Bloodlust escrita por pseudowriter


Capítulo 2
Capítulo 1 - Theron Howat


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAA aqui está o cap 1 com o meu personagem preferido da história, yaay!



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Sophie estava com sede.

Muita sede.

Ela poderia matar alguém em um beco sem fazer muito alarde. Quebrar um pescoço, sugar o sangue da pessoa.

Mas não, ela queria holofotes.

E um baile colegial tem vários desses.

*     *    *

“Então você toca violino?” A vampira manteve sua expressão interessada, mesmo que por dentro estivesse revirando os olhos.

“Sim, violino elétrico e um pouquinho de guitarra!” O garoto vestido de terno sorriu para Sophie com entusiasmo, seus olhos verdes brilhavam por baixo dos óculos de aro grosso e por melhor que fosse a sua aparência, era o tipo de garoto que nunca conseguia pares para os bailes.

“Um músico?!” Sophie fez com que seus olhos brilhassem. “Eu… Eu adoraria poder ir ao baile, ainda mais com um músico!” Ela corou.

“V-você ainda não tem um par? Mas o baile já começou!” O adolescente esfregou suas mãos enluvadas (provavelmente para a execução do violino elétrico) e ao ver a negativa de Sophie sorriu. “S-s-seria uma honra que a senhorita fosse comigo!”

O garoto devia ser excepcionalmente burro, pois Sophie estava morta de sede, o que fazia com que seus caninos afiados ficassem à mostra, e por mais jovem que a vampira pudesse parecer, aquele era um baile para crianças de 14 e 15 anos enquanto Sophie parecia ter no mínimo 17.

O decote e a beleza da vampira fizeram com que o adolescente eliminasse qualquer temor, segurasse sua mão e se dirigisse ao portão principal, onde um segurança verificava os convites para o baile.

Assim que eles começaram a andar pelos corredores do colégio na direção do ginásio, Sophie puxou o rapaz para um lado escuro e o beijou.

Um beijo rápido e intenso seguido de um crack.

“Nerd.” A vampira jogou o corpo do garoto com o pescoço quebrado para o lado, ajeitou seu vestido e pôs-se a andar novamente.

Quando Sophie atravessou um portal com os dizeres "Bem vindos à Transilvânia", a decoração fajuta e a música ruim atingiram-na com um baque. 

Aquilo só podia ser brincadeira.

O baile era temático. E o tema? Vampiros.

Sophie deixou uma risada escapar e roubou um copo de ponche de um garoto aleatório que passava por ali. Não foi uma escolha tão randômica, a vampira havia sentido o cheiro de álcool que emanava do ponche "batizado" e percebeu que talvez um pouco de álcool não fizesse mal.

Após beber, Sophie jogou o copo para o lado e estalou seus dedos.

"Hora do show."

Quando seus olhos se fecharam, tudo ficou escuro. A música continuava a tocar, mas um silêncio pesado lutava contra o ritmo inconstante que pulsava pelo ar.

Um grito agudo fez com que o DJ desligasse o som.

Sophie já estava do lado de fora com o corpo inerte de um garoto sob seu braço quando a luz voltou.

I believe in miracles. Where are you from, you sexy thing?

Um outro grito agudo, dessa vez de "Essa é a minha música!!" trouxe a animação de volta ao ginásio.

Ninguém havia notado a falta do garoto que jazia morto e com cada gota de sangue drenada de seu corpo na lixeira da rua.

Ainda.

Sophie estava se preparando para voltar ao ginásio quando um garoto claramente bêbado veio andando em sua direção com o cabelo bagunçado, a camisa desabotoada e uma gravata preta amarrada em sua cabeça. Ele cambaleava enquanto cantava a música que tocava no interior do baile.

"I believe in miracles Since you came along, you sexy thing" O garoto cantava e ria, segurando uma garrafa de vidro contendo um líquido amarelado - possivelmente cerveja - dentro.

A vampira se preparou para atacá-lo.

Ele parou, empertigou-se, tirou o cabelo do rosto e sorriu.

"Você beija todas as suas vítimas ou somos nós que temos algo especial?"

O ''nerd'' de mais cedo. O nerd que deveria estar jogado em um corredor sujo com o pescoço quebrado. O nerd que Sophie não sabia como não tinha reconhecido como um vampiro.

"Sabe qual o problema dos Thead?" Ele andou na direção dela, apontando a garrafa verde para Sophie. "Vocês são obcecados com luz. Acham que podem identificar qualquer um pela ''luz'' desse alguém e acabam esquecendo a coisa mais óbvia e impossível de esconder: a aura. Olha pra mim, Sophie. Minha 'luz' não é a de uma pessoa comum?" Ele apontou para si próprio. "Agora faça um esforço pequeno, nada demais e tenta ver a minha aura."

Sophie deu um passo para trás com espanto.

"E essa aura diz que 'Tem um vampiro poderoso, bonitão, sexy e badass bem aqui, venham agarrá-lo!'. Agora sabe a importância de ver a aura das pessoas? Não, você não sabe, então deixe com o professor aqui. Se eu fosse um Exorcista ou um vampiro que sabe se camuflar, a minha luz seria a mesma de um humano qualquer, como você bem pode ver. Um Exorcista poderia se disfarçar de adolescente babão, ir ao baile com a vampira sexy e terminar a noite dando um banho de água benta na senhorita Thead." O vampiro se deslocou até onde Sophie estava em meio segundo. "A notícia boa é que eu não sou um Exorcista." Ele sorriu para ela e continuou "A ruim é que eu sou pior. Muito pior." O sorriso se alargou e em uma fração de segundos ele enfiou a garrafa de cerveja no estômago de Sophie.

"Theron Howat, às suas ordens."


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