O Poder Ancestral escrita por Sei


Capítulo 2
Capítulo 2




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CAP 2

Após uns 10 minutos Shion sai de sua casa com uma roupa bem fresca, típica de seu país e bem tranqüilo.

-Bom dia a todos fala com um sorriso

-Bom dia Shion como tem passado?

Perguntou Lunion

-Deixa isso pra depois, eu num tô agüentando mais esse calor.

Falou o pisciniáno suando bastante, Lídius estava com os braços cruzados quieto na dele.

-Bem já tá todo mundo pronto?

-JÁ, JÁ!

Allas respondeu bastante eufórico. Então Shion colocou as mãos nos ombros de Allas e Lunion, Lidius colou sua mão sobre o ombro de Allas, e assim todos desaparecem do santuário reaparecendo em Londres na pobre cidade que Athena havia falado.

-Uau! Que legal podemos fazer novamente Shion? sorrindo

Perguntou Allas já esquecendo o calor. É primavera e a cidade tem seu céu tomado por nuvens que impedem os raios de sol, as chuvas são muito freqüentes, todas as casas são de madeiras, por causa da terra infértil há várias plantações mortas e a cidade é toda envolvida pela floresta, a única estrada que tinha foi destruída por um terremoto.

Enquanto isso o povo da cidade olha espantado para os cavaleiros, todos ficam quietos e meio corados com tanta atenção exceto o Allas.

-OI! Oi pra todo mundo cumprimentando todos

Allas sente uma mão puxar sua camisa, ele se vira e vê que é uma criança, ele abaixa pra falar com ela.

-Oi me chamo Allas, qual seu nome? fazendo carinho na cabeça da criança

-Senhor Allas o senhor veio trazer comida pra gente? O senhor veio? Eu e meus amigos estamos com muita fome falou o garotinho com lagrimas nos olhos

-sorriso Faz o seguinte junte todos seus amigos e me esperem aqui tá bom?

Allas se levanta e vai a direção de Shion com um sorriso.

-Shion meu amigão poderia me teleportar de volta pra casa de peixes? Eu esqueci uma coisa.

-Quando eu perguntei você foi primeiro a falar que já estavam todos prontos, e agora me vem com essa?

-Pensa bem, com seu teletransporte num vai demora nada.

Shion fica pensativo e concorda com a cabeça, ele coloca a mão sobre o ombro de Allas e os dois desaparecem.

Lunion fica pensativa, curiosa pra sabe o que o Allas poderia ter esquecido, Lídius já por sua vez fecha os olhos e fica parado de braços cruzados.

Logo o garotinho já tinha juntado seus amigos, estavam onde Allas havia pedido que esperassem e não demorou muito para que Allas reaparece com Shion, Allas tinha em suas mãos umas quatro caixas, ele as coloca no chão com cuidado.

-Bem já tô indo.

Avisa Shion desaparecendo, Lunion curiosa se aproxima de Allas querendo ver o que tem dentro das caixas.

-O que tem aí dentro? olhando enquanto Allas pegava uma caixa e ia a direção de onde o garotinho e seus amigos estavam

-A curiosidade matou o gato falou o cavaleiro provocando

-SEU! SEU! SEU! IDIOTA!

Dá um grito que pode ser ouvido em toda a cidade, e logo todos viram o olhar para Lunion, enquanto Lidius permanecia quieto na dele.

Allas chega até onde está o garotinho e seus amigos e coloca a caixa no chão abrindo revelando uma diversidade de frutas que lotavam a caixa, os garotos ficam olhando admirados.

-O que foi num estavam com fome? Podem comer à vontade - sorriso

-Muito obrigado todos falam ao mesmo tempo

Lunion ao ver o ato bondoso do cavaleiro fica muito feliz mais não demonstra a ele, logo Allas pega as outras caixas e entrega ao povo, enquanto Lidius fica bocejando.

-Já acabou? Vamos logo quanto mais cedo cumprirmos nossa missão mais cedo posso voltar pra minha casa falou o escorpião andando na frente sendo seguido por Lunion

-EI ME ESPEREM! gritou correndo para alcançá-los

-Muito obrigado voltem sempre! ADEUS!

Gritavam as pessoas da cidade ao ver os estranhos entrando na floresta.

