Vicki e eu formamos uma grife.

O nome da nossa marca é KeviK, que é uma junção dos nossos nomes. Logo de início, a marca estava entre as que mais recebiam boas críticas dos grandes nomes da moda, e cada vez mais admiradores. Me animava o fato de não só meus fãs, que me viam mais como atriz, apreciarem a marca, mas cada vez mais públicos gostavam.

Vicki, sendo fotógrafa profissional, trabalha fazendo as fotos de alguns modelos de roupas e os eventos promovidos para o site da marca e sempre o mantendo ativo, e também trabalha diretamente com os modelos na agência os fotografando para as revistas etc; a maior parte dos assuntos da agência ficava por sua conta. Eu, como estilista, desenhava os modelos e os produzia junto a equipe, na parte decorativa dos desfiles e, na promoção geral do trabalho, por ser também atriz já muito conhecida, essa parte era fácil. Dava para divulgar todos os trabalhos.

A turnê do Thirty estava chegando ao fim.

Os meninos tinham passado por uma crise. Matt, há pouco mais de três meses tinha se desligado da banda, deixando Jared, Shannon e Tomo, para a gravação do clipe A Beautiful Lie e seguir com os shows até o término da turnê. Tim ficou no seu lugar, mas como integrante de turnê, assim como Braxton. Essa crise foi superada em pouco tempo, já que a turnê tinha que seguir. Tudo ficou estruturado.

O último show da turnê seria sediado em New York.

Os meninos estavam ensaiando como loucos para que tudo ficasse perfeito, assim como fazem sempre. Emma estava fazendo a preparação do palco, verificando a área da iluminação etc; os meninos e toda uma equipe estavam verificando a parte do som e organizando o espaço.

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Estávamos hospedados num hotel.

Emma ficou no quarto 214, Shannon no 215, Tim no 216, Braxton no 217, Vicki e Tomo no 218 e, Jared e eu no 219.

- Estou morto! - dizia Jared se jogando na cama.

- Amor - mexia em seu cabelo -, você está sempre morrendo - ele riu.

- Sério, o show de amanhã vai ser inesquecível.

- Eu sei, todos são.

- Eu te amo, sabia? - se virava para me olhar.

- Sabia.

- E você, me ama?

- Ah, só um pouquinho - brincava.

- Um pouquinho!? - me puxou pra cima dele. - Acho que vou melhorar isso, hein.

- Será que você consegue? - o provocava.

- Tenha certeza disso - se colocou em cima de mim. - Mas, primeiro - pegou seu celular do bolso da calça e o desligou, deixou-o no chão, entreguei o meu a ele e foi feito o mesmo -, os telefones desligados - me fitou.

- Agora é torcer para que não batam à porta - ele me beijou.

- A gente finge não ouvir - sussurrou no meu ouvido.

Ele tirou minha blusa e foi beijando minha barriga, ele a arranhava com os dentes; desabotoou sua calça e a tirou, jogando-a no chão; tirou a minha e fez o mesmo; me coloquei em cima dele; tirei sua regata e fui arranhando seu abdômen com os dentes e as unhas; tirei o sutiã, ele foi deslizando suas mãos por minhas costas; se virou de repente estando de novo sobre mim; ele sorriu e tirou minha calcinha; tirou sua cueca, posicionou-se e penetrou-me.

Estava forte; seus movimentos intensos me faziam gemer; cravava as unhas em seus braços a cada empurro que ele dava; suas mãos apertavam minha cintura, as minha puxavam o seu cabelo; sua boca encontrava meu seio e o mordia; eu gemia; quando tirou de mim já estávamos ofegantes; ele permanecia sobre mim; aproximou sua boca da minha; nossas respirações se encontravam; sentia o frescor de seu hálito; seu cabelo estava no meu rosto.

- Ah, você me ama mais do que só um pouquinho agora? - falou num sussurro no meu ouvido, ainda ofegante.

- Um pouquinho mais - disse igualmente num sussurro, ele riu. - Muito, Jared - afastava um pouco do seu cabelo em meu rosto.

- Oh, como você me seduz!

- Que bom, isso é bom - acariciava seu rosto. - Você também me seduz - disse em seu ouvido.

- Muito ou só um pouquinho? - brincou.

- Mais a cada dia.

- Você casaria comigo? - me olhou penetrantemente.

- É um pedido?

- Não.

- Sim.

- Sério?

- É.

- Ok.

- Isso é o quê? - mexia em seu cabelo. - Por acaso é um teste para saber se eu te amo mais do que apenas um pouquinho?

- De certa forma, sim.

- Você é tão idiota, Jared! - ele riu.

- Eu sei - concordou, eu repousei minha cabeça em seu peito. - Eu amo quando deita assim.

- Que bom, porque vou dormir aqui.

- Que delícia - mexia em meu cabelo.

- Boa noite!

- Boa noite!

