, da um beijo no Ronan pra mim ta?

- Pode deixar. E não se preocupe conosco, vamos ficar bem. Rose e Emmett nos convidaram para passar o final de semana com eles. O que vai ser ótimo, já que Logan pode me ajudar com Ronan e eu vou poder deixá-los com Rose no estúdio e ir trabalhar sem me preocupar em saber como ele está com você e Jane ou se ele está causando o terror em alguma sala pela Escola.

Edward riu.

- Você se preocupa à toa. – ele disse. – Mas é isso o que te deixa mais sexy que nunca.

- Sexy você diz... – ela sorriu maliciosa. – Espere só você chegar em casa pra ver o que é sexy.

Edward grunhiu.

- Você ainda me mata, mulher.

- Duvido que chegue a tanto... Amor eu vou ter que desligar. Ou Ronan vai acabar quebrando a mesa. – ela disse indo tirar o filho de cima da mesa. Ela não sabia como ele tinha ido parar lá no meio da mesa, perto do macarrão, sem que ela visse.

- Tudo bem. Beijo, te amo.

- Também te amo. E não esqueça de pedir para a sua filha desnaturada me ligar tudo bem?

- Deixa comigo. – ele disse e desligou.

- RONAN CULLEN VOCÊ DESCA JÁ DESSA MESA! – ela gritou.

- Grita mais alto, maninha! – uma voz sarcástica soou. – Garanto que a Noruega não escutou!

- O que você está fazendo aqui?

- Rose pediu pra mamãe vir cuidar de você, mamãe me enviou. – Tanya respondeu largando sua bolsa em cima de uma cadeira. – Aliás, seu filho parece muito com você. Ta aí, Bella, já entendi a charada: Você só seria bonita se fosse menino!

- Porque a Rose pediria pra mamãe? – Bella perguntou ignorando o comentário.

- Emmett, ela e o pivete do Emmett tiveram que viajar de última hora para um casamento em Las Vegas de uns amigos de colegial da Rose. Cassie não sei das quantas.

- Cassie Brock. – Bella reconheceu o nome da melhor amiga de colegial de Rose. – Porque você veio?

- Mamãe disse que se eu não viesse ela iria transformar minha bunda em uma cereja na próxima festa em família. E você sabe que se eu tentasse fugir ela iria me buscar e me puxar pelos cabelos como um homem das cavernas. – Tanya disse rolando os olhos e sentou-se na mesa. – O quê que tem de bom pra comer?

Bella respirou fundo e contou mentalmente até dez.

- Ah, to namorando e nós vamos utilizar o quarto de hóspedes. – Tanya disse fitando cutucando o macarrão.

Bella arregalou os olhos.

- O QUE? NÃO! Você não vai ficar de sacanagem com o meu filho de dois anos podendo ver tudo. Tira a sua Vaca da Chuva, Tanya. E você NÃO vai ficar aqui.

- Vai contrariar a mamãe e o seu marido? Vê se relaxa. A Ashley é tranqüila. Você vai gostar.

Os olhos de Bella pareciam que iriam voar para fora das órbitas.

- Ela? – ela ganiu sem saber o que falar.

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- Jake você viu o meu brinco? – Nessie perguntou usando seu vestido amarelo.

- Que brinco?

- Deixa pra lá, já achei. – ela disse bem humorada.

Jacob respirou fundo fazendo Nessie o fitar curiosa.

- Ta tudo bem com você, amor?

Jacob apenas inclinou-se na cama e puxou o caderno fazendo Nessie o encarar ficando levemente pálida.

- Pedi pra sua mãe me enviar isso. – ele disse. – E sim, eu li.

Ela mordeu o lábio inferior, nervosa.

- O que achou?

- Achei triste. – ele disse sinceramente. – mas bonito. Eu... eu acho que deveria gravar essas músicas.

Nessie o encarou surpresa.

- Gravar?

- Sim. Nessie você só tinha 12 e 13 anos quando tudo isso aconteceu. Já pensou em quantas garotas passaram ou estão passando pelo o que você passou? Quantas garotas ainda vão passar pelo o que você passou? Você pode ajudá-las com essas músicas.

- Tem noção do que é isso Jacob? – ela perguntou triste e levemente irritada. – Essas músicas são pessoais demais. É como... é como se você tivesse invadido a minha privacidade lendo o meu diário.