Depois de umas 3 horas andando.

-Já estamos andando há horas e nada acontece reclamava o cavaleiro de peixes

-E você esperava o que?- respondeu Lidius e falou baixinho -e alem do mais não estamos sozinhos.

Allas começa a olhar, pros lados entre as árvores.

-A Lidius um Ésquilo num faz mal a ninguém -olhando pra um esquilo encima de uma arvore-

Quando Lidius iria fala alguma coisa Allas e atingido por um cosmo energia fazendo se chocar contra uma árvore.

-hahahahhahahahhah um já foi faltam só dois.

Aparecem seis homens vestindo uma armadura azul muito estranha com coisas escritas em um idioma completamente desconhecido, as armaduras cobriam totalmente seus corpos. Lidius cruza os braços e fala calmamente

-Quem são vocês? O que vocês querem?

-Porque nós devíamos falar pra vocês se logo vão estar mortos como seu amigo? -respondeu um deles -

-Tem certeza de que ele está morto? -perguntou Lunion

Todos os seis olham em direção a Allas e demonstram estarem bastante surpresos ao ver que ele se levanta e começa a tirar a poeira de sua roupa.

-Olha só, sujaram minha roupa toda, atacar desse jeito num é coisa que se faz sabiam? -várias estrelas brancas sujem cercando o pisciniáno -

-Mais como você ainda está vivo? - um dos os seis pergunta

-Eu apenas defendi no último instante - Allas solta um suspiro- Vocês são muito fracos.

-O que você disse seu moleque? Nós vamos te matar - todos os seis correm em direção a Allas preparando para atacá-lo

- Allas deixe só um vivo - falou o escorpião numa calma que só vendo

- Como queira -Allas dá um sorriso- É desse jeito que um ataque tem que ser. JUSTIÇA DIVINA!

Ao apontar as mãos para os inimigos as estrelas que o cercavam voam na velocidade da luz atacando os cinco inimigos de uma vez, todos eles morrem antes de cair no chão, o único sobrevivente fica olhando espantado, com os olhos cheios de medo.

-Se tentar fugir você morre! -falou Lidius se aproximando dele - Allas e Lunion me esperem mais a frente eu quero ter um conversinha particular com esse nosso amiguinho aqui.

Os dois atendem o pedido e caminham juntos se afastando de Lidius.

- Por que a gente teve que sair?

- Eu que vou saber o que Lidius tem na cabeça? -responde a amazona parando do nada-aqui já tá bom!

Começa a ventar forte, e Allas fico olhando pro céu.

-O que você tanto tá olhando?

-sorri- nada não, bem vamos busca o Lidius antes que fique tarde.

-Tarde pra que seu idiota?

Nessa hora vem o Lidius andando acompanhado pelo inimigo de armadura azul.

-Então vocês estavam aqui? Vamos andando que no caminho eu explico a atual situação -falou o escorpião andando na frente.

- Ei! Lidius espere, acho melhor a gente procurar algum lugar pra ficar.

-SEU MOLENGA COMO CONSEGUIU SER UM CAVALEIRO DE OURO DESSE JEITO !

Allas tava olhando atentamente para o céu.

-Hum! Lunion você disse alguma coisa?

-IDIOTA!

-O garoto tem razão nós temos que procurar um abrigo e já! -falou o cara de armadura azul.

-Por que? -Perguntou Lídios.

-Vem uma tempestade por aí, e parece ser bastante forte - responde o homem de armadura azul.

-Allas é verdade isso? -pergunta Lunion e o mesmo confirma com a cabeça.

-Bem tenho certeza que nosso amigo aqui vai nós levar pra um lugar segura não concorda meu amigo? -Lidius dá um sorrisinho sarcástico estalando os dedos da mão.

-Bem venham comigo -disse o homem de armadura azul e sai correndo sendo seguido pelos três cavaleiros.

Cada vez o céu vai ficando mais escuro e o vento mais forte, depois de um tempo correndo eles chegam numa cabana, o de azul entra sendo seguido pelos cavaleiros, A cabana é bem simples, com apenas dois cômodos em um tinha uma cama e no outro uma mesa, havia uma porta separando os cômodos e havia janelas nos dois cômodos, havia várias velas nos dois cômodos!