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Logo pelo amanhecer tomamos banho, de seguida, fomos para o restaurante do hotel. Vimos Vicki e Tomo sentados num canto, então, fomos até eles.

- Cade o povo? - perguntou Jared sentando-se frente à mesa.

- Devem estar dormindo - respondeu Tomo.

- Preparados para o show de hoje? - disse, me sentei ao lado do Jared.

- Mais do que isso - respondeu Jared olhando para o Tomo.

- Vocês estão escondendo alguma coisa - dizia Vicki os fitando.

- Tenho a mesma impressão, Vicki.

- Meu Deus! - ria Tomo. - Que mulheres desconfiadas.

- Também acho, Tomo.

Nós tomamos café e, assim que terminamos subimos para os quartos para arrumar algumas coisas e seguir para o local do show. Braxton e Tim já se encontravam por lá, só faltavam o Shannon e a Emma.

- Cade esses dois? - dizia Jared impaciente.

- Liga aí - disse Tim.

- Vou fazer isso - Jared pegou seu celular.

"Alô, Emma?" ... "Onde você está?" ... "Aqui onde?" ... "Desde que horas?" ... "Eu não vi você, ninguém viu." ... "Tá bom, então." ... "Você sabe do Shannon?" ...

- Ele está aqui! - disse Shannon de repente assuntando todos nós.

... "Não, não precisa mais não. Ele chegou." ... "Nós estamos nos bastidores." ... "Isso! Na sala onde o show será transmitido." ... "Até daqui a pouco.", desligou o telefone.

- A Emma está por aqui - avisou. - Onde você estava, Shannon?

- Prefiro não comentar - nós rimos.

- Então vamos verificar tudo? - disse Tomo.

- Vamos lá! - concordou Shannon.

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Tudo já estava em perfeita ordem.

Os portões já haviam sido abertos e a casa começava a encher. Aos poucos, todos iam ocupando seus lugares.

Era a hora.

Vicki, Emma, eu e algumas outras pessoas da equipe se juntaram nos no bastidor para ver o show por de trás das cortinas.

Os meninos entraram.

- Olá, New York! - gritava Jared, a multidão também respondia em gritos. - Hoje será um show inesquecível, Echelon! - mais gritos.

Deu-se início a música Attack... seguiu-se A Beautiful Lie; Capricorn; The Story; The Kill, na qual Jared se jogou e voltou com a camisa aos rasgos; Edge Of The Earth; From Yesterday; A Modern Myth; Revolve; The Fant... Algo deu errado.

O microfone ficou sem som.

Os milhares de Echelon que cantavam, pararam.

O silêncio era total.

Jared pediu "calma" a todos com as mãos, já que o microfone se encontrava sem som. O silêncio continuava. Jared foi aos bastidores onde estava.

- Keyte, vai lá no camarim e pega um microfone que está dentro de uma caixa vermelha, em cima da mesa - falou.

- Ok.

Fui ao camarim e peguei a caixa.

Retornei em poucos minutos.

- É essa? - perguntei ao lhe entregar.

- Isso! - pegou. - Vem comigo! - me puxou para o palco.

Eu estava morrendo de vergonha.

Tomo foi até nós e entregou um microfone ao Jared e outro a mim.

- O que você está fazendo, Jared? - disse em seu ouvido, ele sorriu.

Ele andou até a frente do palco me puxando.

- Oi! - falou, a multidão gritava. - Vocês devem estar se perguntando o porquê que eu eu trouxe a minha namorada aqui pro palco... Eu vou responder, calma! - ele sorriu para a multidão. - Eu amo as plaquinhas que vocês trazem... "Tomo e Vicki, seus lindos, te amo!", "Jared e Keyte, amo vocês!", "Shannon, casa comigo!" - ele riu. - Eu vou explicar agora.

Jared tirou o microfone da caixinha e jogou-a para o público, em seguida segurou minha mão firmemente e se ajoelhou; ele me fitava enquanto desenroscava a parte de cima do microfone; pendurado num fio havia um anel, ele o retirou.

- Você quer se casar comigo? - disse no microfone. Eu gelei, não conseguia dizer nada. - Ok, eu posso considerar isso como um, sim?

- Pode - disse baixo.

- Você pode dizer isso em voz alta e no microfone, por favor? Eu quero testemunhas - todos riram.

- Pode - disse no microfone. - Eu aceito - a multidão vibrava.

Jared se levantou e colocou o anel no meu dedo, de seguida beijou-me.

- Você tem direito de pedir uma música.

- Was it a Dream? - pedi.

- Oh, meu Deus! - olhou para o público. - Vocês tiraram fotos e fizeram vídeos, né!? Porque se amanhã ela disser que só aceitou porque pensou que fosse um sonho, eu terei como provar - brincou, todos riram.

Retornei aos bastidores.

Não parecia ser real, mas me foi confirmado que era.