- Nessie eu te vejo nua há dois anos e você vem me falar de privacidade!? – ele debochou – Eu não tenho segredos com você, você me vê nu todo dia, privacidade é uma coisa que não tenho e não quero ter com você. Mas tudo bem se não quiser gravar. Apenas foi uma sugestão.

Nessie engoliu em seco fitando o caderno.

Jacob abriu o mesmo e leu:

- E agora que eu estou aqui sentada pensando nisso, Eu nunca estive em nenhum lugar tão frio como você. Essa é chamada de Frio Como Você. – ele leu. - Você, com suas palavras como facas, espadas e armas que você usa contra mim, me colocou no chão novamente me fez sentir como um ninguém. Essa é chamada de Cruel. São belas músicas Nessie. Apesar de tristes, são bonitas e não são um sinônimo de fraqueza. São sinônimo de amadurecimento. De uma fase da sua vida que a fez crescer. Não se envergonhe disso.

E dizendo isso ele se retirou do quarto indo para a sala deixando a esposa pensativa e levemente chocada.

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NEWPORT BEACH.

Seth entrou no restaurante simples e ficou seriamente contente pelo restaurante ter aquecedor. O dia fora anormalmente frio para um verão na Califórnia.

Ele sentou-se em uma mesa com seus amigos e Leah se levantou.

- Aí galera, comunicado oficial que todos estavam esperando. Chease e eu estamos namorando. Nada de aplausos. – ela disse séria. – E nem de barulho nenhum, foi só um comunicado bom e que não é pra ser confundido com algum comunicado de Nessie e Jacob que adoram aplausos!

Carrie riu e bateu palmas mesmo assim sendo imitada pelos outros fazendo Leah bufar e se sentar.

- Leah? Leah Clearwater? – uma voz soou.

Skills, Rachel e Boca quase caíram das cadeiras ao reconhecerem a moça.

- Abbey? Abbey Hitchcook? – Boca reconheceu.

- Que bom revê-los. – ela sorriu sendo abraçada por Rachel.

- Digo o mesmo. – Skills disse abraçando a moça. – Não te vejo desde o ataque de Bruno à escola.

- É. Meus pais acharam melhor mudar de cidade pra não ter que passar por toda aquela afobação que vocês passaram. – ela disse e seus olhos fixaram-se em Seth. Seth viu algo estranho nos olhos castanhos dela... como se ela soubesse de algo que ele não sabia, e ao mesmo tempo medo. – Mas e vocês? Como estão?

- Estamos bem. – Boca disse. – Você deu o maior desencontrão com Nessie e Jacob.

- Oh! Pena, eu gostaria de rever os dois. – ela disse decepcionada. – Seth... eu posso conversar com você?

Confuso, Seth assentiu. Afinal ele nunca falara direito com aquela garota.

Ele se levantou e seguiu a moça até a frente do restaurante deixando Carrie incomodada.

- Seth, me desculpe por não ter te falado o que vou falar agora antes, mas não deu tempo. Keith tinha morrido, e meus pais se mudaram logo após o ano novo. Não tive como falar com você, e não vou desperdiçar uma oportunidade como essa. Não quando esse segredo está preso na minha garganta há quase dois anos.

Seth esperou.

- No dia ao ataque da escola, eu fui solta por ser diabética. Eu corri até o meu armário para pegar a insulina, mas eu não saí como todo mundo pensa. Eu fui ver se tinha mais alguém na escola. Eu vi o momento em que Keith morreu. – ela disse fazendo o coração dele doer pela saudade. – Bruno não matou Keith. – ela disse o surpreendendo. – Keith tentou fazer com que Bruno desistisse daquela insanidade e se entregar a polícia. Mas Bruno não quis se entregar então ele atirou na própria cabeça. Seu tio ficou arrasado, e então entrou outro homem, não ouvi o que eles disseram, porque foi muito baixo, mas foi algo sobre o qual o homem acusava Keith. Ele pegou uma arma e atirou na cabeça de Keith. – os olhos de Seth estavam arregalados e chocados. – Ele saiu correndo imediatamente e eu saí escondida da escola correndo e com medo.

- Quem matou meu tio, Abbey? – ele perguntou frenético pegando-a pelos braços e sacudindo-a levemente em um claro exemplo de desespero. – Quem matou Keith?

Abbey com lágrimas nos olhos sussurrou alto o bastante para Seth ouvir:

- Seu pai.