-Agora pode começar explicando o que tá acontecendo Lidius -falou Lunion que coloca a urna de sua armadura no chão logo Allas e Lidius fazem o mesmo.

-Bem, preste atenção os dois -falou Lídios acendendo algumas velas com sua cosmo energia.

-Sim -falam os dois ao mesmo tempo.

-Esse nosso amigo de azul é um vigia, a obrigação dele é de vigiar a entrada do vilarejo da lua, esse lugar fica escondido em algum lugar por aqui, e esse lugar é protegido pelo poder de seus ancestrais, aqueles que fundaram a vila, segundo nosso amigo esse poder ancestral, é muito poderoso, garantido que nada falte às pessoas que moram no vilarejo, mas atualmente parece que tem alguém lá dentro que tá querendo se apossar desse poder e deu ordem para que os vigias ao em vez de vigiar a entrada matassem todos aqueles que entrassem na floresta, assim ele teria certeza que ninguém iria atrapalhar seus planos ou escapar da vila para pedir ajuda.

-Bem então já tá resolvido -falou Allas com um sorriso e bastante entusiasmado.

-O que tá resolvido? - perguntou Lunion.

-Vamos pra esse vilarejo e damos uma boa lição nesse traidor. -sorrindo e dando um soco ao vento.

-hahhahahah - O homem de azul começa a rir - Vocês acham que é tão fácil assim? No vilarejo tem guardiões muito poderosos, e se um deles estiver com o traidor vocês todos vão morre nas mãos deles.

-Ei! Lidius podemos confiar nele? Afinal ele trabalha para o traidor.

-Não se preocupe ele foi obrigado, eles disseram que se ele não cumprisse com as ordens eles o matariam.

-E como você fez pra convencer esse vigia? -pergunta Allas curioso.

Lidius dá uma risadinha sarcástica e o vigia fica todo tremulo como se tivesse visto o demônio, Lunion se levanta ao vê que a chuva já havia começado e vai em direção ao quarto.

-SE ALGUM DE VOCÊS ENTRAR, EU ARRANCO A CABEÇA ENTENDERAM?

Todos afirmam com a cabeças, passa-se 2 horas e chuva fica cada vez pior, o vigia já tinha dormido Lídios estava deitado dormindo bastante e roncando bastante e Allas estava em pé, encostado na parede pensou ele "como alguém consegue dormi com um escorpião fazendo mais barulho que um elefante " ele vai em direção ao outro quarto abre a porta bem divagar e entra ele se deita no chão um pouco afastado da cama e fecha os olhos depois de uns minutos ele adormece.

Allas acorda ao senti alguma coisa o tocando, ele abre os olhos mais por causa da escuridão ele leva alguns segundos para confirmar o que é.

-Lunion.

Ela esta tremula deitada em cima dele o abraçando com a cabeça sobre seus peitos, ele não entendia o porque até que ouviu um trovão, Allas reparou que ela estava sem a mascara e estava chorando muito como da última vez, a única coisa que ele pôde fazer foi ficar abraçado com ela até que os trovoes parassem.

-Por que você veio aqui dentro? Eu num avisei que ia arranca ra cabeça de quem ousasse entra aqui?

-É porque eu não tenho uma rolha pra tampa a boca do Lídios.

Lunion dá uma risadinha ao ouvir isso e levanta a cabeça olhando Allas.

-Obrigada por ser você mesmo. -fala demonstrando muita alegria.

-Não entendi.

-Eu já sabia que você não ia entender.

-Então porque falou? ¬¬

Ela sorri e Allas aponta a mão em direção a uma vela e acende ela com sua cosmo energia.

-O que você acha que tá fazendo?

-Apenas queria ver seu rosto enquanto você sorri.

-Vou ti matar por causa disso sabia?

-Tá eu não me importo mesmo. O.o

Falou peixes sorrindo e passando a mão no rosto de Lunion que corou e teve seu coração acelerado.

-Você vai me beijar? -falou com seus olhos enchendo de lagrimas essa é sua única chance.

- Num tô com vontade. – boceja.

Ele abraça Lunion deitando a cabeça dela em seu peito, ela começa a chorar o abraçando forte e assim ficam por um tempo até que Lunion pára de chorar.

-Idiota! Por que você não me beijou? - Com a voz um pouco tensa por causa do choro.

-Quem sabe, eu só num tava com vontade de fazer isso? E alem do mais você ia querer me fazer em pedaços e ia me perseguir por toda a floresta, aí a gente ia acabar pegando um resfriado, e na hora da luta eu já ia estar morto de tanto espirra. -Allas da um largo sorriso pra Lunion.

Lunion dá uma risadinha do comentário do cavaleiro.

Allas se senta encostando-se à parede deixando Lunion no seu colo com as mãos e a cabeça encostadas em seu peito, a vela continuava acesa, continuava a queimar.

-Ei Lunion por que você quis se tornar uma amazonas de ouro? - perguntou Allas.

-Tá eu conto, mas depois eu vou querer saber sobre seu passado também.

-Tá - Allas da um longo sorriso de quem num tem nada a esconde.

-Minha mãe era muito pobre, e acabou sendo vendida junto comigo para um homem, eu cresci na casa dele, eu e minha mãe trabalhávamos dia e noite, eu dormia numa prisão fria onde toda noite quando chovia a prisão enchia, minha mãe era obrigada a se entregar para o dono da casa e para os homens que trabalhavam lá todas as noites, por sorte minha mãe era incapaz de ter mais filhos. Quando eu completei 13 anos meu corpo já tinha se desenvolvido bastante para uma garota da minha idade, alguns meses depois minha mãe faleceu. Desde então o filho do senhor passou a me olhar de uma forma estranha e numa noite quando eu estava indo dormi, ele me agarrou e me levou pro quarto dele e tentou fazer...Você sabe...Mais eu resisti e peguei um copo que era o objeto mais próximo de minhas mãos e o quebrei na cabeça dele, com isso ele ficou inconsciente e logo os guardas vieram e me prenderam, o senhor mandou que eu ficasse amarrada no tronco o dia todo e assim eu fiquei, na noite começou a chover forte e trovões cortavam o céu, quando um homem veio, logo o filho do senhor estava do lado desse homem desconhecido, num demorou muito e notei que ele segurava um chicote e com a ordem do jovem senhor ele começou a me chicotear, água da chuva corria pelas feridas feitas pelo chicote, e a cada chibatada um trovão cortava os céus e meus gritos ecoavam por toda grande casa talvez chegando as ruas da vila, assim que o jovem senhor fico satisfeito o homem que me castigava paro e se retirou, o jovem mestre então começou a fazer caricias no meu corpo e beijando todas as parte que você possa imagina, eu num agüentei isso e comecei a gritar desesperadamente, a cada grito os trovões ecoavam mais e mais forte, a chuva apertava cada vez mais ficando mais e mais gelada, mas ninguém veio, quando eu perdi as esperanças e o jovem senhor já estava se preparando pra fazer de mim sua, uma mulher usando uma mascara apareceu, em segundos ela derrubou o jovem senhor e me soltou, falou as seguintes palavras: “garota a partir de agora você é livre para decidir seu próprio destino, me diga o que você que fazer ?” , aí eu a respondi “quero ser forte como a senhora, num quero ser dependente de ninguém, quero ser forte e usar essa força para trazer a justiça ao mundo!” , respondi exatamente isso, então a mulher me disse o seguinte: “venha comigo então, vamos para o santuário, eu sou uma amazona de prata, no santuário você poderá receber treinamento especial e ser tão forte quanto eu sou e talvez possa até conquistar uma das sagradas armaduras” então eu aceitei a oferta dela e foi assim.

-...- Allas permaneceu quieto enquanto sua mente pensava mil coisas “foi assim que ela desenvolveu o medo por trovões e também a causa das marcas em seu corpo...”

- Então eu falei agora e sua vez.

Lunion fica o olhando nos olhos, e após alguns minutos ela perde a paciência.

- ANDA LOGO E FALA!

- Muita calma nessa hora -falo ele tentando acalmar Lunion mas sem muito sucesso então ele começou a falar aquilo que ela estava esperando - Bem eu nasci num vilarejo que podia se sustentar sem a ajuda de ninguém, eu viva feliz, mais aos meus 5 anos de idade o vilarejo foi invadido por ladrões, mataram todos, fizeram tudo aquilo que queriam, minha mãe e minha irmã foram estupradas na frente do meu pai e depois mataram todos, eu fui o único que sobrevivi porque minha mãe me escondeu embaixo no chão da nossa casa, eu podia ver perfeitamente o que eles estavam fazendo, eu lembro perfeitamente o rosto deles -Allas desvia os olhos, em sua boca ele deu um sorriso- Bem depois de andar muito fui parar numa fazenda e os donos dela me adotaram, e me criaram, tudo que sou devo a eles, agora eles também estão mortos morreram de uma doença quando eu completei 12 anos foi quando decidi me tornar um cavaleiro. Meu desejo é proteger as pessoas, evitar que elas sofram como eu sofri ou como você sofreu ou como outras pessoas ainda sofrem.

Allas continuou sem encara Lunion, quando ela delicadamente faz um carinho no rosto dele, Allas a olha nos olhos curioso e não teve tempo de fazer mais nada, Lunion o beija suavemente, no começo é um beijo meio tímido e infantil devido a falta de experiência de ambos, mas como os dois aprendem rápido, logo o beijo é aprofundando e cada um senti a língua do outro explorado cada parte de suas bocas, num demoram muito e se separam para pega ar.

-O O completamente surpreso

-Me desculpe Allas eu não...

Os olhos de Lunion se enchem de lagrimas ao começar a falar, mas Allas não a deixa terminar Beijando-a, que retribui o beijo, agora ambos estavam mais à-vontade e cada um se deliciava da boca do outro.

Logo depois disso Lunion deita a cabeça no peito de Allas e adormece, por algum motivo ela se sentia segura estando com ele, não queria sair de seu lado.

Allas vendo ela dormir como um anjo fica perdidos em seus pensamentos mais logo adormece.

Ao amanhece Allas acorda com um barulho, ela, Lunion que pegara a urna de sua armadura, e já havia posto sua máscara.

-Você dorme demais sabia que alguém pode ti matar enquanto você dorme?

-Bom dia pra você também - Allas fala meio sonolento.

-Bem, vamos embora.

Allas se levanta e coloca as mãos em sua barriga que faz um barulho.

-?

- E que ontem eu só tomei café da manha e mais nada - falo Allas completamente sem graça.

-SEU IDIOTA! VOCÊ É MUITO MOLE SABIA?

Enquanto Lunion falava Allas abriu a porta e foi pro outro cômodo e pra sua surpresa Lídios ainda dormia roncando alto, o vigia já estava acordado ele estava em pé encostado na parede de braços cruzados, Allas se aproxima de Lídios e fala no seu olvido.

-ACORDAAAAAAAAAAAAAAAAA!

O escorpião dá um pulo de susto que chega a bater sua cabeça no teto, Lunion e Allas ficam morrendo de rir da cara dele, o vigia tenta desfaça suas risadas.

-Allas eu vou...

O estomago de Lídios também roca impedindo que ele termine de fala.

-hahahhahhhahahahhahahahhahahahhahahahahahhahahahaha- Allas cai no chão de tanto rir

-MAIS VOCÊS HOMENS SÃO UM BANDO DE MOLEGAS -grita Lunion e olha para o vigia -TÁ ESPERANDO O QUE NOS LEVE LOGO ATÉ ESSE TAL VILAREJO, E QUANTO À VOCÊS, DOIS PEGUEM LOGO SUAS ARMADURAS E VAMOS EMBORA LOGO!

-Por que a presa? A gente tem o dia todo mesmo. -falou o Allas.

Os dois cavaleiros pegam suas armaduras e saem da cabana junto com o vigia antes de Lunion explodir a cabana com seu cosmo, lá fora esperando Lunion os dois cavaleiros comentam.

-OO É muito assustador quando Lunion fica nervosa -fala Lídios.

-Já tô acostumado a ver ela assim. -fala Allas desanimado.

-POR QUE OS TRES MOLEGAS ESTAM PARADOS? VAMOS LOGO! -grita Lunion, se aproximando deles.

O vigia já tremendo de medo de Lunion afirma com a cabeça e faz um sinal para que o sigam e logo começa a corre sendo seguido pelo Allas, Lunion e Lídios.

-Já estamos correndo a mais de duas horas, eu acho que essa azulão tá nos enrolando - reclamou o Allas.

-Já estamos chegando - falou o vigia.

-Para de reclama e corre IDIOTA!

Allas fez uma careta para provocar Lunion que logo usa sua cosmo energia e faz Allas voar passando a frente do vigia e dando de cara numa árvore.

-Aiiiiiii -falou o cavaleiro de peixes antes de cair no chão tonto.

Logo o resto o alcança, Lídios o ajuda a se levantar.

-Você tá bem Allas? -perguntou o escorpião.

-O que? Pai de quem?-falou o peixinho andando como se tivesse bêbado.

Lunion estava muito feliz e sorria satisfeita por de baixo da mascara.

Num demoro muito e Allas voltou ao normal e todos começam a correr novamente. Depois de mais uma hora eles chegam até uma cachoeira.

- Ô azulzinho, a gente queria ir pro vilarejo e não tomar um banho de cachoeira -falou Allas.

-Me sigam - respondeu ele entrando dentro da cachoeira.

Logo os cavaleiros entraram também se molhando todos, Lunion usa sua cosmo energia para passar pela água sem se molhar. Logo viram que tinha uma caverna.

-Que pena que Lunion sabe muito bem como usar sua cosmo energia -falou Lídios para Allas suspirando.

-LÍDIOS VOCÊ DISSE ALGUMA COISA? - Lunion acende sua cosmo energia encarando o cavaleiro.

-Não, nada não -Lídios tenta disfarçar.

-É por aqui. Venham! -falou o vigia fazendo sinal para que o sigam.

E assim chegaram ate o fim da caverna.

-É aqui.

-Mas num tem saída. -falou Allas.

-Essa parede é falsa, podem atravessar - ele coloca a mão na parede e sua mão desaparece- Viram? O poder que protege a vila que faz isso. Bem, mas agora, conforme o amigo de vocês falou, eu tô livre pra ir, tchau! -falou o vigia saindo correndo da li.

-Oo ? -Allas ficou sem entende nada.

-Já entendi. -falou Lunion.

-Eu não!

-MAS VOCÊ É MUITO BURRO! ESCUTEM, OU ELE NOS AJUDAVA OU MORRIA, ELE JÁ ERA UM TRAIDOR MESMO NÃO IA FAZER DIFEREÇA NENHUMA - gritou Lunion.

Allas já tava com a metade do corpo por traz do muro.

- Ei! Lunion pára de falar e vamos logo!

-Seu... Seu... Seu IDIOTA!- Lunion lança um ataque de cosmo energia que o faz voar atravessando completamente a parede.

-Mas que idiota! - fala Lídios que depois atravessa a parede seguido por Lunion.

Do outro lado da parede continuava uma caverna, eles vão seguindo e não demoram muito, ouvem o barulho de uma cachoeira, assim aceleram o passo e chegam ao fim da caverna onde a água cai, Allas e Lídios atravessam se molhando todos e Lunion abre caminho com sua cosmo energia ao atravessar. Tinha um caminho de pedra onde levava todos para fora da cachoeira, saindo dela eles vêem onde eles estão, o lugar era lindo, um paraíso! Ele era cercado por montanhas tão altas que passavam as nuvens, isso impedia a saída ou a entrada nesse paraíso. As montanhas de rochas faziam um círculo perfeito, a cachoeira era tão alta quanto as rochas, a água que caía da cachoeira formava um rio que passava por todo o paraíso até o outro lado da montanha. De onde eles estavam dava pra ver o vilarejo, haviam muitas casas de madeira e uma enorme no centro obviamente devia ser a do chefe, também tinha um lago perto do vilarejo, onde notava que a água era completamente cristalina, havia também muitas árvores, o chão era dominado pela grama verde e perfumado pelas flores que ali nasciam na primavera, o céu era completamente limpo, deixando os raios de sol banharem esse paraíso natural onde pessoas muito sortudas vivem em paz..

-Uau! -Allas admirava tudo tirando o casaco e a camisa molhados.

Como pode existir um lugar desses ?” Perguntava Lídios a si mesmo tirando o casaco e deixando a camisa.

-Ei! Os dois bobões vamos logo pro vilarejo! -Lunion também tira o casaco.

-Ei! Por que não pára um pouquinho e curte essa vista? Eu já falei que se você continuar nervosinha assim desse jeito não vai arranja namorado!

Lídios segura o braço de Allas e sai correndo para o vilarejo enquanto Lunion explode sua cosmo energia correndo atrás dos dois.

E assim vão ate chegarem ao vilarejo, chegando lá, as pessoas se assuntam com os estranhos, todas se afastam com caras de assustadas, não era comum viajantes lá e ainda mais dois caras correndo de uma mulher.

Lídios pára de correr junto com Allas ao ver uma figura com um capuz preto que cobre seu rosto e seu corpo, em sua mão direita ele segura uma foice, Lunion também pára de correr e se junta aos dois.

-Ei! quem é você? E num acha que essa roupa já tá fora de moda? Como você agüenta esse sol com isso? -fala Allas.

- Allas, por que você sempre tem que ser desse jeito -.- ?-pergunto Lunion.

- Do que você tá falando? -Allas fica sem entender.

-Deixa pra lá.

A figura encapuzada nem deu bola apenas ficou encarando Lídios.

Alguns minutos se encarando.

-Eu não vou casar com você não, será que agora você pode fazer alguma coisa, esse negócio de ficar encarado tá me dando sono! - Allas provoca a figura encapuzada e boceja.

Ao soprar do vento a figura de capuz corre em direção a Lidius desferindo golpes com a foice que Lidius desvia facilmente.

-Era isso que eu tava querendo ver! Ação! VAI LÁ LIDIUS! DÁ UMA DE DIREITA OUTRA DE ESQUERDA!

-Dá pra assistir quieto? Ou eu vou ter que fazer você ficar quieto?- falo Lunion sem paciência.

Lídios cansa de se desviar e segura a lamina da foice com uma mão, a congela e depois solta, a figura encapuzada dá um pulo pra traz pegando uma certa distância.

-Não me diga que é com essa força que você quer desafiar um cavaleiro de ouro. -fala Lídios irritado.

A figura de capuz levanta a foice pra cima com uma mão e começa a rodá-la, descongelando, depois ele se coloca em posição de luta acendendo seu cosmo.

-Era isso que eu queria -Lídios da um sorriso.

-PAREM !-falou uma voz feminina.

Todos olham e vem uma outra figura encapuzada em cima de uma casa com uma foice em sua mão direita também, ela desse até onde todos estão.

- EI ANGELLOS O QUE PENSA QUE TÁ FAZENDO?- notasse que é uma garota pela voz feminina, após falar ela retira o capuz de seu rosto.

Ao retirar o capuz mostra-se uma mulher de pele branca olhos verdes, seu lábios tinham o tom de um rosa bem fraco, seus cabelos eram loiros, e brilhavam sobre a luz do sol, eram bem lisos, não podendo ver o tamanho por causa do capuz “sobretudo”.

-Eu só tava dando as boas vindas a eles! -falou o outro encapuzado que estava lutando contra Lídios e retira o capuz.

Mostrando-se um jovem de cabelos castanhos também não podendo ver o tamanho por causa do capuz, seus olhos eram verdes e sua pele meio bronzeada.

A garota se aproxima de Allas e faz uma reverencia com a mão se agachando um pouco, ao se levantar olha atentamente o cavaleiro percorrendo todo seu corpo com os olhos.

-Bem vindo ao vilarejo da Lua, meu nome e Midori.

-A...Nós somos cavaleiros de Athena muito prazer! - falou Allas pasmo com a situação.

-Quem é Athena?-perguntou Midori e a cara dos três cavaleiros foi no chão.

-Athena é a deusa da guerra e sabedoria que protege a humanidade de todo o mal.

-Nunca ouvi falar, talvez meu avô possa ter ouvido falar nela - fala Midori com um largo sorriso.

Lídios já pensa, "aonde eu vim parar?" Se aproximando de Allas e Lunion.

-Mesmo assim é um prazer conhecê-lo cavaleiro de Athena -Midori dá um beijo no rosto do Allas.

-... E...-Allas ficou parado sem sabe o que fazer.

Lunion ficou furiosa ao ver isso, ela queria matar Midori, mas num sabia porque ela tava se comportando assim, só de pensar no motivo Lunion corou por de baixo da máscara, e seu coração acelerou.

Midori apenas sorriu para Allas, não tirando os olhos dele

Continua...


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